Fanfic: You Are Not Alone - Trendy

Passado alguns meses...

- Bom dia mãe. – Dul deu um beijo na bochecha da mãe, ela saiu do hospital uma semana depois da audiência. – Alguma coisa de bom?

- Bom dia filha. Ah filha, Poncho veio aqui hoje cedo, queria que você ajudasse ele com os preparativos da festa de um ano da Duda.

- Hum... – Dulce acabou de tomar café. – Vou lá na casa dele então.

- Ta bom. Juízo heim.

- É o que eu mais tenho.

As duas riram e Dul foi até a casa de Poncho.

- Oi Poncho. – ela entrou na casa e foi até a mesa onde ele olhava alguns papeis.

- Oi Dul. – ele sorriu. – Faz um favor? Procura a Duda pra mim.

- Mais você não sabe onde ela ta?

- Deixei ela aqui brincando na sala, mais você sabe né, agora ta correndo pra todos os lados.

- Só você viu? – Dul saiu procurando Duda pela casa. – Duda! Cadê você menina?

Ela ouviu um barulho vindo da cozinha e foi até lá.

- Duda? – Duda estava mexendo na geladeira, derrubando tudo. – Deixa seu pai ver essa bagunça. – ela pegou Duda no colo.

- Papai! – Duda falou batendo palminhas. Ela já falava algumas palavrinhas.

- É, seu papai. – Dul levou Duda para onde estava Poncho. – Achei a fugitiva. – colocando Duda sentadinha em cima da mesa, mais segurando ela.

- Papai!

- Filhotinha. – ele a pegou e a sentou em seu colo. – Por onde você andou?

- Gunça!

- Que?

- Bagunça. – Dul respondeu enquanto ria.

- Bagunça? O que você tava aprontando?

Duda colocou a mãozinha na boca com cara de sapeca.

- Ai ai. Fica ai com a tia Dul enquanto o papai vai buscar um catalogo. – Poncho entregou Duda a Dul e saiu.

-Duul!

- Oi bebê.

As duas ficaram brincando até Poncho voltar.

- Dul, me ajuda a escolher o tema pra festa dela.

Poncho se sentou ao lado de Dul e Duda continuou no colo dela, observando o que eles estavam fazendo.

- Acho esse legal, mais não sei, é pra menina, não entendo muito disso. – Poncho respondeu.

- Esse é legal, também gostei muito. Bom, que tal deixar pra aniversariante decidir? Duda, você gosta desse? – Dul apontou pra foto.

- Esse. – Duda respondeu e sorriu.

- Bom, então vai ser esse. – Poncho sorriu.

-  Meninos... – Ruth, mãe de Poncho entrou na casa. – Eu e Blanca iremos ao shopping, podemos levar Duda?

- Claro mãe.  – respondeu Poncho. – Mais alguém vai ter que dar banho na Duda primeiro.

- Eu dou. – Dul se levantou.

- Certeza?

- Claro, acha que não sei dar banho em criança?

Poncho riu.

Dul pegou Duda e subiu.

Dul deu banho em Duda. Saiu ensopada de lá mais tudo bem.

Ela enxugou Duda e a colocou na cama. Enquanto procurava uma roupa para ela...

- Ela fica linda com esse. – disse Poncho pegando um vestidinho.

- Ah, mais eu também gosto desse. – Dul respondeu pegando outro.

- Bom, então vai ser esse. – Poncho apontou para o vestido que Dul estava segurando.

Ela sorriu.

Dul voltou para onde Duda estava e começou a vesti - lá.

- Quer que eu te ajude?

- Não precisa.

Ela acabou de troca-lá e foi pegar uma sandália para Duda.

Poncho segurou o braço de Dul e os dois se encararam. O coração de Dul começou a bater mais forte.

- Deixa comigo agora. – Poncho sorriu encantador e depois pegou a sandália, deixando Dul ali, parada. – Prontinho. – ele disse ao terminar de calçar a sandália na filha.

Os três desceram e Ruth saiu com Duda.

- Bom, eu já vou indo.

- Vai ficar lá sozinha?

- Sim.

- Vamos almoçar fora então.

- Ah não Poncho, você sabe que eu não gosto muito de sair, e ainda tenho que terminar algumas coisas do trabalho.

