Fanfics Brasil - Capítulo 002 Efeito Borboleta

Fanfic: Efeito Borboleta


Capítulo: Capítulo 002

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Alfonso estudava na biblioteca. As orelhas ainda estavam meio quentes pelo incidente de Anahí tê-lo pego olhando pra ela, mas já estava passando. Ele tinha um livro aberto, relendo a matéria dada na ultima aula para se distrair. Não iria pra cantina no almoço hoje, apesar de isso significar passar o dia inteiro com fome. Não queria que ela o visse outra vez. Anahí observou um instante, se convencendo de que aquilo era necessário.
Anahí: Olá. – Disse, parando ao lado dele. Alfonso a olhou, então empedrou, ficando branco como giz. Ela devia ter ido tomar satisfação por ele estar olhando ela. Ele não respondeu nada, e ela resolveu continuar – Sou Anahí.
Alfonso: E-eu sei. – Disse, com um fio de voz.
Anahí: E você é o Alberto. – Disse, tentando se fazer de simpática pra ver se o acalmava.
Alfonso: Alfonso. – Corrigiu, com a voz mais baixa ainda. Porque ela estava falando com ele? O olhar de Anahí endureceu. Quem fora a desgraçada que ela mandara ir buscar informações dele mesmo? Aquela garota era suicida, dando noticias erradas a ela?
Anahí: Isso. – Disse, sem perder a postura – Posso me sentar? – Ele assentiu freneticamente com a cabeça, os óculos escorregando na ponte do nariz. Anahí viu ele arrumar o óculos nervosamente, e respirou fundo de novo. – Interrompo?
Alfonso: Não, não, claro que não. – Disse, fechando o livro – P-posso ajudar? – Perguntou, o sangue todo concentrado nas bochechas.
Anahí: Na verdade, sim. – Disse, decidindo por ser franca – Eu soube que você é um dos melhores da turma, e... – Ele acenou, entusiasmando ela – E eu estou quase reprovando em calculo. – Entregou, como quem anuncia uma morte.
Alfonso: Sinto muito. – Disse, em um murmúrio.
Anahí: Eu tenho duas semanas até a prova final, e eu pensei se... Se talvez você pudesse me ajudar. – Ele observou ela tirar o cabelo do rosto – Me ajudar a ajudar, sabe? Eu não posso repetir, de modo algum.
Alfonso parou, olhando pra frente, totalmente em choque. Anahí, Anahí de verdade, fora conversar com ele. Pedir a ajuda dele. O que significa passar algum tempo com ela. Tempo de verdade, onde ela falaria com ele, e ouviria o que ele dissesse, talvez eles até estivessem sozinhos, e quando ela estivesse estudando ele poderia olhar pra ela, escondido, é claro... Anahí não entendeu o porquê do silencio. Acompanhou o olhar dele, mas a única coisa que havia na biblioteca era uma garota do segundo ano, absorta em suas informações. Anahí mal conhecia.
Anahí: Ela está te incomodando? – Perguntou, prontamente, e ele a encarou – Porque eu posso fazer ela sair daqui. – Ofereceu, se virando pra olhar direito quem era a criatura.
Alfonso: Não, não. – Disse, se recuperando, tentando recuperar o rumo – Claro que posso. Quando você quiser, claro que sim.
Anahí abriu seu sorriso mais deslumbrante em resposta – quase matou o pobre do coração. Foi toda meiga e toda doce enquanto combinava os dias e os horários com ele. Ela teve que se esforçar pra não revirar os olhos ao combinarem de começar no dia seguinte. Foi simpática ao ponto de deixá-lo levar ela até o vestiário. Só foi até ai. O idiota saiu todo apressado, deixando a mochila cair e apanhando-a com um tropeço. O sorriso deslumbrante sumiu quando ela apareceu na escadaria da escada, se voltando pra infeliz que lhe passara a informação. Ela só reconhecia o menino como “garoto Herrera”, daí pedira o nome, e a idiota dera errado.
Anahí: Você. – Disse, se aproximando. Todas se levantaram – A partir de hoje, você se senta no fim da escada. Está desconvidada do brunch de domingo, e de todos os outros, assim como de todas as festas. – A menina ergueu as sobrancelhas, exasperada. Estava quase no topo da escada! Anahí não se abalou, os olhos duros, se aproximando. Uma das garotas tinha um suco na mão. Anahí apanhou, sem olhar o dono, e virou na cabeça da menina a quem se dirigia, molhando-a inteira – E agradeça por eu não expulsar você daqui. Agora suma da minha vista.
A menina foi as lagrimas. Apanhou a bolsa no chão e saiu correndo. Todas se sentaram de novo, Anahí no topo. Dulce franziu o cenho, sentada no primeiro degrau abaixo de Anahí, a sua direita.
Dulce: O garoto recusou? – Perguntou, confusa, tentando interpretar a situação.
Anahí: Não. – Suspirou, passando as mãos nos cabelos – Ele aceitou.
E havia começado.



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Autor(a): fanficfoda

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Anahí: Certo, podemos fazer as tardes, de 15 as 16, tá bom pra você? – Perguntou, se reprimindo pra não rir da cara idiota do garoto Herrera olhando ela. Que ridículo! Alfonso: Não não, esse horário eu não posso. Desculpe. – Disse, e ela abaixou o rosto pra agenda em sua mão, pensativa. Anah&iac ...


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