Fanfics Brasil - 2 Amante por um mês(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Amante por um mês(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 2

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— Devia ter visto logo que a Ferrari vermelha era o seu carro — disse ela, suspirando. — Que outro carro um playboy italiano dirigiria? Naquela ocasião, como atualmente acontecia cada vez mais, ele não havia sido capaz de pensar em uma resposta inteligente com rapidez e ela saiu dirigindo sua elegante BMW com um ar de superioridade. Pensar em Anahí novamente o deixou aborrecido consigo mesmo. Prometera a si mesmo que não ia pensar nela naquele dia. Já tinha pensado nela o suficiente para toda uma vida! Ao avistar a familiar caixa de correio à beira da estrada, as marcas de preocupação desapareceram do seu rosto. A propriedade dos pais não era luxuosa. Apenas alguns acres de um belo jardim, uma casa de dois andares, grande e simples, com tijolos cor de creme e construída sobre uma ligeira elevação no centro do terreno. O coração de Alfonso parecia dilatar-se quando a via. Ele não pôde evitar o sorriso quando manobrou o carro para entrar na garagem. Não havia nada que se assemelhasse a chegar em casa. O lugar das suas raízes, onde as pessoas realmente o conheciam e o amavam apesar de qualquer coisa.


Teresa Herrera colhia verduras na horta que ela mesma havia plantado e da qual cuidava pessoalmente, quando viu uma figura pelo canto do olho. — Alfonso! — exclamou, levantando a cabeça e vendo seu filho mais novo andando em sua direção. — Você me assustou. Só esperava você amanhã. Tradicionalmente, o primeiro domingo de cada mês era o dia da reunião da família Herrera. Seu filho mais jovem sempre ia almoçar com os pais, outros parentes e agregados. — Mamãe. Ele abriu os braços e a abraçou com o seu um metro e noventa de altura e ombros largos, encobrindo totalmente o corpo pequeno e gorducho da mãe. Teresa não podia acreditar no tamanho do filho, já que o marido, Frederico, não era um homem alto. Quando a parte da família que morava na Itália viu fotos de Alfonso em seu aniversário de vinte e hum anos, todos disseram que ele havia puxado ao pai de Frederico, considerado um gigante. Teresa não chegou a conhecer o sogro, morto aos trinta e cinco anos em uma briga. Ele teve uma crise de ciúmes quando outro homem deu o que o sogro chamou de uma atenção " imprópria" à sua mulher. Teresa bem que acreditava que dali o seu Alfonso tinha herdado genes. Seu caçula também era muito genioso. — Você já almoçou? — perguntou, após o filho a deixar respirar. Enrico vivia a abraçando, era muito carinhoso, como todos os Herrera. Teresa era de uma família mais reservada. Por isso, achara Frederico Herrera tão atraente. Ele nem ligou para a timidez da mulher e a levou para a cama antes que ela pudesse dizer não. Casaram-se poucas semanas depois, com seu primeiro filho já a caminho. Imigraram para a Austrália, bem a tempo de o terceiro Frederico nascer no novo país. — Não, mas não estou com fome — respondeu o filho de forma surpreendente. Teresa franziu a testa. Sem fome? Seu Alfonso... Ele era capaz de comer um cavalo mesmo à morte! Alguma coisa não estava certa ali.


— O que é que você tem, Alfonso? — perguntou, com seus olhos e voz de mãe preocupados. — Não tenho nada, mamãe. Verdade. Tomei café muito tarde e comi muito. É só isso. Onde está o papai? — Foi às corridas.


Não às de cavalos. Ele foi as corridas de cães lá em Appin. Tio Giuseppe tem uns cães que vão correr hoje. — Papai deveria comprar um ou dois cachorros para ele. Caminhar com eles seria bom para saúde. Livrar-se daquele pneu na cintura. Acho que ele anda comendo muito da sua massa. — Está dizendo que o papa está gordo? — protestou Teresa. — Gordo exatamente, não. Bem alimentado. Teresa desconfiou de que Alfonso estivesse mudando deliberadamente de assunto. Conhecia seus filhos muito bem, mas conhecia Alfonso ainda melhor do que os outros. Ele nascera quando ela pensava que não teria mais bambinos. Já eram oito filhos, um a cada ano, três meninos seguidos de cinco meninas. Depois de dar à luz a Katrina, o médico lhe dissera para não ter mais filhos, pois seu corpo estava exausto. Então, com o consentimento do sensível padre de sua paróquia, passou a tomar anticoncepcionais e durante nove anos não teve a preocupação de engravidar. A pílula não era perfeita e outra criança foi concebida. Mesmo preocupada, um aborto jamais foi considerado e felizmente Teresa foi abençoada com uma gravidez sem problemas e um parto tranquilo. O fato de Alfonso ser um menino, depois de uma fila de cinco meninas, representou um bónus adicional.


