Fanfics Brasil - 6 - Apresentando o belo Richard A VIRGEM pervertida

Fanfic: A VIRGEM pervertida | Tema: sexo - virgem - amor -


Capítulo: 6 - Apresentando o belo Richard

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Como tudo começou.


Fui convidado para cobrir as férias de um colega em um hospital psiquiátrico bem deficiente. A deficiência se misturava em profissionais não comprometidos com a saúde humana. O amor foi trocado pelo valor financeiro. Felizmente ou não, eu sempre enfrentei os descasos das redes sociais governamentais e sempre acabava mal por enfrentar profissionais que eram colocados por políticos nas chefias dos órgãos competentes.


O hospital era particular, mas recebia verbas publicas. Nele havia dois pavilhões o particular e o atendimento, publico. Fui chamada para atender na ala particular. Depois o primeiro mês fui convidado a continuar no hospital, porem na parte pública. A meu chefe me entregou de presente a ala B com mais de 70 pacientes. Deixei 28 pacientes na ala particular.


Um senhor distinto, inteligente, escritor e trabalhava na área de química em uma grande empresa. Chamava-se Tom Seller, tinha 66 anos de idade. Sofria de alcoolismo e depressão. Foi encontrado tentando suicídio na ponte de Mahhattan.


Uma linda jovem de nome, Cryst Prand, tinha apenas 16 anos de idade e a depressão conseguiu dominar aquela jovem cabecinha limpa pela ingenuidade.


Uma bela senhora de seus 63 anos de idade, perdeu o marido e ficou atônica com a perda e perderá os movimentos e o desejo de viver. Conquistou o pânico.


Esse era especial. Junior. Renam Jr. Com 22 anos de idade. Musicista,  tocava em sua banda de rock como solista e guitarrista. Chegou coma conversa de que estava sendo perseguido pelos agentes da CIA, pois queriam o seu DNA.


Um negro maravilhoso de 1.90 de altura era jogador de basquete na liga americana. Rox


E ele que surgiu trazendo a minha loucura para a escravidão no amor.


Tantos outros protagonistas faziam parte da minha história clínica, muitas vidas paralelas que em nosso cotidiano nunca imaginaríamos que pudessem existir.


- Dr. Richard bom dia.


- Bom dia dr. Gerard


- Como andam nossos pacientes? – O doutor Gerard é o clínico geral do hospital, meio cansado da profissão, ele opta em perguntar para nós psicólogos as condições de cada paciente e logo ele solta os medicamentos. Muitas vezes ele erra e erra feio.


-Dr. Gostaria de lhe falar do Rox. Acho que...


- Rox? Quem é Rox. – Era sempre assim. O numero excessivo de pacientes e a falta de integração médico paciente fazia com que o Dr. Gerard não se lembrasse de quase ninguém. Principalmente os novatos.


- Doutor o Rox é aquele que joga basquete.


- Ah. Sei o negão? Imenso.


- Sim. Doutor o imenso. Agora se é negão eu nem percebi.


Rox é um negro sensacional. Ele é atencioso, carinhoso, paciente, mas tem uma esquizofrenia aguda. Uma bipolaridade elevada. Muitas vezes ele se vê como lutador de boxe e campeão. Nesse momento ele é um astro do rock e quer fazer um show para a galera do hospital. A medicação que foi prescrita para ele é forte demais e está aumentando os delírios ao invés de acalmá-lo. Tenho que aguardar a boa vontade do doutor Gerard para mudar a medicação.


- Doutor Richard. – alguém grita. -  Eu me virei para ver que era, era o jovem Renam.  UM músico de 22 anos de idade.


- Olá Renam.


- Doutor.  Por favor, posso falar com o senhor?


- Já está falando. Diga.


- Nossa! Aquele coroa do apartamento vizinho ao meu. Sei o nome dele. Frequenta aquela igreja de crente.


-Sei. Sei.  O Rene.


-Cara peça p ele para de cantar hino. Meu o cara gritou a noite toda; “ Sai demônio do corpo deles” e cantava. Meu ele começou às 23h e foi até às 4 da manhã. Depois eu acho que ele desmaiou.


Eu morri de rir. Não da situação do coitado do Sr. Rene, mas em imaginar a situação do garoto.


- Está bem, Renam, deixa comigo. Vou ver o que posso fazer. – Eu pensei, poxa vida, eu pensava que ele estaria sobre controle. Percebi que estava novamente tento surtos psicóticos.


- Por favor. Senão vou agarra a garganta desse velho, ai ele vai ver o demônio.


- Renam já que você veio falar comigo, me fala uma coisa. Eu to afim de fazer uma parada de novos talentos aqui no hospital, você me ajuda?


