Fanfics Brasil - 13 Amante por um mês(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Amante por um mês(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 13

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Ah. Então ela se importara. Seu sarcasmo a denunciou. Por algum motivo ele não se ofendeu dessa vez. Talvez não se importasse mais com o sarcasmo, agora que já a tivera em seus braços. Havia a amado. E, sim, observara-a desmanchar-se extasiada. Tinha quase certeza de que os vários orgasmos dela não podiam ter sido todos fingidos. Sua ironia de agora não seria tanto contra ele e sim contra ela mesma.


— Decidi que tenho uma queda inegável por garotos maus — continuou ela alegremente. — Então, vou seguir com a maré. Divertir-me e não ressentir-me com a situação. Por isso, quando deixei você nesta manhã, pensei: " E daí, Anahí? Vá em frente." Tinha visto essa roupinha na vitrine de uma butique na semana passada e você disse que queria que eu usasse roupas acessíveis. Ora, não vai conseguir nada mais acessível do que isso, posso lhe garantir.


Inclinou-se para ele, suficientemente perto para que ele pudesse olhar mais diretamente dentro do decote e sentir seu perfume de almíscar.


— Sou Anahí — disse.


Poncho apertou os dentes quando Ian se aproximou de Anahí e apertou efusivamente a mão estendida, segurando por um tempo longo demais.


— Anahí — disse Ian com um sorriso nos lábios. —Você e Poncho estão namorando ou são apenas bons amigos?


— Para falar a verdade, sou a amante do Sr. Herrera — disse ela com uma expressão de jogadora de pôquer.


Poncho não conseguiu se conter e riu. Os dois riram da piada e da surpresa de Ian que não soube o que dizer.


— Anahí! Querida... — disse Poncho. — Que coisa mais feia. – E voltando-se para o visitante, explicou - Ela não é realmente minha amante, lan. Eu só a ganhei numa aposta. — Os dois sabiam disputar aquele jogo, seus olhos disseram aos dela. Ian não significava nada para ele. Podia pensar o que quisesse.


Ian olhava perplexo e intrigado.


— Ah... será que estou no meio de algum jogo de vocês?


— Lamento dizer que sim — afirmou Poncho. — Anahí adora jogos. E apostas.


— O roto falando do esfarrapado — retrucou Anahí. Seus olhos verdes cintilavam. — Poncho é o jogador compulsivo aqui, Ian. Mas se cansou de jogar por dinheiro. Então, passou a apostar com sexo e pecado. Se esperar mais um pouco ele pode querer jogar baralho nu comigo bem aqui na tribuna.


— Parece fascinante gente, mas vão ter que me dar licença agora. Ainda aposto com dinheiro e há um cavalo em que quero apostar no próximo páreo.


— Boa sorte! — gritou Anahí, enquanto ele saía quase que correndo dali.


— Para você também, querida — falou ele por cima do ombro, com uma última olhada para seus seios. — Não vá embora. Eu volto.


Poncho decidiu que não poderia mais suportar tal tipo de brincadeira ou encontros, naquela tarde. Não em público, pelo menos. Nenhum dos seus cavalos corria naquele dia. Não havia nenhuma razão forte para permanecerem ali, mas muitas para irem embora. Além do desejo, que quase o aleijava, de fazer amor com Anahí novamente, a ideia de encontrar Ali com ela vestida como uma prostituta cara não caía bem. Não queria mesmo ter que socar a boca real do amigo árabe, mas poderia se Ali começasse a falar sobre prostitutas novamente. Poncho era a única pessoa que podia chamar Renée de prostituta, porque não falava a sério.


— Não quero jogar baralho nu — grunhiu ele, depois da despedida de Ian. — Quero jogar, vamos deixar Anahí nua. E não aqui no camarote. Vamos para minha casa. Agora.


Quando segurou o braço dela com firmeza, os olhos verdes de Anahí brilharam como fogo.


— E se eu dissesse não? — retrucou ela revelando a antiga Anahí mais uma vez. Os dedos dele apertaram seu braço ainda mais e os olhos mostraram uma resolução tenebrosa.


— Eu beijaria você aqui mesmo, até você dizer que sim.


Teria ele visto um brilho de alarme nos olhos dela? Se era, desaparecera em um instante.


