Fanfic: A VIRGEM pervertida | Tema: sexo - virgem - amor -

Assim é Rosyn.

Um ano se passou e a vida de todos que rodeiam a história continuava em suas lutas. Rick mais um ano dopado e viciado, fora internado cinco vezes. Carla a prima de Rosyn tentando ajudar a prima recorre a Richard e lhe suplica ajuda.

- Richard me perdoa te procurar e falar de alguém com quem pouco se relacionou.

Ela a pega na mão e sorri. - Esse relacionamento marcou a minha vida. Sabia?

-Ela perdeu os pais num acidente de automóvel e seu ex namorado está imprestável. E eu não sei muito que fazer para ajudá-la.

Esse ano que passou, Richard se tornou um jovem ainda mais rico. Recebeu uma herança dos tios da Itália que lhe renderam uns bons milhares de euros.

- Carla, vamos fazer uma loucura?

Ela sorri e entende que Richard quer mesmo ajudar.

- Estou em férias nos hospitais em que trabalho. Vocês da faculdade. Que tal eu roubar a sua prima para uma viagem especial.

- Nossa! Richard. Seria tudo. Tudo mesmo. Vou falar com ela.

Ela vai para casa e almoça com Rosyn.

- Ele vai te pegar na porta da faculdade, logo que você terminar a DP.

- Como assim. Vocês são loucos é? – Rosyn fala toda sorridente. Sentiu que alguém estava preocupado com ela.

Toda a vez que sofremos uma violência, de alguma forma nossa liberdade é ameaçada. Ketlyn passou um ano de fortes violências, conseguiu ser pessoa ao lado de Mark que por sua vez, ainda passa pela violência doméstica,não por sua culpa e nem da sua esposa Linda, muito menos do seu filho Junior, mas pelas circunstancias da vida o ser humano é assim. Fragilizado pelas violências que nos toma a liberdade.

A liberdade que existe em nós precisa ser libertada.

Mesmo passado o ano sem ver Richar, ambos sabem e sentem o princípio verdadeiro da liberdade no amor.

Nada mudou nos sentimentos dele. Esse amor é que a faz livre. Ele por sua vez precisa trocar a prisão em que vive por essa liberdade.

Quando queremos amar de fato, terá que ter diante dos olhos o que somos o que ainda podemos ser, e não o que gostaríamos que fosse.

Richard está a caminho da faculdade; “Essa menina me ajudou a conquistar o que eu não sabia possuir e me apresentou um jeito novo de interpretar o que sou.” Pensa ele. Chega à frente da faculdade sorrindo e feliz por ter outra chance de ver Rosyn.

O pensamento de Richard em relação à Rosyn apesar da idade é do mais alto nível em relação de um homem e uma mulher. O que nos encanta no outro é o que ele nos conseguiu fazer enxergar em nós mesmos. Assim ele a enxergava, uma mulher diferente e especial.

Ele a espera do lado de fora da faculdade. Ela corre ao seu encontro e pula em seu colo. Ele a abraça com amor e carinho e a beija. As pernas dela vão escorregando aos poucos até chegar ao chão, e fica nas pontas dos pés.

- Saudades. Saudades e saudades. – ela fala sorrindo para ele.

- Como pode. Eu fico quase um ano sem te ver e você me recebe assim?

- Como gostaria de ser recebido? Risos. – Um pontapé no traseiro?

- Pelo menos isso. É que eu estou tão acostumado a ser cobrado que quando acontece isso eu não acredito. – risos.

- É melhor não acreditar mesmo. Sou uma fera quando abandonada.

- Eu sabia. Viu já mudou.

- Te gosto Richard.

Ele a abraça e a beija novamente.

- Vem comigo.

- Como você? Ir? Aonde?

- Não sei.

- Então vamos, “no” não sei.

Partiram dali feliz e rindo muito. Ele a levou para o aeroporto e lá havia um helicóptero esperando já com o piloto a postos. Ela olhou para ele sem acreditar no que via. Sorriram e entraram para seguir viagem.

Nunca o coração de Rosyn sorriu tanto. Ao lado do seu escolhido para sempre a fez esqueceu todo o mal que vivera nesse último ano. Sua alma estava flutuando em um aeroplano indo sabe Deus para onde. Não importava mais nada naquele momento, somente a presença e a certeza de que aqueles seriam os seus momentos, somente seus, não iria dividir com mais ninguém.

Estava anoitecendo e as estrelas não importavam para ela. Ele quase podia ouvir o seu coração falar.

