Fanfic: You Are Not Alone - Trendy

Dul acabou de tomar banho e logo depois ligou para Annie.

- Duul, até que enfim me ligou em. – Annie já foi falando.

- Oi pra você também. – Dul ria do outro lado da linha.

- Ai sua chata, você sempre me corta. Bom, oooooi.

Dul ria da amiga.

- Mais e ai? Como foi de viagem?

- Foi ótima, mais e ai? Alguma novidade?

- Duas ótimas novidades.

- Conta.

- Bom....

- Desembucha logo Annie.

- Ok, estressada.

- ...

- Eu e o Ucker voltamos.

- Ahhhh que maraaa Annie.

- Eu sei. Ai Ucker, para. – Annie deu um tapinha em Ucker que ficava cutucando ela. – Bom Dul, a segunda novidade é que...

- Eu vou ser papai! – Ucker tomou o telefone de Annie e falou.

- AHHHHHHHHHH! Ucker devolve o telefone pra Annie! Agoraaa!!!

- Eu de novo Dul. – Annie falou ao pegar o telefone de Ucker.

- Eu não acredito Annie, você ta grávida!

- Pois é Dul, vou ter que ser responsável de agora em diante. – Dul riu do outro lado da linha.

- Tava na hora né? Ah, parabéns amiga!!!

- Obrigada Dul, ain to tão feliz.

- Eu também. Vou ser titia.

As duas riram.

- Bom Dul, vou desligar, pois o Ucker não para de me encher aqui. Besitos amiga.

- Tchauzinho Annie.

Elas desligaram e Dul desceu até a sala.

- Mãe, vou para os fundos ler um pouco.

- Ai filha, fica aqui um pouco. Você fica tão sozinha.

- Ai mãe, eu gosto de ficar sozinha, tranqüila. – Dul respondeu, pegou um livro que estava na estante e se dirigiu para os fundos da casa. Deitou na rede que tinha na varanda do fundo e ficou lendo.

Leu um pouco e logo percebeu a movimentação na casa do vizinho.

Logo que um carro saiu da frente da casa dele, ela decidiu ir ver o que estava acontecendo.

Chegou devagar, e logo viu Poncho sentado e chorando.

- Poncho? – ela se aproximou dele. – O que foi?

Ele a viu e a abraçou.

- Ei, calma. – ela passou a mão sobre os cabelos dele. – Me conta o que aconteceu, cadê a Duda?

- A vó dela a levou. – ele desfez o abraço. – Ela não podia ter feito isso, não podia. – ele não conseguia parar de chorar.

- Mais... por que? Como ela a levou?

- Ela entrou na justiça pedindo a guarda de Duda. A justiça concedeu a guarda provisória. Ela deve ter alegado que eu não sou capaz de cuidar da minha filha.

- Mais a justiça não funciona assim. Ela não pode só ir lá e ter falado isso, pois ela devia ter provado.

- Não sei. Do jeito que ela é, capaz que armou tudo isso, inventou várias mentiras só para tirar minha filha de mim.

- Mais por que ela fez isso?

- Ela nunca aceitou meu romance com a filha dela, nunca gostou de mim, sempre quis separar eu e Liliane.

Dul sentiu um aperto no coração. Nunca tinha visto Poncho desse jeito, tão frágil. Queria ajudá-lo.

- Poncho, se acalma, isso vai se resolver. Você deve recorrer. Olha, o Chris é um ótimo advogado, nunca perdeu uma causa, se quiser falar com ele.

- Claro Dul, eu quero falar com ele sim. Eu vou ter minha filha de volta, nem que seja a força.

- Você vai conseguir Poncho, pode ter certeza. – Dul sorriu para ele.

- Obrigado pela força. – ele a abraçou.

Ao se separarem, se encararam. Dulce sentia o perfume de Poncho, que a deixava louca. Logo sentiu a respiração dele mais perto. Poncho colocou sua mão sobre a de Dul e chegou sua cabeça mais perto da dela. Estavam a centímetros de um beijo quando... o celular de Poncho tocou.

Os dois se afastaram. Poncho atendeu ao telefone.

Falou rapidamente e logo desligou.

- Bom... – Dul se levantou. – Você tem o telefone do Chris?

- Tenho sim. Vou ligar para ele amanhã cedo. Quero minha filha o mais rápido possível.

- Vai dar tudo certo. – ela sorriu. – Eu já vou, qualquer coisa que você precisar, eu to aqui.

- Obrigado Dul.

Ela saiu e ele entrou.

Foi tomar um banho e arejar a cabeça.

 - Por que isso foi acontecer? Por quê? – as lágrimas corriam pelo seu rosto enquanto a água banhava seu corpo.

Ele acabou de tomar banho e se deitou.

Sentia uma tremenda falta da filha. Mais algo mais também o deixava intrigado. Ele e Dul quase se beijaram, e como ele queria que aquele beijo tivesse acontecido.

A noite passou e o dia chegou.

Ele acordou cedo e ligou para Chris. Eles marcaram de se encontrar na hora do almoço.

Poncho se arrumou e foi trabalhar.

Assim que chegou Dul já foi falar com ele.

- Você ligou pro Chris?

- Liguei. A gente marcou de ir almoçar hoje e conversar. – Poncho colocou a pasta em cima da mesa. – Posso te pedir um favor?

- Claro.

- Queria que você fosse comigo.

- Poncho, chegou alguns relatórios. – a secretaria os interrompeu.

- Pode deixar na minha sala. – a secretaria saiu. – Você vai?

- Vou Poncho. Pode contar comigo.

Ele sorriu e deu um beijo na bochecha dela. Em seguida saiu e foi para sua sala.

Continua...