Fanfics Brasil - 9 Lição de Ternura AyA Finalizada

Fanfic: Lição de Ternura AyA Finalizada


Capítulo: 9

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Ela encarou, erguendo o olhar das mãos que por um instante lhe deram a impressão de que tocariam as suas. Tudo ficaria bem então. 
Impacientou-se com esse pensamento. Estava sozinha há bastante tempo e assim permaneceria por mais tempo ainda.
Entretanto, o interesse autêntico revelado pelos olhos esverdeados a compeliu a atender ao pedido.

- Bem, a doença se manifestou a princípio nos pulsos. Era apenas uma irritação e um pequeno inchaço. Passou em questão de dias, numa das crises, não consegui sequer erguer um prato, e por isso procurei um médico. - As lembranças de dez anos atrás lhe trouxeram um sorriso amargo. - Sabe, é engraçado como aquele dia parece gravado em minha mente. Lembro-me do médico, do consultório, do tom sério de sua voz...

Anahí fez uma pausa, assumindo uma expressão sombria. Ao voltar a falar, a voz estava embargada pela emoção.

- Quando saí do consultório, nevava. Eu sentia os flocos caindo sobre os cabelos e a pele. Imaginei na hora que deveria estar exultante, pois não neva com freqüência em Nova Orleans, mas só me sentia entorpecida. Emocionalmente entorpecida. O médico não disse que a doença era séria, porém deduzi que sim pelo tom de sua voz. Era o mesmo de outro médico, seis meses antes, ao anunciar que minha mãe tinha morrido. Batizei-a de a voz da III Guerra Mundial - concluiu, forçando um sorriso.

- Ficou assustada?

- E como! - Ela nunca havia admitido isso a ninguém. Com Alfonso, porém, a confissão saiu espontânea. - Foi como... Sei lá, como se eu perdesse o controle da minha vida, como se o comando dela escapasse. Nunca me senti tão vulnerável. Parecia presa numa armadilha, sem saída. Simplesmente não há como apelar à doença, como argumentar. Ela chega, se impõe, e pronto.

- Continua assustada?

- Ás vezes, quando a crise é muito séria. A dor, a imprevisibilidade, a improbabilidade de cura, a incerteza quanto ao amanhã, tudo me assusta.

- Todos nós, de alguma forma, receamos o amanhã - Alfonso argumentou. - Pelo menos quem tem bom senso.


 


- Sim, mas admita que você, por exemplo, tem menos motivos do que eu.

- Isso é verdade - ele concordou a contragosto. Seguiu-se um breve silêncio até que acrescentou: - Você disse que a tensão pode influenciar a manifestação da doença. Estava sob pressão quando a sua começou, não? Quero dizer, com a morte recente da sua mãe?

- Sim. Não só pela morte em si, mas pelos longos meses em que ela esteve doente. Eu estava esgotada quando tudo acabou.

Alfonso tentou compreender como aquela mulher havia lidado com tanta tragédia e de forma tão corajosa, tão abnegada. Desejava poder recompensá-la, protegê-la, abraçá-la.

- Você estava só quando descobriu a artrite?

Anahí hesitou. Não queria contar que estava noiva na época, pois isso implicaria revelar que depois de um ano o noivado terminara, deixando-a mais solitária ainda.

- De certa forma, sim. - Mesmo com o noivo ao lado, sentira-se emocionalmente só. Pensando na morte dos pais e na traição do homem que amara, deu-se conta que de uma maneira ou de outra sempre perdia aqueles a quem amava. Antes que tomasse consciência do que dizia, as palavras lhe escaparam da boca: - Às vezes acho que a canção está certa. O amor é apenas para os felizardos e fortes.

A resposta não iludiu Alfonso. Ele intuiu que Anahí havia deixado muito por dizer. E seria capaz de apostar que a parte oculta se relacionava com um homem. Ela fora magoada. Curiosamente, a recusa dela em partilhar seu passado com ele também o magoou.

