Fanfic: Amante por um mês(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance
Poncho Herrera saltou para dentro de sua Ferrari vermelha brilhante e dirigiu-se não para o hipódromo de Randwick, e sim diretamente para a casa dos pais, nos arredores de Sydney. Seus planos mudaram. A noite anterior os tinha mudado. Hoje, não, murmurou Poncho para si mesmo, enquanto corria pelas estradas amplas a oeste de Sydney, sem se dar conta dos olhares mal-intencionados que recebia da maioria das mulheres dos carros que ultrapassava, e de todas aquelas nos carros com os quais emparelhava nos sinais de trânsito.
Somente uma mulher ocupava a mente de Poncho naqueles dias. Somente uma mulher, ele desejava que o olhasse como se ele valesse a pena e não como um playboyzinho convencido sem nada na cabeça. Por mais de cinco anos, havia suportado as farpas que Anahí Portilla atirava-lhe na mesa de jogo todas as noites de sexta-feira e também nas corridas das tardes de sábado. Cinco anos suportando tal tratamento. Era tempo demais! Mesmo assim, precisava confessar que até a noite anterior apreciava as disputas verbais de uma maneira perversa, apesar do fato de geralmente Anahí levar a melhor. Quando, temporariamente, há alguns meses ela o ignorou, ele odiou. Poncho descobriu, então, que preferia ser provocado a ser ignorado. No entanto, Anahí exagerou na noite passada. Imagine se ele ficaria ao alcance da língua cáustica daquela mulher novamente, hoje nas corridas. Chegara ao limite! O sinal ficou verde e ele pisou fundo no acelerador.
A Ferrari deu um salto, os pneus cantaram levemente e ele disparou pela estrada. No entanto, devido ao limite de velocidade naquela parte da auto estrada e aos sinais de trânsito, não havia alívio para a frustração de Poncho na velocidade, nem fuga para os pensamentos. Logo estaria novamente parado no sinal vermelho, irritadíssimo, pensando em sua vingança.
Naquele exato momento, ela estaria nas corridas, possivelmente sentada no bar da tribuna, bebericando sua taça de champanhe, com seu ar frio e classudo de sempre sem ligar a mínima por ele não ter aparecido. E Poncho sentado em seu carro fumegante, já lamentando a decisão de não ir. Ele amava as corridas. Eram uma de suas paixões. E uma das dela também, infelizmente. Havia conhecido Anahí por causa da paixão comum, cavalos. Há pouco mais de cinco anos ela tonara-se a terceira sócia em uma sociedade formada por ele e pelo melhor amigo, Charles, com a ajuda de Ward Jackman, um dos jovens treinadores mais promissores de Sydney. Poncho ainda se lembrava perfeitamente do dia em que conheceu a até então misteriosa Sra. Portilla.
Os três co-proprietários reuniram-se nas pistas de Randwick para assistir à primeira corrida do cavalo, uma linda potranca marrom, chamada Chama de Ouro. Antes daquele dia, Poncho somente sabia da existência daquela senhora pelos papéis de propriedade. Nem podia imaginar que também fosse Anahí a dona da agência de modelos Anahí`s e viúva de Joseph Portilla, um banqueiro muito rico e quase quarenta anos mais velho que ela, que morrera no ano anterior. Alfonso sabia que ela era uma viúva rica, mas imaginava uma matrona gorda e cafona, por volta dos sessenta ou setenta anos com mais dinheiro do que conseguia gastar no salão de beleza e com uma ligeira queda pelo jogo. Ele não estava preparado para a mulher de trinta anos, sofisticada, superelegante e superinteligente que era a Sra. Portilla. E, com toda a certeza ele tampouco estava preparado para a reação negativa instantânea dela ao conhecê-lo. Poncho estava acostumado a ser admirado pelo sexo oposto e não o contrário. Olhando para trás, admitia que sentira-se atraído por ela à primeira vista, apesar de estar com outra mulher no dia. A sua noiva, Jasmine. Acreditava amar Jasmine e com ela se casaria no mês seguinte. O casamento estava destinado ao fracasso desde o princípio. Meu Deus, se ele ao menos soubesse na época o que sabia agora. Ponderou se isso teria mudado algo, quando já pisava no acelerador da Ferrari, antecipando a mudança do sinal para verde. E se tivesse descoberto que Jasmine na verdade era uma fria caçadora de heranças antes do casamento? Ou que o que pensava ser amor por ela não passava do resultado das artimanhas e bajulação da noiva? E se tivesse terminado com a impostora e perseguido a enigmática e estonteante Anahí? A reação de Anahí poderia ter sido muito diferente se ele fosse solteiro e disponível há cinco anos e não supostamente apaixonado pela noiva. Afinal de contas, ele era Alfonso Herrera, produtor e astro de Paixão pela massa, o programa culinário de maior sucesso na televisão.
