Fanfic: Siempre a Tu Lado - A história continua. | Tema: Ponny, AyA, Hot, Romance, amor

Sofrimento, muito sofrimento! Isso resume minha vida com Manuel Velasco.

 Lágrimas, feridas incuráveis, coração machucado, marcas de pancadas, murros, ferimentos, sentimentos quebrados, ameaças, ameaças e ameaças. Muitas ameaças! E, acima de tudo, coração machucado, quebrado.

Eu vi minha vida acabar ao lado desse homem. Velasco era um nojento, sem sentimentos e sem vida. Me iludiu (sim, quem diria Anahi Portilla iludida?!), eu até consegui sentir um sentimento por ele no começo, mas depois, ele fez questão de mostrar quem ele era. Me obrigou a abandonar a minha carreira, a abandonar as pessoas que eu mais amo nessa vida, os meus fãs. Me privou de tudo, de todos. Além de abandonar meus fãs, tive que deixar de lado meus amigos, minha família, a minha vida. So fiz isso para manter a minha vida e a vida da minha família, pois as ameaças de Velasco eram estrondosamente assustadoras contra eles.

Meus amigos do RBD foram também afastados. Nunca souberam o porque, de fato, eu tinha me afastado deles, não tiveram respostas.

Alfonso principalmente. Me afastar dele foi o que mais me doeu. Meu Deus, como eu senti falta do meu Poncho.

Teria sido tão menos doloroso se não fôssemos tão cabeça dura e ficássemos juntos quando nossos corações imploravam por isso. Quando nossas almas gritavam uma pela outra. Quando os olhos mais sinceros viam e tentavam nos avisar que ali, ali entre nós existia amor.

Tipo: “Ei, vocês dois são idiotas ou o que? Vocês se amam! Vocês nasceram um pro outro. Não entendem? Não vêem? Eu to aqui, eu vejo, eu sinto, eu sei. Nós sabemos! Então parem de perder tempo e se amem. A vida é curta, não se sabe o dia de amanhã.”

 Era isso o que todas as traumadas gritavam para nós, apenas com o olhar.  Mas sim, fomos dois idiotas e deixamos o “amanhã” chegar. E aquele “amanhã” trouxe Velasco – infelizmente – a minha vida. E Perla a vida de Poncho.

Porém, a vida tratou de nos reencontrar quando fui ao DF me recuperar da minha pré-anorexia. Tivemos noites e noites de amor, até eu ter que voltar com a promessa de que Poncho me tiraria daquela vida. Mas as coisas não foram bem assim... Eu sofri um acidente gravíssimo, que me deixou internada por um mês. Ali, naquele hospital, eu senti que metade das coisas ruins da minha vida haviam acabado.

Foi ali que Velasco tentou me matar, foi ali que Poncho e Maite salvaram minha vida. Foi ali que a mídia pegou o Velasco no flagra me maltratando. E depois disso, várias e várias fotos do mesmo me espancando, circularam em todos os tele jornais do MUNDO. Foi ali que eu voltei a respirar – um pouco –

Depois disso, Velasco me seqüestrou e me levou para os Estados Unidos. Segundo ele, viveríamos nossa vida ali, só nós dois. Porém, ele não sabia que horas estavam contadas para sua morte. Ele me levou a uma estação de esqui e fomos andar no teleférico, porém desligam o mesmo e nos deixaram presos la em cima com uma tempestado horrível. Eu já tinha visto Velasco podre de raiva, mas ali, naquele momento, eu vi Velasco podre de medo. E gritava, berrava, me enchia aquilo tudo. Foi aí que decidi jogá-lo da cadeira do teleférico ao chão. Eu precisava de distancia dele. Ele quebrou os dois joelhos chegando ao chão, deixando a fratura exposta. E logo depois, foi comido por um bando de lobos. E bem torturado! No dia seguinte, consegui fugir. Estava mal, muito mal, e saí me arrastando pela neve ate a estrada

 E o meu amor, o homem da minha vida me salvou.

Fiquei internada por la mesmo, e la, eu soube que estava grávida de dois meses e quatro semanas.

Voltamos ao Mexico e logo preparei uma surpresa a Poncho para contar da gravidez, que por sinal, é um pai babão.

Mais um mês se passou e hoje sou uma nova Anahi. Amada e protegida. Cuidada e amparada. Com nova vida, novos sonhos, novos planos.

Eu e Poncho estamos incrivelmente felizes. Distribuindo amor pelo mundo. Eu, Alfonso e nosso filho, ainda aqui dentro.

Se é conto de fadas? Bom, eu não sei. Mas não importa, eu sempre acreditei em fadas mesmo.

Boa leitura.