— Você faria isso, não é mesmo, seu demónio depravado?— disse ela, desta vez sorrindo. A nova Anahí que seguia com a maré, determinada a se divertir, surgia novamente.


— Pode contar com isso.


Ela riu.


— Muito bem. Então você ganhou essa pequena discussão, mas a guerra ainda não acabou. Ainda falta muito!


— ONDE estacionou o carro? — perguntou Poncho, enquanto trazia Anahí apressadamente por entre os carros do estacionamento ao ar livre, em direção à Ferrari. Como chegara tarde, não havia estacionado perto.


— Eu não trouxe meu carro — confessou ela, ofegante. Estava tendo dificuldades, com aqueles sapatos ridículos, de acompanhar os passos dele. — Eu vim de táxi.


— E por que isso?


— Pareceu bobagem trazer meu carro, sabendo que você me levaria para casa depois das corridas.


— Ah. Uma garota que planeja com antecedência. Gosto disso.


— Eu sempre planejo com antecedência.


Não duvido, Poncho pensou cinicamente, mas não disse nada. Chegaram ao carro e ele não desejava começar uma discussão.


— Espero que fique comigo o resto do fim de semana — afirmou ele, abrindo a porta do passageiro.


Ela levantou a cabeça e novamente, por um instante, aquele pânico brilhou nos olhos dela, desaparecendo tão velozmente quanto aparecera.


— Nesse caso, vou precisar que me leve em casa primeiro.


— Para quê?


— Quero pegar uma muda de roupas. E uma camisola. Ele fechou a porta e deu a volta para tomar a posição do motorista.


— Não vai precisar de camisola — disse, a fitando com dureza.


Ela corou, e isso o surpreendeu.


Quis beijá-la naquele momento, mas sabia que seria incapaz de parar. O banco da frente de uma Ferrari não era um lugar apropriado para o sexo, muito menos o tipo de sexo que ele estava desejando.


— A menos que... — emendou, na esperança de quebrar a tensão do momento com um pouco de humor. — Você tem uma camisola de cetim, decotada, com tiras que se recusam a ficar sobre os ombros?


Sua meta foi alcançada, porque ela riu, de malícia.


— Não, mas tenho um espartilho de cetim preto com um sutiã meia-taça que, de tão cavado, tive que me depilar toda nesta manhã para poder usá-lo.


Poncho estremeceu e tentou não imaginá-la como estaria quando tirasse aquele vestido.


— Tenho também um baby-doll de chiffon, completamente transparente, do qual perdi a calça.


— Pare! — protestou, sorriu e sacudiu a cabeça. — E você diz que eu é que sou um demônio depravado.


— Só estou sendo uma boa amante.


— Pois eu acho que está tentando fazer com que eu me apaixone — brincou. Em seguida, preocupou-se de ela estar fazendo exatamente aquilo.


Pela expressão de espanto dela, viu estar equivocado.


— Está completamente enganado, amado — confirmou ela.


— E o meu dinheiro? — perguntou, usando a oportunidade para testá-la um pouco.


— Está interessada nele?


— Menos ainda do que estou interessada em que se apaixone por mim. Escute, podemos ficar discutindo durante anos, do jeito que costumamos fazer. Para falar francamente, estou cansada de tudo isso. Temos agido como crianças um com o outro. Se o que eu disser fará com que se sinta melhor, devo confessar que não o odeio nem o desprezo tanto quanto pensei. Estou certa de que também ficará bastante convencido por saber que sempre achei você terrivelmente sensual. Esse é um dos motivos. Sempre senti atração por você, mas me incomodava muito o quanto eu queria que você me... Calou-se e sorriu com malícia. Ora, Anahí, um pouco de decoro não faz mal — ela recriminou-se. — Dizer coisas vulgares não é do meu estilo, quero dizer, quanto me incomodava desejar dormir com você — remendou.


Poncho ficou mais do que lisonjeado com a novidade. Ficou encantado. Tentou se manter frio na superfície.


— Gostaria de ter sabido disso. Pensei ser o único a ficar sentado lá, todas as sextas-feiras, sentindo a agonia da frustração.


— Oh, não. Acho que posso afirmar que houve momentos em que eu queria saltar sobre aquela mesa.


Ele riu.


— Fico feliz por ouvir isso.


