Fanfic: Amante por um mês(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance
— Gostei muito do que você fez com essa casa. A escolha dos móveis, quero dizer. Percebi que não mudou as cores das paredes e do tapete. Creme e cinza combinam com qualquer coisa, não é mesmo? O couro vermelho que usou nas áreas de estar ficou fantástico, mas do que gostei mesmo foi da madeira boa, de cores quentes, que você usou aqui — descreveu voltada para a cama, onde ficou parada, segurando a caneca com uma das mãos, enquanto, com a outra, alisava a cabeceira. — Ficou muito mais bonito do que a cor creme da época do Charles.
Poncho piscou duas vezes e a encarou. Nunca lhe ocorrera, até aquele segundo, que Charles pudesse ter sido um dos amantes dela. Pensou nisso e percebeu que era uma possibilidade real. Antes de Charles conhecer e se apaixonar por Dominique no ano anterior, ele tinha sido um homem bastante popular entre as mulheres. E sincera-mente, com mais mulheres do que Poncho que não era o playboy que Anahí acreditava.
— Charles foi um de seus amantes? — perguntou com um nó na garganta. Por favor, pensou. Qualquer um, menos Charles.
— O quê?
Ela tirou os olhos da cabeceira e pareceu perdida em outro mundo.
Provavelmente, pensava na cama que tinha estado naquele mesmo lugar e no último homem com quem transara nela. Seu melhor amigo!
Sua expressão passou de perturbada para irritada.
— Ora, não seja bobo. É claro que não.
— Como sabe como era este quarto quando ele morava aqui?
— Pelo amor de Deus, Poncho! Estive aqui várias vezes nos últimos anos. Em festas e no casamento de Charles mais recentemente. Sou mulher, o que quer dizer que sou curiosa.
Dei uma espiadinha aqui, sim, entendeu?
Parecia razoável. Puxa, como ele se sentiu aliviado!
— É, pode ser. Então por que disse que era claro que ele não tinha sido seu amante? É porque acha que Charles é velho demais para você, é isso? Você gosta de amantes jovens, suponho. Jovens e fogosos. Tinham que ser, para acompanhar você.
No mesmo instante que as palavras ciumentas e inseguras partiram da sua boca, Poncho teria dado tudo para que voltassem. Tarde demais. O mal tinha sido feito.
Ela tomou outro gole de café, depois suspirou.
— Escute, será que podemos evitar esse tipo de conversa? É uma perda de tempo. Estou com você aqui agora e estarei sempre que quiser durante um mês. Sou sua amante por esse período de tempo. Isso não quer dizer que você tenha o direito de me dar sermões sobre os homens que tive no passado, ou sobre qualquer outra coisa. Posso conversar com você sobre uma porção de temas. Trabalho. Tempo. Religião. Política. Sua decoração. E, naturalmente, sexo. Mas não vou discutir a minha vida pessoal, o que inclui o meu passado.
— Entendo — disse, quase que mordendo a língua de raiva, frustrado em todos os sentidos. Levá-la para jantar não iria conduzi-lo para onde ele esperava. Não se ela já teimava em afirmar que se recusaria a se abrir com ele sobre a vida pessoal. Ainda iriam jantar, mas não sairia de casa com aquela ereção que tentava esconder. Seu masoquismo, no que se referia a Anahí, estava terminado. Durante o próximo mês, pelo menos.
— Tudo bem — disse ele, com pose de cavalheiro. — Se é assim que você quer.
Largue esse café, tire essa toalha e traga o corpinho gostoso para mim agora!
Gostou do choque que viu ter provocado em Anahí. Tirou vantagem da hesitação dela, abrindo o roupão e mostrando o que a esperava. Ela ficou atônita. Não havia a menor dúvida. Engolia, nervosa a saliva. Ele percebeu o movimento em sua garganta. Quando ele lambeu os lábios de Anahí, percebeu que a tinha impressionado.
— Você faz isso com todas as suas mulheres? — lhe jogou as palavras no rosto.
— Fazer o quê?
— Corrompê-las.
Ele teve que rir.
— Não. Só com as bruxas de olhos verdes que têm me feito passar anos terríveis.
Agora, largue essa caneca e faça o que mandei, minha amante!
Ela não moveu um músculo durante um longo tempo. Então, lentamente e com raiva, largou a caneca e tirou a toalha, a jogando para bem longe dela. Era a primeira vez que ele a via nua e de pé. Meu Deus, como ela era adorável. Alta e esguia, com curvas longas e elegantes. Era uma puro-sangue. Se fosse um cavalo desfilando em um leilão, ela receberia a maior oferta.
Que pena ele não poder comprá-la de verdade.
O devaneio lhe fez lembrar que o tal relatório poderia apontar que ela estava passando por dificuldades financeiras. Então, ele teria algum poder para mante-la em sua cama. No fundo, duvidava. A única coisa com que podia contar era tê-la pelo próximo mês e naquele exato momento.
— Agora, venha até aqui — comandou ele, áspero.
Ela obedeceu, caminhando como ele imaginava que havia feito sobre uma passarela, com passos longos, lentos e o estranho olhar no rosto perfeito. Foi diretamente até ele, com seus lindos olhos verdes colados nos dele, lançando chispas de desafio e ainda de ódio.
