Fanfic: Siempre a Tu Lado - A história continua. | Tema: Ponny, AyA, Hot, Romance, amor

Ele acariciava minha testa com uma mão, enquanto segurava minha mão, com sua outra mão.

Anahi: Vida, eu preciso falar uma coisa, antes que a próxima contração chegue. Você sabe, meu amor, eu posso morrer no parto. – ele suspira – E eu quero te pedir, cuida da Alana por mim. Seja, além do pai, a mãe que ela não terá presente. É uma parte de mim que vai ficar com você.

Poncho: Shiiiiiii! Nada vai acontecer. Mas... – suspira profundo – se acontecer, Alana sempre será minha prioridade. Eu a amo, antes mesmo de tê-la em meus braços. Não se preocupe. Eu amo vocês.

Suspiro aliviada, outra contração.

Mais seis horas se passaram, já são 19:15. Doutor Parker verifica a dilatação novamente. Arregala os olhos e pede para que me levem imediatamente para a sala de parto. 10 centímetros. Merda! Meu coração está na boca.

Poncho se afastou, pois precisava se trocar para entrar na sala de parto. Levaram-me as pressas para la... Minutos depois ele entrou, correndo. Agarrou minha mão e beijou-a.

Doutor Parker já havia me passado as recomendações para o parto. E logo começamos.

Poncho beijava meu rosto incontrolaveis vezes e segurava minha mão com força. Me passava força, segurança, amor e, principalmente, ESPERANÇA.

Olhar terno e sorriso delicado.

Contração – Respirei fundo e fiz força.

Uma dor enorme me consumiu. Deus, quanta dor. A força não era suficiente.

Dr. Parker: Isso, Anahi. Mais forte na próxima querida.

Procurei forças, respirei fundo enquanto Poncho segurava-me.

Poncho: Você consegue, meu amor. Você consegue!

FORÇA, ANAHI. FORÇA! Gritei e forcei, gritei alto. ISSO DÓI DEMAIS!

Mais uma vez, e nada. Que inferno! Por que diabos ainda não consegui?

“FORÇA, MINHA VIDA” – Poncho sussurrou.

Mas eu não tenho mais força.

Dr. Parker: Força, Anahi. Já está vindo, querida. Força!

EU NÃO TENHO MAIS FORÇA, MERDA!

Poncho: Você tem força sim, vamos.

Ele falou como se pudesse ler meus pensamentos. Eu já me sentia fraca, as lágrimas rolavam por meu rosto e se encaixava com as gotas de suor.

AAAAAAAH QUE DOOOOR!

FORÇA, CADE VOCÊ? POR DEUS!

Respirei fundo mais uma vez, apesar de sentir-me fraca e gelada.

FORÇA.

Eu gritava, alto, forte, mas a dor... Não chegava nem perto dos gritos que eu dava. Era centenas de vezes pior.

Ela ainda não veio.

Dr. Parker: ISSO, ANAHI!! MUITO PERTO, FALTA POUCO, QUERIDA – exclamou ele, animado –

Anahi: e.eeu não co.consigo. – saiu num sussurro quase despercebido –

Dr. Parker: Senhores, - falou virando para os enfermeiros - preparem a sala de cirurgia. Precisaremos de uma cesárea, a criança está sufocando.

“A criança está sufocando.” Foi o suficiente para unir forças que não sei de onde veio. Apesar de ver tudo girar e borrado a minha frente, suava frio e estava gelada. Respirei fundo e joguei toda aquela força que uni. Deus, obrigada.

Ouvi um choro... Agudo, alto e forte. Forte!! Minha filha, minha vida. Olhei Poncho, e eu nunca havia visto aquele sorriso que não cabia em seu rosto. Um brilho incrível nos olhos.

Dr. Parker: NASCEU! A GUERREIRA NASCEU!

Poncho: Você conseguiu, minha vida. – ele beija terno meus lábios.

Sorri grande, deixei uma lágrima cair de meus olhos e, de repente, cai dura na cama e tudo se apagou.

A última visão que tive, foi Poncho olhando-me surpreso. Tudo se apagou! O previsto aconteceu.

 Por Poncho:

Anahi caiu de vez na cama. Doutor Parker correu, e logo verificou seus batimentos. Assustado, ele arregala os olhos.

Dr Parker: Sem batimentos. – soou sua voz triste, embargada de choro –

Meu mundo, por vez, caiu. Alana estava com a enfermeira, enquanto todos os enfermeiros e doutores presentes, tentavam devolver a vida de Anahi. Nada foi suficiente.

Minha vida também acabou.

Anahi estava morta.