Fanfic: Lição de Ternura AyA Finalizada
Um evitava olhar para o outro, de uma maneira tão óbvia que mereceria um sorriso divertido, caso o outro casal não estivesse tão concentrado em si mesmo.
- Fecharemos a casa - Christian propôs.
- Está bem. Até amanhã, então - Poncho se despediu.
Depois das congratulações finais a Mayte, Anahí se juntou a Poncho, e deixaram a sala. O trajeto até o quarto que ela estava ocupando foi silencioso. E cheio de expectativa. Na porta, seus olhares se fundiram sem censuras, o desejo transparente.
- Volto em vinte minutos - ele sugeriu, a voz rouca.
- Tudo isso?
- Quinze?
- Dez.
O desejo reprimido alcançava um nível intolerável. Poncho decidiu que precisava de algo temporário para aplacá-lo, do contrário se partiria em pedaços como vidro frágil exposto a pressão excessiva.
Assim roçou os lábios nos dela, pretendendo apenas lhe dar um leve beijo. Entretanto, ao sentir sua doçura, se perdeu. Com um murmúrio ávido, comprimiu-a contra a porta e beijou-a com ardor.
- Dez minutos - ele confirmou, interrompendo bruscamente o contato. - Nem mais um segundo.
****
Mais tarde, Poncho encheu a banheira com água tépida e despejou nela uma quantidade generosa do óleo de banho que lhe dera de presente. Então carregou-a no colo até o banheiro e a colocou gentilmente dentro da água morna e perfumada. A expressão de seu rosto revelava alegria, por ter afinal descoberto um meio para que ela usasse seu presente. Ajoelhando-se esfregou-lhe as costas, e depois entrou também na banheira, quase fazendo a água transbordar. Mas tarde saíam dali perfumados e relaxados.
Ele a enxugou e a vestiu com outra camisola. Jantaram na cama - uma refeição leve preparada em conjunto. Então fizeram amor de novo. Na escuridão da noite que enfim os envolveu, Any pensou que seria muito fácil se acostumar com a presença daquele homem em sua vida.
Já parecia até natural demais.
Como o buquê de flores que encomendara, Poncho tinha uma personalidade colorida - uma mistura variada e vibrante de matizes que se destacavam totalmente em sua existência insípida. Uma existência que ela não sabia que era tão insípida até o aparecimento dele.
Via-o como um arco-íris... Um arco-íris se arqueando lindamente num céu outrora turbulento.
Mas as flores logo murchavam. E os arco-íris logo desapareciam. E homens mais do que depressa se cansavam de campos espinhosos e se moviam para outros mais verdejantes e fáceis de trilhar. E como ela ficaria então?
Sozinha.
Mais sozinha do que nunca, pois, a menos que estivesse muito enganada, já estava mais do que apaixonada por Alfonso Herrera.
- Vamos, Jason, bata! - Poncho gritou, a voz reverberando pelo ar quente de abril.
Anahí, sentada à beira do improvisado campo de beisebol, observava-o. Ele estava curvado, com as mãos nos joelhos, pronto para correr no momento em que o bastão tocasse a bola. Ela sorriu. Seria difícil dizer quem parecia mais um menino, ele ou Jason.
A propósito, seria igualmente difícil determinar quem se divertia mais, as crianças ou o Memphis Marauders.
Todo o time havia aparecido, exceto um membro cuja esposa estava preste a dar à luz.
Os vigorosos atletas se empenhavam como se a vida dependesse do resultado daquele jogo. O entusiasmo deles era cativante.
Estavam na tarde de sexta, o último dia da semana na fazenda. Logo, as setenta e três crianças, com idade entre cinco e treze anos voltariam de ônibus para o hotel em Houston, onde passariam a noite antes de retornar aos respectivos lares. Elas levariam dali lembranças calorosas e novas amizades. Tudo isso graças ao empenho de Alfonso Herrera em tornar aquele evento um sucesso. Sem nenhuma experiência e recusando qualquer louvor, ele havia aberto a casa e o coração.
A placa na porta da frente dizia: "Cead Aí le Failte", que em irlandês significava "Cem Mil Boas-vindas`: Tratava-se do mais sincero dos sentimentos.
Como havia prometido, Poncho transformara um dos cômodos da casa numa sala de exercícios, onde May trabalhara com cada criança. Elas contavam também com uma piscina olímpica aquecida, além da hidromassagem instalada ao lado especialmente para a ocasião.
Entre outras atividades, havia passeios a cavalo com a supervisão de cowboys contratados, filmes de vídeo e qualquer tipo de esporte que os Marauders e a garotada quisessem praticar.
Na noite anterior haviam feito um churrasco ao som de canções desafinadas, entremeadas por anedotas.
Autor(a): eduardah
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Em suma, a semana fora perfeita.E se Any não estivesse certa de amar Poncho ao chegarem ali, agora estava. Entretanto, por levarem vidas tão diferentes, não questionava a fundo onde aquele relacionamento acabaria. Por enquanto bastava que ele lhe sorrisse e lançasse olhares mais radiantes do que a primavera que florescia ao seu redor... Enquanto i ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 4
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dessaya Postado em 21/01/2015 - 19:42:52
u.u
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franmarmentini Postado em 21/01/2015 - 13:57:34
:)
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franmarmentini Postado em 25/08/2014 - 16:34:36
consegui ler tudo ;)
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franmarmentini Postado em 25/08/2014 - 07:53:46
nossa...fiquei muito feliz por vc repostar denovo :) ja vou começar a ler por aki os primeiros capitulos ;)