— E o que deseja que eu faça, meu amo e senhor? Devo me deitar de costas ou talvez ficar de joelhos? Estou certa de que gostaria disso. Vejam só. Ele não está dizendo mais nada. Não consegue se decidir, meu amor? Deixe, que eu decido por você. — Ficou de joelhos na frente dele.
Ele observava, fascinado e assustado. Ela o acariciava com uma das mãos e com a outra segurava e apertava os testículos. O prazer era como eletricidade passando pelo corpo. Seus olhos se enevoaram. Ele se sentia arrastar! Quando a cabeça dela desceu e os lábios fizeram o contato mais íntimo, ele engasgou, gemeu. Como seria fácil deixá-la continuar, permitir que ela o levasse até o fim. Ele quase fez isso. Deixou, por alguns instantes. Talvez quase por tempo demais. No último segundo, a agarrou pelos ombros e fez com que ela ficasse de pé. Por decência ou por o desespero que a impediu? Não tinha certeza. Só sabia que não poderia deixá-la fazer aquilo com ele por raiva. Queria que ela fizesse no calor da paixão.
— Não — gemeu ele. Os olhos surpresos de Anahí, cobraram uma explicação — Isso, não. Não desse jeito. Eu... Eu quero amar você, não compreende? — declarou-se ele, a sacudindo. — Quero tomar você em meus braços e beijar seus seios e sussurrar doces bobagens em seu ouvido. Eu quero... Eu quero...
Ele interrompeu o discurso apaixonado e a beijou. Sim, somente a beijou, até que ela gemesse e se derretesse em seus braços. Caíram juntos na cama, com as bocas ainda coladas, membros entrelaçados, as mãos procurando freneticamente os locais mais íntimos. Não havia nenhuma demonstração de habilidade da parte dele, só o ato da urgência da paixão. Sua boca abandonou a dela, pois precisava respirar. Ela parecia tão desesperada quanto ele, levantando as pernas para laçá-lo, abrindo seu corpo para receber o dele. Ele escorregou para dentro dela como faca na manteiga. Os músculos dela o puxavam cada vez mais para dentro.
— Oh, meu Deus! — gemeu ela. — Por que estou deixando você fazer isso comigo?
— Fazer o quê? — gemeu ele também, através dos dentes cerrados. — O que estou fazendo com você?
— Você está me deixando louca — sussurrou ela. — Isso é uma loucura. Eu não posso. Não outra vez — gemeu e agarrou as nádegas dele, cravando as unhas com toda força e o puxando ainda para mais fundo. Os movimentos de quadril o atraíam cada vez mais. Não demorou para que ela atingisse o orgasmo, aceleradamente.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
Este autor(a) escreve mais 86 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Ele engoliu em seco, afastou as mãos dela e as jogou bem para trás, acima da cabeça, esticando a parte superior do corpo dela cada vez mais. Com um gemido rouco, largou todo o seu peso sobre ela. Seu peito amassava os seios dela, suas barrigas colaram uma na outra. Dentro dela, se obrigou a ficar parado, desejando mergulhar na rendição de A ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 49
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
nina.puente Postado em 11/06/2016 - 22:33:36
Olaaaa ... Nossa, amei a história s2 li tudinho em um dia. Maravilhosa - Parabéns!! Que bom q o Poncho conseguiu ' desmontar ' essa Anahi rude e amargurada q ela mesmo criou dps de sofrer. Ele fez ela se libertar e amar novamente. Gostei, e Poncho TMB encontrou o Amor verdadeiro com ela. Adorei, adorei. Besòs - Nina *_*
-
franmarmentini Postado em 29/01/2015 - 11:28:24
linda essa história :)
-
al.andrade Postado em 07/01/2015 - 21:35:45
adorei a web!! parabens!!
-
franmarmentini Postado em 07/10/2014 - 15:51:12
.*ME DESCULPE FICAR ESSES DIAS SEM COMENTAR...DEU PROBLEMA NO MODEN AKI EM CASA E NÃO TINHA INTERNET :/ SÓ PUDE VIR LER AGORA ;)
-
alinerodriguez Postado em 27/09/2014 - 21:58:41
não acredito que acabou, essa web foi simplesmente perfeita!!!!
-
vondy4everponny Postado em 27/09/2014 - 21:28:50
Awn, que final perfeeeeito <3 Esses dois acabaram demandar uma traumada para o céu u.u Tão lindos apaixonadinhos, e Anahi toda in love, awn! A-M-E-I! Que venha a próxima fic u.u
-
edlacamila Postado em 27/09/2014 - 20:22:17
Ahhhhhhhhhhh q pftooooooo mds amei o fim sabiaaaaaa q ela era apx. Por ele desde o começo :3
-
vondy4everponny Postado em 27/09/2014 - 02:16:12
Anahi, ou voce perdoa o Poncho, ou perdoa, porque né...Ele não fez nada demais tbm, ela era cheia dos segredos uai! Anéeeeeeeeem, ultimos capitulos? Ai amiga, suas fic acabam rapido dms, isso dói sabia? Ai ai, beijos Jess <3
-
franmarmentini Postado em 26/09/2014 - 07:33:43
olá to podendo ler só agora :) atrasadinha kkkkkkkkkkkkkkk
-
edlacamila Postado em 25/09/2014 - 20:01:50
Ain anny perdoa plmd vc nn confiava nele ele só quis saber maos sobre vc :/ ultms. Caps. ???? Ainnnnnnnn nn quero o fim :/ postaaaaaaaa <3