Naturalmente, foi muito mimado por todos eles, especialmente pelas irmãs. Mesmo assim, apesar dos ataques que dava quando não conseguia o que queria, fora uma criança amável e se tornou um homem encantador. Todos da família o adoravam. Teresa, apesar de não admitir abertamente, tinha um carinho especial por Alfonso, talvez por ser ele o caçula. Com a diferença de dez anos entre Enrico e sua irmã mais nova, a mãe pôde dedicar bastante tempo ao último bebé. Ele a seguia por toda parte como um cachorrinho.


Mãe e filho eram muito próximos. Alfonso jamais conseguia enganá-la. Além da suspeita falta de apetite ela sabia que havia alguma coisa para afastá-lo das corridas numa tarde de sábado. Com sua intuição de mãe, sentiu que só poderia ser mulher. Possivelmente a tal da Anahí, de quem ele tanto falava. A mãe nunca tinha visto a parceira do pôquer de todas as noites de sexta-teira. Ela também era sócia do filho nas corridas.


Teresa notara um tom diferente na voz do filho, sempre que ele a mencionava. E ele a mencionava demais.


Teresa gostaria de perguntar sobre ela, mas desconfiava de que uma aproximação direta seria perda de tempo. Com trinta e quatro anos, seu filho mais jovem há muito passara da idade em que confidenciava seus assuntos particulares à mãe. O que era uma pena. Se ele a tivesse consultado antes de se unir a Jasmine, poderia ter evitado muito sofrimento. Jasmine fizera um trabalho bem-feito. Era inteligente e jamais falou nada contra os Mandretti até o casamento. Mas depois, foi gradativamente afastando-se das reuniões familiares, dando desculpas cada vez mais esfarrapadas, até não dar mais nenhuma. Felizmente, ela agora era passado.


Apesar de não concordar com o divórcio, Teresa era realista. Alguns divórcios eram como tomar a pílula. Uma necessidade. A mãe não queria que Alfonso repetisse o engano, unindo-se a outra mulher inadequada. — Jogou cartas ontem? — perguntou, enquanto arrancava umas folhas de hortelã da horta. — Joguei — respondeu o filho, sem maiores esclarecimentos. - Charles está bem, não está? Charles era o único dos três amigos do pôquer que Teresa conheceu, apesar de ter convidado o trio para várias festas nos últimos anos. A tal Anahí, como Jasmine, sempre dava desculpas para não comparecer. O outro homem, o sheik árabe, também sempre declinava os convites, mas Teresa compreendia suas recusas. Alfonso explicara que o príncipe Ali era muito reservado, devido a sua enorme riqueza e às relações da família real. Parece que o pobre homem não podia ir a nenhum lugar público sem a companhia de um guarda-costas. Às vezes, dois. Que maneira horrível de viver! Alfonso também tinha que lidar com algum grau de aborrecimento com a imprensa e os fotógrafos, mas mesmo assim podia ir e vir à vontade sem se sentir sob ameaça.


