Fanfics Brasil - Capítulo 007 Efeito Borboleta

Fanfic: Efeito Borboleta


Capítulo: Capítulo 007

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O dia correu, apesar da novidade na casa. Quando Anahí voltou lá no dia seguinte, o band-aid já havia sumido, o corte quase sumira, e ele voltara ao modo normal, fora o modo idiota de paparicar a prima, que estava sempre presente. A duvida dela não sumira, entretanto. O fim de semana chegou, e ela deu uma festa do pijama em casa, levando todas as minions. As festas de Anahí eram ótimas, o pai dela era receptivo, e nunca havia defeito em nada.
Dulce: Beatrice vai dar pra trás. – Avisou, em um murmúrio, perto de Anahí. Anahí vestia um baby-doll preto, short e blusa de cetim e com um hobby longo, até os calcanhares, de seda branca. Os cabelos estavam soltos sobre os ombros. Anahí tinha as roupas mais bonitas e caras: O pai dela era dono de uma empresa, logo ela podia se dar ao luxo de ir a Nova York duas, três vezes por mês comprar roupas. Sempre que queria ele a levava, então ela era sempre a melhor vestida.
Anahí: Ela não pode dar pra trás, eu tenho uma divida. – Disse, e as duas olharam a menina. Beatrice, apesar de deslumbrada com os vestidos que ela, juntamente com as minions, olhavam no espelho, parecia abalada. Tinha um vestido dourado de Anahí na mão, moldado no corpo, mas ao contrário das outras, não estava toda eufórica.
Dulce: Ela é virgem. – Lembrou.
Anahí: Grande coisa. – Disse, revirando os olhos.
Dulce: Ok, você não faz sexo e as pessoas têm que fazer por você? – Rebateu. Anahí suspirou, se virando.
Anahí: Beatrice? – Perguntou, e todas olharam – Você gostaria? – Perguntou, oferecendo a escova que tinha na mão. Dulce suspirou, saindo de perto.
Anahí não deixava ninguém tocar no cabelo dela. Dulce às vezes, e algumas sortudas muito raramente tinham a chance. Era uma honra muito grande, nunca dada a uma iniciante. Beatrice se aproximou, apanhando a escova com a mão tremula e Anahí se sentou na cadeira a frente do maior espelho, esperando. A menina pôs o vestido de lado, tocando o cabelo da outra com um cuidado visível, penteando só por fazer, uma vez que não tinha nó nenhum. As outras voltaram a conversar suas futilidades, mas Beatrice chegara a corar de prazer.
Anahí: Você gostou desse? – Perguntou, apontando o vestido largado de lado.
Beatrice: É lindo, é claro. – Disse, sorrindo – Seus cabelos são muito bonitos. – Elogiou. Anahí tinha o cabelo impecável: Nada partido, sem pontas duplas, a cor radiante, os cachos cheios de vida.
Anahí: Obrigada. – Disse, sorrindo – Fique com ele. – Disse, dando de ombros. O falatório parou de novo. Dulce pressionou a ponte do nariz. Beatrice congelara.
Beatrice: Ficar com o seu vestido? – Perguntou, embasbacada.
Anahí: Sim. Não preciso mais dele, a cor é muito coleção passada. Vou a NY semana que vem, de qualquer forma. Você vai ficar linda nele. – Disse, toda simpática. As outras se forçaram a voltar a conversar novamente, apenas Dulce notando a jogada ali: Anahí estava colocando Beatrice tão alto que a menina não teria coragem de falhar com ela.
Beatrice: Nossa, obrigada! – Para as meninas de New Jersey, um vestido de NY, caro como aquele, não era algo que você ganhasse de presente todos os dias.
Alexandre: Anahí? – Chamou, batendo na porta. Anahí se levantou de imediato da cadeira, se adiantando até a porta.
Anahí: Papai? – Atendeu, com um sorriso genuíno no rosto. Era raro de se ver.
Alexandre: Bom dia, meninas. – Todas acenaram – Querida, estou saindo, vou a aquele café da manhã que te falei antes. – Anahí assentiu – Tome café direito, estarei aqui antes do almoço. – Disse, e beijou a testa dela – Não toquem fogo na casa. – Brincou, e todas sorriram.
Chloe: Seu pai é adorável. – Suspirou, e Anahí sorriu.
Anahí: Sei que é. – Disse, satisfeita – Beatrice? – Perguntou, se virando. A menina olhava o vestido que ganhara, deslumbrada. Se virou, encarando Anahí, e estava até corada de felicidade – Você tem alguma coisa a me dizer? – Perguntou, erguendo a sobrancelha fina. A alegria radiante de Beatrice retrocedeu, e Anahí esperou.
Beatrice: Não. – Disse, por fim. – Nada.
Anahí: Ótimo. – Disse, radiante.
As coisas pra Anahí só melhoravam. Na tarde seguinte, ao chegar à casa dos Herrera, soube que Jennifer saíra com a tia, o que era um alivio. Odiava aquela criatura. O garoto, por sua vez, começou a se embolar pra falar, o que significava que ele queria falar algo fora do contexto. Anahí aguardou com falsa paciência, sabendo que não adiantava nada tentar ajudar.
Alfonso: Você sabe, está chegando a época do MID. – Começou, por fim.
