Fanfic: Story Of My Life - Herroni | Tema: Trauma Herroni: Maite Perroni & Alfonso Herrera.

Maais um procês! hahaha`

Como nenhum casal é perfeito, todos tem uma briguinha pelo menos uma vez na vida. Não me matem, leiam até o final do capítulo e digam que me amam, vlw?! Flw! kkkkk Brink`s.

Beeijinhos gatitas <3

***

"Você quer que eu faça?" – indagou.

"Ah... Sim, mas só que ele não aproveitaria quase nada..."

"Aproveitaria se fosse em um local bem divertido! Como em um daqueles espaços que alugamos para festas de crianças, que tem palhaços, brinquedos a vontade, enfim..."

"Sim, seria perfeito. Mas..."

"Mas?"

"Mas Poncho... Seria bom se ele tivesse coleguinhas pra levar pra essa festa! Só ele, Mia e algumas crianças que ele malmente vê, filhos dos seus amigos e de empresários, não é suficiente" – ela disse e ele suspirou entendendo onde ela queria chegar.

"Maite, nós já falamos sobre isso..." – ela se afastou dele, sentando de frente para o mesmo no sofá.

"Sim, Alfonso. Diversas vezes. E você me diz que vai superar esse trauma ai que tem, mas você nunca tenta" – ela disse, ele respirou fundo passando as mãos nos cabelos.

"Não é tão simples assim, Maite. Eu perdi a minha esposa e o meu irmão. Os filhos da put* os mataram por uma merda de dinheiro. Eles são baixos. Fariam isso com uma criança e fariam isso com você a qualquer momento. Eu tenho medo" – ele disse sério.

"Seu medo não pode impedir os seus filhos de viver"

"Nunca impediu. Agora, você vem com essa" – ele disse estressado pelo assunto se levantando.  "Peraí. Estamos tendo uma briga? É isso?" – ele indagou, eles quase nunca brigavam, era no mínimo estranho aquilo.

"Você diz que nunca impediu porque eles são pequenos, ainda são bebês. Mas a vida não é assim, Alfonso. Eu e você sabemos bem disso. Não podemos simplesmente isolá-los de um mundo lá fora, não podemos os proteger de tudo. Eles tem que se adaptar, eles tem que interagir com crianças das idades deles para aprender a viver. Porque a vida é assim" - ela disse ignorando a pergunta dele sobre a briga.

"Eu não vou coloca-los em creche, escola, o que seja, em lugar nenhum, Maite. Não posso fazer isso com os meus filhos..."

"Isso o que? Dar a ele a oportunidade de conhecer pessoas novas? Lugares novos? De aprender novas coisas? Você é milionário, pelo amor de Deus, pode ter quantos seguranças quiser para protegê-los, mas dentro de um apartamento, não vai adiantar nada" – ela disse calma.

"AS COISAS NÃO SÃO SIMPLES ASSIM, MAITE. VOCÊ NÃO ENTENDE." – ele gritou irritado, virando-se para ela. Que arregalou os olhos dando uns passos pra trás. Ele respirou fundo, tentando manter a calma, logo se arrependendo de ter gritado. Eles ficaram um tempo em silêncio e ele esperou ela rebater.

"Sim, eu entendo. Eu sou quem mais entende isso depois de você e quem sabe até antes mesmo de você" – ela apontou magoada, os olhos marejaram. A Maite frágil ainda estava bem ali. "Eu fugi durante anos e você sabe bem de quem, então não venha gritar que eu não entendo. Porque sim, eu entendo muito bem o que é ficar preso, sem aproveitar a vida, por medo, por medo de sair na rua e enfrentar todos os nossos malditos medos e traumas do passado." – ela disse e ele engoliu a seco.

"Baby, desculpe... Desculpe" – pediu se aproximando dela. A abraçou com força e ela retribuiu. "Eu sou um idiota, não suporto brigar com você, não suporto ver você chorar. Me perdoe."

"Não pode prendê-los pra sempre, Poncho..." – ela disse baixinho, fungando.

"Eu sei... Olha pra mim" – assim ela fez. "Para de chorar" – pediu baixinho secando suas lágrimas, pegou o rosto dela entre as mãos e a mirou no fundo dos olhos. "Você e eles são as pessoas que eu mais amo no mundo, sabe disso, não sabe?" – perguntou e Maite assentiu. "Você, querendo ou não, me mudou muito e eu sei que ainda tenho um milhão e meio de defeitos a serem mudados, mas com você ao meu lado, eu sei que vou conseguir..." – ela sorriu e ele beijou a sua testa. "Eu vou... Eu vou coloca-los na creche" – ele disse e ela sorriu abertamente. "A segurança será dobrada, mas por favor me entenda, pelo menos no começo será assim, meus melhores seguranças com eles..." – ela assentiu e ficou na posta dos pés, enchendo-o de selinhos, o mesmo riu, pegando-a no colo, fazendo com que a morena entrelaçasse suas pernas na cintura dele.

"Tudo bem, meu amor. Tudo bem. Eles precisam disso, acredite..." – ela disse, ele sorriu. Maite começou a beijar a curva do seu pescoço e a se roçar levemente nele, que sorriu maroto.

"Oh... Vejo que a minha garotinha quer algo..."

"Sua garotinha?" – ela indagou sorrindo o mirando.

"Sim... Minha linda e safada garotinha" – ele disse, mordendo seu queixo e caminhando com ela até o quarto.

"Eu? Safada?" – ela indagou com os olhos arregalados, fazendo um teatrinho. Ele sorriu assentindo maroto.

"Sim, minha safadinha gostosa" – ele disse e logo depois de entrar no quarto, trancou a porta, apoiando Maite em uma perna. A mesma voltou a beijá-lo e aplicar chupões no seu pescoço... Deu uma leve mordidinha em uma região sensível e ele se arrepiou, fazendo-a sorrir.

"Vai Poncho, vamos logo pra cama adiantar isso" – ela disse toda fofa dando um leve tapinha em seu ombro e em seguida corou. Ele seu uma gargalhada alta, todo apaixonado.

"Meu Deus! Eu criei um monstro" – disse e ela passou a rir junto com ele.

"Não gosta mais de mim assim, baby? - indagou e Alfonso sorriu, apertando a bunda dela, fazendo-a gemer. Logo ficou excitada.

"Oh... Eu adoro" - ele disse mordendo a orelha da morena. "Eu adoro muito..." - ela sorriu, já sabendo o que ele iria dizer em seguida. "Baby". 

E depois daquilo... Bom, depois daquilo todos sabem o que aconteceu!