Fanfic: Amante por um mês(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance
Depois da surpresa inicial, ela ficou lá sentada, congelada com o choque, enquanto ele pegava a folha do bloco no bolso traseiro da calça. Ela pegou o papel, colocou o copo sobre a mesa, um pouco desajeitada, e ficou olhando o relevo das palavras que ela escrevera de próprio punho.
— Muito esperto — murmurou ela, amassando em seguida o papel.
- — E então? — continuou ele, impaciente, após um período de silêncio. — Importa-se de me explicar isso?
— Sim. Fizemos uma aposta, Poncho e você não honrou a sua parte. Você não deveria saber o que eu tinha pedido.
— Por quê? Qual o grande segredo? Isso não quer dizer que esteja perdidamente apaixonada por mim. O que mais, Renée? Ódio? Dinheiro? Sexo? O que motivou o seu pedido?
— Era só para levar vantagem sobre você — retrucou ela. — Eu sabia que você iria pedir sexo, então quis ser melhor do que você. Lamentei ter escrito aquilo no mesmo instante. Foi uma atitude imbecil. Fiquei aliviada quando você venceu.
Poncho lembrou que era verdade. Ela parecia aliviada por ele ter vencido. Não sabiá o motivo então.
— Não era o meu dinheiro o que você queria?
Novamente, ela pareceu surpresa. — Sabe, Poncho, essa é a segunda vez que você menciona o seu dinheiro. Escute, eu sei que pensa que me casei por dinheiro e que acredita que a maioria das mulheres bonitas que se casam com homens ricos são vagabundas e oportunistas. Mas pode acreditar em mim. Não estou interessada em seu dinheiro. Ah, nossa comida está chegando...
Ela estava aliviada, Poncho pensou. Dessa vez, por causa da chegada dos pratos. Ela também não tinha negado que se casara com o querido e velho Jo pelo dinheiro dele.
No entanto, apesar de estranho, Poncho começava a acreditar que não era esse o motivo. Havia alguma coisa profundamente honesta em Anahí. Ela era misteriosa sim, mas não falsa. Essa era a diferença.
Poncho decidiu que, enquanto comia, pensaria num brilhante tópico para uma nova conversa. Só tinha mastigado algumas garfadas do delicioso peixe, quando seu celular tocou.
— Devia ter desligado essa droga — disse.
— Poncho — foi a única coisa que a sua mãe disse, mas o suficiente para que todos os seus nervos entrassem em alerta.
— Sim, mamãe, o que foi? — perguntou, tentando disfarçar a ansiedade. Sua voz deve tê-lo traído, já que nunca vira Anahí olhá-lo com tal preocupação antes.
— É o seu pai — continuou sua mãe. — Ele sentiu umas dores no peito depois do jantar, mas não queria fazer nada. Disse que era só uma indigestão com a minha comida. Ele parecia tão mal, Poncho. Tinha uma cor horrível, respirava mal. Não liguei para o que Frederico dizia, pela primeira vez na vida e chamei uma ambulância. Estou no hospital Liverpool e os médicos, eles... Eles estão fazendo uns exames. Não dizem muita coisa, mas parecem preocupados, Poncho. Eu acho que você deve vir para cá. Com você, eles falarão.
— Já estou indo.
Já estava mesmo de pé, com o coração disparado. O pânico tomava conta do corpo. Não o seu pai. Não antes de ele chegar lá, pelo menos.
— Eu tenho que ir, Anahí. Meu pai está no hospital com uma suspeita de ataque cardíaco. Sinto muito, mas tenho que ir.
— Eu vou com você — disse ela e se levantou com um pulo também.
— Não. Você vai me atrasar. Tenho que correr para casa, pegar o meu carro, nada me fará dirigir devagar.
Ele terminou de falar já em disparada, deu uma explicação apressada ao mattre e partiu a toda logo que chegou à rua.
Mais do que segui-lo, Anahí correu ao lado dele, até o prédio de apartamentos. Ele não desperdiçou nenhuma energia perguntando como ela conseguiu acompanhá-lo, até estarem os dois na Ferrari em movimento. Mesmo então, ele só falou quando parado por um sinal de trânsito. Ele estava quase que sem fôlego.
— Podia me dizer como conseguiu acompanhar minha carreira? — indagou.
— Correr é o exercício que eu faço — respondeu ela. - Corro todos os anos a prova da cidade. Estou bastante em forma!
Ele concordou com um aceno de cabeça, sem a menor vontade de falar. Só tinha ficado curioso.
— Só dirija, Poncho — disse ela. A sensibilidade de Anahí o surpreendeu. — E não corra demais. Não vai querer sofrer um acidente ou ser detido. Isso não vai levá-lo para o lado do seu pai mais depressa, não é?
O olhar dele demonstrou a gratidão que sentiu pela compreensão dela. Dirigiu concentrado e em silêncio sem correr, mas tomando todos os atalhos que conhecia, tentando afastar o pânico que sentia. Consolava-se ao pensar que muitas pessoas que sofreram ataques cardíacos conseguiram sobreviver, porque chegaram ao hospital a tempo. Só esperava que seu pai fosse um desses casos. Rezava para que fosse.
A viagem levou quarenta minutos e Poncho não sabia aonde ir quando chegaram. Seu estresse era muito elevado, seu poder de tomar decisões estava prejudicado.
— Ali — decidiu Anahí, apontando para uma placa.
