Fanfic: Amante por um mês(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance
O que deu a Teresa a resposta que ela procurava. Alfonso estava apaixonado por essa Renée, mas a moça não lhe correspondia. Agora Teresa não sabia mais o que pensar ou sentir. Uma mulher que pudesse resistir a seu Alfonso, a aborrecia. Seu filho era irresistível na sua opinião, mas ao mesmo tempo, a última mulher com quem ela gostaria que ele se envolvesse, seria uma outra criatura como a oportunista da Jasmine. Talvez fosse até bom que essa Anahí não ligasse para ele, mas francamente, ela devia ser cega e burra. Alfonso era um homem magnífico! Um homem que sobressaía entre os outros. Que espécie imbecil de mulher não o quereria na cama e no coração?
Teresa colocou os galhos de hortelã que colhia, no bolso do avental e deu o braço para o filho. — Venha, Alfonso. Tenho outra receita de massa para lhe mostrar. Uma novinha em folha — disse, puxando-o para a porta dos fundos e falando durante todo o caminho. Cobrindo-o com amor e carinho. Poncho permitiu-se, o mimo e o consolo. Sabia que na manhã seguinte estaria em guerra novamente. Sua decisão de comparecer à reunião, o fazia ver o quanto estava viciado na companhia da bruxa. Não conseguia passar um único fim de semana sem vê-la. Tê-la evitado nas corridas desta tarde não havia adiantado nada. Encontrava-se em um estado deplorável. Mas o que poderia fazer? Como poderia mudar as coisas? Como poderia mudá-la? Não podia. A única coisa que podia mudar era a si mesmo. Mas como? Esse era o problema. Como uma pessoa pode parar de desejar uma coisa na qual está viciada? Tentara o método longe dos olhos, longe do coração, mas não funcionara. Aparentar estar vacinado não era o caso, pois ainda não tivera o prazer de experimentar o que desejava. Poderia procurar um terapeuta, mas não acreditava que isso funcionaria com ele. A cena aparece rapidamente em sua mente: “ - Diga-me uma coisa, Sr. Herrera, o que essa senhora tem que o senhor gosta tanto? - Vejamos, doutor - imaginava-se respondendo. - Primeiro são seus olhos. Eles são verdes e brilham de desprezo cada vez que me olha. Depois, sua boca linda me enlouquece cada vez que se abre. Mas, o que me judia é seu corpo longo e esguio, que normalmente eu não acharia incrivelmente sensual, mas acho!” Seria diagnosticado como um masoquista com um distúrbio obsessivo e compulsivo e depois, mandado para casa com uma receita enorme de antidepressivos. Faria terapia até a eternidade e pagaria uma conta que de tão alta não poderia ser escalada por alpinistas. Não, não iria procurar aconselhamento médico.
Qual seria então a alternativa?
A resposta seria bastante simples se estivesse preparado para enfrentar a rejeição. Poderia convidar a viúva alegre para sair. Marcar um encontro. Claro, que já a convidara antes. Muitas vezes. Mas sob a desculpa de um convite geral para uma das reuniões da mãe. Ela sempre recusara. Era bastante educada, mas o resultado era sempre o mesmo. Obviamente não desejava passar ainda mais tempo em sua companhia. Convidá-la para sair a sós seria um verdadeiro ato de masoquismo. Mas que droga! O que tinha a perder? No dia seguinte saltaria para dentro da jaula dos leões e colocaria a cabeça dentro da boca da leoa. O que aconteceria depois era imprevisível.
No domingo, por volta do meio dia, e com um incômodo frio na barriga, deixou a cobertura que comprara de Charles que havia se mudado para a costa norte e entrou no elevador particular rumo à garagem, no subsolo.
Entrou na Ferrari e tomou direção. Estava um pouco atrasado, pois o convite dizia a partir de onze horas, mas não levaria muito tempo para chegar lá. Quinze minutos, no máximo. Essa era uma das grandes vantagens do antigo apartamento de Charles. Além da vista maravilhosa, a localização era extremamente conveniente. Poncho acabara de sair da garagem e não havia passado mais do que uma quadra antes de sentir frio por ter a capota do carro abaixada. O dia não era um daqueles típicos de primavera, estava diferentedo anteriorque fora quente e agradável. Enquanto levantava a capota, Poncho disse a si mesmo que o céu cinzento não era um prenúncio do que poderia acontecer e sim apenas um dia de início de setembro em Sydney. Ainda se surpreendia quando se lembrava das Olimpíadas na cidade. Realizadas em um mês de setembro, que foram abençoadas com um tempo magnífico. Nessa época, em Sydney não se sabia como seria o dia até colocar a cabeça para fora da janela pela manhã. Confiar na previsão do tempo da noite anterior era tão ingênuo quanto pensar que Renée fosse aceitar o seu convite. Ainda não conseguia acreditar que estava fazendo aquilo! Era puro masoquismo, mas nem todos os conselhos do mundo iriam fazê-lo mudar de ideia. Sempre fora perseverante. Desistia quando ficava irrevogavelmente claro que não conseguiria o que queria, como acontecera com sua carreira teatral. Só então abandonava o objetivo, colocando suas energias em alguma coisa que não fosse impossível. Portanto, até que Renée não o olhasse diretamente nos olhos e dissesse que de maneira nenhuma sairia com ele, teria uma pequena esperança de que atingiria aquela meta praticamente inalcançável. Chegou a tentar se convencer durante o breve trajeto até Randwick, que tinha uma chance razoável de se sair bem na empreitada.
