Fanfics Brasil - 11 Amante por um mês(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Amante por um mês(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 11

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— Quem era ela? — perguntou Poncho.


Ali sorriu seu sorriso mais triste. — A única mulher que eu jamais poderia ter. A futura esposa do meu irmão mais velho, a prometida ao príncipe herdeiro. — Puxa, Ali, que falta de sorte. E o que aconteceu?


— O que aconteceu? Nada aconteceu— retrucou. — Fui exilado aqui para a Austrália, meu irmão se casou com a minha amada e seu casamento continua sendo um grande sucesso até os dias de hoje. Eles têm um lindo filho e herdeiro para provar sua felicidade.


A amargura em suas palavras e a falta de expressão de seus olhos encheram o coração de Poncho de pena por aquele homem que o mundo inteiro acreditaria ter tudo na vida. Tudo menos a mulher que amava. Não era de admirar que não se apaixonasse pelo número indeterminado de mulheres que levava para a cama desde a sua chegada à Austrália. Seu coração permanecia em Dubar, esse era o motivo. Ou então estaria partido para sempre. Partido e fechado para qualquer outro amor.


— Vamos. Por que você pensa que Anahí pediu para se casar? —voltou Ali ao assunto, fitando o pedaço de papel que segurava. — Se não era por amor, então por que seria? Dinheiro?


— Isso também não faz sentido. Ela já é uma mulher muito rica. Se quisesse se casar comigo por causa de dinheiro, teria perseguido essa meta com um pouco mais de inteligência. Você sabe como ela age comigo. Não, agora devo pensar melhor.É mais provável que seja por rancor.


— Rancor! — repetiu Ali com surpresa. — Não posso imaginar muitas mulheres se casando por rancor. No entanto, Anahí não é uma mulher comum. Aquela ali mer-gulha muito mais fundo.


— Fale mais sobre isso. Não consigo absolutamente compreendê-la.


Porém, Poncho conseguia entender a parte do ódio. Lembrava de como ela tinha se dado conta na noite anterior que ele exigiria sexo como prêmio. Então, decidira ser melhor do que ele e pediu a única coisa que pensou que ele não lhe daria? Uma aliança de casamento? Teria sido somente um instinto de vingança surgido naquele momento? Alguma coisa da qual teria se arrependido no mesmo instante?


Essa hipótese, com certeza, se adequava aos fatos. E à mulher. Poncho se lembrou de como pensou ter detectado o alívio dela com a derrota. Pode ter sentido medo de ele aceitar se casar com ela só para contrariá-la.


— Voltando ao motivo do dinheiro — disse Ali, interrompendo os pensamentos de Poncho. — Não o afastaria por completo. Anahí pode não ser tão rica quanto acredita-mos. Pode ter tido má sorte na bolsa de valores. Aconteceram algumas perdas enormes recentemente tanto aqui como no exterior. Além disso, seus negócios poderiam não estar indo bem. Lembre-se de que ela gosta de gastar e de jogar também. Talvez tenha jogado fora grande parte do dinheiro do marido. Seria interessante se você descobrisse o estado exato das finanças dela.


Enquanto Poncho imaginava ter descoberto os motivos por trás da surpreendente exigência de Anahí, admitiu que Ali poderia ter razão. Valeria a pena verificar. Não queria de maneira alguma correr o risco de cair nas mãos de outra caçadora de fortunas.


— Concordo com você plenamente. Mas como vou fazer isso? Não vou poder pedir para olhar os extratos bancários.


— Use aquela agência de detetives que contratou para espionar a esposa de Charles — sugeriu Ali, se inclinando para tornar a encher a xícara com café. — Eles farão isso com a maior facilidade. Eles têm os contatos e os equipamentos de informática exatos.


Podem descobrir coisas que gente comum não pode.


A primeira reação de Poncho quanto a isso foi extremamente negativa. Anahí ficara furiosa quando soubera que ele mandara investigar Dominique. Se descobrisse que fez o mesmo com ela...


O quê? Poncho se perguntou irritado. O que ela faria? Será que poderia odiá-lo mais ainda? Já o odiava o bastante.


Além disso, havia mais coisas além do estado financeiro dela que ele gostaria de saber. Por exemplo, com quantos outros homens dormiu desde a morte do marido. E quais?


— Existem outros motivos que levam as mulheres ao altar — disse Ali. — Ela poderia estar querendo ter um filho.


Poncho parou de respirar. Um bebê...


