Fanfic: Story Of My Life - Herroni | Tema: Trauma Herroni: Maite Perroni & Alfonso Herrera.

005 – Enrique Portilla.

Alfonso Narrando.

O que Maite estava fazendo comigo? Isso eu não sabia. Mas eu sentia uma enorme vontade de sempre vê-la bem, de sempre a protege-la e não apenas porque meu irmão pediu, porém também não sei o porque. O primeiro momento que a vi, notei primeiramente a sua beleza, ela parece um anjo. Seus cabelos são bem negros e seus olhos são castanhos escuros que faz você se perder com apenas uma mirada. Depois percebi o seu jeito doce e sensível de ser, principalmente com meus filhos, que a adoraram e sei que sempre que saio para o trabalho, eles estarão em boas mãos. E depois pela carta do meu irmão...Nela dizia que Maite é uma jovem que já sofreu muito na vida, ele não iria me dar mais detalhes, é claro, mas mesmo não a conhecendo muito bem, eu percebo o seu olhar triste e me sinto intrigado para saber tudo o que ela sofreu. Naquela noite, a vi tão desprotegida, sofrendo e quando ela me abraçou apertado e me disse um dos motivos, senti meu coração apertar. Perder uma mãe deve ser muito doloroso, mas eu também sabia que não era só isso. A Maite despertou um lado em mim, que só uma pessoa conseguiu despertar a Anahi, que por minha irresponsabilidade se foi e eu nunca poderei me perdoar por isso. Quando ela disse em meu ouvido: "Você é uma pessoa muito boa", por um momento eu acreditei. Até eu lembrar do quão ruim eu sou e se Maite soubesse de tudo o que eu fiz e o que eu faço, jamais iria querer olhar para mim.

Naquele dia eu acordei cedo e fui no quarto da Mia e do Davi, os dois ainda dormiam, também fui no quarto de Maite, dormia como um anjo. Depois de fazer minha higiene pessoal, fui para a sala, um celular logo tocou.. Bufei e atendi.

"Herrera"

"Alfonso...Finalmente atendeu."

"Ah...Anne, olha, eu sei que venho fugindo de entrevistas, mas..."

"Mas eu sou sua amiga e você devia confiar em mim"

"Eu sei...Eu sei"

"Hoje, na sua casa"

"Não"

"Sim"

"Não"

"Herrera"

"Aaaaahrg, olha eu não vou..."

"Já sei...Você só vai falar o necessário"

"Exatamente"

"Ok...E só mais uma coisa, aquela menina que estava com você vai ter que estar lá e antes que proteste , tenho que te avisar que eu já falei com meu chefe que daria uma entrevista incrível, de preferência coma presença daquela garota e eu espero que você ajude uma das suas melhores amigas aqui, beijinhos"

"Filha da...." – Grunhi irritada, jogando o celular no sofá. "E agora...E agora"

"Algum problema, Alfonso? Digo...Bom dia" – Mirei Maite que acabará de chegar na sala, com um sorriso envergonhado no rosto.

"Bom dia...Não nenhum problema" – Eu disse e me virei, mas depois voltei, suspirando. "Sim, tem um problema, um grave problema, uma amiga jornalista minha vem aqui hoje a noite e quer uma entrevista exclusiva e eu não posso negar, porque ela é minha amiga, uma das minhas melhores amigas...Porém ela perde o emprego se você não participar da reunião, mas eu entendo se não quiser se expor e..."

"Tudo bem..." – Ela disse e eu a mirei.

"Sério?"

"Sim. Mas..."

"Mas?"

"Não, nada..." – Ela disse, desviando o olhar.

"É por causa "dele"?" – Indaguei e ela me mirou.

"É"

"Não se preocupe, Maite" – Eu disse convicto. "Ele nunca fará mal a você, não enquanto eu estiver aqui, ok?" – Ela assentiu, com um sorriso doce no rosto. Desviei o olhar e voltei a falar. "Mas, Maite...Não é só isso. Para você não passar a ser assediada por todas estas pessoas que me cercam, cercam a minha família, sugiro que...hum...bom, é uma situação constrangedora, mas..."

"Diga..." – Ela me incentivou. Por que eu estava com vergonha de uma mulher? Fala sério. A encarei firme, só assim, conseguia enfrentar as pessoas.

"Você teria que fingir ser minha namorada, ou quem sabe, até noiva" – Disse sério e ela engoliu seco. "Ah não ser que queira dar diversas entrevistas contando como conheceu Christian e outras coisas..." – Completei, grosso.

