Fanfics Brasil - 9 •Secretary•

Fanfic: •Secretary• | Tema: Ponny • Romance + Hot •


Capítulo: 9

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 - Sua... - ele tinha a mão no rosto, os olhos fechados. 


 


 - Cala a porra da sua boca! Primeiro me faz dormir com você, depois me prende nessa droga de casa, seu empregado ou Deus sabe o que ele é de você tenta me violentar e agora você me diz que mandou invadirem minha casa? Quem diabos acha que é? - minha voz era tão autoritária que eu mesma não a reconheci. - Eu deveria... 


 


 Ele me empurrou para a porta, fazendo com que minhas costas se chocassem com a mesma. 


 


 - Deveria o que, Portilla? - seu rosto a milímetros do meu refletiam raiva e superioridade. Me encolhi, sentindo ele me apertar contra a porta fria. - Eu tentei ser bom com você... Tentei mesmo... 


 


 - TENTOU? AQUILO QUE QUASE ACONTECEU COMIGO HOJE SERIA BOM? - lágrimas brotaram em meus olhos. - Eu sentir algo ou não por você não te dá o direito de achar que pode controlar a minha vida. 


 


 Ele saiu de perto, ficando de costas. Parecia refletir sobre algo. Continuei a falar. 


 


 - Eu fui uma tola em achar que você era uma pessoa boa, fui ainda mais tola em achar que um dia... Que um dia poderia ter algo sério com você. - uma risada ecoou no quarto. Sim, ele ria de mim. 


 


 - Como você gosta de construir castelos. - voltou a ficar de frente pra mim, dessa vez com uma certa distância. - Eu não sinto nada por você, eu não te amo. Se por acaso faço sexo com você é por pura vontade, só por fazer. Pare de sonhar. - encarei-o, tentando ao máximo controlar o mar de lágrimas que imploravam para sair de meus olhos. 


 


 Aquela foi a gota d`água. 


 


 - Quer saber? Me mata! Vai, me mata de uma vez. - larguei meus braços no ar. - Eu não quero mais fazer parte disso. - ele sacudiu a cabeça negativamente, continuando parado. Fui até Alfonso e comecei a dar socos em seu peito, o que o assustou um pouco. - Anda, acabe logo com isso. Você mesmo disse, se eu não lhe ajudasse, iria dar um jeito, não é? Acabe comigo agora! - senti uma dor em meus dedos ao acertar seu tórax com força. Ele se mantinha imóvel, piscou algumas vezes e então me segurou pelos braços com agressividade. 


 


 - Pare de ser ridícula. - disse pausadamente. 


 


 Antes que eu pudesse dizer algo, sua boca se chocou com a minha, sua língua ignorou qualquer barreira e já se misturava com o interior de minha boca. Recuei um pouco, tentando me soltar, mas logo aquele efeito que ele ainda provocava em mim começou a se manifestar. As mãos fortes em minha cintura faziam com que nossos corpos quase se fundissem. Parou o beijo e me encarou, sua respiração estava acelerada e meus lábios formigavam. 


 


 - Por que... Por que você é tão... - seu indicador que foi colocado em minha boca me impediu de continuar. 


 


 - Talvez um dia você descubra. - a raiva não estava mais em seu rosto. Por um instante poderia jurar que vi tristeza em seu olhar. Ele se afastou, abrindo a porta e saindo em seguida. Voltei para cama e desabei a chorar, molhando o travesseiro e sentindo as lágrimas grossas e quentes correrem livres por meu rosto. 


 


 O sol entrava pela janela aberta do quarto, me fazendo virar o rosto. Era terça, o dia em que as coisas mudariam talvez para sempre. Vesti a calça jeans que havia colocado sobre a cama e a blusa vermelha de mangas. Não tinha vontade de me olhar no espelho, não queria encarar a verdade. A televisão estava ligado e ao fundo de um programa que eu não reconheci tocava uma música. Uma parte da letra me chamou atenção. 


 


 Searching for the truth in your eyes 


*Procurando pela verdade nos seus olhos 


 Found myself so lost to recognize 


*Me encontro tão perdida pra ser reconhecida 


 The person now that you, you claim to be 


*A pessoa que agora você diz ser 


 Don`t know when to stop, where to start 


*Não sabe quando parar ou quando começar 


 You`re just so caught up to who you are 


*Você está tão apegado a quem você é 


 Now you`re far too high for me to see 


*E agora você está muito alto para eu poder ver 


 


 Suspirei, sentindo uma pontada em meu peito. Aquela música só podia ter sido feito pra mim, feita para aquele momento. 


 


 I`d never thought that we`d come to this 


*Eu nunca pensei que chegaríamos a esse ponto... 


 


 - Já está pronta? - Alfonso apareceu na porta, me acordando de pensamentos. Sua expressão se tornou séria quando ele notou a minha. Mas simplesmente ignorou, pegou uma mala que estava no canto do quarto e caminhou até a porta novamente. Lançou um olhar sério para mim, fazendo sinal com a mão para que eu saísse também. Sem questionar, deixei o quarto, não me preocupando se a porta estava aberta ou não. Caminhávamos em silêncio. Desde aquela última briga em meu quarto, mal havíamos nos falado direito, ele não ia até o quarto e eu raramente descia. Algo havia mudado, tanto nele quanto em mim, eu só não sabia o que era. Saímos pela porta que dava para o jardim e percebi que Jared, James e Ian estavam em frente a um carro preto. Se indireitaram ao perceber que estávamos chegando perto. Jared me lançou um olhar estranho e eu preferi desviar o meu. 


