Fanfic: Story Of My Life - Herroni | Tema: Trauma Herroni: Maite Perroni & Alfonso Herrera.

038 – Precisamos conversar. [1/5]

Alfonso Narrando.

Eu sinceramente estava muito desesperado, não apenas isso, eu estava puto, muito puto e preocupado com a Maite. Mas não apenas com ela, a Belinda mais uma vez atrapalhando a minha vida e com as mesmas armas de antigamente, sua obsessão por mim, já estava passando dos limites. Eu não quero que ela estrague isso que está nascendo entre mim e a Maite, eu não quero e nem vou permitir. Eu mandei mensagens, liguei, liguei para a Lupi, para a Dulce e nenhuma me dava noticias. Lupi apenas me dizia que do quarto, a May ainda não havia saído nem do quarto. Eu tive reunião pela parte da manhã, uma reunião muito estressante, o que só piorava o meu humor. Mas estava decidido, eu iria embora dali quando antes. Por hoje, apenas organizei minha agenda, desmarquei reuniões e fiz o que era preciso para antecipar a minha volta para o México.

Cheguei em casa exausto e pela primeira vez peguei meu celular, na esperança de alguma noticia. Uma mensagem e li “Amor” na tela, fazendo-me sorrir fraco.

“Eu estou bem” – Amor.

Suspirei, pelo menos ela estava bem, mas é notável a sua magoa, eu sabia que ela estava sofrendo, mas por*ra o que custava me escutar? E isso, era o que me deixava puto. Em seguida tinha outra de “Chuck”, era a Dulce.

“Eu estou muito brava com você, Herrera. Muito brava mesmo, como pode fazer isso com uma pessoa tão doce e sensível como a Maite? Você é um vacilão seu otário, e só estou mandando essa mensagem, para dizer que ela está bem, ou melhor...Bem na medida do possível né. Tchau, otário”

Bufei e joguei o celular na cama. O pior do que se sentir culpado, era ser julgado por todos, culpado por algo que não fez.

***

Malmente dormir a noite, acordei ainda cansado de tudo que estava acontecendo, resolvi algumas coisas durante o dia e por volta de quatro horas da tarde, e fui para o aeroporto, deixei uns colegas de trabalho que confio aqui e embarquei de volta para o México. Não preguei o olho, durante as longas horas de viagem e já era oito horas quando toquei a campainha de casa, exausto e estressado. Muito estressado. Demorou um pouco para a Maite abrir. E quando abriu, que me viu, ficou estática. Ela não sabia que eu voltaria mais cedo.

“Nós precisamos conversar” – Eu disse, com a voz fria. Mas minha expressão se suavizou por completo, quando eu vi lágrimas brotando nos seus olhos.