— É lá que o seu pai deve estar. Você desce e eu estaciono o carro para você. Depois te encontro na emergência, está bem?
Ele fez exatamente o que ela ordenou. Rapidamente, mandou um beijo para ela pela janela do carro, antes de sair correndo.
— Obrigado — disse.
— Boa sorte — gritou ela. — Vou ficar rezando pelo seu pai.
— Faça isso — disse ele por cima do ombro, entrando correndo no setor de emergência. Ele já havia rezado o caminho todo.
Era um caos lá dentro, com a sala de espera cheia de pacientes. As noites de sábado eram os piores dias para qualquer setor de emergência em um grande hospital. Levou algum tempo para Poncho ser atendido. Encontrou o pai de olhos fechados, muito pálido, em uma cama estreita de hospital. Sua mãe estava sentada ao lado do leito.
Ela pareceu bastante aliviada quando viu o filho.
— Como ele está? — perguntou Poncho imediatamente, enquanto a abraçava.
— Estou ótimo — respondeu seu pai, prontamente, abrindo os olhos. — Eu disse para a mama que não era nada, mas ela é uma apavorada e aqui estou eu, fazendo um monte de exames bobos, em vez de estar em casa, sentado na minha cadeira, assistindo ao meu programa de televisão.
— Que exames eles fizeram? — perguntou ele para a mãe. — E você fique quietinho e descanse — ordenou ao pai, que abria a boca para responder. — Estou falando com a mamãe.
— Você está ficando muito convencido — afirmou ele ao filho, antes de fechar os olhos e se calar.
— Eu não sei — disse Teresa, bastante preocupada. — Um monte de máquinas e de fios e outras coisas. Deram uns medicamentos para ele. Não sei quais.
Poncho pegou a ficha que estava no pé da cama e tentou decifrá-la. Não era nada fácil. Que coisa mais complicada!
— Hum. Parece que fizeram um eletro. A pressão está muito alta. Duvido que seja só uma indigestão papai, mas não parece que você vai morrer desta vez.
— Os Herrera não morrem antes dos noventa — retrucou seu pai. — Só se forem assassinados.
Teresa se surpreendeu com o riso baixo da mulher que de súbito, entrou no quarto e se aproximou de Alfonso. Uma mulher alta e linda, com cabelos negros, encantadores olhos verdes e um sorriso doce. Teresa era uma dessas pessoas que ou gostam ou odeiam uma pessoa à primeira vista. Daquela mulher, ela gostou.
Mas quem era ela?
Autor(a): jessica_ponny_steerey
Este autor(a) escreve mais 86 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
— Ah, você nos encontrou — disse Alfonso, sorrindo. — Tive que dizer para eles que era a sua noiva para que me deixassem entrar — contou a mulher. — Estou vendo que o seu pai não está tão mal assim. Isso é ótimo. Minhas orações devem ter funcionado. Teresa gostou dela mais ainda. Uma mulhe ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 49
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
nina.puente Postado em 11/06/2016 - 22:33:36
Olaaaa ... Nossa, amei a história s2 li tudinho em um dia. Maravilhosa - Parabéns!! Que bom q o Poncho conseguiu ' desmontar ' essa Anahi rude e amargurada q ela mesmo criou dps de sofrer. Ele fez ela se libertar e amar novamente. Gostei, e Poncho TMB encontrou o Amor verdadeiro com ela. Adorei, adorei. Besòs - Nina *_*
-
franmarmentini Postado em 29/01/2015 - 11:28:24
linda essa história :)
-
al.andrade Postado em 07/01/2015 - 21:35:45
adorei a web!! parabens!!
-
franmarmentini Postado em 07/10/2014 - 15:51:12
.*ME DESCULPE FICAR ESSES DIAS SEM COMENTAR...DEU PROBLEMA NO MODEN AKI EM CASA E NÃO TINHA INTERNET :/ SÓ PUDE VIR LER AGORA ;)
-
alinerodriguez Postado em 27/09/2014 - 21:58:41
não acredito que acabou, essa web foi simplesmente perfeita!!!!
-
vondy4everponny Postado em 27/09/2014 - 21:28:50
Awn, que final perfeeeeito <3 Esses dois acabaram demandar uma traumada para o céu u.u Tão lindos apaixonadinhos, e Anahi toda in love, awn! A-M-E-I! Que venha a próxima fic u.u
-
edlacamila Postado em 27/09/2014 - 20:22:17
Ahhhhhhhhhhh q pftooooooo mds amei o fim sabiaaaaaa q ela era apx. Por ele desde o começo :3
-
vondy4everponny Postado em 27/09/2014 - 02:16:12
Anahi, ou voce perdoa o Poncho, ou perdoa, porque né...Ele não fez nada demais tbm, ela era cheia dos segredos uai! Anéeeeeeeeem, ultimos capitulos? Ai amiga, suas fic acabam rapido dms, isso dói sabia? Ai ai, beijos Jess <3
-
franmarmentini Postado em 26/09/2014 - 07:33:43
olá to podendo ler só agora :) atrasadinha kkkkkkkkkkkkkkk
-
edlacamila Postado em 25/09/2014 - 20:01:50
Ain anny perdoa plmd vc nn confiava nele ele só quis saber maos sobre vc :/ ultms. Caps. ???? Ainnnnnnnn nn quero o fim :/ postaaaaaaaa <3