 


 - Entre! - Alfonso disse para mim, abrindo a porta. 


 


 Entrei no veículo sendo seguida por ele e por James, que ficaram nos bancos de trás comigo. Jared entrou pelo morotista e Ian pelo passageiro. Nada superaria a tensão que se encontrava ali. Eu me sentia pesada, observada e com uma terrível sensação de repulsa ao ver o olhar de Jared me observar pelo espelho do carro. O carro ganhou movimento e logo eu percebi que já estávamos longe da rua da casa de Alfonso.


 


 Eles conversavam sobre algo que eu não conseguia prestar atenção. Me mantive imóvel, encarando a paisagem que passava rapidamente pelo carro que estava em alta velocidade. 


 


 - Acha que dessa vez vamos conseguir? - Ian perguntou, virando o pescoço para encarar Alfonso. 


 


 - É claro que sim! - sua voz estava alta demais, o que me desesperou. - Dessa vez eu vou ter o prazer de olhar nos olhos daquele babaca e fazê-lo perceber que mexeu com a pessoa errada. 


 


 - É uma pena pra família Díaz! - Jared falou, rindo em seguida, demonstrando que não estava preocupado com família nenhuma, na verdade. 


 


- Díaz... - Já posso imaginar ele pedindo pra que eu não faça nada, cara, eu já posso ver a cara branca dele se contorcendo de dor e lágrimas caindo dos seus olhos, feito um bichinha. - senti nojo ao ouvir aquilo sair da boca de Alfonso. Mas eu precisava perguntar uma coisa, uma coisa que chamou minha atenção e que eu torcia com todas as forças para que a resposta não fosse a que eu imaginava. 


 


 - Qual é o nome desse homem? - perguntei, a voz tão baixa que eles poderiam até nem ter escutado. 


 


 - Aarón. Aarón Díaz. - o nome saiu com certa repugnância da boca de Alfonso, que ganhou um olhar de raiva em seguida. 


 


 Meus olhos se arregalaram e meu coração acelerou. Não, não podia ser verdade. Respirei fundo e tentei me recompor, aquela deveria ser uma simples coincidência. 


 


 - Eu... preciso ligar pra um amigo... Avisar que... 


 


 - Não, você não vai ligar pra ninguém. - ele disse, me olhando, como se aquilo fosse óbvio. 


 


 - Ele vai ficar preocupado comigo... Eu só vou dizer que vou fazer uma viagem de trabalho. - olhei suplicante para Alfonso que revirou os olhos e pegou o celular que estava com James. Entregou ele para mim, me observando. 


 


 Tentei me lembrar dos números, mas minha cabeça estava em plena confusão, aquilo não seria fácil. Chutei uma sequência de números, ouvindo chamar em seguida. 


 


 - Alô? 


 


 - Mike? - pedi, tentando controlar minha voz o maximo que podia. 


 


 - Annie? Onde é que você está? Caramba, eu tô te procurando há dois dias e... 


 


 - Mike, eu tenho que fazer uma... - olhei para Alfonso que prestava atenção em minha conversa. - Viagem de trabalho, vou demorar uns... Acho que três semanas. 


 


 - O quê? Como assim? Mas... 


 


 - Tchau, Mike, preciso desligar. 


 


 Entreguei o telefone de volta para Alfonso. 


 


 - Mike, hein? Seu namorado? - ele disse, rindo em seguida. 


 


 - E se fosse, o que isso importaria a você? - respondi sem prestar atenção no que dizia, encarando a janela. 


 


 - Tem razão, tanto faz.



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 24



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  • amodycaya Postado em 11/11/2014 - 10:02:49

    Não abandone a fic,porfavor volta!!

  • amanda_andressa Postado em 23/10/2014 - 13:12:02

    Posta mais.

  • ponnymitrauma Postado em 26/09/2014 - 12:36:22

    uiuiui o Ponchito eres mui caliente ,posta mais

  • jessys Postado em 17/09/2014 - 18:45:06

    continua!!!!

  • franmarmentini Postado em 16/09/2014 - 09:00:56

    *.*

  • franmarmentini Postado em 02/09/2014 - 09:30:10

    oieeeeeeeeeeeeee to aki também agora kkkkk

  • vondy4everponny Postado em 30/08/2014 - 00:07:47

    KKKKKKKKK Sonhei alto! Ele é muito mal mana, mas tudo bem, quero é que se apaixone kkkk Eu não era fã da banda lá não,mas lembro dessa frase, kkkkkk tirei do baú né? KKKK! A amizade dela será com o Jared ne? E se ela se apaixonar pelo Aaron? :O Ai, to vendo que terá altas tretas nessa fic! Beijos Mah

  • debaya Postado em 29/08/2014 - 21:57:28

    Hola! Leitora nova...mto boa a fic, esse Poncho parece ser um homem mal...rs Posta mais

  • anahiesdiva Postado em 29/08/2014 - 17:23:36

    Por favorrrr CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • beca Postado em 28/08/2014 - 22:34:39

    No momento to com muita raiva do Poncho... Esses homens que estão com o Poncho são nojentos...mais a Any tinha que resistir ao Poncho mesmo sendo difícil


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