— Não duvido. Você é tão egoísta quanto perverso. Oh, céus. Lá vou eu novamente. Comecei a desafiar você outra vez.


— Velhos hábitos são difíceis de ser eliminados.


— Realmente. Honestamente, Poncho, não vamos estragar os nossos próximos dias com discussões bobas, tentando vencer um ao outro. Vamos desfrutar, para variar.


— Acho uma ótima ideia. Como lhe disse uma vez antes, prefiro o amor à guerra.


— Cruzes, não precisamos ir tão longe! Só estamos jogando. E um jogo bastante erótico, para dizer a verdade. Vamos parar de falar em amor, por favor — pediu ela, sacudindo os ombros. — Ou de se apaixonar. Não consigo pensar em nada pior.


Poncho foi apanhado de surpresa. Se sentiu ferido, mas nunca deixaria que ela percebesse.


— É uma coisa incomum ouvir uma mulher dizer isso — disse, dando partida no carro. Seria melhor manter os olhos distantes dos dela nesse momento. — Geralmente é no amor que a mulher pensa primeiro. E deseja.


— Eu sou uma mulher incomum — disse ela, displicentemente.


E também cheia de segredos, Poncho pensou. Como Ali, raramente ela revelava detalhes pessoais. Nesta manhã, pela primeira vez, o amigo árabe lhe contou algo sobre o passado, seus sentimentos íntimos. Anahí era tão reticente quanto ele.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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— Anahí, a conheço há cinco anos e ainda não faço a menor ideia do que possa atingi-la. Ela o presenteou com uma daquelas lindas expressões que nada diziam e que ela fazia tão bem. — Mas não é preciso, Poncho. Apenas se concentre no que vai fazer comigo quando chegar em casa. Amantes não prec ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 49



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  • nina.puente Postado em 11/06/2016 - 22:33:36

    Olaaaa ... Nossa, amei a história s2 li tudinho em um dia. Maravilhosa - Parabéns!! Que bom q o Poncho conseguiu ' desmontar ' essa Anahi rude e amargurada q ela mesmo criou dps de sofrer. Ele fez ela se libertar e amar novamente. Gostei, e Poncho TMB encontrou o Amor verdadeiro com ela. Adorei, adorei. Besòs - Nina *_*

  • franmarmentini Postado em 29/01/2015 - 11:28:24

    linda essa história :)

  • al.andrade Postado em 07/01/2015 - 21:35:45

    adorei a web!! parabens!!

  • franmarmentini Postado em 07/10/2014 - 15:51:12

    .*ME DESCULPE FICAR ESSES DIAS SEM COMENTAR...DEU PROBLEMA NO MODEN AKI EM CASA E NÃO TINHA INTERNET :/ SÓ PUDE VIR LER AGORA ;)

  • alinerodriguez Postado em 27/09/2014 - 21:58:41

    não acredito que acabou, essa web foi simplesmente perfeita!!!!

  • vondy4everponny Postado em 27/09/2014 - 21:28:50

    Awn, que final perfeeeeito <3 Esses dois acabaram demandar uma traumada para o céu u.u Tão lindos apaixonadinhos, e Anahi toda in love, awn! A-M-E-I! Que venha a próxima fic u.u

  • edlacamila Postado em 27/09/2014 - 20:22:17

    Ahhhhhhhhhhh q pftooooooo mds amei o fim sabiaaaaaa q ela era apx. Por ele desde o começo :3

  • vondy4everponny Postado em 27/09/2014 - 02:16:12

    Anahi, ou voce perdoa o Poncho, ou perdoa, porque né...Ele não fez nada demais tbm, ela era cheia dos segredos uai! Anéeeeeeeeem, ultimos capitulos? Ai amiga, suas fic acabam rapido dms, isso dói sabia? Ai ai, beijos Jess <3

  • franmarmentini Postado em 26/09/2014 - 07:33:43

    olá to podendo ler só agora :) atrasadinha kkkkkkkkkkkkkkk

  • edlacamila Postado em 25/09/2014 - 20:01:50

    Ain anny perdoa plmd vc nn confiava nele ele só quis saber maos sobre vc :/ ultms. Caps. ???? Ainnnnnnnn nn quero o fim :/ postaaaaaaaa <3


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