- Sinto muito. - Ela corou de embaraço. - Você não veio aqui para me ouvir filosofar. Ou para conversar sobre artrite...

A mão de Alfonso envolveu a sua. Ele tentara não tocá-la, mas em vão. Era inacreditável. Anahí ficou a olhar como que hipnotizada para a mão tão masculina, tão quente...

Ele estava quente.
Ela ficou quente.

Ele emanava calor.
Ela se sentia inexplicavelmente segura.

Ela sentia que o vazio dentro de si se enchia de emoção.

- Partirei amanhã - ele informou, a voz baixa.


 


- Partir? - A palavra a trouxe de volta para a realidade.

- Vou para casa.

- Ah...- Por um momento ela esquecera que Alfonso não morava ali. Onde moraria então? - Onde fica sua casa?

- Houston.

- Nesse caso, somos praticamente vizinhos. - Por que doía tanto pensar nele distante?

- Sim, vizinhos - ele repetiu, distraído, concentrando a atenção nos lábios dela. Era agora o momento de beijá-la? Com o corpo a queimar em afirmativa, inclinou-se para frente.

- Talvez da próxima vez que vier à cidade para um jogo... - As palavras morreram quando ele lhe soltou a mão para puxá-la de encontro a si. Anahí prendeu a respiração.

- Talvez da próxima vez que eu vier à cidade para um jogo o quê? - ele quis saber.

- Talvez... Talvez...

Ele lhe roçou os lábios. De leve. Brevemente. Como uma chuva de primavera acaricia as pétalas de flores. Ela pendeu a cabeça para trás, cerrando os olhos.

- Talvez o quê, Anahí? - ele insistiu, roçando-lhe outra vez a boca.

Ela não correspondera a nenhum dos beijos. Deixara apenas que ele provasse o gosto e seus lábios entreabertos. Na terceira vez que suas bocas se encontraram, porém, Alfonso prolongou o beijo até obter uma reação.

Anahí não resistiu àquela carícia experiente. Ainda que timidamente, deixou-se embriagar pelo beijo. O contato provocava emoções fortes em ambos, e foi com relutância que o romperam. Mantiveram, contudo, as testas unidas, os olhos nos olhos.

- Assim é melhor - ele sussurrou. - Muito melhor.

Anahí havia se enganado. Os lábios dele eram mais macios e quentes do que tinha imaginado, além de capazes de lhe provocar sensações inusitadas. Afogueada e trêmula, sentia como se acabasse de despertar de um longo e profundo sono. Também estava receosa e excitada. E impacientemente ousada, pois bastava erguer um pouco a cabeça para unir suas bocas novamente.


 


Alfonso, por sua vez, mal cabia em si de contentamento diante da realidade de tê-la finalmente beijado. Se bem que se surpreendia por ansiar por mais, tanto que mal se continha de inclinar a cabeça e tomar-lhe os lábios de novo... E de novo... E de novo.

- Acredita em destino? - ele perguntou.

- Não entendo...

- Não precisa. Acreditarei por nós dois.

A inevitável repetição do beijo não pode mais ser adiada. Ele lhe segurou o rosto com ambas as mãos e tomou seus lábios com ternura e avidez. Ela correspondeu, aninhando-se mais ao peito dele, esquecida de que o mundo existia.

O beijo se intensificou.

E tornou-se mais profundo.

Cada vez mais ousado, até o controle de ambos oscilar...

Antes que isso acontecesse, Alfonso se afastou. E ambos ficaram simplesmente a se olhar. Nenhum dos dois parecia compreender a intensidade do momento.

- Poncho? - Ela ansiava por uma explicação.

- Psiu... Vamos apenas desfrutar o momento. - Segundos se passaram, olhos se desanuviaram, corações se acalmaram. Finalmente ele rompeu o silêncio: - Acho melhor eu ir. Antes que a neve me prenda aqui.

Apesar da confusão de seus sentimentos, Anahí sorriu. Ele sempre conseguia fazê-la sorrir.

- Cuide-se. - Alfonso deixou-a depois de um rápido beijo.

Enquanto o seguia com o olhar, Anahí não sabia ao certo o que havia acontecido. Nem por que permitiria que acontecesse. Só sabia que não desejara rejeitá-lo ou aos próprios anseios. E que parecera desesperadamente importante descobrir como era ser beijada por Alfonso Herrera.

Por quê? Era uma pergunta que Anahí jamais se permitia fazer em relação à saúde. Por que tinha de ser ela a sofrer? Por que coisas ruins aconteciam a pessoas boas?


 


Eram questões sobre as quais não refletia, exceto, talvez, naqueles momentos desprotegidos da noite em que o desespero da dor a levava a ser igual às outras mulheres. Mesmo nesses momentos angustiantes, porém, não procurava respostas, ciente por intuição de que não havia nenhuma. Também intuitivamente sabia que procurar significaria perder força, capitular, tornar-se mais vulnerável.

Anahí também tinha certeza de que não encontraria resposta ao menos nenhuma que se dispusesse a encarar para as inúmeras perguntas que invadiram sua mente no decorrer da semana seguinte à partida de Alfonso.
O que ele pretendia ao indagar se ela acreditava em destino? Por que a tinha beijado? Por que a lembrança do beijo continuava tão vívida a ponto de ainda sentir os lábios queimarem? Por que a carícia a confundira, talvez até a amedrontando? Não buscou resposta, preferiu ignorar essas dúvidas, inclusive uma outra fundamental: por que ele não telefonava?


Exatamente uma semana depois de sua partida, em uma manhã fria porém ensolarada de fevereiro, Anahí viu a fotografia de Alfonso no jornal. Ele montava um cavalo preto, e a legenda dizia que se encontrava em sua fazenda nos arredores de Houston.

Ela não sabia que ele possuía terras... Mas também o que sabia sobre Alfonso Herrera? Que seus olhos esverdeados sempre traziam um ar maroto, que seu sorriso era encantador, que seus lábios beijavam deliciosamente...

Anahí fechou o jornal, tomou o último gole de café e se ergueu. 
Apanhando a bengala, foi para o escritório.
Trabalhou até as três da tarde, bem mais do que o normal num sábado. 
Tentava se convencer de que ficara tanto tempo devido ao volume de afazeres, mas no íntimo sabia que não queria ir para casa por causa das perguntas sem respostas e do telefone silencioso que a esperavam.

- Parece cansada - comentou Mayte naquela noite, enquanto a ajudava na hidromassagem.

- E estou. Trabalhei até as três.

- Não devia abusar. Você se esforça demais.


 


- Tinha uma série de coisas a fazer...

- Coisas que poderiam esperar. A propósito, como estão os preparativos para a semana das crianças?

- Está tudo encaminhando, mas ainda não recebi a confirmação por escrito do hotel-fazenda. Telefonei hoje para lá, e me garantiram que cuidavam dos arranjos, no entanto continuam a se esquivar de me mandar à carta declarando que sim.

- Tenho certeza de que tudo acabará bem. Esses fazendeiros provavelmente não são afeitos à papelada.

- Talvez.

Houve um silêncio momentâneo, rompido apenas pelo ruído da água a borbulhar.

- Adivinhe quem me telefonou ontem? - indagou Mayte.

- Quem?

- Christian Chavez.

- Christian Chavez? Não diga!

- Conversamos um pouco, e ele me convidou para jantar algum dia desses quando vier à cidade.

- O que você disse?

- O que acha? Que estou l-i-v-r-e. E que bastará uma cerimônia simples na igreja.

As duas caíram na risada.

- De onde ele é? - Anahí perguntou.

- De uma cidadezinha em Iowa. Disse que vai visitar Alfonso na semana que vem.

A simples menção daquele nome provocou um estremecimento em Anahí.

- Teve notícias dele? - Mayte não conteve a curiosidade. Naquela semana extraíra da amiga a revelação de que Alfonso havia passado por ali antes de partir da cidade. Não soube, porém, os detalhes.

- Não. Por que deveria?

- Não seria o fato mais estranho do mundo. Afinal de contas, vocês já tiveram um encontro...

- Não foi um encontro!

- Foi, sim. Além disso, ele veio se despedir. Por que não ligaria?

- Seja como for, não ligou. Nem ligará. Também não espero que ligue.

- E ponto final, certo?

- Certo. - Anahí deu um suspiro profundo, que refletia toda sua confusão. Às vezes queria que ele telefonasse; às vezes gostaria de nunca mais ter notícias dele; enfim não sabia o que queria.

- Ele pode não ter entrado em contato por uma série de motivos - argumentou Mayte, a título de consolo.

- Claro. Você vai a algum dos festejos do Mardi Gras? – perguntou, ansiosa por mudar de assunto.


 


- Alguns amigos meus vão ao desfile na terça. Gostaria de vir conosco?

- Não, obrigada. O Mardi Gras é divertido, mas acho melhor esperar pelo ano que vem, depois de ter feito a segunda operação.

- Por falar nisso, como está seu quadril?

- Dolorido a maior parte do tempo.

- Você não devia adiar a cirurgia.

- Já sei - Anahí concordou, afundando na banheira.

Mayte sacudiu a cabeça em desaprovação. Depois voltou ao primeiro assunto.

- Realmente, Alfonso pode não ter telefonado por uma dúzia de motivos.

Anahí não fez nenhum comentário, embora mais tarde, depois que a amiga havia saído e ela se preparava para praticar os exercícios de fisioterapia, pensasse a respeito.
Sim, poderia haver inúmeras razões para ele não ter ligado. Como, por exemplo, estar ocupado demais, não querer, preferir telefonar a outra mulher, o beijo não lhe ter significado nada...

Qualquer que fosse a razão, resumia-se ao mesmo fato inegável: ele não telefonara. E Anahí não sabia exatamente o que pensar a respeito.

A centenas de quilômetros de distância, Poncho estava deitado na cama, as mãos sob a cabeça e o olhar fixo no telefone.
Não passara uma hora, um minuto, um segundo sequer da última semana em que não tivesse desejado ligar para Anahí, mas jurara para si mesmo que não o faria. E era uma promessa que pretendia cumprir, porque os dois precisavam de tempo para pensar.

Ele percebera o choque de Anahí ao ser beijada. Ela se assustara, se abalara com a força desencadeada pelo simples contato de suas peles. 
E havia dúvidas em seus olhos, além da súplica para que explicasse o que acabara de acontecer entre os dois. Poncho não pode dar nenhuma explicação por um motivo apenas: estava igualmente confuso.

Se bem que alguma coisa ele compreendia. Como o fato de sentir algo especial por aquela mulher.
Entretanto, forçava-se a fazer o papel de advogado do diabo.
Possuía o que lhe custaria para ligar a vida à dela? Honestamente, humanamente, desejava assumir os problemas dela?


 


Suspirou aflito e se levantou de um salto. Tirou a camisa e a calça para estender-se sobre o carpete e começar uma série exaustiva de flexões. Um... Dois... Três, os braços fortes e musculosos se flexionavam num ritmo regular. "O que ela estaria fazendo naquele momento -a mente traiçoeira indagava -, pensando em mim?" 


Naquele exato instante, Anahí formava a letra "O" com o polegar e o indicador, sentada à beira da cama. O exercício era simples, como todos aqueles destinados a artríticos. Enquanto repetia o procedimento com os outros dedos, uma pergunta martelava sua cabeça: o que ele estaria fazendo?