Afinal de contas, a viúva alegre não tinha um companheiro permanente. Se tivesse, ele a acompanharia nas corridas às vezes, pelo menos. No entanto ela sempre ia sozinha. Além disso, exceto mas raras ocasiões em que ela viajava para o exterior a negócios, sempre jogava pôquer nas noites de sexta-feira. Qual mulher envolvida com algum homem seria tão constante? Não que Poncho imaginasse por um momento sequer que Anahí levasse uma vida de monja. Claro que devia ter amigos homens depois de viúva. Amantes, em outras palavras, afinal de contas, já tinham se passado mais de cinco anos. Tempo demais para que uma mulher como ela ficasse sozinha todas as noites. Por algum motivo, possivelmente autoproteção, Poncho não havia pensado muito nos homens com quem Anahí pudesse ter dormido. Repentinamente, esse assunto pas-sou a ser a única coisa em sua cabeça. Depois de pensar sobre todos os tipos de cenário, desde casos secretos com homens casados até romances de uma noite e nada mais com divorciados que temiam um envolvimento maior, decidiu que ela provavelmente preferia ter encontros estritamente sexuais com homens do padrão descartável. Escolheria a dedo entre os jovens modelos contratados por sua agência. Poncho conseguia facilmente ver Anahí nesse tipo de relacionamento. Ela devia querer sempre comandar, sempre estar por cima. Pensar nela por cima dele o fez ter sensações que não experimentava de forma tão repentina e violenta desde a adolescência. Ele estremeceu. Tentou ajeitar aquele volume dentro da calça, a fim de diminuir o desconforto, mas nada adiantou. Nada resolveria o problema, à exceção do corpo inteiro de Anahí. Poncho entrou na rua Randwick onde estavam a casa e os estábulos de Ward e jurou que faria Anahí sair com ele e ir para a cama com ele nem que tivesse que vender a alma ao diabo para isso! A visão da BMW azul dela estacionada no meio-fio, bem em frente à entrada principal da casa de Ward, provocou uma súbita queda de confiança. Ela já estava lá, esperando para fazer com que ele bancasse o bobo mais uma vez. Não havia mais saída a não ser fugir. Mas Rico não era um covarde. Por uma fração de segundo, a rua cheia de carros estacionados quase lhe deu uma desculpa para dar meia-volta e ir embora e esquecer sua missão insana. Do nada, surgiu uma vaga entre um Jaguar prateado e uma Mercedes azul. Os criadores que frequentavam a casa de Ward não eram mesmo pobretões. Resignado, Poncho estacionou com habilidade a Ferrari na vaga apertada e desligou o motor. Depois de olhar no relógio, viu que já eram quase treze horas. Saiu do carro, bateu a porta e ligou o alarme. Lembrou-se de checar a aparência no espelho retrovisor, arrumando os cabelos com os dedos e franziu a testa quando viu a sombra que tinha no rosto. Nunca barbeava-se nos fins de semana, o que Anahí já comentara. Não quisera dar a impressão que enfeitara-se especialmente para ela.
No entanto, já que planejava convidá-la para sair, isto é, fazer sexo no final da noite, a preocupação em não estar barbeado agora parecia bastante estúpida. Totalmente... Completamente... Estúpida! O que significava que continuava o mesmo. Sempre que Renée era o tema em questão, seu cérebro dava lugar a uma abóbora.
Por outro lado, um coração fraco não conquistava nada. Nunca, Poncho se forçou a pensar. Muito menos a mão de uma linda dama. Não que pretendesse casar com a viúva alegre. Não era tão louco assim! Tudo o que desejava eram algumas noites na cama dela. Depois das quais, tinha certeza que a obsessão sexual e perversa dos últimos cinco anos, desapareceria. Ele não a amava. Ora, claro que não! De maneira nenhuma!
