Fanfic: You Are Not Alone - Trendy

- Dulce, Maite, Anahí, este é Alfonso, trabalhara com vocês. – Ucker tratou logo de ir apresentando.

Eles se cumprimentaram.

- Qualquer dúvida é só perguntar a Dulce, ela é a especialista no setor financeiro.

Dul sorriu meio tímida e logo eles foram para sua sala.

A sala era bem grande, havia 4 mesas, todas com computadores.

Elas começaram a trabalhar, mais Dulce não conseguia se concentrar. Talvez fosse a noite mal dormida que teve devido o som alto da festa que teve na esquina de sua casa. Ou talvez o motivo fosse o homem que estava a sua frente. Não sabia o que era, mais algo lhe chamava atenção. Não sabia se eram os olhos verdes, a boca, o corpo, o rosto lindo...

- Chega de pensar nele Dulce, se concentra, se concentra... – ela falava para si mesma, mais parece que não estava dando certo.

Ela deixou o trabalho que estava fazendo e decidiu ir tomar um ar puro.

Alfonso, também conhecido como Poncho, viu quando ela saiu. Ele também havia reparado nela, quando estava saindo de casa.

- Onde a Dul foi? – Annie perguntou quando entrou na sala.

- Não sei Annie. – Mai respondeu digitando uns relatórios. – Poncho, me ajuda aqui.

Poncho foi até Mai e ele a ajudou a solucionar um erro que estava dando no relatório.

Enquanto isso...

- O que está fazendo aqui sozinha Dul?

- Só tomando um ar fresco, mais já estava voltando.

Dul ia saindo, mais Ucker puxou seu braço.

- Não quer conversar um pouco?

- Ucker, tenho muito trabalho a fazer. – ela tentou se livrar de Ucker mais não conseguiu.

- O trabalho pode esperar Dul. – ele tentou beijá-la mais ela desviou.

- Para com isso Ucker.

- Por que você não me da uma chance?

- Ucker, será que você não entende que nós somos só amigos, e que não da certo a gente junto?

- Nós nunca tentamos.

- Ucker, eu gosto de você, mas só como amigo. Aliás, você é um super amigo, desde pequeno. E isso não vai ser diferente agora.

- Não vai ser porque você não quer.

- Ucker, não vou ficar aqui escutando seus porquês. Tenho trabalho a fazer.

Dul saiu e voltou para a sala.

- Dul, onde você estava? – Annie já parecia histérica.

- Fui ali, mais o que foi?

- Esqueceu da sua reunião com os novos investidores. – Mai estava tranqüila ao contrario de Annie.

- Meu Deus, que horas são??

- 9:10. – Annie respondeu. – A reunião era as 9. Você ta atrasada.

- Annie, cadê a apresentação??

- Aqui. – Annie entregou o cd a Dul.

- Vamos. – Dul pegou alguns papeis e foi saindo da sala.

- Não vai dar para eu ir. – Annie avisou.

- Por que???

- Tenho uma reunião com os fornecedores agora.

- Mais eu preciso que alguém me ajude a explicar nosso novo projeto.

- Se quiser eu vou. – Poncho falou e olhou para Dul.

- Mais você ainda não sabe sobre o projeto.

- Ucker me contou um pouco desse projeto.

- OK,  então vamos.

Dul saiu e Poncho foi atrás.

- Desculpem meu atraso. Bom, vamos começar. – Dul entrou na sala e já foi logo começando a apresentação.

A reunião foi um sucesso, todos adoraram o novo projeto e decidiram que iriam investir na empresa. Poncho foi muito bem e ele e Dulce foram aplaudidos.

O dia correu muito bem. Dul conseguiu se concentrar melhor. Agora quem não conseguia se concentrar era Poncho.

No fim do expediente...

Annie e Mai já tinham ido, só restou Dul e Poncho na sala.

- Você mora lá? – Poncho perguntou enquanto arrumava alguns papéis.

- Hã? – Dul sabia do que ele estava se referindo mais decidiu se fazer de boba.

- Você mora lá naquela casa, onde te vi saindo de carro?

- Sim.

- Bom, sou seu novo vizinho. – ele sorriu e ela retribuiu o sorriso.

Já no estacionamento...

- Vai direto pra casa? – Dul estava entrando no carro.

- Não, tenho que passar na casa da minha mãe, para pegar minha filha.

- Ata. Então, nos vemos depois.

- OK. Tchau.

- Tchau.

Dul foi para a casa. Tomou um banho e se deitou um pouco. Logo levantou e foi se arrumar para ir a boate com Mai e os amigos.

Poncho foi até a casa da mãe e pegou a filha. Foi para casa conversando com a filha. Parecia que ela o entendia, sempre sorria ou fazia careta.

Chegando em casa, ele deixou a filha no berço e foi tomar um banho. Logo depois pegou a filha e foi assistir TV.

- Por que ela não sai da minha cabeça?

Maria Eduarda, sua filha, riu.

- Não ri não mocinha, seu papai está confuso.

Ela levou a mão a boca.

Ele olhou para a filha e sorriu.

-Você parece tanto a sua mãe.

Duda sorriu.

- Será que ainda vou conseguir esquecer ela e começar uma nova vida?

Ele pegou a filha e a colocou em pé em seu colo.

- Você é minha única recordação dela.

Poncho deixou cair algumas lágrimas.

- Acho que vou ficar sozinho para sempre.

Ele enxugou as lágrimas e ficou brincando com a filha.

Continua...