Fanfic: You Are Not Alone - Trendy

Logo na hora do almoço, Dulce e Poncho seguiram para o lugar onde Poncho marcou de encontrar com Chris. Foram no carro de Poncho.

Poncho ligou o rádio e estava tocando You are not alone – Michael Jackson.

- Como diz a música, você não está sozinho. – Dul disse, olhando para Poncho.

- Obrigado por tudo Dul. – ele pegou a mão dela e deu um leve beijo. – Você é uma amiga muito especial.

Os dois estavam muito perto. Poncho se desligou totalmente do trânsito. Foi quando Dul olhou para frente e viu que Poncho ia bater.

- Poncho! Olha o carro!!

Poncho freiou.

O cara do outro carro falou algumas coisas mais Poncho nem deu atenção e continuou seu trajeto.

- Me desculpe pela minha falta de atenção. – Poncho falou olhando para frente.

- A culpa também foi minha.

Logo os dois chegaram onde se encontraram com Chris.

Eles conversaram bastante, Poncho explicou tudo o que estava acontecendo. Chris iria recorrer da decisão do juiz imediatamente.

Passou-se uma semana...

Era sábado. Ele estava sozinho em casa. Sem sua filha, para ele já não tinha mais motivos para viver. Uma audiência foi marcada só para daí 2 semanas. Até lá, iria ter que ficar sem a filha, o que o deixava mal. Já não queria mais sair, só ficava dentro de casa, só saía para ir trabalhar. Sua mãe estava em sua casa, tentando confortá-lo, mais não estava dando certo.

A campainha acaba de tocar e a mãe de Poncho, Ruth, vai atender.

- Olá. – ela abre a porta.

- Oi, o Poncho está?

- Está sim, você é a Dulce né?

- Sim. – Dul sorriu.

- Ah sim, Poncho já me falou de você. Ele está lá no quarto, pode subir.

Dul pediu licença e subiu as escadas e foi até o quarto de Poncho.

- Poncho? – ela entrou no quarto devagar.

- Ah, oi Dul. – ele estava sentado em uma poltrona, olhando um álbum de fotos. – Senta aqui. – ele apontou o braço da poltrona. Ela foi e sentou do lado dele.

- O que está fazendo?

- Olhando algumas fotos.

Dul observou um pouco.

- É sua mulher?

- Sim. Ela se chamava Liliane.

- Ela era bonita. – Dul sorriu e Poncho sorriu de volta.

- Aqui é a Duda quando nasceu.

- Que linda.

Poncho sorriu. Fechou o álbum e se virou para Dul.

- Bom, acho que você não veio aqui para ficar vendo fotografias né?

Dul riu.

- É que sua mãe ando conversando com a minha, e disse que você estava um pouco mal, então decidi vim aqui te visitar.

- Mamãe aumenta muito as coisas. – ele se levantou e guardou o álbum. – Eu estou muito bem.

- É o que você quer que os outros pensem. – Poncho se sentou na cama e Dul se sentou ao seu lado. – Todos sabem que você está mal por causa da Duda, não precisa esconder Poncho. – ela passou a mão no rosto dele e ele olhou pra ela. – Não precisa ficar com vergonha, se quiser desabafar eu to aqui.

Ele fechou os olhos e logo as lágrimas começaram a escorrer pelo seu rosto. Dul enxugou suas lágrimas e o abraçou forte.

- Eu não tenho mais razão para viver Dul, eu preciso da minha filha. Já perdi minha esposa, não quero perder minha filha também. Nunca passei uma noite longe dela a não ser quando fazia viagens a negócios.

-Você vai consegui-la de volta.

- Tenho medo do que Judith possa estar tramando.

- Por que não faz assim: tenta ir na casa dela e ver sua filha.

- Ela nunca deixaria.

- Você já tentou?

Poncho ficou pensando por alguns segundos.

- Já sei quem pode me ajudar.

- Quem?

- Minha “ex”- cunhada.

- Então fala com ela. Ela até pode trazer a Duda escondida para você vê-la.

- Vou ligar pra ela agora.

Poncho ligou e conversou com sua “ex”- cunhada. Ela também estava indignada com o que sua mãe fez com Poncho e aceitou pegar Duda e se encontrar com Poncho.

- E então? O que ela disse?

- Ela falou que amanhã de manhã vai pegar Duda para passear e ai nos encontraremos naquela praça que tem algumas quadras daqui.

- Viu como deu certo? Você vai poder matar a saudade da Duda agora.

- Nós poderemos.

- Hã?

- Você vai comigo?

- Achei que você queria um momento a sós com sua filha.

- Dul, você está me ajudando em tudo, e tenho certeza que você também ta doida para ver ela de novo.

- É, estou sim. – Dul sorriu.

- Viu como eu sei? E ela também deve estar sentindo falta de você.

- Que isso Poncho, ela deve estar sentindo falta é de você, que estava sempre com ela, que é o pai dela.

- Ai Dul, ela já se apegou em você. E você a ela. – ele sorriu.

Ela também.

- Seu humor já mudou completamente. – Dul riu.

- Parece que vi uma luz no fim do túnel. – ele continuava com o sorriso no rosto. Para Dul, o sorriso mais perfeito, o sorriso que ela precisava para fazer seu dia.

- Daqui a duas semanas você vai estar com ela para sempre, pode ter certeza.

- Você vai comigo né?

- Onde?

- Na audiência.

- Claro Poncho. Vou estar sempre ao seu lado.

Os dois se abraçaram.

- Obrigado por tudo Dul.

- Faço tudo pelos meus amigos.

Continua...