Fanfics Brasil - Capítulo 003 Efeito Borboleta

Fanfic: Efeito Borboleta


Capítulo: Capítulo 003

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Anahí: Certo, podemos fazer as tardes, de 15 as 16, tá bom pra você? – Perguntou, se reprimindo pra não rir da cara idiota do garoto Herrera olhando ela. Que ridículo!
Alfonso: Não não, esse horário eu não posso. Desculpe. – Disse, e ela abaixou o rosto pra agenda em sua mão, pensativa.
Anahí: 14 as 15, então? Mas eu vou chegar atrasada, provavelmente... – Disse, pensativa, olhando a agenda.
Alfonso: Não, também não. – Interrompeu, e ela ergueu a cabeça, com um olhar que o fez recuar.
Anahí: Você mudou de idéia? – Perguntou, erguendo a sobrancelha pra ele.
Alfonso: Não! Claro que não! – Disse, imediatamente, e ela esperou ele se desembaralhar – Eu... Eu só não posso. Não posso fazer nada das 14 as 16. Desculpe. – Disse, genuinamente embaraçado.
Anahí: O que você faz das 14 as 16? – Perguntou, achando ridículo a idéia de aquele menino ter algum compromisso que não pudesse ser desmarcado por ela.
Alfonso: Hum... Das 17 as 18 está bom pra você? – Perguntou, e ela franziu o cenho. Ele não respondera.
Anahí: Não, tenho treino com as Cheerios. – Disse, observando-o – O que você faz das 14 as 16? – Repetiu.
Alfonso: É particular. Desculpe. – Ela ergueu mais as sobrancelhas ainda. Ele estava corado. – Das 18 as 19? – Tentou, desesperado pra que ela não desistisse.
Anahí: Tudo bem. – Disse, pensativa – Saio do treino e vou direto pra sua casa. – Alfonso assentiu, ajeitando os óculos, parecendo aliviado - Onde você mora mesmo?
Anahí tentou espanar aquilo da cabeça, mas a idéia de aquela criatura insignificante ter um compromisso mais importante que ela simplesmente não descia. Dulce não deu muita bola, foi frustrante. De modo que, no intervalo, quando todos saíram pro campo, ela decidiu agir.
Anahí: Você. – Disse, se virando pra uma das seguidoras que vinha atrás dela. A menina se sobressaltou. – Vá até o campo de treino. Diga ao Brad que eu preciso falar com ele. Agora. – A menina assentiu e foi, desesperada pra agradar.
Dulce: Ainda é a história do garoto Herrera? – Perguntou, vendo Anahí pensativa, olhando pra frente. O pátio ao ar livre do colégio tinha varias mesas na grama, cada uma cabendo seis pessoas. Haviam arvores em volta, e o gramado se perdia ao longe, onde dava pro campo de treino do time de Lacrosse e a arquibancada.
Anahí: Você não se interessou, me deixe resolver. – Disse, se sentando. As outras esperaram ela escolher o lugar que queria (na mesa que já era dela – ninguém se atrevia a sentar ali) e se sentaram em volta.
Dulce: Ele já vai ajudar você, deixe-o em paz. – Anahí se virou, os olhos azuis debochando da outra, e Dulce revirou os olhos – Um dia seu lacaio vai se cansar de fazer seu trabalhinho sujo. – Avisou. Anahí riu.
Anahí: Eu pago toda vez. – Lembrou, obvia.
Brad: Sim, minha rainha? – Disse, se curvando em uma falsa reverencia, e Anahí se virou pra olhar.
Brad era loiro, forte pros seus 15 anos aparentes. Era capitão do time de Lacrosse, e louco por Anahí. Em sua mente tinha a idéia de que os dois, sendo a realeza do St. Jude, deviam ficar juntos. Pena pra ele, porque Anahí o fazia de escravo, e no final nunca deixava ele se aproximar o suficiente. Mas ele continuava tentando. Gostava de garotas difíceis. As pessoas sentadas no refeitório viram Anahí o apanhar pela manga da camisa de treino e sair andando, se afastando da mesa. Ele sorria, gostando da reverencia como as pessoas olhavam. Quando estavam suficientemente distantes, perto de uma arvore, ela o soltou.
Brad: Sentiu saudades? - Perguntou, abraçando-a. Anahí riu, as mãos no peito dele afastando-o.