MIDs eram exames pré-vestibulares que as escolas davam. O resultado desses exames valiam pontos que contavam no valor total do vestibular da pessoa. Todos do ensino médio podiam fazer, mas só o seniores faziam, porque haviam assuntos que caiam no MID que só eram dados no 3º ano, de modo que alguém do 2º se prejudicaria. Só se podia prestar MID uma vez. Se você se saísse mal, já entrava com o pé errado no vestibular.
Anahí: Sei. Não podemos prestar. Tem assuntos do 3º ano lá. – Disse, obvia. Alfonso ia erguer os olhos pra olhá-la, então seu olhar bateu no decote da blusa dela. Tinha o primeiro botão aberto. Ele não era tarado, mas nunca tinha tido uma namorada nem estado com uma garota, então os hormônios o atacavam, furiosos. Ela o viuele corar feito um pimentão, e não entendeu. Ele baixou o olhar de novo, imediatamente, mais sem jeito ainda.
Alfonso: Poder, podemos. – Disse, ajeitando os óculos – Eu estive falando com a professora. Se alguém do 2º quiser participar, pode. Em dupla, se tiverem duas pessoas. – Anahí esperou a parte onde ela se interessaria por isso.
Anahí: E...?
Alfonso: Me informei e... Se você tiver uma boa pontuação em um MID, a nota que você precisaria na prova final seria mínima. – Os olhos de Anahí se aguçaram – Tecnicamente só precisaria acertar a parte teórica. O MID entraria como nota da parte pratica. – Explicou.
Anahí: Não tenho como prestar MID. Não sei os assuntos, não daria conta. – Dispensou.
Alfonso: Meu irmão Christopher vai prestar esse ano, ele é sênior. – Continuou – Se você não se importar em ser minha dupla, digo, em ter seu nome junto ao meu... Eu poderia estudar e prestar a prova pra você. – Disse, atropelando as palavras. Anahí arregalou os olhos azuis, exasperada. – Você só precisaria ir comigo no dia e...
Anahí: Você faria isso por mim?! – Interrompeu, quase gritando. Alfonso ergueu os olhos, encontrando uma Anahí radiante. A parte teórica ela já sabia de cor, não era burra. Ele assentiu – Oh, meu Deus!
Alfonso: Você topa? – Perguntou, incerto.
Anahí: É claro! Ah, meu Deus! - E ela se atirou no pescoço dele, abraçando-o em agradecimento. Ele empedrou no lugar, depois deu dois tapinhas de leve nas costas dela, totalmente sem jeito, o rosto da cor de sangue. Mas sorriu.
Porém, mais uma vez, nem tudo eram rosas. No dia seguinte, à noite, Alfonso separava material pra estudar pro MID. Era muita coisa que ele não sabia, e só tinha uma semana. Mas faria isso por ela. A adorava. Ele suspirou, ajeitando os óculos, e organizando as apostilas de Christopher, que tirara xerox. Foi quando a mãe o chamou.
Alfonso: Senhora? – Perguntou, chegando a sala.
Grace: Sente-se aqui, querido. – Disse, a aparência sempre cansada, agora um pouco preocupada. Ele atendeu – Me ligaram do seu colégio. – Isso era novidade – Alfonso, porque você se inscreveu pra fazer o MID agora?
Alfonso: Quero tentar esse ano. – Respondeu, simples.
Grace: A diretora disse que é procedimento avisar aos pais quando alunos mais novos se inscrevem, porque a dificuldade é maior sendo que tem assuntos que você não pegou ainda... – Ela suspirou – Você pode se prejudicar. Acha que esse é o momento?
Alfonso: Peguei as apostilas de Christopher, vou estudar bastante. – Garantiu.
Grace: Mas porque agora? – Alfonso suspirou.
Christopher: Ele está fazendo pela garota, não é claro, mamãe? – Perguntou, parando nos pés da escada. Alfonso rosnou.
Alfonso: Meta-se com a sua vida. – Grunhiu, afundando a cabeça nas mãos. Christopher ignorou.
Grace: Não fale assim com seu irmão. – Repreendeu, e se virou pra Christopher.
Christopher: Ele está fazendo por ela. Se conseguir a média do MID, que é 6, ela sendo dupla dele ganha anistia de 80% na prova final. – Entregou, simples.
Grace: Isso é verdade? – Perguntou, olhando Alfonso.
Alfonso: Porque você existe? – Perguntou, fuzilando Christopher com os olhos.
Grace: Alfonso. – Repreendeu.
Alfonso: Posso fazer isso, mãe. Confie em mim. – Pediu, e Grace parou por um instante, analisando. Por fim assentiu. Christopher revirou os olhos.



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Autor(a): fanficfoda

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Os dias se passaram. Alfonso enfiou a cara de vez nos estudos, virando as noites pra conseguir acompanhar tudo. Anahí estava radiante, voltara ao seu estado normal. O final do Lacrosse aconteceu, e Beatrice atendera Anahí. Parecia abatida, um fantasma, desde então. Não falava, mal comia, e vira e mexe era vista cheios d`água. Anahí n ...


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