"Não...Não, tudo bem" – Disse e eu assenti. Dei as costas e fui para a cozinha. Coloquei um pouco de suco no copo e me sentei na mesa, enquanto pegava o celular com a mão ocupada e via as mensagns que haviam chego no meu email.

De: Eddy Vilard

Assunto: Ligação Anônima.

Data: 19 de abril de 2010 07:40

Para: Alfonso Herrera.

Senhor, desculpe-me encomoda-lo. Sei que hoje é domingo, porém recebemos uma ligação anônima hoje, sobre assuntos do seu interesse, sugiro vir aqui, para conversamos melhor, o assunto é sério.

Engoli a seco, ao ler a mensagem, me assustei quando ouvi o choro da Mia e suspirei em seguida. Merda! São eles, os filho da puta, me ameaçando. Me inclinei para ver se Maite estava na sala, ela já havia ido pegar Mia. Levantei e fui para a área externa do apartamento. Liguei para Eddy.

"Sim, senhor"

"O que eles disseram?"

"A voz era irreconhecível e falou rápido, porém anotei tudo, espera um segundo...Aqui, ele disse: "Mais um, você é o próximo, mas a sua será pior, mais dolorosa, vou te ferir onde mais dói, onde eu mais sei que pode doer. A não ser que se entregue, Herrera. Se entregue e facilitará a sua vida. Ou farei da mesma um inferno. Você sabe o que eu quero e dessa vez não peça a ajuda do seu papaizinho, igual ao seu irmão. Aaah sim e pelo seu irmão...Meus verdadeiros pêsames", sorriu irônico e logo em seguida desligou"

"Filho da puta"

"Senhor, andamos investigando. Não são apenas os Gutierrez, eles estão envolvidos com...hum..."

"Fala logo, Villard"

"Com Enrique. Enrique Portilla"

"O QUE?"

"Sim senhor. Eu sinto muito, porém conseguimos rastrear uns arquivos secretos e achamos mensagem dos dois, são muito vagas, mas da para perceber o envolvimento, a parceria que ambas tem e é claro, o interesse em tudo o que o senhor tem"

"Pu/ta merda. Eu não acredito. Onde estão essas mensagens?"

"Eu as imprime, todas estão aqui. O senhor virá hoje?"

"Sim. Daqui a pouco eu chego ai"

"Ok"

Desliguei e passei as mãos no cabelo, com raiva. Ca/ralho, como o Enrique pode se envolver com eles? Eles que mataram a sua própria filha? A minha vontade é de matar o desgraçado. Fui para a sala e encontrei a Maite com a Mia no colo, as duas sorrindo e brincando. Me encostei na parede e fiquei as observando.

"Vou te ferir onde mais dói"

Gelei na hora. Era disso que eles estavam falando. Meus filhos. Ah não, neles, os desgraçados, não vão encostar nenhum dedo. Despertei dos meus pensamentos e fui até elas.

"Maite, terei que saiu, a noite estarei aqui, espero que já esteja pronta, a entrevista é 20 horas, se precisar de ajuda com algo, ligue para Lupi, o número está na caderneta, ok?" – Perguntei sério e ela me mirou, franzindo o cenho.

"Ok" – Disse apenas.

"Papai" – Mia disse sorrindo, e aproximei dela, aplicando um beijo em seu cabelinho loiro.

"Oi meu amor" – Eu disse. "O papai vai sair, mas daqui a pouco chega" – Ela fez beicinho.

"Sai naum" – Ela disse e mirei Maite, ela assentiu, eu virei, peguei as chaves e sai, ouvindo o choro de Mia, mas eu precisava ir, aquilo custaria a segurança deles.

"Henry, não saia daqui por nenhum minuto e enquanto eu estiver fora, ninguém sai e ninguém entra, entendido? Proteja essas três pessoas ai dentro como a sua vida." – Eu disse, ao meu fiel segurança e ele assentiu, sabia de tudo, principalmente, de quanto os Gutierrez eram perigosos. Sai de lá rapidamente, seguindo por mais dois carros, todos, com meus seguranças, desde quando meu pai teve relação com os Gutierrez, de fato, o dinheiro não acabou, porém a paz sim. Nossas vidas foram cercadas por seguranças 24 horas por dia.

Fim da Narração.

***

Até amanhã gatas. Beijos <3