Preparando para o pouso, a imagem vista por ela era magnífica, as praias estavam iluminadas por enormes tochas acessas que iluminava toda a extensão por quilômetros e quilômetros. Ele havia preparado tudo para ela. Foi à forma mais delicada e sofisticada de dizer o quanto ela era importante para ele. Assim o avião aterrissou em uma das praias mais linda do mundo no Hawai.

“O Havaí é um arquipélago amplamente conhecido por suas praias belíssimas, sua cultura distinta e seus vulcões assustadores. O arquipélago abriga algumas das praias mais belas do mundo, algumas só acessíveis por helicóptero.”

Considerada por muitos moradores como a melhor praia no Havaí, as águas claras de Lanikai, a praia grande e limpa e os coqueiros abundantes transformam sua visão em um verdadeiro sonho. A os quilômetros de areia, que mais parece talco, é perfeita para banhos de sol. As águas azul-turquesa, abrigadas por uma ampla proteção recife, proporcionam condições ideais para nadar. Tem uma lagoa de águas calmas ideais para pescar e mergulhar. No entanto, é melhor manter-se afastado da abertura da lagoa sobre o Oceano, com fortes correntezas.

Um belo carro veio buscá-los e levou-os para um chalé próximo ao mar. Todo enfeitado e iluminado com um lindo coração vermelho na entrada. Dezena de havaianos os cobria com colares de flores ao som de música da terra. Flores cobriam a porta do chalé que impedia a passagem do casal. Rosyn emocionada e sorrindo colhia as lindas flores nativas do Hawai e as colocava no peito.

Ao abrir a porta dezenas de velas acessas clareava toda a extensão do chalé. Na pequena mesa na antessala estava um champanhe num balde revolta por quatro grossas velas e pétalas de rosas. Bandejas de frutas coloridas na mesa e ao seu lado direito era brindada por uma vista fantástica da praia iluminada.

De repente um silêncio toma conta do local. Nem músicos, nem mulheres havaianas, nem danças e num piscar de olhos as luzes da praia se pagam. Nenhuma tocha continua acessa. Somente as velas do chalé é destaque na pintura preparada por Richard.

Ela quase tem um ataque do coração. Uma vitrola inicia uma música especial para ele que ao dividir com ela se torna a canção do casal. O cantor era Frank Sinatra.

“ Eu me lembro que naquela hora o mundo parou. Ele me tomou pelos braços e começamos a dançar na pequena saleta do chalé. Eu conseguia ver pela anela aquela pedra no céu, que brilhava como a minha vida. A minha referência de amor também era a lua. Aquele céu salpicado de estrelinhas, misturada a aquela canção, apertada pelos braços forte de Richard, só me restou a entrega.”

Rosyn foi tomada de amor e Richard a teve como mulher de forma única.

“Naquela noite eu engravidei dele.”

“Esse foi o meu primeiro e maravilhoso dia em Lanikai”.

“Dormimos tarde naquela primeira noite, não queríamos perder nada e nenhum tempo no qual poderíamos aproveitar. Acordamos no segundo dia e lá estava a mesa mais linda de café da manhã que já vi na minha vida. Eu acordei primeiro, a ansiedade era parte da minha roupa. Olhei a mesa e olhei Richard todo belo e estirado na sua pequena parte da cama que eu deixei. (risos). Ao me movimentar para me levantar ele acordou e sorriu para mim. Beijamos-nos com aquela boca seca. E não adianta me olhar assim, quem não beijou o seu amor na parte da manhã se escovar os dentes. Minhas amigas até amor faziam nessa hora da manhã. Claro que pela situação deles quando acordam. Tomamos um banho juntos e saímos de roupão de seda, o meu lilás clarinho e o dele Beje. Ao sentarmos a mesa para o café me lembro bem o que ele me falou.” – Rosyn minha vida. Estou proporcionando esses momentos não para você e sim para mim. – disse ele; - Você não precisaria disso para ser feliz e me conhecer, mas eu precisava disso para me conhecer. Nesse segundo dia, você fez como que eu, um homem maduro e profissionalmente resolvido, olhar para si e descobrir que conheci a vida nessa idade. Obrigado meu amor! Por existir para mim.”

“Existem momentos mágicos... Sem nenhuma explicação: aquela pessoa, naquele local, naquele momento exato da vida, naquela hora certa, aparece do nada! Mas vira tudo do avesso, uma mudança de 180 graus, um turbilhão astral... um Instante eterno: provoca marcas profundas, intensas, permanentes... Foi assim o meu segundo dia”