— Ela tem trinta e cinco anos de idade — continuou Ali. — Não tem muitos anos mais pela frente para ter o seu próprio bebê. Você vive dizendo que quer uma família. E apesar do que Anahí tem dito, todos sabemos que você seria um ótimo pai e possivelmente um bom marido. Você é italiano, afinal de contas — disse com um sorriso encantador. — Talvez seja esse o grande desejo dela. Ter um filho.


Poncho ficou pasmo. Será que Ali estaria certo? E se estivesse, será que Anahí ainda teria a intenção de conseguir seu maior desejo, mesmo sem uma aliança de casamento?


Um mês de sexo sem camisinha, ela prometera. E se as afirmações dela sobre estar segura fossem uma grande mentira? E se o bebê fosse mesmo o grande desejo da sua vida?


Se era assim, sobre o que mais teria ela mentido ou fingido na noite anterior?


Não. Ele não conseguia aceitar aquela linha de raciocínio. As reações de Anahí não foram fingimento. Ela gostara do sexo. De tudo. Nenhuma mulher fingindo ter orgasmos chegava tão longe.


Não, não era um bebê o que ela desejava dele, Poncho decidiu, apesar de não querer chegar àquela conclusão. A ideia o excitara momentaneamente como acontecera na noite anterior. Mas era uma excitação falsa e fútil, nascida da vontade desesperada de acreditar que o relacionamento com Anahí pudesse se tornar mais do que um caso forçado de um mês. Anahí jamais iria escolhê-lo para pai de seu filho, se era um filho o que ela queria. Francamente, ele seria o último homem do planeta a ser escolhido para isso.


Não. Rancor era entre todos, o mais provável motivo. Dinheiro seria o segundo na lista de apostas. Apesar de não parecer ser crucial, podia se pensar nisso. Os leopardos não mudam seus hábitos. Ela se casara uma vez por dinheiro. Se as fichas dela estivessem terminando, seria capaz de se casar de novo. Ela poderia não estar tão quebrada a esse ponto, mas mulheres como Anahí só têm um credo na vida. Nunca se é rico demais ou magro demais. Exatamente como disse Ali, ela era uma garota de hábitos caros.


— Tem razão — disse Poncho. — Vou mandar investigar as finanças — decretou. Entre outras coisas. Estava também curioso para saber com quem ela andava dormindo desde a morte do marido. E com quantos.


Arrancou a primeira folha do bloco e disse já de pé.


— Não se importa se eu ficar com isso, não é? — falou, ao mesmo tempo em que a enfiava no bolso traseiro da calça.


— O que você vai fazer com isso?


— Nada, ainda. Mas parece bobagem destruir uma evidência.


— Por que não diz logo que a ama e que quer se casar com ela?


Poncho olhou surpreso para Ali e depois começou a rir.


— Faria isso se estivesse em meu lugar?


— Se estivesse no seu lugar, teria pedido como prémio o casamento, não só sexo. Assim, teria os dois.


Poncho riu novamente.


— Estou vendo que você ainda não está bem acostumado com os costumes ocidentais. O casamento neste país, não dá automaticamente ao homem o direito ao corpo da esposa.


Ali pareceu realmente surpreso.


— Então, por que se casar?


— Exatamente. Você deve ter percebido que cada vez menos os australianos estão correndo para o altar.


Ali sacudiu a cabeça.


— Que costume mais triste um homem não poder fazer amor com a esposa quando sente vontade. Eu não entraria em tal tipo de casamento. Foi esse o problema com a sua primeira esposa?


— Não.


— Foi o que pensei. Então, escute meu conselho, meu amigo. Se descobrir que o motivo dela não foi dinheiro e ainda quiser Anahí como esposa e não somente como amante, por que não tenta você engravidá-la? As mulheres podem mudar a atitude em relação a um homem quando existe um bebê a caminho — acrescentou com ironia.


Poncho ficou pensativo.


— É uma ideia, mas não sou eu quem tem o controle da parte contraceptiva. Ela toma pílulas. – O olhar firme de Ali, o fez explicar - Sim, já sei. Se estivesse no meu lugar, você sequestraria o objeto de seus desejos e o levaria a um esconderijo remoto, aonde não houvesse pílula e nem mais nada que impedisse sua bela cativa de ficar grávida.


Ora, mas essa até que era uma boa ideia. Ele ficaria tentado caso não soubesse que mais tarde, Anahí mandaria prendê-lo por sequestro, estupro e só Deus sabe por que mais.


Ali sorriu.


— Eu poderia ter feito uma coisa dessas há algum tempo. Mas não agora. Atualmente, me contento com prazeres passageiros quando se trata de mulheres. Sugiro que faça o mesmo com a viúva alegre. Divirta-se durante este mês, depois termine com ela.


— Isso pode significar o fim de nossas partidas semanais de pôquer — lembrou Poncho.