A viúva alegre, como rapidamente ele apelidara Anahí, obviamente conhecia o valor de um dólar já que se casara uma vez por dinheiro. Alfonso não podia imaginar uma mulher jovem e bonita como ela casando-se com um homem de sessenta anos por amor. Apesar de Poncho não ter tantos dólares no banco quanto o falecido marido de Anahí naquela época, ele estava muito bem de vida, com a possibilidade de ganhar mais nos anos vindouros, o que acabou se concretizando. Seu programinha culinário, como Anahí, debochadamente, gostava de dizer era agora transmitido para mais de vinte países e o dinheiro entrava sem parar. Os negócios aumentariam ano a ano, com a venda de livros de receitas e as licenças de produtos ligados ao programa. Franquias de sua ideia mais recente, o restaurante Paixão pela massa, surgiram em todas as grandes cidades da Austrália. Além do potencial dinheiro que estava por vir, ainda tinha vinte e nove anos na época, transbordando de confiança masculina e testosterona. Em seu auge sexual, vamos dizer. Poncho gostava de pensar que Anahí teria caído em seus braços, mas sabia que estava iludindo-se. Já se separara de Jasmine havia dois anos. Seu divórcio fora assinado havia mais de um ano e a atitude negativa de Anahí em relação a ele não mudara nem um pouco. Para dizer a verdade, havia ficado ainda mais hostil, enquanto seu desejo por ela aumentava insuportavelmente. Poncho ressentia-se ao pensar que Anahí não achava nada atraente nele. Ela, obviamente, o desprezava. Por quê? O que ele teria feito para criar tal antagonismo? Seria por seus antepassados italianos? Ela gostava de debochar, dizendo-lhe que ele não passava de um amante latino, cheio de hormônios e sem cérebro. Poncho sabia que era mais do que aquilo, mas nos últimos dias quando estava perto dela, não conseguia assimilar bem as farpas. Ultimamente, sempre que ela dirigia seus lindos olhos verdes para ele e fazia comentários sarcásticos, transformava-se mesmo na espécie de animal machista que ela acreditava que ele era. Isso chegava a afetar sua capacidade de jogar pôquer. Droga! Ela afetava sua capacidade de fazer qualquer coisa! O charme, pelo qual era famoso, tinha desaparecido juntamente com a capa-cidade de pensar. Ah, mas ainda conseguia sentir. Mesmo que seu sangue fervesse com o pior dos ressentimentos, seu corpo queimava com o desejo vibrante. Por isso ele estava evitando a vontade de vingança este fim de semana. Poncho desconfiou que estava aproximando-se de uma combustão espontânea por causa dela. Quem sabe o que ele poderia fazer ou dizer na próxima vez em que ela o provocasse da maneira que tinha feito na noite anterior? — Poncho, você poderia ter se casado com alguém como Dominique — observara Anahí, após Charles anunciar que sua mulher estava grávida. — Assim, você já teria um bebê ou dois. Se tem mesmo as ideias que afirma ter sobre um casamento e uma família tradicionais, então pelo amor de Deus, pare de ficar dando em cima das Leannes deste mundo e encontre uma boa garota que possa lhe dar o que você supostamente deseja. Poncho, literalmente mordera a língua para não retrucar que levava mulheres como Leanne para a cama na inútil tentativa de aplacar a frustração que sentia por não poder tê-la.
Sem saber exatamente como, havia dado um sorriso enigmático para ela e experimentado alguma satisfação ao ver os olhos verdes de Anahí turvados de frustração. Respirou profundamente, saboreando o ar mais limpo e sorrindo com lembranças felizes, enquanto a cidade ficava para trás. Ele passava por locais mais familiares.
A pequena escola cercada de arbustos dos tempos de criança. O córrego onde nadava no verão. O antigo clube das lições de dança que desagradavam o pai. Até onde sua memória alcançava, ele sempre esteve determinado a ser um astro. Quando fez doze anos, pensava em uma carreira no palco, nos shows que misturavam canto, dança e sapateado, seus preferidos. No entanto, mesmo com sua excelente técnica de bailarino, ficou alto e grande demais para competir com os dançarinos mais baixos e mais esbeltos. Além disso, seu canto deixava muito a desejar. Quando descartou a carreira musical, decidiu focar sua ambição na arte de representar, imaginando-se um John Travolta australiano. Muita gente dizia que os dois se pareciam.
Porém, assim como a carreira musical, a de ator também foi posta de lado depois que ele não passou nos testes de nenhuma das academias de artes dramáticas australianas. Conseguiu algumas pequenas pontas em novelas, alguns comerciais e um papel coadjuvante em um filme para a televisão, mas na maioria dos testes era sempre recusado por ser muito grande e ter um visual muito italiano.
Apesar de não muito convencido, Poncho decidiu-se por uma carreira atrás e não diante das câmeras.
Produzir e dirigir tornaram-se sua meta tanto na televisão quanto na recém surgida indústria cinematográfica australiana. Aprendeu as tarefas de cinegrafista e técnico de som, trabalhando para a Fortuna, produtora responsável pelos shows mais populares da TV na época. Assistiu, observou e assimilou até decidir que estava pronto para ter seu próprio programa. Com o apoio da grande família, Poncho tinha três irmãos mais velhos, bastante indulgentes e cinco irmãs adoráveis, também mais velhas, iniciou a produção de Paixão pela massa, quando percebeu que os programas culinários e de utilidade doméstica decolavam. Contudo, o mestre-cuca descendente de australianos e italianos que contratou para o episódio piloto ficara com os nervos à flor da pele diante das câmeras e Poncho tinha que constantemente, mostrar-lhe o que e como fazer.
