Fanfic: You Are Not Alone - Trendy

- Acorda dorminhoca! – Poncho falava enquanto abria a janela.

Dul foi abrindo os olhos lentamente.

- Vamos, vamos mocinha. Temos uma audiência para ganhar e uma mamãe para visitar.

- Que horas são?

- 7:30. Temos que estar no tribunal as 9.

- Ahh, então eu posso dormir mais um pouco. – Dulce disse virando pro lado.

- Nada disso. Você tem que tomar café da manhã, e também tem que ir na sua casa se arrumar, o que eu sei que vai demorar.

- Está insinuando que sou lerda? – Dul se levantou.

- Não. Estou insinuando que vocês mulheres demoram a se arrumar. – Poncho falou em meio a risos.

- Bobo.

Dul foi até o banheiro fazer sua higiene diária. Sem outra opção, escovou os dentes com a escova de dente de Poncho.

Logo depois desceu até a cozinha, onde Poncho a esperava para tomar café.

Ela tomou café e logo depois foi até sua casa.

Como sua roupa estava molhada, foi apenas com a camiseta de Poncho e a calcinha. Foi pelos fundos onde ninguém a viu.

8:30 os dois estavam prontos na frente da casa de Poncho, dentro do carro.

- Você parece um pouco nervoso. – falou observando Poncho tentando colocar a chave na ignição.

- Eu? Claro que não. – ele continuava tentando mais o nervosismo não deixava.

- Ah não, imagina, não ta nem conseguindo colocar a chave na ignição. – Dul riu e ele sorriu sem graça. – Poncho, fica calmo, vai dar tudo certo.

- Consegui!

- Você nem prestou atenção em mim né? – ficando com cara de brava.

- Claro que prestei. Eu sei que vai dar, mais mesmo assim ainda estou um pouco nervoso.

Ele deu partida no carro e em 15 minutos chegaram ao Tribunal.

Ucker, Annie, Mai e Chris já estavam lá.

- Não sabia que todos vocês vinham. – Poncho olhou assustados para eles.

- Viemos te dar uma força. – Ucker deu um tapinha nas costas de Poncho.

- É Poncho, te defenderemos em tudo, se depender de nós sairá daqui com a Duda. – Annie respondeu sorrindo.

- Isso ai. – Mai estava feliz em ajudar o amigo.

- Bom, tudo pronto? – Chris perguntou.

- Tudo certo. – Poncho respondeu.

As nove em ponto a sessão começou.

- Bom, vamos ouvir as acusações. – disse o juiz.

O advogado de Ruth se levantou e começou a falar.

- Senhora Ruth não entrou com esse pedido atoa. Ela sabe que o senhor Alfonso não é capaz de criar a filha. Sempre foi um irresponsável e...

- Eu protesto! – Chris se levantou.

- Protesto negado. – afirmou o juiz. – Prossiga o que estava falando.

- Bom, continuando... tenho algumas testemunhas que afirmam que ele sempre foi um irresponsável e nunca cuidou da filha direito.

- Isso é mentira! – Poncho se levantou imediatamente.

- Claro que é verdade Alfonso, você nunca cuidou nem de você. – Judith protestou do outro lado.

Com isso uma discussão foi formada.

- Silêncio no tribunal! – ordenou o juiz. – Advogado de acusação, traga a primeira testemunha.

- Por favor, senhora Vilma. – falado isso, uma mulher de uns 45 anos, entrou e se sentou. – Senhora Vilma é empregada de Poncho. Acho que ela sabe muito bem sobre ele.

- Senhora Vilma, o que tem a dizer sobre Alfonso?

- Bom... – começou a mulher. – Poncho nunca cuidou da menina direito. Sempre a deixava sozinha. Nunca foi um bom pai, sempre estava ausente e...

- Eu protesto. – disse Chris.

- Protesto aceito.

- Peço-lhe permissão para fazer algumas perguntas a testemunha.

- Permissão concedida.

- Bom... – Chris se aproximou da mulher. – Então é verdade que Poncho sempre deixava a filha sozinha? – Chris tinha um olhar desafiador.

- S-sim.

- E também é verdade que sua filha trabalha para a senhora Judith?

- É.

- Bom... pelo que investiguei, senhora Judith sempre quis demitir sua filha. Verdade ou não?

A senhora ficou em silencio.

- Responde. É verdade que Judith sempre quis demitir sua filha?

- Protesto! Ele está constrangendo a testemunha. – falou o advogado de Judith.

- Protesto negado! – exclamou o juiz. – Prossiga.

- É verdade?

- S-sim.

- E por algum acaso, será que a senhora Judith não te forçou a vir aqui acusar Alfonso?

- Protesto!!!

- Protesto negado!

- Responda senhora Vilma. Judith não te forçou a vir aqui em troca do emprego de sua filha?

- Protesto!!! Isso não pode, ele não pode fazer isso com a testemunha.

- Protesto negado.

- Confesse senhora Vilma, confesse. – Chris pressionava a mulher. Sabia que isso era verdade, mais ele falando não adiantaria, a mulher tinha que admitir.

Irritado, o outro advogado foi pra cima de Chris.

Eles começaram a brigar mais os policiais conseguiram conter a briga. O juiz suspendeu a sessão por meia hora.

Continua...