Fanfic: A VIRGEM pervertida | Tema: sexo - virgem - amor -
Histórias reais de amor... A vida está em constante mutação com cada dia que tem o seu segredo e basta viver o momento presente para realizar descobertas incríveis. Existe o grande amor da nossa vida? Precisa parar de exigir perfeição, aprender a amar incondicionalmente e saber perdoar; toques simples que funcionam para o sucesso real de um relacionamento. Eu ficava feliz em ouvir Richard. Isso me motivava a acreditar mais no amor. Se uma história tiver que acontecer, independente da distância, dos empecilhos, das barreiras da doença, situação financeira, aparência física... Se for de livre arbítrio de ambos os lados, nada e nem ninguém conseguirá impedir uma grande História de Amor!
Antes de criarmos algum preconceito sobre a escolha de Rosyn, devemos analisar um contexto e não somente no texto da vida que Richard viveu.
“ Ainda no segundo dia o Sol radiante e o vento fresco são mais do que motivos para ir à praia. Fomos caminhar de mãos dadas. Construímos uma pequena liberdade e nela ficamos no segundo incrível dia. Nossa vida até então era tirada por ele com uma das mãos, mas sempre com a outra mão, me oferece outra vida. Fica difícil decidir o que é bom ou correto quando se ama. Você acha que alguém fica feliz ou satisfeito quando é a segunda pessoa num relacionamento? Lógico que não. Mas no entanto, ficamos a mercê do tempo para decidir em lugar da nossa fraqueza.Bom ou ruim todo o meu encontro com ele sempre era a primeira vez, sabe porquê? Por que era especial.”
“ Quanto o tempo passa e você fica coroa, a única coisa que vai restar a vir é a morte. Você acha que a vida que eu tive ao lado dele, poderia me levar perto da solidão? Jamais, e a prova disso é o conteúdo que carrego dentro de mim e repasso para o mundo Não, eu não construí solidão.”
“ Saímos a passear e víamos dezenas de nativos, correndo, jogando bola, outros nadando. O surf era peculiar na região. Tinha muitos turistas com suas pranchas de surf pegando as lindas ondas nas praias vizinhas. Onde estávamos era calmo e tinha te lago de água doce. E para lá fomos. Eu estava com uma saída de banho florida, queria combinar com o local, por isso, comprei duas delas. Meu maiô era rosa claro com tons lilás e eu carregava uma linda flor enorme do cabelo. Nunca me vesti assim, mas me sentia a mais bela apaixonada do Havaí. Paramos logo perto do grande lago onde alguns jovens tocava um violão e cantavam lindas canções de amor. Peguei Richard pelos braços e o fiz sentar a uma pequena distância daqueles jovens que nos cumprimentou logo que chegamos. A simpatia deles e as lindas canções nos fizeram atracar naquele local e ouvir as belezas que eram entoadas para nossos ouvidos.”
“Ficamos horas a fio ouvindo as músicas e nos pegando. Meus anseios estavam longe de mim. A visão dos jovens e do lindo lago a nossa frente, me fazia orbitar nos braços dele. Nosso segundo dia foi marcado pela música também.” – “ Fomos para um pequeno restaurante da cidade e comemos peixe e salada. Isso era por volta das 16h. Estava cansada e feliz, nunca vi um relógio passar tão rapidamente como o do Havaí. Aquele lugar não é sério. (risos). – fomos para a nossa cabana. Entramos e corremos para o banho. Ele banhou-me como eu nunca me banhei. Todo o toque das suas mãos em meu corpo era sinal de descontrole para mim. Me sentia comida, desejada, querida e o melhor, me sentia mulher.”
“ Nos secamos e corremos para a cama loucos para fazer amor. Ele se levantou e foi buscar água e quando chegou na cama eu havia desmontado de sono. Lá estava eu, com dezoito anos quase que roncando. Só o vi por volta das 6h da manhã quando acordei e ele estava na ponta da cama quase caindo. Sentei e me encostei ao travesseiro, olhei para ele e dei muita risada. Tinha dormido muito e resolvi deixá-lo descansar. Coloquei meu hobby e sai para fora da cabana, caminhei até próximo a praia e o céu estava avermelhado, ainda algumas estrelas insistiam em permanecer nos observando. Fiquei ali, olhando a beleza do que eu vivia, olhando a natureza aprovando o nosso amor, fiquei ali esquecendo o que perdi,fiquei ali esperando o que ganhei. Me posicionei com as pernas perto da barriga e as apertei com meus braços e joguei o meu rosto e o queixo, nos joelhos, e a cada momento eu desenhava na areia da praia. Sabia que como a nossa vida, aquilo iria desaparecer,bem devagar, mas iria sumir para sempre. O poder que eu tinha naquele momento era que eu podia redesenhar a todo instante, mas nunca conseguia fazer os mesmos traços da primeira vez.”