Ali encolheu seus amplos ombros bronzeados.


— Tudo o que é bom chega a um fim, meu amigo. Atravessemos a ponte só quando nos depararmos com ela. Boa filosofia de vida, não acha?


Na realidade, Poncho não concordava muito. Gostava era de antecipar o surgimento de pontes em sua vida. Era tanto um estrategista quanto um executor. Jamais se sentaria e relaxaria com as dificuldades futuras se soubesse que poderia mudá-las ou resolvê-las adiantadamente.


Foi por isso que logo depois de fechar sua conta no hotel, voltou para o seu novo endereço na cidade e entrou em contato com a IAS, conhecida agência de detetives. Pediu que descobrissem a situação financeira atual de Anahí. Queria um relatório completo da vida particular dela nos últimos cinco anos. Precisava saber onde estava pisando. Indagar isso da própria Anahí estava fora de questão.


Ela não diria a verdade. Pelo contrário, acreditava, juraria que ela mentiria com a lingüinha afiada que tinha.


Keith, o chefe da agência de detetives, disse a Poncho, ainda por telefone, que poderia aguardar notícias sobre a situação financeira da madame dentro de uma semana, mas que levaria mais umas duas para dar um relatório completo sobre o outro assunto.


— Essas investigações levam tempo, Sr. Herrera — informou o homem. — Especialmente por ser vital que a Sra. Portilla não descubra que existam pessoas fazendo perguntas pessoais sobre ela.


Ele desligou, satisfeito por finalmente usar seu cérebro quando o tema se relacionava a Anahí. Ali se equivocava em achar que ele estava perdidamente apaixonado por aquela mulher. A doença que o assolava no momento era de ordem exclusivamente sexual. Até então. Felizmente se curaria antes que a enfermidade evoluísse para outra coisa.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Enquanto isso, teria que se proteger contra qualquer plano estranho e maravilhoso que Anahí pudesse executar contra ele. Seu pedido de casamento naquele pedaço de papel tinha feito com que a cabeça dele girasse por um momento. Ela deveria ter perdido o juízo momentaneamente. Com um riso seco, atravessou a sala de estar principal e abriu a enorme ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 49



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  • nina.puente Postado em 11/06/2016 - 22:33:36

    Olaaaa ... Nossa, amei a história s2 li tudinho em um dia. Maravilhosa - Parabéns!! Que bom q o Poncho conseguiu ' desmontar ' essa Anahi rude e amargurada q ela mesmo criou dps de sofrer. Ele fez ela se libertar e amar novamente. Gostei, e Poncho TMB encontrou o Amor verdadeiro com ela. Adorei, adorei. Besòs - Nina *_*

  • franmarmentini Postado em 29/01/2015 - 11:28:24

    linda essa história :)

  • al.andrade Postado em 07/01/2015 - 21:35:45

    adorei a web!! parabens!!

  • franmarmentini Postado em 07/10/2014 - 15:51:12

    .*ME DESCULPE FICAR ESSES DIAS SEM COMENTAR...DEU PROBLEMA NO MODEN AKI EM CASA E NÃO TINHA INTERNET :/ SÓ PUDE VIR LER AGORA ;)

  • alinerodriguez Postado em 27/09/2014 - 21:58:41

    não acredito que acabou, essa web foi simplesmente perfeita!!!!

  • vondy4everponny Postado em 27/09/2014 - 21:28:50

    Awn, que final perfeeeeito <3 Esses dois acabaram demandar uma traumada para o céu u.u Tão lindos apaixonadinhos, e Anahi toda in love, awn! A-M-E-I! Que venha a próxima fic u.u

  • edlacamila Postado em 27/09/2014 - 20:22:17

    Ahhhhhhhhhhh q pftooooooo mds amei o fim sabiaaaaaa q ela era apx. Por ele desde o começo :3

  • vondy4everponny Postado em 27/09/2014 - 02:16:12

    Anahi, ou voce perdoa o Poncho, ou perdoa, porque né...Ele não fez nada demais tbm, ela era cheia dos segredos uai! Anéeeeeeeeem, ultimos capitulos? Ai amiga, suas fic acabam rapido dms, isso dói sabia? Ai ai, beijos Jess <3

  • franmarmentini Postado em 26/09/2014 - 07:33:43

    olá to podendo ler só agora :) atrasadinha kkkkkkkkkkkkkkk

  • edlacamila Postado em 25/09/2014 - 20:01:50

    Ain anny perdoa plmd vc nn confiava nele ele só quis saber maos sobre vc :/ ultms. Caps. ???? Ainnnnnnnn nn quero o fim :/ postaaaaaaaa <3


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