- Nada de desculpas dessa vez. Você vai almoçar comigo e ponto final. Você está me devendo uma saída há meses.

- Achei que tinha se esquecido daquela vez. – Dul riu.

- Claro que não. Então trate de ir se arrumar, por que sairemos em meia hora.

- Ok ok,  seu mandão.

Os dois riram e Dul foi pra casa se arrumar.

Em meia hora estavam prontos.

Foram até um restaurante de comida italiana no centro da cidade.

Comeram e conversaram animadamente.

Já no carro...

Poncho estava parado no sinal.

- Dul, o que você faria se estivesse apaixonada por uma pessoa, mais tivesse medo de se declarar e essa pessoa não te aceitar?

- Não sei. Acho que me arriscaria e me declararia.

- Ok.

O sinal abriu e Poncho estacionou na primeira vaga que viu.

Dul ficou sem entender nada.

- Pra que você parou?

- Pra seguir seus conselhos. Dul, eu te amo.

Poncho se inclinou até Dul e a beijou intensamente. Um beijo que ambos queriam a muito tempo.

- Dul, eu não agüentava mais esconder isso, eu te amo tanto.

Ele se inclinou para beijá-la novamente mais por um impulso ela saiu do carro.

Ela o amava, sabia disso. Para qualquer um na situação dela, essa seria a chance de se declarar também, e se entregar ao amor, mais ela tinha medo, medo de se machucar. Medo de se machucar como se machucou em seu ultimo namoro. Depois daquele dia, nunca mais acreditou que o amor valia a pena, pois as pessoas sempre sofriam no final.

Poncho foi atrás dela sem entender nada.

- Dul, eu te magoei não foi? Eu sou um idiota, eu não devia ter me declarado e...

- Poncho, não é culpa sua. É culpa minha.

- Por que? O que foi?

- Eu também te amo.

Poncho ficou na frente dela.

- Então por que ficou assim?

- Eu não posso ficar com você.

- Por que? Dul, a gente pode ser feliz. Lembra aquela vez que você falou que eu iria achar a mulher que me fizesse feliz? Então, eu achei. É você. – Ele chegou bem perto dela, colando seus lábios nos dela.

- Eu te amo. – ele sussurrou e eles se beijaram.

- Eu não posso. – Dul o afastou.

- Por que Dul? O que foi? – seus olhos estavam marejados.

Dul começou a chorar. Poncho a abraçou e deixou algumas lágrimas escorrerem também.

- Eu te amo Poncho.

- Então por que você não quer ficar junto comigo?

- Tenho medo.

- Medo do que?

- De me machucar.

Poncho ergueu a cabeça de Dul fazendo-a olhar para ele.

- Eu te prometo, que você nunca irá se machucar ao meu lado.

- Todos os relacionamentos termina com um magoado.

- Claro que não Dul. Muitos são felizes a vida inteira, e é assim que seremos.

- Eu sempre saio magoada em todos os meus relacionamentos, eu sei como é.

- Tenho certeza que isso aconteceu, por que os idiotas que você namorou não souberam valorizar você, não souberam te amar. E isso nunca vai acontecer ao meu lado.

O celular de Dul toca.

Ela enxuga as lágrimas e atende.

- Alô?

- Dul, vem pro hospital agora, a Annie ta tendo o bebê.

- Já estou indo Ucker.

Ela desligou.

- O que foi? – perguntou Poncho preocupado.

- A Annie ta tendo o bebê, temos que ir pro hospital agora.

Os dois entraram novamente no carro e foram rumo ao hospital.

Logo os dois chegaram. Ucker estava nervoso.

- Você não vai assistir ao parto Ucker? – perguntou Dul.

- Aii Dul, eu to com medo.

- Vai lá cara, deixa de ser mole, é seu filho.

- Ok, ok, me desejem boa sorte.

- Boa sorte. – Dulce e Poncho falaram em coro.

Ucker sorriu e foi.

Dul ficava andando de um lado para o outro.

- Por que você não sossega um pouco?

- Eu to nervosa ok?

- Até parece que é você que vai ter o filho.

- Ai Poncho, não enche. – Dul disse sentando ao lado dele.

Eles se olharam. A química entre eles era inevitável. Quando viram eles já estavam a centímetros de um beijo. Foram acordados do transe quando Chris e Mai chegaram.

Continua...