“ Um assobio chamou a minha atenção. Eu me virei para ver quem era, era ele. Não sabia que ele sabia assobiar tão bem. (risos). Fiquei parada olhando para ele de longe, ele ficou parado me olhando de longe, não nos atrevemos em nos achegarmos perto um do outro. Eu queria ter tirado uma foto daquele momento, bom,na verdade eu tirei e ela está aqui dentro do meu coração. Tudo estava conspirando para nós; O visual daquela manhã com o sorriso dele a distância e quando eu fiquei em pé, não percebi,mas destruí os desenhos que havia feito para nós dois. Abaixei a cabeça e me entristeci ao ver meu pés revirando a areia. No mesmo instante eu olhei para ele com meu rosto sem graça, com um sorriso amarelo e abanei a minha mão, ele ergueu os braços e me jogou beijos com as mãos. Era como se ele estivesse dizendo; - Tudo vai se apagar, mas eu reconstruo com a esperança de que um dia serei para sempre seu. Utopia talvez, mas era o que eu tinha para mim. Bati as mãos em meu corpo para tirar a areia, me posicionei em direção a ele e corri, corri como nunca para os seus braços.”
“ Em um momento eu me agachei e voltei a desenhar um enorme coração na areia misturada com os matos e pedras, ele ficou me olhando sem entender nada, mas respeitou a minha parada e me observou. Quando acabei de desenhar o lindo e grande coração, eu o cerquei de proteção. Coloquei pedras enormes, galhos úmidos e pedrinhas azuis no centro do coração. Olhei para ele, que estava de braços cruzados,olhando para mim. Sorriu e me chamou com os braços e eu fui, eu fui. Começava o meu terceiro dia ao seu lado.”
“ Quando cheguei perto dele ele havia abaixado e pegou uma porção de areia. Pulei em seu pescoço e ele sorriu me mostrando a areia correndo por seus dedos e deixando a sua mão vazia. Olhei para ele e disse; - Te amo. Ele me olhou e disse; - Eu tentei segurar a areia entre os dedos e não consegui, mas você, eu vou segurar em meus braços para que não me escape entre os dedos.”
“ De repente trovões e raios cortam o céu da nossa praia. Incrível do nada tudo mudou. Demos muita risadas e corremos para a praia, e ele me pegou para voltarmos.; - Vamos voltar, é perigoso um raio cair na sua cabeça...; - Na minha? Não? Na sua.- Corremos muito e chegamos na cabana todo molhados e cansados. Nossa como eu estava fora de forma. Foi bom ter chovido aquele dia, sentamos na varanda, olhávamos a gostosa chuva caindo num calor agradável e ali conversamos muito, abri meu coração e ele também.”
- Meu amor. Como está seu coração? Digo por causa dos seus pais.
Ela abaixou a cabeça e pensou por alguns segundos antes de falar.
- Eu procuro antecipar meus pensamentos antes de sofrer. A importância deles em minha vida era indizível. Felizmente não me isolei das pessoas e dos estudos. Nunca nos separamos por um dia sequer. A minha vida era muito pautada neles. Vou te contar algo que prometi a mim que não falaria a ninguém, como você não é ninguém...
- Sou todo ouvido.
- Quando meus pais me deixaram na faculdade, eles me deixaram uma carta e foram embora. A carta dizia que ambos estavam doentes com câncer e fase avançada. Inacreditável quando li.
- Meu Deus, Rosyn. Como assim, meu amor.
- Até hoje eu não acredito no que li. O pior de tudo é que eles me deixaram um adeus como quem iria morrer, em seguida o acidente. Deixou-me confusa meu amor.
- Você não acredita que...
- Não sei. Não sei. Eu não sei de mais nada.
- Não isso não. Não a menor possibilidade de eles terem feito algo assim. Eu até acredito que eles estavam sabendo de que teriam pouco tempo de vida, mas entregar a vida em um desastre, jamais.
- È isso que eu penso. Não consigo admitir que eles pudessem ter feito algo do tipo.
Ele a abraça e aperta em seu corpo.