— Charles está muito bem — respondeu o caçula. — Ele e a esposa vão ter um bebê daqui a seis meses, eu acho. — Que bom para eles — replicou Teresa, enquanto levantava-se, perguntando a si mesmo se a tristeza de Alfonso não era por causa daquela notícia. Ele sempre desejou ter filhos. A maioria dos homens italianos deseja. Fazia parte da cultura deles ter filhos que carregassem o sobrenome e filhas para paparicar. Teresa não tinha a menor dúvida de que Alfonso daria um pai maravilhoso. Ele era sensacional com todos os sobrinhos e sobrinhas. A mãe sentia pena do filho, quando via as crianças sempre em torno do tio Poncho, nunca ocupado demais para brincar com elas. Deveria estar brincando com seus próprios filhos. Se ela ao menos pudesse dizer isso. Repentinamente, Teresa decidiu que era velha e italiana demais para fazer uma aproximação tática indireta. — Quando vai deixar de ser bobo e casar-se novamente, Alfonso? Ele riu. — Por favor, não guarde nada, mamãe. Diga tudo o que está sentindo. — Não pretendo desrespeitar você, Alfonso, mas alguém tem que dizer algo. Você tem trinta e quatro anos e está envelhecendo. Você precisa de uma esposa, uma que fique mais do que feliz por ficar em casa e ter os seus filhos. Um homem bonito como você e de sucesso, não deve ter dificuldade para encontrar uma jovem que lhe sirva. Se quiser, podemos pedir à minha família para procurar uma jovem italiana que seja uma boa moça.


Isso deveria ser o suficiente para motivá-lo a tomar uma atitude! Alfonso podia ter sangue italiano correndo nas veias, mas era muito australiano em vários aspectos. Chamava sempre os pais de mamãe e papai, enquanto os irmãos e irmãs diziam mama e papa. Naturalmente, casamentos arranjados eram como uma assombração para o caçula. Ele acreditava em casamento por amor e até certo ponto, Teresa também. O olhar de horror do filho foi bem satisfatório. — Não comece com essa coisa antiga, mamãe. Quando e se eu me casar de novo, vai ser com a mulher de minha escolha. E será por amor. — Foi o que você disse na primeira vez e veja no que deu! — Nem toda mulher é igual a Jasmine, espero. — Ainda não consigo entender o que você viu naquela garota. Ele riu. — É porque você não é homem. Teresa sacudiu a cabeça. Então ele pensava que ela era velha demais para não se lembrar de sexo? Tinha somente setenta e tres anos e não cento e tres.


— Ela podia ter um rosto bonito e um corpo atraente, mas era vazia e egoísta — disse Teresa com firmeza. — Você tinha que ser um tolo para não ver isso — Homens apaixonados são tolos, mamãe — retrucou ele com um certo sarcasmo, imediatamente detectado por Teresa. Olhou para Enrico, mas ele não prestava mais atenção nela. Estava longe, em outro mundo. Ela percebeu que o filho não estava pensando em Jasmine e sim em outra mulher. O coração de mãe ficou apertado quando ela entendeu que o filho, a luz de seus olhos, estava apaixonado por uma nova mulher. Meu Deus! Implorou. Que não fosse a amiga do jogo de cartas!


Apesar de nunca ter visto a moça, havia tirado conclusões sobre seu caráter, pwloa muitos comentários de Alfonso. Para começar, era viúva. Uma viúva muito rica, cujo falecido marido era muito mais velho do que ela.


Ex-manequim ela era também uma esperta mulher de negócios que dirigia uma agência de modelos na cidade.


Para completar, tinha mais de trinta anos e era uma mulher sem filhos. Possivelmente não quis ter. A maioria das mulheres de carreira não queria filhos. Em outras palavras, certamente não era uma nora para Teresa Herrera. — Amanhã eu não venho almoçar, mamãe — disse Alfonso abruptamente. — Tenho que ir a outro lugar. — Aonde? — O homem que treina nossos cavalos convidou todos os donos de animais para comemorar a chegada da primavera na casa dele e ficar no estado de espírito apropriado para as corridas da estação. — Como uma festa — disse sua mãe. — É. Acho que pode chamar assim. — concordou Poncho. No início do ano, a sensata assistente de Ward, uma gracinha chamada Lisa, estimulou a tradição. Agora, cada vez mais popular entre os treinadores de cavalos, a idéia tornara o domingo, o dia que os proprietários pudessem visitar os cavalos, discutir as perspectivas dos animais com o treinador ou o chefe do estábulo e depois se divertirem na companhia uns dos outros durante um almoço. Era um dia especial, com a melhor champanhe e a melhor comida. Poncho não pretendia comparecer. Nunca fora a essas reuniões no primeiro domingo do mês quando se dava o encontro mensal da sua família, que era muito mais importante para ele do que socializar-se com ricos e famosos ou ter algum aborrecimento com Anahí.