Anahí: Talvez, se você não estivesse tão soado. – Ele riu da carinha delicada dela e a soltou. A farda feminina do St. Jude era uma camisa branca de manga longa e botões, um blazer preto com o emblema da escola no peito, uma saia preta, curta, de pregas, meia calça 7/8, no meio da coxa, brancas, e sapato preto. Anahí sempre estava impecável, os cabelos em um chocolate suave caindo sobre as costas sem nem um amasso – Preciso de um favor.
Brad: Ordene. – Disse, e ela sorriu.
Anahí: Quero que você siga o garoto Herrera. – Pediu, simples. O outro fez uma careta.
Brad: Quem?! – Perguntou, estranhando.
Anahí: Um dos nerds. Olhos verdes, óculos... – Brad balançou a cabeça. Anahí olhou pro refeitório, pensativa, então se agitou – Ali! Descendo as escadarias, com uma braçada de livros. – Brad olhou, os olhos azuis focalizando.
Brad: O que você quer com aquilo? – Perguntou, achando graça.
Anahí: Preciso saber o que ele faz das 14 as 16. – Disse, simples.
Brad: Porque? – Perguntou, estranhando.
Anahí: Ele me irritou. – Resumiu. Isso era motivo o suficiente.
Brad: Quer que eu dê um jeito nele? – Ofereceu, de pronto.
Anahí: Não, só descubra o que ele faz nesse horário. Se vê alguém, se vai a algum lugar... Só descubra. – Disse, e o outro assentiu.
Brad: Vai levar alguns dias pra confirmar. – Anahí assentiu.
Anahí: Descubra. – Reafirmou – E em troca você quer...? – Disse, sabendo que os favores nunca saiam de graça.
Brad: Posso escolher qualquer coisa? – Perguntou, sorrindo e se aproximando, cercando ela contra a arvore.
Anahí: Soado demais. – Repetiu, imitando o sorriso dele, e ele riu, dando espaço a ela. – O que você quer? – Perguntou, e ele parou um instante, pensando.
Brad: Soube que Beatrice entrou pro seu grupinho. - Anahí assentiu. Uma aquisição boba, mas ela estava entediada e a menina lembrava uma das bonequinhas de pano que ela tivera quando menor – Então. Meu irmão está interessado nela, e ela está fazendo jogo duro. Quero dar ela de presente de fim de campeonato a ele. – Disse, simples.
Anahí: Todd quer ela? Sério? – Perguntou, rindo. Brad assentiu – Ok então.
Brad: Você entende o sentido que no qual eu digo que quero “dar ela a ele”, não entende? – Perguntou, malicioso, acariciando a maçã do rosto dela. Anahí revirou os olhos.
Anahí: Não sou nenhuma criança. – Rebateu.
Brad: Ótimo então. Pra quando fica? – Perguntou, pondo o cabelo dela atrás da orelha.
Anahí: Depois que você me entregar a informação e eu confirmar ela, marcamos a data. – Ele sorriu. Além de bonita, Anahí era inteligente. A combinação era inebriante. – Temos um acordo?
Brad: Acordo. – Assentiu. Anahí se desamparou da arvore, tomando seu rumo de volta, mas ele a parou, se aproximando mais ainda. Os lábios dos dois quase se tocaram, e ela sorriu, passando o nariz pelo dele.
Anahí: Sabe que se algum fiscal nos pegar aqui eu mato você, não é? – Perguntou, doce, e Brad riu, se afastando. Pegação era motivo de suspensão no St. Jude, e a ficha de Anahí era totalmente limpa. – Volte pro seu jogo. – Aconselhou, sorrindo, e ele observou ela se afastando, o corpo magro se movendo quase que graciosamente.



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Autor(a): fanficfoda

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Ao voltar pra mesa, a conversa seguiu normal. Anahí encheu a tal Beatrice de mimos. Colocou a menina, que era novata, morena clarinha, os olhos amendoados, o cabelo castanho bonito, parecia delicada, tão novinha, dois degraus acima na escadaria, a convidou para o próximo brunch em sua casa (as novatas nunca iam aos brunchs). A menina estava radiante de a ...


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