Fanfics Brasil - Capitulo-21 Lição de Ternura AyA Finalizada

Fanfic: Lição de Ternura AyA Finalizada


Capítulo: Capitulo-21

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Passaram-se cerca de quinze minutos antes de May voltar.
Foi Anahí quem a viu primeiro. Ela caminhava devagar e, quanto mais se aproximava, mais se evidenciava que havia chorado. Entretanto, o brilho dos seus olhos falava de felicidade, não de tristeza.

As duas se olharam, ambas invadidas pela emoção, numa comunicação silenciosa resultante de uma longa e profunda amizade. De repente se abraçaram. E choraram. Simplesmente choraram. Pois nenhuma palavra poderia expressar a plenitude de seus corações.

- Ele é meu - May comentou, afinal. 

- Ele é seu - Anahí confirmou, enquanto enxugava as faces.

- Ele deve voltar para a agência amanhã, mas posso ir buscá-lo na segunda.

- Segunda! - Anahí repetiu, e riram, abraçando-se outra vez. - Estou tão feliz por você.

A notícia a fez imaginar como seria de repente se descobrir mãe. Ao olhar para Poncho, flagrou-o a fitá-la com a expressão afetuosa que sempre a sensibilizava.


 


Quando Anahí a soltou, foi a vez de Poncho abraçar Mayte. Então ela passou para os braços de Christian, que a apertou por um longo instante antes de lhe plantar um beijo estalado na boca.

- Por que não vai dar a boa notícia a seu filho? - ele sugeriu.

Os três a acompanharam com o olhar até o banco em que Jason estava sentado, à espera de sua vez para jogar de novo. O garoto abraçava sua bola autografada.

May se agachou diante dele, para explicar a situação. O menino fez uma pergunta e obteve um aceno de cabeça em resposta. Com a espontaneidade típica das crianças, soltou a bola e se atirou no pescoço dela, afundando o rosto em seu ombro. Continuaram abraçados por um longo tempo, sem nada dizer.

- Vou comprar champanhe - Poncho avisou, mal conseguindo conter as lágrimas.

- Que seja a melhor do Texas! - exclamou Christian, visivelmente emocionado.

- Será! - Poncho garantiu, estendendo-lhe a mão para um tapa e fazendo o mesmo com a dele. Para Any, ele ofereceu a boca para um beijo rápido. E nenhum dos dois se importou que alguém visse!


 


- À mãe e filho.

- Aos cabelos brancos de May.

- À presidência dos Estados Unidos, um posto que Jason com certeza ocupará.

- A Dom Pérignon pela contribuição de uma excelente garrafa de champanhe.

- Aos cães.

- Aos cães?

- Sim, porque me sinto bem "pra cachorro!"

- Mais um. - May assumiu um ar sério. - Aos amigos... Não. Aos melhores amigos.

- Aos melhores amigos! - todos brindaram.

Anahí virou-se para o lado e deparou com a atenção fixa de Poncho. Os olhos esverdeados diziam que a desejavam como mulher : que aquela noite seria diferente, pois a passariam nos braços um do outro.

- Bem... Vou me recolher - Anahí anunciou em seguida, provocando uma palpitação no peito de Poncho. Sua própria pulsação acelerou.

- É... eu também - ele disse.


 


Um evitava olhar para o outro, de uma maneira tão óbvia que mereceria um sorriso divertido, caso o outro casal não estivesse tão concentrado em si mesmo.

- Fecharemos a casa - Christian propôs.

- Está bem. Até amanhã, então - Poncho se despediu.

Depois das congratulações finais a Mayte, Anahí se juntou a Poncho, e deixaram a sala. O trajeto até o quarto que ela estava ocupando foi silencioso. E cheio de expectativa. Na porta, seus olhares se fundiram sem censuras, o desejo transparente.

- Volto em vinte minutos - ele sugeriu, a voz rouca.

- Tudo isso?

- Quinze?

- Dez.

O desejo reprimido alcançava um nível intolerável. Poncho decidiu que precisava de algo temporário para aplacá-lo, do contrário se partiria em pedaços como vidro frágil exposto a pressão excessiva. 
Assim roçou os lábios nos dela, pretendendo apenas lhe dar um leve beijo. Entretanto, ao sentir sua doçura, se perdeu. Com um murmúrio ávido, comprimiu-a contra a porta e beijou-a com ardor.

- Dez minutos - ele confirmou, interrompendo bruscamente o contato. - Nem mais um segundo.


 


Ele não foi o único a contar os minutos.
Anahí não tirava os olhos do relógio, cujo ritmo parecia lento demais em comparação com o das batidas de seu coração.

Seis minutos haviam passado. Faltavam quatro. E então... Ela procurou ignorar a languidez sensual que a dominava só de pensar no retorno de Poncho. Em vez disso, pensou no trabalho que ele realizara não só pelas crianças, mas por ela também. Insistira para que ficasse com sua cama redonda por ser a mais alta na casa. Também calçara a poltrona com pedaços de madeira e comprara um banco alto para o banheiro, além de um par de pinças, o que a impressionou sobremaneira. Embora não fosse tão difícil encontrá-las, não estavam a venda em qualquer esquina. Agradava-lhe a atenção especial.

E ele, ficaria feliz com as surpresas que lhe reservava? A primeira estava mais à vista: uma camisola preta com corpete rendado que mais revelava do que ocultava. Nunca fizera nada tão ousado quanto comprar peça de sedução... Não, não era verdade. A segunda surpresa recaía numa categoria ainda mais ousada. O que Poncho acharia? O que ele diria? O que...

