Fanfics Brasil - Capítulo 006 Efeito Borboleta

Fanfic: Efeito Borboleta


Capítulo: Capítulo 006

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Dias depois...
Brad: Alteza? – Chamou, se aproximando. Anahí andava pelos corredores, com o grupo dela atrás.
Anahí: Saiam. – Dispensou, então estavam sozinhos. Brad riu
Brad: O menino vai até o hospital, todas as tardes, das 14 as 16. – Disse, e Anahí ergueu as sobrancelhas.
Anahí: Que hospital? – Perguntou, cruzando os braços
Brad: Princeton-Plainsboro. – Confirmou, entregando a ela um pen drive – Ai tem fotos e um vídeo dele entrando e saindo no horário. Não tenho como saber o que ele faz lá dentro, é claro. – Concluiu, obvio. Era o maior hospital da cidade, havia 300 áreas lá.
Anahí: Ok. Vou confirmar a informação. – Disse, girando o pen drive entre os dedos, então seus olhos se focalizaram – Está tudo certo pro Todd. Ele só precisa levar ela pra jantar no dia da final do Lacrosse e... Bom, ele sabe o que fazer. – Dispensou e Brad sorriu. O sinal tocou. – Droga. Vejo você depois. Obrigada.
Brad: As ordens. – Disse, se curvando em reverencia, e Anahí saiu, apressada. Odiava se atrasar.
As aulas com o garoto Herrera progrediam de vento em poupa. Anahí ainda não se sentia 100%, mas faltando menos de duas semanas pra prova, ela sentia que tinha alguma chance. O lado negativo disso era a proximidade que inevitavelmente se criava entre ela e o menino.
Anahí: Não funciona assim. – Disse, rindo. O garoto Herrera a fizera rir. O mundo ia acabar.
Alfonso: Foi você que inventou, você que justifica. – Disse, vermelho, mas sorrindo de canto. Não a encarava.
Anahí: Eu não inventei nada! – Disse, ultrajada – Existem outras rainhas, nas outras escolas. St. Jude está longe de ser a única. – Ele ergueu as sobrancelhas – E, uma vez que eu for embora, outra assumirá meu lugar. – Disse, passando a mão na raiz dos cabelos. A vaidade dela com os cabelos era notável de longe. Era o que sempre estava, acima de tudo, impecável.
Alfonso: Seu sistema de governo é meio confuso. – Disse, corrigindo um calculo que ela fizera.
Anahí: Porque confuso? – Perguntou, ultrajada.
Alfonso: Porque você nunca manda a ruiva ir buscar seu suco? Ou carregar seus livros? – Perguntou, anotando algo.
Anahí: É complicado. – Disse, deitando a cabeça de lado.
Alfonso: Eu entendo de números, você de minions. – Disse, e corou. Ela mordeu o lábio.
Anahí: Ok. Dulce é diferente. Ela tem um cérebro, pra variar. Então eu não ponho ela pra fazer serviço pesado. A lógica é meio simples. – Ele assentiu – Eu posso conversar com ela e esperar ouvir algo que sirva, ao contrário das outras. – Resumiu.
Alfonso: Entendo. – Disse, sorrindo de canto.
Então algo estranho aconteceu. Ele foi virar a pagina do caderno, e terminou se cortando com papel. Um corte mínimo, uma gotinha de sangue, mas o garoto empedrou, olhando como se fosse um animal venenoso. Anahí olhou da cara dele pro caderno e pro dedo, estranhando.
Anahí: O que foi? – Perguntou, se sentindo um passo atrás.
Alfonso: Sangue, eu não... – Disse, rouco, empedrado olhando o dedo. Anahí fechou a cara. Ele resolvera tirar sarro. Quem aquele menino pensava que era?
Anahí: Tá de brincadeira? – Perguntou, o olhar duro.
Alfonso: NÃO! – Gritou, se levantando. Ela se sobressaltou. – Desculpe. Eu só preciso de um minuto. – E saiu, andando as pressas, se trancando no banheiro.
Levaram quase 10 pra que ele saísse de lá. Quando saiu estava pálido, e tinha o corte, ridiculamente mínimo do dedo, com um band-aid em cima. Parecia mais calmo, apesar de abalado. Anahí aguçou o olhar. Resolvera deixá-lo em paz com a história do hospital, mas se ele era doente ela tinha o direito de saber...
Alfonso: Por favor, me desculpe. – Disse, parecendo arrasado, ajeitando os óculos no lugar.
Anahí: Você é doente? – Perguntou, direta.
Alfonso: O que? Não. – Dispensou – Eu só não gosto... Não posso ver sangue. – Disse, dando de ombros.
Anahí: Tudo bem. – Disse, lentamente, sabendo que ele não iria falar mais nada. Não gostava de perder tempo. Ele pegou o caderno de novo, voltando a corrigir a atividade, todo o bom humor superado.
Grace: Querido? – Perguntou, parando na porta da sala. Ele olhou – Jennifer chegou. – E de repente Alfonso sorriu abertamente. Aquele garoto era bipolar ou o que?
Então uma garota, aparentemente 14 anos, entrou na sala. Alfonso se levantou e foi recebê-la, abraçando-a, e os dois riam sem dizer nada. Anahí parou um instante, processando o fato de que fora esquecida, e se virou, com o olhar gelado, para olhar. A menina tinha os cabelos loiro escuros nos ombros, o rosto com algumas sardas que deviam ser do sol e olhos azuis.
Alfonso: Eu nem acredito que você veio! – Disse, ainda abraçado a ela.
Jennifer: Eu sei! – Disse, rindo, então encontrou um par de olhos azuis, gelados, encarando-a. Se soltou do outro, uma interrogação clara.
Alfonso: Hum? Ah. – Ele ajeitou os óculos – Esta é Anahí, minha colega da escola. – Jennifer fechou a cara. A fama de Anahí a atingira por Christopher, então ela não era uma fã. Anahí achou graça, enquanto se levantava. – Anahí, esta é minha prima, Jennifer, veio passar uma temporada conosco.
Jennifer: Prazer. – Disse, estendendo a mão de modo grosseiro. A palavra “caipira” veio à cabeça de Anahí, que ainda achava graça da idéia de aquela ninguém querer confrontá-la.
Anahí: O prazer é todo meu... Little J. – Disse, sorrindo maldosa, e apertou a mão da outra quase que com nojo. O apelido era totalmente depreciativo. E é claro que pegaria.



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Autor(a): fanficfoda

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O dia correu, apesar da novidade na casa. Quando Anahí voltou lá no dia seguinte, o band-aid já havia sumido, o corte quase sumira, e ele voltara ao modo normal, fora o modo idiota de paparicar a prima, que estava sempre presente. A duvida dela não sumira, entretanto. O fim de semana chegou, e ela deu uma festa do pijama em casa, levando todas as ...


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