Fanfic: •♥•Vingança Sutil •-)♥(••adaptada DyC

Parte III

Christopher passou o dedo pelo punho dela.
-Não é tão fria como aparenta -assegurou ele. Apalpando com o dedo o rápido pulso da jovem. -Enigmática como um gato. Também arranha quando se zanga?
Olhou-o com desdém. Deu-se conta de que seu físico e as boas maneiras poderiam ser atraentes para qualquer mulher, mas não para ela.
-Não acostumo fazê-lo, Christopher. Embora sempre admirei os felinos.
-Eu também. E agora ainda mais. Mas acredito que desfrutaria mais com suas carícias que com seus arranhões.
Dulce decidiu seguir com a brincadeira.
-Jamais arranho. E agora, se me desculpar, acredito que Mai e Christian já estão indo.

Afastou-se altivamente. Ficaria muito irritada se soubesse que várias das pessoas que a observava naquele momento pensavam que tinha a graça sensual de um gato.
-Obrigada por sua ajuda, Dulce -Mai se aproximou para despedir-se. O vestido verde que comprou para sua viagem a Barbados fazia ressaltar sua beleza. -Foi maravilhoso, não acha?
-Maravilhoso! -concordou Dulce, beijando sua amiga. -Agora vá com seu impaciente marido.
-O que vai fazer com o pobre Christopher? -Mai estava eufórica e, embora não necessitasse do champanhe para ficar, achava-se sob os efeitos de uma boa dose do mesmo. -Ficou impressionado, sabe.
Esta era sua oportunidade para saber quem era.
-Mas Mai, quem...?
-Vamos querida -o braço de Christian rodeou a cintura de sua esposa. -Sinto muito interromper Dulce, mas o carro está esperando lá fora para nos levar ao aeroporto.
-Sinto muito, querida, falaremos na volta -prometeu antes de ser quase arrastada por seu marido.
Dulce suspirou com tristeza. Os noivos estariam ausentes por um mês, assim Mai não lhe seria de grande ajuda no que se referia Christopher.
-Tem razão, sabe -disse uma voz suave atrás dela. -Estou impressionado. O que vai fazer comigo?
-Nada! -respondeu, lhe dando as costas. -Exceto ignorá-lo!
-Temo que não possa me deixar de lado facilmente.
Dulce permaneceu indiferente, observando como Mai, chorosa, entregava o buquê a sua mãe e como se abraçavam com força antes que chegasse ao carro.
-Se tivesse jogado o buquê teria pegado para você - a voz dele soou muito perto de seu ouvido. - Porque você vai ser a próxima noiva, Dulce. Minha noiva.
Não pôde permanecer calada ante aquelas palavras.
-Você está louco? -perguntou furiosa vendo como o automóvel se afastava e os convidados voltavam para salão do hotel.
-Começo a pensar que estou -mas não parecia muito preocupado com isso. -Você vai se casar comigo, Dulce.
-Jamais! -gritou, decidida a reunir-se com o resto dos convidados.

Tinha certeza de que aquele homem não estava bom da cabeça.
Como ia casar-se com ele se nem sequer o conhecia?
-Dulce, querida –Franco Chávez se aproximou dela. -Me alegro de que você e Christopher sejam bons amigos.
-É que...
-É um homem brilhante.
Era um elogio importante vindo daquele grande advogado. Dulce escutou com interesse. Se Franco Chávez dizia que aquele homem era brilhante, devia sê-lo. Disso não havia a menor dúvida.
-Com um pai como o seu não é estranho -continuou FrancoChávez. -Estou orgulhoso de conhecê-lo.
-Um pai como o seu? -perguntou Dulce.
-Sim. Jacob foi o melhor.
-Jacob...? -Dulce ficou pálida. Teve um terrível pressentimento.
-Jacob Uckermann -explicou Franco, jovial. -Claro que seu único engano foi o caso Espiñoza, subestimou aquele homem. Mas isso foi há tempos, você não pode se lembrar era muito jovem.
Mas Dulce lembrava muito bem. Jacob Uckermann era tão desumano como uma víbora e se divertia fazendo suas vítimas sofrer. Também lembrava do Michael Espiñoza, seu pai.

Fim do capitulo 1.