Ouviu batidas na porta. Consultou o relógio. Ele estava adiantado.


 


Sem esperar resposta, Alfonso foi logo entrando. Então estacou... Os olhos fixos nas malhas do tecido preto sedoso e entremeado por renda.
Tinha diante de si a própria imagem da sedução, o retrato de uma mulher consciente de sua feminilidade. Essa sensação era nova para Anahí, ele sabia.
Assim como sabia que era o responsável pela recuperação de sua auto-estima. Essa constatação alegrou-o como poucas outras coisas na vida até então.

Fechou a porta e se aproximou. Tinha tomado banho e estava com os cabelos molhados, o corpo a emanar frescor. Seu olhar falava com eloqüência.

Lentamente, entrelaçou os dedos nos cabelos de Any. Ambos estavam conscientes de que a espera chegara ao fim, que o paraíso se encontrava tão próximo quanto um beijo. Quando sua bocas se uniram, buscaram compensar as noites solitárias a sonha com o prazer resultante dessa união.

- Ana... hí... - Seguiu-se outro beijou selvagem, onde não só os lábios mas também as almas se fundiam. - Senti tanto sua alta. Tanto!

- Também senti a sua. Achei que nunca mais ia tocá-lo de novo, ou beijá-lo...

Enquanto desmentia esses temores, Poncho levou-a para a cama.

- Que tipo de homem usa cama redonda?


 


- Não sabe?

- O mesmo que faria amor com uma mulher o dia e a noite toda.

- Isso é uma promessa?

- Tão concreta quanto qualquer outra que jamais venha a fazer. - Tomando-lhe o rosto entre as mãos, fitou seus olhos verdes. - Como se sente?

- Um pouco tonta. Como se o sangue tivesse subido todo à cabeça. Como se...

- Eu me referia à artrite.

- Que artrite?

- Como se sente? - ele insistiu.

- Bem. Estou num de meus períodos bons.

- E o quadril ainda dói?

- Claro. E continuará assim até ser operado.

- Você providenciará isso agora que a semana das crianças acabou?

- Sim.


 


- Muito bem... - Poncho deslizara a mão para sua coxa e a acariciava.

- Hum... que gostoso...

Então ele substituiu a mão pelos lábios e espalhou beijos sobre a pele macia e perfumada, até alcançar-lhe os pêlos.

- Oh, Poncho... - Ela tremia ao contato da boca com a parte mais sensível de seu corpo.

- Quero fazer amor com você bem devagar, a ponto de ficarmos loucos de desejo. Mas não sei se agüentarei. Quero muito você. Cinco semanas é tempo demais. Demais... - Ele beijou-lhe a boca com ímpeto e foi correspondido com a mesma intensidade febril.

- Também quero você - ela sussurrou, enquanto os lábios dele, quentes e úmidos, lhe aprisionavam o bico do seio. Aquele homem a levaria à loucura. Era impossível não perder a cabeça diante de tanta sensualidade.


 


Em questão de segundos estavam despidos, e com o mesmo cuidado da primeira vez ele procurou a melhor posição para se amarem. Também como da primeira vez preparou-a com carícias íntimas. 

- Poncho...

Ambos sabiam que o momento havia chegado. Ele se afastou um pouco, a intenção clara.

- Não! - Ela o segurou pelo braço.

Uma expressão confusa surgiu no olhar até então transbordante de sensualidade.

- Any, não quero complicar sua vida - ele argumentou, a favor do uso de preservativo.

- Não complicará.


 


- Complicarei sim, se...

- Não. Quero dizer, eu... eu me protegi. - E, depois de uma pausa explicou: - Coloquei um diafragma.

Ele continuou atônito, fazendo-a sentir-se um pouco tola.
- Por quê, Any?

Tratava-se de uma pergunta bastante simples, com uma resposta igualmente simples... se ela tivesse coragem suficiente para expressá-la.

- Porque... Porque eu queria sentir você... Só você... Sem nada entre nós.

Poucas palavras surtiram tanto efeito quanto aquelas. O coração de Poncho se contraiu de emoção. Consciente ou não, Any se comprometera a ser sua namorada. Ele lhe acariciou a face.

- Eu... Eu também quero isso.

- Quer?

- Sim. - Um beijo selou sua afirmação. Logo ele amoldou o corpo ao dela. - Muito. Mais do que qualquer outra coisa.



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Autor(a): eduardah

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Any gemeu de prazer. Como ele era quente e macio e no entanto tão firme. Ela se sentia mais do que fisicamente preenchida. Emocionalmente também.Poncho se extasiava com o calor e a maciez daquele corpo adorado. Queria mais e mais. Quando ela, como se adivinhasse seu desejo, arqueou os quadris, ele quase morreu. De prazer.- Anahí! Amaram-se com ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



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  • dessaya Postado em 21/01/2015 - 19:42:52

    u.u

  • franmarmentini Postado em 21/01/2015 - 13:57:34

    :)

  • franmarmentini Postado em 25/08/2014 - 16:34:36

    consegui ler tudo ;)

  • franmarmentini Postado em 25/08/2014 - 07:53:46

    nossa...fiquei muito feliz por vc repostar denovo :) ja vou começar a ler por aki os primeiros capitulos ;)


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