Fanfics Brasil - 14 Amante por um mês(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Amante por um mês(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 14

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— Anahí, a conheço há cinco anos e ainda não faço a menor ideia do que possa atingi-la.


Ela o presenteou com uma daquelas lindas expressões que nada diziam e que ela fazia tão bem.


— Mas não é preciso, Poncho. Apenas se concentre no que vai fazer comigo quando chegar em casa. Amantes não precisam ser compreendidas, só... Usadas. Ora, até que enfim lembrei de uma palavra que não seja feia e caiba no contexto. Usada. Você me... Usou... Com uma habilidade incrível ontem à noite. Falando francamente, nunca fui mais bem usada.


Com certeza, a intenção dela era saudá-lo, mas Poncho só conseguia pensar na comparação com os inúmeros outros amantes. E acima de tudo, seu tom debochado soava como um insulto e como uma demonstração de superioridade. Ela o relegava ao simples papel de garanhão, novamente. Um papel sobre o qual ele começava a ter sentimentos conflitantes. Porque isso não era o bastante para ele.


Que droga! Ali e Charles teriam razão afinal de contas? Ele estaria apaixonado por aquela mulher? Não parecia amor quando olhava para ela. Não sentia um tremor morno na boca do estômago. Nem sentia vontade de ser carinhoso ou gentil com ela. Só tinha vontade de possuíla com selvageria, e muitas vezes. Se aquilo era amor era um de uma espécie muito estranha, mas poderosa. Tremendamente poderosa.


— Você parece ser bastante experiente — não conseguiu resistir e comentou na saída do estacionamento.


Ela lançou um olhar seco.


— Tenho trinta e cinco anos de idade, Poncho. Fui modelo por dez anos, durante os quais tive vários namorados. Cheguei até a morar com um deles por uns tempos. Acres-cente a isso o fato de que fui casada com um homem mais velho, homem do mundo. Tinha vinte e tantos anos e sou viúva desde os 30. O que você acha?


— Acho que não quero saber — retrucou. — Só me diga onde você mora. Preciso saber, se quer mesmo que eu a leve lá.


Ela suspirou e ecoou a frustração que ele sentia por sempre terminarem da mesma maneira, provocando e debochando um do outro, fossem quais fossem as promessas implícitas.


— Tenho uma casa em Balmain.


— Balmain — repetiu ele, surpreso. Pensava que uma mulher com o dinheiro dela viveria em um lugar mais chique, como Double Bay ou uma das praias do norte.


Tinha que admitir que Balmain se tornara um endereço muito mais valorizado.


Todos os arredores de Sydney, até mesmo os do oeste, tinham as casas a preços altíssimos. Balmain, há bastante tempo, já dera o salto de bairro proletário para paraíso dos yuppies, com seus terraços recentemente reformados, novos cafés e restaurantes em cada esquina.


— Não sabe onde fica Balmain? — perguntou ela, já que não interpretara corretamente a surpresa na voz dele. — Eu pensei que o rei da Paixão pela massa conhecesse bem o local, já que Balmain agora tem mais restaurantes italianos do que Leichardt.


— Conheço Balmain — disse ele. — Tenho amigos lá.


— Nesse caso, não vou precisar explicar a você por onde tem que ir, a não ser quando chegarmos mais perto.


— Certo — finalizou ele. Caiu em um silêncio profundo. Ela fez o mesmo.


No início, foi um alívio mas, depois de algum tempo, um tormento. A falta de assunto e a familiaridade com as estradas da parte ocidental de Sydney fizeram o pensamento dele voar. O diabo parecia que tinha tanto trabalho para mentes desocupadas quanto para mãos desocupadas. Poncho logo começou a refletir sobre o que faria com ela quando a levasse para casa. Não era a melhor coisa para se pensar na direção de um carro, o que ficou claro quando ele quase bateu na traseira de um caminhão.


— Mantenha os olhos na estrada, por favor — reclamou Anahí.


— Meus olhos estão na estrada — replicou ele. — Foi a minha mente que voou para longe. Escute, Balmain fica perto daqui. Pode começar a me explicar o caminho.


Diria qualquer coisa para parar de prestar atenção no tal espartilho de cetim preto. Iria querer que ela ficasse de espartilho por algum tempo.


Droga, nem receber as coordenadas sobre o caminho resolvia o seu problema!


Quinze minutos depois, ele estava sentado diante da casa, ainda dentro do carro, impacientemente na direção, enquanto ela buscava as coisas de que precisava.


— Não demore muito — dissera quando ela entrou.


— Tenho que alimentar meu peixinho dourado. — O havia informado ela através da janela do passageiro, antes de sair rebolando pela calçadinha, subir os degraus, chegar a uma espécie de hall coberto e finalmente entrar em um condomínio pequeno, mas de aspecto exclusivo.


Ela desapareceu entre as casas mais afastadas da estrada. As casas eram todas iguais. Tijolos creme, dois andares e bastante estilo. Notou que era muito menos do que uma mulher com a fortuna que ela tinha poderia bancar.


Estava muito interessado em ver o relatório sobre a situação financeira dela no final da semana, mas não tão interessado quanto em saber com quantos homens dormira nos últimos cinco anos. Ela já admitiu ser sexualmente bastante ativa. Poncho queria descobrir com quem. Tinha algumas pistas. Apostaria qualquer coisa em que todos eram mais jovens do que ela. Mais jovens e facilmente descartáveis. Homens que conhecia no trabalho. Possivelmente, modelos masculinos, executivos de comerciais ou aspirantes a fotógrafos de moda. O tipo garoto brinquedo. Era bastante claro que Anahí gostava de sexo sem envolvimento emocional.


A reflexão o aborreceu, assim como a demora da amante para pegar as coisas em casa. Se ela tivesse se livrado do vestido preto e do espartilho de cetim, ele a estrangularia. Poncho estava a ponto de saltar do carro e bater na porta, quando ela reapareceu, felizmente ainda com o mesmo vestido sensual. Carregava uma sacola de ginástica azul-marinho, razoavelmente grande. Ele saltou mesmo, mas tirar a bolsa das mãos dela.


— Você só vai passar o fim de semana, Anahí — disse ele, ao sentir o peso da sacola.


— Não é o mês inteiro — afirmou e, depois, pensou que a ideia não seria tão má. Ela não aceitaria aquilo. Ele ja forçara a situação, propondo o fim de semana e francamente, ficara surpreso com o consentimento. Apesar do motivo egoísta. Ela queria mais daquilo que esperou por tanto tempo. Mais sexo. Mais diversão e jogos.


Contudo, na segunda-feira de manhã, ela estaria de volta ao trabalho. Ele também, pois tinha uma agenda cheia na semana seguinte. Gravaria vários programas, se encontraria com o contador e os procuradores, para tratar das filiais do seu restaurante e discutiria com a equipe da televisão a excursão pela Itália que ele pensava sugerir.


Ah, sim. Aquela ideia definitivamente continuava de pé. Não iria mudá-la por causa de Anahí. Viajaria no fim daquele mês de sexo, apesar da maravilha que pudesse ser o desempenho dela na cama. No caso de ela estar atrás dele por causa de dinheiro, partiria logo. Não esperaria virar a próxima vítima.


Não. Aquele mês era tudo o que teriam juntos. Sendo assim, pretendia se divertir o máximo que pudesse. Que fossem para o inferno as tolas preocupações sobre paixão e qualquer outro plano estranho e maravilhoso que ela tivesse em mente.


Sexo era o nome do jogo e ele estava perfeitamente qualificado para jogar.


Da mesma forma a mulher que caminhava a seu lado.


O olhar de Poncho novamente percorreu aquele incrível vestido preto e colocou o corpo dele em alerta vermelho, pronto para a ação.


— O que você foi fazer que levou tanto tempo? — perguntou, pondo a sacola no porta-malas. — Além de colocar um tanque dentro dessa sacola?


— Eu já disse. Tinha que alimentar meu peixinho dourado.


— E quantos você tem? Dois mil? Ela suspirou.


— Verifiquei os telefonemas gravados na secretária eletrônica e também dei uns telefonemas.


— Para quem?


— Acho que isso não é da sua conta.


— Ótimo — disse ele por entre os dentes. — Então vamos — acrescentou decidido a afastar qualquer pensamento a respeito de Anahí pelas próximas trinta e seis horas, com exceção dos relativos a sexo. Ela queria que o único papel dele fosse o de Don Juan? Pois muito bem. Ele concordava.


Começou a performance no mesmo segundo em que a porta da frente da casa dele se fechou. Colocou a sacola dela no chão do hall, deixando as mãos livres para segurá-la. O grito de protesto de Anahí, quando ele a empurrou contra a parede mais próxima, não o impressionou e nem o convenceu a tentativa dela de colocar a bolsa entre os dois. A bolsa logo fez companhia à sacola de ginástica. Rendida, ela não tinha armas para usar contra ele, a não ser a língua. E mesmo esta, como ele descobriu logo após alguns beijos mais fogosos, perdeu sem demora o jeito afiado.


— Você beija muito bem — ronronou ela, quando ele finalmente levantou a cabeça.


— A maioria das coisas que faço, faço bem — disse ele, com a voz rouca. Afastou-se o suficiente para fazer o que desejava desde que bateu os olhos nela naquele dia.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Foi uma luta para evitar que os dedos se embaraçassem, enquanto ele desfazia o laço do cinto de couro dela. Conseguiu, apesar do coração bater com mais força ao desamarrar o maldito. O peito dela também acelerou. O rosto ficou pálido, como se todo o sangue tivesse fugido da cabeça dela. — Não ouse desmaiar ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 49



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  • nina.puente Postado em 11/06/2016 - 22:33:36

    Olaaaa ... Nossa, amei a história s2 li tudinho em um dia. Maravilhosa - Parabéns!! Que bom q o Poncho conseguiu ' desmontar ' essa Anahi rude e amargurada q ela mesmo criou dps de sofrer. Ele fez ela se libertar e amar novamente. Gostei, e Poncho TMB encontrou o Amor verdadeiro com ela. Adorei, adorei. Besòs - Nina *_*

  • franmarmentini Postado em 29/01/2015 - 11:28:24

    linda essa história :)

  • al.andrade Postado em 07/01/2015 - 21:35:45

    adorei a web!! parabens!!

  • franmarmentini Postado em 07/10/2014 - 15:51:12

    .*ME DESCULPE FICAR ESSES DIAS SEM COMENTAR...DEU PROBLEMA NO MODEN AKI EM CASA E NÃO TINHA INTERNET :/ SÓ PUDE VIR LER AGORA ;)

  • alinerodriguez Postado em 27/09/2014 - 21:58:41

    não acredito que acabou, essa web foi simplesmente perfeita!!!!

  • vondy4everponny Postado em 27/09/2014 - 21:28:50

    Awn, que final perfeeeeito <3 Esses dois acabaram demandar uma traumada para o céu u.u Tão lindos apaixonadinhos, e Anahi toda in love, awn! A-M-E-I! Que venha a próxima fic u.u

  • edlacamila Postado em 27/09/2014 - 20:22:17

    Ahhhhhhhhhhh q pftooooooo mds amei o fim sabiaaaaaa q ela era apx. Por ele desde o começo :3

  • vondy4everponny Postado em 27/09/2014 - 02:16:12

    Anahi, ou voce perdoa o Poncho, ou perdoa, porque né...Ele não fez nada demais tbm, ela era cheia dos segredos uai! Anéeeeeeeeem, ultimos capitulos? Ai amiga, suas fic acabam rapido dms, isso dói sabia? Ai ai, beijos Jess <3

  • franmarmentini Postado em 26/09/2014 - 07:33:43

    olá to podendo ler só agora :) atrasadinha kkkkkkkkkkkkkkk

  • edlacamila Postado em 25/09/2014 - 20:01:50

    Ain anny perdoa plmd vc nn confiava nele ele só quis saber maos sobre vc :/ ultms. Caps. ???? Ainnnnnnnn nn quero o fim :/ postaaaaaaaa <3


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