“ Esse foi o meu terceiro dia.”
“ Toda tristeza se acabou, a lua estava imensa e brilhante como o meu coração. Eu gostei de desabar com Richard, me tirou um nó na garganta. Ficamos acordados madrugada a fora, com aquela linda lua, nada poderia ser melhor para um casal apaixonado do que aquele momento com que a natureza nos proporcionou. Ficamos conversando bobagens, bebendo um drink suave, prata da cidade, eu amei. Fiquei meio zonza, mas gostei. O que me doía era que estávamos no quarto dia e a semana estava acabando. O tempo passava numa rapidez impressionante. Queria segurar esse bendito tempo, mas o que eu poderia fazer de melhor era se aliar a ele, aproveitando cada som do mar, cada grito de uma gaivota, cada sapinho que vinha nos visitar, e tenha a certeza de que aproveitamos. Quando nos demos conta, estávamos deitados num pequeno monte de areia e lá dormimos até às 7h da manhã, com o sol queimando nossos rostos.”
“Chegava o quinto dia de felicidade plena. Eu menina na idade me formando uma adulta na arte de amar. A cada dia com aquele homem eu aprendia o que era amar e ser amada. Parece estranho dizer isso, um homem casado. Parece que estou incentivando as adolescentes a fazerem o mesmo. Não não é isso. Aquele momento em que eu me deixei levar por uma meninice, me deixei levar por aquele homem, foi o que resultou no que resultou. Basta não deixarmos acontecer o que eu deixei. Não seio que seria da minha vida sem ele. Ou com um outro homem.
Eu apenas me deixei levar, aquilo parecia feitiço e eu me deixei enfeitiçar. No quinto dia o meu potinho estava com mais da metade das lindas pedrinhas, cinzas rosadas com riscas azuis celestes. Sempre que eu estava feliz ao lado dele eu me deparava com alguma pedrinha. Parece que eu sei o nome de cada uma e o seu significado. Comecei a batizá-las e fui até o numero vinte, depois me perdi toda, mas as conheço, todas.
O sol estava ardendo nossa pele e fomos correndo para o chalé tomar banho e comer algo. Cinco dias se foram, restavam ainda dois, ficamos olhando um para o outro no café sem esboçar uma palavra. Ele pegou a minha mão e disse. – Rosyn meu amor. Fico pensando no que a vida nos dá. Nem penso no que ela nos tira, prefiro crer nas boas dádivas que nos proporcionam momentos como esse. Sei que a minha mulher, está bem e feliz. Não a estou excluindo da felicidade, nem o meu filho. Mas sinceramente, eu não sei o que seria de mim e deles se não fosse você. Acho que é horrível isso o que estou lhe falando,as tenha a certeza de que é do fundo do meu coração. Isso eu digo,não para te magoar, entenda. Mas é para dizer o anjo que você é... - Calma Richard. Eu sei que não fala para me magoar e eu não estou magoada. Fico feliz por você ainda, ter sabedoria para não destruir duas pessoas tão amadas como os seus. Tenha a certeza de que eu, nunca, mas nunca, irei misturar o que estou recebendo de você com o tirar dela. Eu a conheço de fotos em revistas e jornais, vejo e sinto que ela é uma boa mulher e maravilhosa mãe. Vamos seguir os nossos destinos como eles devem seguir. As coisas aconteceram da sua forma e não das nossas.
“ Ele me abraçou e choramos de tanta felicidade. Eu sabia do risco que corria, quando voltarmos Eu não queria concorrer e nem tirar Richard da vida certinha dele. Eu só tinha uma certeza; Aquele coração era meu por livre e espontânea vontade. Nunca fui de ninguém e muito menos amante. Não sei o que é ser uma, eu o tinha como o meu homem, a minha direção, mesmo que por poucos dias por ano. Naquele quinto dia nós fomos passear de barco e logo veio o encarregado da embarcação nos buscar para conhecermos uma pequena e linda ilha. Ele havia montado tudo para a minha felicidade, eu sentia.
Autor(a): Chérri filho
Este autor(a) escreve mais 2 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
“Nós acreditávamos na vida e no amor. Era o sexto dia naquela linda ilha. Entramos para desbravar as matas do local, eu com medo é claro. Ele a frente com seu facão cortando as baixas matas por onde passávamos. Avistamos um pé de uma fruta da região, conhecida por ele. Apanhamos uma sacola delas e encontramos um pequeno ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo