Fanfics Brasil - 15 Amante por um mês(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Amante por um mês(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 15

436 visualizações Denunciar


Foi uma luta para evitar que os dedos se embaraçassem, enquanto ele desfazia o laço do cinto de couro dela. Conseguiu, apesar do coração bater com mais força ao desamarrar o maldito. O peito dela também acelerou. O rosto ficou pálido, como se todo o sangue tivesse fugido da cabeça dela.


— Não ouse desmaiar agora — preveniu ele, no momento exato em que a tira de couro era removida, deixando o vestido mais solto, mas ainda preso de alguma ma-neira.


Colchetes, ele logo descobriu.


Podia simplesmente ter rasgado o vestido em dois, mas não queria fazer aquilo.


Queria torturá-la tanto quanto ela o torturava. Os olhos dela ficaram maiores e ele sentia a tensão, assim como a excitação da amante. Ele sabia o que ela passava, porque passava pela mesma coisa. Dividia-se entre o desejo de resistir a qualquer antecipação e a necessidade urgente de despi-la por completo, fazer tudo rapidamente.


Saber que ela não o impediria de fazer o que quisesse naquele estágio, lhe deu paciência e o levou à resolução maldosa de vê-la perder o controle primeiro. Sim, fazê-la implorar, como uma vez jurara que conseguiria. Desabotoou cada colchete, sem pressa, bem devagar, tomando o maior cuidado para que as mãos não tocassem em nada além da lã macia e negra do vestido. Não houve qualquer contato acidental com a pele, apesar de chegar bastante perto várias vezes. Ela ficou ali parada, em silêncio, muito rígida. Cada músculo desesperadamente tenso.


Finalmente todos os colchetes foram abertos e ele abriu o vestido, fazendo-o escorregar pelos ombros delicados, revelando os segredos que estavam por baixo.


Seus olhos não sabiam o que olhar em primeiro lugar mas, inevitavelmente se dirigiram para baixo.


Meu Deus! Ela não mentira sobre o espartilho ser tão cavado. E não havia mais nada além da tira mais estreita que poderia existir entre as pernas.


Levantou o olhar e sentiu o autocontrole começando a ralhar. A visão dos seios levantados e juntos, pressionados por um sensual sutiã, não ajudou muito. Cada vez que ela respirava, o que acontecia de maneira cada vez mais acelerada, seus mamilos tentavam escapar da prisão. Ele já notava a grande parte das auréolas.


Não havia a menor dúvida de que aquele espartilho era ima obra-prima da engenharia erótica. Barbatanas, que apertavam ainda mais a cintura, tornavam automaticamente os quadris mais amplos e faziam com que os seios parecessem maiores. A escolha do cetim preto também foi providencial. A cor fazia um contraste perfeito com a pele pálida. O tecido, mais feminino do que o couro, era tão excitante quanto. Para ele, pelo menos. Ela não poderia ter escolhido melhor se o que desejava era reduzi-lo a pó. Emocionalmente, é claro. Seu corpo estava longe de parecer com pó. Era como granito e gritava para se aliviar.


Seus olhos baixaram novamente, demorando nas pernas longas e na cinta-liga devastadoramente sensual. A tensão aumentou ainda mais, levando-o quase à loucura. Não havia qualquer lugar seguro para ele olhar. Se fechasse os olhos, a lembrança dela nesses trajes permaneceria com ele.


— Depravada — murmurou ele. Depois, riu. — Eu nem sei por onde começar ou o que fazer em seguida. Quantas vezes fez isso com um homem, usando essa mesma roupa surpreendente?


— Nunca.


— Hein?


— Comprei isso nesta manhã. O vestido também. E os sapatos. Tudo... só para você, Rico — disse ela, rouca, com os olhos verdes turvados.


Ele não conseguia decidir se ela estaria falando sério ou somente brincando com ele. Talvez estivesse mesmo mentindo.


Não queria saber. Não agora. Então, passou as mãos pelos lados do espartilho, acariciando o contorno do corpo tão feminino. Quando suas mãos rodearam a cintura fina e a apertaram, Anahí gemeu. Seu corpo tremia todo quando ele a soltou. As mãos continuaram sua viagem para baixo, deslizando sobre suas coxas nuas, por cima da renda das meias, antes de mergulhar na parte interna das mesmas, em direção ao alvo principal.


— Afaste as pernas um pouco mais — ordenou. A voz soava como se ele falasse debaixo d`água.


— Você... você pode desabotoar — disse ela, tremendo, enquanto fazia o que ele mandava.


— Desabotoar o quê?


— Entre minhas pernas. Existem colchetes na frente e atrás. Você pode remover essa parte.


Seus olhos brilharam para os dela, antesde fazer o que ela havia sugerido. Se as mãos dele tremiam antes, agora estavam atrapalhadas. No entanto, não se tratava de uma tarefa tão difícil assim e logo, a tira de cetim que provocantemente mal cobria as partes mais íntimas dela, caiu finalmente no chão do hall.


Ele deu dois passos para trás para admirar a obra e tentar manter o cérebro funcionando, apesar do corpo estar quase explodindo. Ela era incrível. Sensual e má. Não má o suficiente, ele decidiu maliciosamente, enquanto baixava as taças do sutiã pelos lados dos seios, expondo agora completamente os bicos, rígidos e ansiosos por atenção.


Ela gemeu, quando ele deu um bom beliscão em cada um deles. Poncho voltou a se afastar para ver como ela estaria reagindo.


— Está melhor agora — disse ele sem prestar atenção no olhar dela ou em como ela pressionava as palmas das mãos contra a parede. Parecia uma virgem, passando por uma espécie de sacrifício, presa à parede contra a sua vontade. Que atriz! Aquilo era exatamente o que ela queria, o que planejara que acontecesse todo o dia. Atormentá-lo e excitá-lo até o ponto insuportável. A escolha que fizera de roupas e langerie acendeu um apetite insaciável nele e o estimulou usá-la como ela queria ser usada.


— É como eu disse... — murmurou ele. — Depravada.


— Poncho, eu...


— Quieta — retrucou ele. — Prefiro minhas amantes caladas. Falar só para implorar. É o que você ia fazer, Anahí? Implorar?


Seus olhos se enfrentaram. O pânico que existia nos dela, foi desaparecendo devagar deixando no lugar algo amargo e maldoso, que quase eclipsou a expressão existente nos dele. Não completamente. Pois Poncho, cheio de fúria era agora uma força que não mais poderia ser suplantada.


— Prefiro morrer antes de implorar alguma coisa para você — atirou ela no rosto dele.


Poncho sorriu.


— Veremos, benzinho. Veremos. Não saia daqui.


Ficou deliciado com a angústia que imediatamente cobriu o rosto dela.


— Aonde... aonde você vai? — perguntou trêmula, enquanto se descolava da parede. Ela tinha se reclinado contra a parede, porque não conseguiria se equilibrar somente sobre os saltos do sapato.


— Ao meu quarto — informou ele. — Vou vestir alguma coisa mais... Confortável. Não se preocupe. Eu voltarei. Mas antes de ir... — voltou ele e pressionou novamente as costas dela contra a parede, com as mãos espalmadas como antes. — Vou te dar uma provinha do que virá depois...


Segurou o rosto de Anahí com uma das mãos, fitou-a enquanto a tocava com a outra. Acariciou-a entre as pernas, onde ela era macia como seda e incrivelmente úmida. Tocou-a por dentro e por fora. Tocou por toda parte até chegar no ponto onde sabia que o contato a faria gritar, chegar ao clímax. Tocou-a até derreter a vontade de ferro que ela tinha e ver o pedido angustiado em seus olhos. Não implorava verbalmente, mas era tão bom como se fosse.


Quando um gemido saiu dos lábios delas, ele soltou-a.


— Não vou demorar — disse com um beijinho casto na boca aberta.


— Seu miserável — xingou ela. — Se pensa que vou ficar aqui esperando você voltar, como uma boa menininha, está completamente enganado.


— Você vai ficar. Ou eu não vou voltar. Saio daqui agora mesmo. Existem muitas mulheres que podem me dar o que você está me dando agora, meu bem. Você escolhe. Ou faz exatamente o que eu disser, quando eu disser, sexualmente falando ou está tudo acabado.


POncho estava blefando mas, pela primeira vez desde que a conhecera, fazia aquilo genialmente. O rosto dele não estava totalmente impassível, mas permanecia convincentemente duro, frio e cruel.


— E então? O que vai ser? — perguntou.


Ela não disse uma palavra. Somente olhou de forma gelada para ele, depois virou o rosto para o outro lado e permaneceu onde estava.


O momento de triunfo de Poncho pareceu de alguma forma, vazio. Talvez porque no fundo soubesse que somente o orgulho dela estava ferido. Por trás da explosão ela queria ficar. Não como uma boa menininha e sim como uma garotinha má. Uma garota muito má. Ficara porque esse era o tipo de jogo do qual ela realmente gostava. Só não estava habituada ao homem dando as ordens. Como ele pensara uma vez, Anahí gostava de ficar por cima. Não sob ordens ou prensada contra uma parede.


Poncho estava decidido a não voltar correndo, apesar de não ter levado mais de trinta segundos para ficar completamente nu. Demorou bastante para ir até o banheiro, lavar as mãos, escovar os dentes, colocar uma colónia cara. Chegou a pensar em tomar um banho, mas decidiu que aquilo poderia significar ir longe demais. Depois de uns bons dez minutos, sua própria frustração o venceu e ele entrou rapidamente no robe de seda preto, amarrou a faixa na cintura e voltou pelo corredor acarpetado até o hall.


Ela não estava lá. Fora embora. Fugira. Escapara. Havia o abandonado.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): jessica_ponny_steerey

Este autor(a) escreve mais 86 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

Ele se amaldiçoou e ia abrir a porta da frente para segui-la. Um plano de ação estúpido, devido ao estado em que se encontrava, quando percebeu que as coisas dela ainda estavam lá. As bolsas e as roupas. Ela jamais entra entraria no elevador e desceria para a portaria nos trajes em que ele a deixara. Seria presa por atentado ao pudor. Ent& ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 49



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • nina.puente Postado em 11/06/2016 - 22:33:36

    Olaaaa ... Nossa, amei a história s2 li tudinho em um dia. Maravilhosa - Parabéns!! Que bom q o Poncho conseguiu ' desmontar ' essa Anahi rude e amargurada q ela mesmo criou dps de sofrer. Ele fez ela se libertar e amar novamente. Gostei, e Poncho TMB encontrou o Amor verdadeiro com ela. Adorei, adorei. Besòs - Nina *_*

  • franmarmentini Postado em 29/01/2015 - 11:28:24

    linda essa história :)

  • al.andrade Postado em 07/01/2015 - 21:35:45

    adorei a web!! parabens!!

  • franmarmentini Postado em 07/10/2014 - 15:51:12

    .*ME DESCULPE FICAR ESSES DIAS SEM COMENTAR...DEU PROBLEMA NO MODEN AKI EM CASA E NÃO TINHA INTERNET :/ SÓ PUDE VIR LER AGORA ;)

  • alinerodriguez Postado em 27/09/2014 - 21:58:41

    não acredito que acabou, essa web foi simplesmente perfeita!!!!

  • vondy4everponny Postado em 27/09/2014 - 21:28:50

    Awn, que final perfeeeeito <3 Esses dois acabaram demandar uma traumada para o céu u.u Tão lindos apaixonadinhos, e Anahi toda in love, awn! A-M-E-I! Que venha a próxima fic u.u

  • edlacamila Postado em 27/09/2014 - 20:22:17

    Ahhhhhhhhhhh q pftooooooo mds amei o fim sabiaaaaaa q ela era apx. Por ele desde o começo :3

  • vondy4everponny Postado em 27/09/2014 - 02:16:12

    Anahi, ou voce perdoa o Poncho, ou perdoa, porque né...Ele não fez nada demais tbm, ela era cheia dos segredos uai! Anéeeeeeeeem, ultimos capitulos? Ai amiga, suas fic acabam rapido dms, isso dói sabia? Ai ai, beijos Jess <3

  • franmarmentini Postado em 26/09/2014 - 07:33:43

    olá to podendo ler só agora :) atrasadinha kkkkkkkkkkkkkkk

  • edlacamila Postado em 25/09/2014 - 20:01:50

    Ain anny perdoa plmd vc nn confiava nele ele só quis saber maos sobre vc :/ ultms. Caps. ???? Ainnnnnnnn nn quero o fim :/ postaaaaaaaa <3


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




Nossas redes sociais