Mas a manhã seguinte seria diferente. Seria o dia D. O dia do Desespero. — Entendo — disse sua mãe pensativa. — Charles vai estar lá? — Acredito que não. Não está mais tão interessado em cavalos como antes. — É compreensível, Alfonso. Tem mais agora no que pensar já que a esposa espera um bambino. E o seu amigo Sheik? Ele não é casado. Vai estar lá? — Não. Você sabe que Ali raramente vai a reuniões desse tipo. Então restava a viúva, Teresa deduziu. A não ser que o tal treinador de cavalos tivesse uma jóquei loura trabalhando para ele. Alfonso tinha uma predileção pelas louras, mas as que fossem altas e com curvas, não as magrinhas. O que deixava a pergunta de como seria essa Anahí. Tinha que ser alta, como ex-modelo e loura, pois o filho estava atraído por ela. Talvez até tivesse seios grandes, como Jasmine. Já se foram os tempos em que as modelos precisavam tê-los achatados. — E a sua amiga do jogo de cartas? — perguntou Teresa sem resistir. — A moça Renée, não é? Ela vai estar lá? Ele sorriu, mas não um sorriso feliz. Estava mais para um sorriso resignado. — Ah, sim. Claro que vai estar.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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O que deu a Teresa a resposta que ela procurava. Alfonso estava apaixonado por essa Renée, mas a moça não lhe correspondia. Agora Teresa não sabia mais o que pensar ou sentir. Uma mulher que pudesse resistir a seu Alfonso, a aborrecia. Seu filho era irresistível na sua opinião, mas ao mesmo tempo, a última mulher com quem ela ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 49



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  • nina.puente Postado em 11/06/2016 - 22:33:36

    Olaaaa ... Nossa, amei a história s2 li tudinho em um dia. Maravilhosa - Parabéns!! Que bom q o Poncho conseguiu ' desmontar ' essa Anahi rude e amargurada q ela mesmo criou dps de sofrer. Ele fez ela se libertar e amar novamente. Gostei, e Poncho TMB encontrou o Amor verdadeiro com ela. Adorei, adorei. Besòs - Nina *_*

  • franmarmentini Postado em 29/01/2015 - 11:28:24

    linda essa história :)

  • al.andrade Postado em 07/01/2015 - 21:35:45

    adorei a web!! parabens!!

  • franmarmentini Postado em 07/10/2014 - 15:51:12

    .*ME DESCULPE FICAR ESSES DIAS SEM COMENTAR...DEU PROBLEMA NO MODEN AKI EM CASA E NÃO TINHA INTERNET :/ SÓ PUDE VIR LER AGORA ;)

  • alinerodriguez Postado em 27/09/2014 - 21:58:41

    não acredito que acabou, essa web foi simplesmente perfeita!!!!

  • vondy4everponny Postado em 27/09/2014 - 21:28:50

    Awn, que final perfeeeeito <3 Esses dois acabaram demandar uma traumada para o céu u.u Tão lindos apaixonadinhos, e Anahi toda in love, awn! A-M-E-I! Que venha a próxima fic u.u

  • edlacamila Postado em 27/09/2014 - 20:22:17

    Ahhhhhhhhhhh q pftooooooo mds amei o fim sabiaaaaaa q ela era apx. Por ele desde o começo :3

  • vondy4everponny Postado em 27/09/2014 - 02:16:12

    Anahi, ou voce perdoa o Poncho, ou perdoa, porque né...Ele não fez nada demais tbm, ela era cheia dos segredos uai! Anéeeeeeeeem, ultimos capitulos? Ai amiga, suas fic acabam rapido dms, isso dói sabia? Ai ai, beijos Jess <3

  • franmarmentini Postado em 26/09/2014 - 07:33:43

    olá to podendo ler só agora :) atrasadinha kkkkkkkkkkkkkkk

  • edlacamila Postado em 25/09/2014 - 20:01:50

    Ain anny perdoa plmd vc nn confiava nele ele só quis saber maos sobre vc :/ ultms. Caps. ???? Ainnnnnnnn nn quero o fim :/ postaaaaaaaa <3


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