Fanfics Brasil - Capitulo-18 Lição de Ternura AyA Finalizada

Fanfic: Lição de Ternura AyA Finalizada


Capítulo: Capitulo-18

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- Vamos, Jase! - May incentivou.

- Vamos pegá-los, companheiro! - Chris berrou, preparando-se para correr, caso Jason concretizasse a jogada.

Outros incentivos surgiram de várias partes.

Um silêncio de expectativa reinou a partir do momento em que o arremessador posicionou o braço para trás. Quando ele soltou a bola, Jason a rebateu com toda a força. Os espectadores irromperam em aplausos e assobios.

A expressão do menino desafiava qualquer descrição, embora seu sorriso se expandisse de um lado a outro do rosto.

Terminada a partida, Poncho correu para junto de Any. Estava suado, o rosto queimado pelo sol e os cabelos despenteados pelo vento. Um sorriso se formara em seus lábios, o maroto de que ela tanto gostava, no instante em que se pusera a correr, e se alargava a cada passo.

- São e salvo - ele desabafou, parando diante dela.

Anahí examinou-o dos pés à cabeça, com um olhar sedutor.

- Tem certeza, Herrera? 

A insinuação não passou despercebida.
Os gracejos tinham sido uma constante durante toda a semana. Agora os dois mal disfarçavam a ansiedade.

Haviam feito amor apenas naquele maravilhoso período de vinte e quatro horas... Um mês atrás. De fato, embora tivessem conversado todas as noites pelo telefone, sequer se avistaram antes da chegada dela ali, no domingo anterior, para acertar os últimos detalhes da semana.

Com a casa lotada - Christian, May, um médico que lhes cedia parte das férias e alguns outros adultos -, eles decidiram não se contentar com fragmentos de suas noites. Nada afeito a concessões, desejavam tudo ou nada. Com as crianças por perto, mantinham o relacionamento o mais discreto possível, e a espera os deixava impacientes.
Nenhum dos dois agüentava mais se contentar com beijos roubados e promessas tórridas.

- Se não parar de falar assim, se não parar de me olhar desse jeito, vou...

- Vai o quê?


 


- Vamos, Jase! - May incentivou.

- Vamos pegá-los, companheiro! - Chris berrou, preparando-se para correr, caso Jason concretizasse a jogada.

Outros incentivos surgiram de várias partes.

Um silêncio de expectativa reinou a partir do momento em que o arremessador posicionou o braço para trás. Quando ele soltou a bola, Jason a rebateu com toda a força. Os espectadores irromperam em aplausos e assobios.

A expressão do menino desafiava qualquer descrição, embora seu sorriso se expandisse de um lado a outro do rosto.

Terminada a partida, Poncho correu para junto de Any. Estava suado, o rosto queimado pelo sol e os cabelos despenteados pelo vento. Um sorriso se formara em seus lábios, o maroto de que ela tanto gostava, no instante em que se pusera a correr, e se alargava a cada passo.

- São e salvo - ele desabafou, parando diante dela.

Anahí examinou-o dos pés à cabeça, com um olhar sedutor.

- Tem certeza, Herrera? 

A insinuação não passou despercebida.
Os gracejos tinham sido uma constante durante toda a semana. Agora os dois mal disfarçavam a ansiedade.

Haviam feito amor apenas naquele maravilhoso período de vinte e quatro horas... Um mês atrás. De fato, embora tivessem conversado todas as noites pelo telefone, sequer se avistaram antes da chegada dela ali, no domingo anterior, para acertar os últimos detalhes da semana.

Com a casa lotada - Christian, May, um médico que lhes cedia parte das férias e alguns outros adultos -, eles decidiram não se contentar com fragmentos de suas noites. Nada afeito a concessões, desejavam tudo ou nada. Com as crianças por perto, mantinham o relacionamento o mais discreto possível, e a espera os deixava impacientes.
Nenhum dos dois agüentava mais se contentar com beijos roubados e promessas tórridas.

- Se não parar de falar assim, se não parar de me olhar desse jeito, vou...