- Hii. Cacete lá vem o maluco.


Rene vem ao nosso encontro.


- Paz minha amiga doutora. Paz meu jovem.


- Paz senhor isso ai, paz. – respondeu Renam.


- O jovem está com uma cara amarrada. Veja essas olheiras. Vou orar por você.


- Rene. Meu querido pastor Rene. Obrigado ele vai adorar a sua oração. Mas o senhor podia ir ao meu consultório para falarmos?


O Renam quase pulou na garganta do Rene. Ele agradeceu e foi ao escritório. E eu fiquei aguardando o Renam me dar à resposta. Eu estava indo ao encontro de Rox, mas o velho Rene precisava de mim naquele instante.


Eu amo a minha profissão. Veja muita falta de humanidade nos atendimento. As coisas são muito automáticas e o vinculo com os pacientes acaba não passando de maquinas que precisam de óleo para caminhar e sobreviver. Eu já curto sociabilizar. Eu pego na mão, abraço, vivo a dor e as alegrias de cada um deles como se fossem meus filhos.


- EU QUERO SAIR DAQUIIIIIII....EU QUERO IR EMBORA AGORAAAAA.


Era Tom Seller o senhor gente boa, porem alcoolista e depressivo crônico. Vi os enfermeiros pegá-lo pelo braço e deram uma injeção para acalmá-lo. Já não sabia para onde ir. O senhor Rene na minha sala com a bíblia na mão. O Rox precisando conversar urgente e agora o Tom em crise. A vida na Ala B era assim. Muitos pacientes e poucos profissionais para cuidar.


Um enorme corredor com um cheiro pouco agradável. Quartos em cada lado, no inicio o balcão dos enfermeiros e da enfermeira chefe a Clotilde uma brasileira com cidadania americana. Era rígida a senhora, mas eficiente. Tínhamos uma mão na roda chamado Plus. Sei lá se o  nome dele era esse, mas era assim que amava ser chamado. Plus. Era um jovem moreno claro com um belo porte. Chamava a atenção de muitas doentes que ali chegavam, mas era gay. E muito gay. Era divertido trabalhar com ele. Ele morava sozinho os pais e a família o abandonou quando souberam que ele transava com um dos tios. Outro garoto como ele.


Havia um salão bem amplo com cadeias estofadas e grandes sofás. Mesas para jogar baralho, dama, xadrex e decorada com lindas flores. Um terraço enorme com cadeiras de vime e almofadas coloridas.


Todo final de tarde a gente providenciava um chá com guloseimas. Eles se divertiam por lá e outros assistiam filmes que muitas vezes eram pedidos por eles.


Olhei e vi Cryst e Bela conversando em três pessoas. Só que uma delas só a senhora Bela enxergava. Crys era inteligente e sensível, fingia conversar com o marido de Bela e isso as deixava mais e mais amigas. Aproximei-me das duas, ou melhor, dos três e os cumprimentei. Falei um olá, para Cryst, Bela e para o seu imaginário marido á morto já pouco tempo.


No dia seguinte eu atendi na primeira hora o jovem Renam. Esse ambiente de melhoras e surtos você nunca sabe a real situação. Às vezes ficam bons e saem, depois de algum tempo lá estão eles comigo novamente. Muitas vezes o surto piora e avança de forma perturbadora.


- Bom dia. Renam. Dormiu bem?


- Melhorou, o pastor cantou e expulsou demônios até às 23h. Depois acho que desmaiou.


- Que bom.


- Doutor. Doutor.


- Sim. Renam pode falar.


- To vendo uma enorme barata ali atrás da senhora.


- Uma barata Renam. – Bem eu percebi que o meu garoto estava novamente viajando. Logo ele diria que o FBI queria tirar o sangue dele para roubar o DNA. – Nossa Renam. – respondi de forma contundente para não piorar a situação. – Vou matá-la. Put Put. – Bati o pé no chão numa menção de ataque a barata. – Pronto matei!


- Não. Doutor o senhor não matou não. Ela tá lá e batendo a asa. – ele falou olhando para o chão atrás de mim.


- Ops. Desculpa. Put Put. Fiz o barulho com a boca e novamente bati o pé no chão. Agora ela morreu.


- Doutor ela está quase subindo no seu pé. – Falou ele com os olhos arregalados..


- Para não contrariar eu olhei para baixo e acabar com essa alucinação. MEU DEUS! – gritei. – Esse era o homem que Rosyn abandonou.


O envolvimento de Richard com seus meninos como ele os chamava era muito forte. Seu coracao amava cuidar dos seus pacientes, fragilizados e abandonados normalmente por seus familiares.



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Autor(a): Chérri filho

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