Alfonso se estirou no chão após completar cem flexões. Apesar de suado, estava longe de cansado. Esse era seu problema. A mente ainda abrigava pensamentos demais sobre Anahí Giovanna Puente.
Ela estaria com dor? Teria tomado outro analgésico e ficado grogue? 
Exasperado, ele se apoiou novamente nas palmas das mãos. Um... Dois... Três, começou outra série de flexões.



Anahí levou o queixo ao peito, então lentamente ergueu cabeça e a pendeu para trás. Enquanto isso, pensava que Alfonso possuía profundidade, complexidade, sensibilidade. Ele conhecia o seu medo. Assim como ela sabia que ele temia a velhice.


Ela tem medo, Alfonso pensava, já sentindo os músculos arderem de cansaço. Mas era tão corajosa. Jamais se queixava. Deus como a admirava! E como gostaria de abraçá-la!


Anahí ficara feliz com o toque da mão dele. O contato lhe transmitira segurança. Não podia se tornar dependente de quem quer que fosse. Entretanto, não havia como negar que gostara do toque da mão dele.


Como queria abraçá-la! As flexões chegavam à exaustiva marca dos duzentos. A respiração de Alfonso estava ofegante àquela a altura, mas a mente continuava lúcida. Lúcida demais. Ainda podia se lembrar muito bem do... Beijo.


 


Anahí interrompeu seu exercício. Nunca fora beijada como por Alfonso. Gentil, porém avidamente; com ternura, porém... sem concessões. Tinha gostado disso. Ele a beijara como se fosse uma mulher, e não uma peça frágil de porcelana. Que era como Ross agia.


Duzentos! Alfonso se estendeu no carpete, de costas, o peito a arfar e os braços doloridos. Fechou os olhos, contudo não conseguiu apagar da memória os lábios macios e doces... Lábios macios e doces.


Anahí tentou afastar a lembrança da boca de Alfonso, mas em vão. Ela se surpreendeu com as sensações que experimentava só de pensar no beijo. Fazia tanto tempo que não tinha aquelas reações. A dor que se manifestava em seu corpo desta vez era sensual.


Alfonso suspirou e, em desespero, mais uma vez se preparou para outra série de flexões, agora batendo palmas entre uma e outra. Agüentou até a contagem de trinta e sete, quando foi ao chão. Com o corpo molhado de suor e dolorido, esperou a respiração atenuar antes de se pôr de pé. Cambaleou até o chuveiro e abriu a torneira ao máximo, deixando os jatos frios castigarem a pele quente.

Conseguiria suportar, caso entrelaçasse a vida à de Anahí? Bem, a questão era irrelevante àquela altura, pois já estava apaixonado por ela.

Anahí continuava sentada à beira da cama, a se exercitar. Também procurava afastar um pânico súbito. Sem entender bem por quê, sentia-se ameaçada. Alfonso Herrera, com sua inegável sensualidade, a ameaçava. Ele lhe dava a sensação de estar perdendo o controle.



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Autor(a): eduardah

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Uma semana e seis dias após a partida de Alfonso de Nova Orleans, casais apaixonados comemoravam o Dia dos Namorados.Para Anahí, tratava-se apenas de um dia como outro qualquer... Até receber um pacote no escritório. Vinha da maior magazine da cidade, embrulhado com papel dourado e enfeitado com fita vermelha.Sob o olhar curioso da secretár ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



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  • dessaya Postado em 21/01/2015 - 19:42:52

    u.u

  • franmarmentini Postado em 21/01/2015 - 13:57:34

    :)

  • franmarmentini Postado em 25/08/2014 - 16:34:36

    consegui ler tudo ;)

  • franmarmentini Postado em 25/08/2014 - 07:53:46

    nossa...fiquei muito feliz por vc repostar denovo :) ja vou começar a ler por aki os primeiros capitulos ;)


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