Mesmo sem ter qualquer treino formal como chefe de cozinha, logo tornou-se óbvia a sua vocação para apresentar o programa. Alfonso finalmente encontrara o seu lugar. Ali, seu tamanho não importava, seu aspecto italiano era uma qualidade e o sotaque que podia fazer sem o menor esforço deu um toque de autenticidade ao show. O que também ajudou foi o fato de ele ser um ótimo cozinheiro amador, habilidade aprendida com a mãe. A verdadeira paixão pela massa da Signora Herrera e com sua criatividade na cozinha, ela alimentara uma grande família com um orçamento apertado, o que exigia mais do que um pouco de imaginação, haviam justamente inspirado o título e o conteúdo do programa. Paixão pela massa tornou-se um sucesso imediato assim que Poncho conseguiu um patrocinador. Ele nunca mais olhou para trás, para seus planos anteriores. Seu sucesso jamais impressionou Anahí, mas com certeza, havia impressionado Jasmine.
Ela reconhecia o que era bom quando via. Poncho fez uma careta ao lembrar da oportunista com quem se casara. Ainda ficava muito irritado, quando se recordava de como o juiz da Vara de Família tinha ainda a premiado com o privilégio de ser uma princesa paparicada por três anos. Mesmo assim, valia a pena pagar qualquer preço para tirar Jasmine da sua vida, apesar de ressentir-se tremendamente por ela ter feito e conseguido exigências. A ex-mulher ficou com dois apartamentos em Bondi Beach e o carro favorito dele. Um Porsche preto que ele mandara forrar os bancos, de couro também preto e colocara tapetes espessos da mesma cor. Preto sempre foi a cor favorita de Poncho, tanto para carros quanto para roupas. Comprara a Ferrari vermelha que dirigia agora, em um impulso, dizendo para si mesmo que uma mudança seria tão boa quanto um feriado. A atitude virou-se contra ele quando Anahí recentemente o viu entrando no estacionamento do hipódromo.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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— Devia ter visto logo que a Ferrari vermelha era o seu carro — disse ela, suspirando. — Que outro carro um playboy italiano dirigiria? Naquela ocasião, como atualmente acontecia cada vez mais, ele não havia sido capaz de pensar em uma resposta inteligente com rapidez e ela saiu dirigindo sua elegante BMW com um ar de superioridade. Pensar em ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 49
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nina.puente Postado em 11/06/2016 - 22:33:36
Olaaaa ... Nossa, amei a história s2 li tudinho em um dia. Maravilhosa - Parabéns!! Que bom q o Poncho conseguiu ' desmontar ' essa Anahi rude e amargurada q ela mesmo criou dps de sofrer. Ele fez ela se libertar e amar novamente. Gostei, e Poncho TMB encontrou o Amor verdadeiro com ela. Adorei, adorei. Besòs - Nina *_*
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franmarmentini Postado em 29/01/2015 - 11:28:24
linda essa história :)
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al.andrade Postado em 07/01/2015 - 21:35:45
adorei a web!! parabens!!
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franmarmentini Postado em 07/10/2014 - 15:51:12
.*ME DESCULPE FICAR ESSES DIAS SEM COMENTAR...DEU PROBLEMA NO MODEN AKI EM CASA E NÃO TINHA INTERNET :/ SÓ PUDE VIR LER AGORA ;)
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alinerodriguez Postado em 27/09/2014 - 21:58:41
não acredito que acabou, essa web foi simplesmente perfeita!!!!
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vondy4everponny Postado em 27/09/2014 - 21:28:50
Awn, que final perfeeeeito <3 Esses dois acabaram demandar uma traumada para o céu u.u Tão lindos apaixonadinhos, e Anahi toda in love, awn! A-M-E-I! Que venha a próxima fic u.u
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edlacamila Postado em 27/09/2014 - 20:22:17
Ahhhhhhhhhhh q pftooooooo mds amei o fim sabiaaaaaa q ela era apx. Por ele desde o começo :3
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vondy4everponny Postado em 27/09/2014 - 02:16:12
Anahi, ou voce perdoa o Poncho, ou perdoa, porque né...Ele não fez nada demais tbm, ela era cheia dos segredos uai! Anéeeeeeeeem, ultimos capitulos? Ai amiga, suas fic acabam rapido dms, isso dói sabia? Ai ai, beijos Jess <3
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franmarmentini Postado em 26/09/2014 - 07:33:43
olá to podendo ler só agora :) atrasadinha kkkkkkkkkkkkkkk
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edlacamila Postado em 25/09/2014 - 20:01:50
Ain anny perdoa plmd vc nn confiava nele ele só quis saber maos sobre vc :/ ultms. Caps. ???? Ainnnnnnnn nn quero o fim :/ postaaaaaaaa <3