- Vai o quê?


 


 


 


- Acho que sim. Ainda mais quando ela é uma pessoa tão simpática.

Poncho concordou, com uma expressão nada convincente. Ao erguer o olhar, deparou com a senhora corpulenta, parada a alguma distância, as mãos ao redor da boca.

- Telefone! - ela gritou.

- Obrigado, Elita! - Então Poncho voltou-se para Anahí. Ela parecia tão frustrada quanto ele. - Provavelmente foi melhor assim. Depois de todo esse tempo de celibato forçado, não creio que me contentaria com um beijo apenas. Voltarei já.

Anahí seguiu-o com o olhar até ele entrar na casa. Deu-lhe razão. Nenhum dos dois se satisfaria àquela altura com um simples beijo. Ela queria mais. Muito, muito mais.

Ele voltou em seguida, o cenho franzido, aflito. Percorreu o olhar pelo campo antes de gritar:

- May!


 


Ela estava ajoelhada, ajustando a muleta de uma garotinha, e, com ar interrogativo, foi ao encontro de Poncho, agora parado ao lado da cadeira de Anahí. Instintivamente apressou o passe diante da sensação de urgência que parecia impregnar o ar. Sua amiga também tinha a mesma impressão e não tirava os olhos de companheiro.

- O que foi? - Mayte perguntou, preocupada.

- Há um telefonema para você. É da agência de adoção.

Mayte ficou paralisada, atônita, sem qualquer reação. Agora que chegara o momento pelo qual tanto esperara, não sabia em absoluto o que fazer.

- Estou com medo - confessou, olhando para Any como que busca força.

Any não se fez de rogada e estendeu os braços para ele
- Eles não podem ser estúpidos a ponto de não enxergar que mãe maravilhosa você seria.

- Mas, talvez...

- Nem mas, nem talvez. - Vendo Mayte ainda hesitar, disse - Terei de atender o telefone por você? Vá logo! Estou ansiosa para saber se sou tia. - E apertou-lhe a mão, reconfortando-a.


 


- Poderia me emprestar um pouco de sorte irlandesa? - May dirigia-se a Poncho.

- Você pode ter mais do que um pouco. - O olhar dele era tão fervoroso que valia mais do que um punhado de trevos de quatro folhas.

Enquanto May corria para casa, Christian, que havia notado que acontecia algo, aproximou-se de Any e Poncho.
- O que houve?

Poncho contou-lhe sobre o telefonema, e os três começaram uma vigília caracterizada por olhares impacientes e preces silenciosas. 
Até que Anahú se levantou e, contrariando as recomendações médicas, se pôs a andar de um lado a outro. Àquela altura, continuar sentada se tornara o pior de dois males.

- Por que não se senta? - Poncho sugeriu, preocupado.

- Não posso.

Anahí amou-o ainda mais por não insistir. Ele possuía um jeito instintivo de saber quando instigá-la e quando ceder.


 


Passaram-se cerca de quinze minutos antes de May voltar.
Foi Anahí quem a viu primeiro. Ela caminhava devagar e, quanto mais se aproximava, mais se evidenciava que havia chorado. Entretanto, o brilho dos seus olhos falava de felicidade, não de tristeza.

As duas se olharam, ambas invadidas pela emoção, numa comunicação silenciosa resultante de uma longa e profunda amizade. De repente se abraçaram. E choraram. Simplesmente choraram. Pois nenhuma palavra poderia expressar a plenitude de seus corações.

- Ele é meu - May comentou, afinal. 

- Ele é seu - Anahí confirmou, enquanto enxugava as faces.

- Ele deve voltar para a agência amanhã, mas posso ir buscá-lo na segunda.

- Segunda! - Anahí repetiu, e riram, abraçando-se outra vez. - Estou tão feliz por você.

A notícia a fez imaginar como seria de repente se descobrir mãe. Ao olhar para Poncho, flagrou-o a fitá-la com a expressão afetuosa que sempre a sensibilizava.


