Fanfic: Simplesmente Você (Adaptada AYA)Romance,Drama e Hot | Tema: Ponny

Anahi

 Segunda-feira é meu pior dia, sempre acontecem coisas desagradáveis e hoje não esta sendo diferente. O chefão está mais mal humorado do que o normal, bate a porta com força toda vez que entra em seu escritório, já me deu várias broncas e só fala ao telefone gritando. Estou super nervosa com o seu comportamento, pois parece que a qualquer momento vai explodir comigo, me sinto numa corda bamba. O Poncho está o mesmo de sempre, nem parece que transamos ontem, o que para mim é bom, pois não quero que isso influencie no trabalho, nem sendo algo desconfortável e nem que tenhamos um casinho aqui dentro.

 Quando é 16h30 o chefão vai embora do escritório sem dizer nada, imagino que não volta mais e dou graças a Deus. Pouco tempo depois o Poncho me chama na sua sala.

 - Anjo preciso que você me passe meus compromissos de amanhã. – ele continua me chamando de anjo, fico torcendo para que chefão nunca ouça. Consulto sua agenda.

 - Você tem reunião às 8h com a Sr. Mendes, às 13h com um cliente e às 15 h com os gerentes de departamento da empresa. – informo. Ele anota.

 - Deseja mais alguma coisa? – pergunto.

 - Sim. Quando vamos jantar? – não acredito que ele vai querer falar sobre isso agora.

 - Não sei, mas acho melhor falarmos disso num outro momento.

 - Por que não podemos falar agora? – será que ele não percebe que estamos trabalhando?

 - Porque estamos na empresa e eu quero manter esse emprego.

 - Você vai manter esse emprego. – diz.

 - Não se seu pai nos ouvir conversando um assunto particular e você me chamando de anjo.

 - Meu pai está no escritório? – pergunta.

 - Ele saiu faz pouco tempo. – talvez ele tenha algo para falar com o pai. – Se você precisa falar com ele urgente, posso tentar ligar para ele. – digo.

 - Não tenho nada para falar com ele. – diz. Levanta-se e vem até mim. Dou-me conta que estamos sozinhos no escritório e isso não é bom.

 - Se você não precisa mais de mim, vou voltar para a recepção. – ando em direção à porta, mas ele segura o meu braço.

 - Eu ainda preciso de você. – me puxa para os seus braços e me beija.- Me solta Poncho. – digo saindo dos seus braços.

 - Estamos sozinhos. – tenta me agarrar, mas consigo escapar.

 - Seu pai não me falou que ia embora, então ainda pode voltar.

 - Tá, mas vamos sair hoje. – ele pede.

 - Tenho aula hoje. – digo. Saio da sala e vou para a recepção. Não quero que me beije de novo, pois com certeza não vou resistir.