 


 


 



Quando Anahí a soltou, foi a vez de Poncho abraçar Mayte. Então ela passou para os braços de Christian, que a apertou por um longo instante antes de lhe plantar um beijo estalado na boca.

- Por que não vai dar a boa notícia a seu filho? - ele sugeriu.

Os três a acompanharam com o olhar até o banco em que Jason estava sentado, à espera de sua vez para jogar de novo. O garoto abraçava sua bola autografada.

May se agachou diante dele, para explicar a situação. O menino fez uma pergunta e obteve um aceno de cabeça em resposta. Com a espontaneidade típica das crianças, soltou a bola e se atirou no pescoço dela, afundando o rosto em seu ombro. Continuaram abraçados por um longo tempo, sem nada dizer.

- Vou comprar champanhe - Poncho avisou, mal conseguindo conter as lágrimas.

- Que seja a melhor do Texas! - exclamou Christian, visivelmente emocionado.

- Será! - Poncho garantiu, estendendo-lhe a mão para um tapa e fazendo o mesmo com a dele. Para Any, ele ofereceu a boca para um beijo rápido. E nenhum dos dois se importou que alguém visse!


 


- À mãe e filho.

- Aos cabelos brancos de May.

- À presidência dos Estados Unidos, um posto que Jason com certeza ocupará.

- A Dom Pérignon pela contribuição de uma excelente garrafa de champanhe.

- Aos cães.

- Aos cães?

- Sim, porque me sinto bem "pra cachorro!"

- Mais um. - May assumiu um ar sério. - Aos amigos... Não. Aos melhores amigos.

- Aos melhores amigos! - todos brindaram.

Anahí virou-se para o lado e deparou com a atenção fixa de Poncho. Os olhos esverdeados diziam que a desejavam como mulher : que aquela noite seria diferente, pois a passariam nos braços um do outro.

- Bem... Vou me recolher - Anahí anunciou em seguida, provocando uma palpitação no peito de Poncho. Sua própria pulsação acelerou.

- É... eu também - ele disse.


 


Um evitava olhar para o outro, de uma maneira tão óbvia que mereceria um sorriso divertido, caso o outro casal não estivesse tão concentrado em si mesmo.

- Fecharemos a casa - Christian propôs.

- Está bem. Até amanhã, então - Poncho se despediu.

Depois das congratulações finais a Mayte, Anahí se juntou a Poncho, e deixaram a sala. O trajeto até o quarto que ela estava ocupando foi silencioso. E cheio de expectativa. Na porta, seus olhares se fundiram sem censuras, o desejo transparente.

- Volto em vinte minutos - ele sugeriu, a voz rouca.

- Tudo isso?

- Quinze?

- Dez.

O desejo reprimido alcançava um nível intolerável. Poncho decidiu que precisava de algo temporário para aplacá-lo, do contrário se partiria em pedaços como vidro frágil exposto a pressão excessiva. 
Assim roçou os lábios nos dela, pretendendo apenas lhe dar um leve beijo. Entretanto, ao sentir sua doçura, se perdeu. Com um murmúrio ávido, comprimiu-a contra a porta e beijou-a com ardor.

- Dez minutos - ele confirmou, interrompendo bruscamente o contato. - Nem mais um segundo.



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Autor(a): eduardah

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Um evitava olhar para o outro, de uma maneira tão óbvia que mereceria um sorriso divertido, caso o outro casal não estivesse tão concentrado em si mesmo.- Fecharemos a casa - Christian propôs.- Está bem. Até amanhã, então - Poncho se despediu.Depois das congratulações finais a Mayte, Anahí se ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



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  • dessaya Postado em 21/01/2015 - 19:42:52

    u.u

  • franmarmentini Postado em 21/01/2015 - 13:57:34

    :)

  • franmarmentini Postado em 25/08/2014 - 16:34:36

    consegui ler tudo ;)

  • franmarmentini Postado em 25/08/2014 - 07:53:46

    nossa...fiquei muito feliz por vc repostar denovo :) ja vou começar a ler por aki os primeiros capitulos ;)


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