Por que deveria amar? Ela não era melhor do que Jasmine. Era só mais uma madame mercenária, de nariz empinado e coração gelado. Especialista em fazer os homens de bobo. Neste caso, ele.
Com esse simpático pensamento na cabeça e com as mãos nos bolsos da calça preta, caminhou relutantemente pela rua, olhando para a BMW de Anahí. Ela devia ter sido a primeira a chegar para conseguir vaga tão boa. Poncho ficou parado por um instante diante do portão da propriedade de Ward, examinando sem expressão alguma no rosto a casa de dois andares, bastante elegante, do treinador. Tentava fazer o cérebro funcionar. Todos os proprietários de cavalos já teriam visitado seus animais. Estariam todos dentro de casa, tomando champanhe e comendo caviar. Todos, exceto... Anahí. Certamente, ela ainda estaria nos estábulos cuidando da compra mais cara da sociedade. Um potro negro de três anos, que eles tinham adquirido de Ali e que havia se contundido seriamente no primeiro treino. Voltara à prática havia algumas semanas e a assessora de imprensa de Ward contou a Poncho pelo telefone, já que o notoriamente taciturno treinador raramente falava com os proprietários pelo telefone, que Fogo de Ébano apresentava um bom desempenho.
Sem dúvida, Lisa dera a mesma notícia a Anahí.
Apesar de Poncho ter surpreendentemente, pouca intimidade com Anahí, sabia como ela se sentia a respeito dos cavalos. Ela os adorava. Adorava ficar perto deles. Nas poucas ocasiões em que ele fora a um domingo de Ward, fora difícil afastar Anahí dos estábulos. — Não venho aqui para comer — lançara ela uma vez, quando ele a chamara para entrar e almoçar. — Venho para visitar meus cavalos. Poncho sorriu com ironia quando se lembrou daquele dia. Ela ainda não teria entrado. Estava certo disso. O que era um alívio. A possibilidade de propor algo ao objeto de seus desejos em particular era infinitamente melhor do que em uma sala cheia de gente onde todos poderiam ouvir a gargalhada dela. Assim, sua humilhação não seria pública. Tomando fôlego, na esperança de acalmar-se, tomou o rumo do pátio lateral que levava aos estábulos nos fundos da propriedade. No final do pátio havia um portão sempre guardado por um segurança. O de hoje, chamava-se Jed, um sujeito grandalhão e forte, que conhecia todos os proprietários de cavalos de Ward só de olhar. — Boa tarde, Sr. Herrera — disse Jed, abrindo o portão. — O senhor chegou um pouco atrasado. Todos os outros já foram almoçar. O coração de Poncho se comprimiu. Ele pensou que Jed poderia não ter certeza absoluta do que dizia, do lugar onde se encontrava. O complexo de estábulos de Ward tinha a forma de um quadrado com um pátio no centro. Cada lado do quadrado abrigava seis baias com o espaço para a alimentação dos animais no fim das fileiras. Os quartos dos empregados ficavam no andar superior. Jed tinha uma boa visão do lugar, mas não podia enxergar dentro dos estábulos onde Anahí sempre ficava. Ela não se cansava de acariciar seus cavalos na porta dos estábulos. Se o cavalo fosse dócil, ela se aproximava e chegava a entrar. — Não se preocupe, Jed — respondeu Poncho. — Hoje não vim para comer. Até já. O pátio estava deserto, somente com um empregado limpava os últimos dejetos dos animais. Provas de que eles foram exibidos para os donos. — Trabalhando duro, Neil — disse Poncho aproximando-se. O rapaz levantou os olhos com surpresa e alegria no rosto.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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— Olá, Sr. Herrera — respondeu Neil, se livrando do lixo rapidamente, para que o querido visitante pudesse passar, sem sujar o traje escuro, que parecia ser caro. Se havia um proprietário de quem Neil gostava quase tanto quanto da Sra. Portilla, este era o Sr. Herrera. Em primeiro lugar, porque sempre se lembrava do nome dele, caso raro entre aquele ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 49
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nina.puente Postado em 11/06/2016 - 22:33:36
Olaaaa ... Nossa, amei a história s2 li tudinho em um dia. Maravilhosa - Parabéns!! Que bom q o Poncho conseguiu ' desmontar ' essa Anahi rude e amargurada q ela mesmo criou dps de sofrer. Ele fez ela se libertar e amar novamente. Gostei, e Poncho TMB encontrou o Amor verdadeiro com ela. Adorei, adorei. Besòs - Nina *_*
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franmarmentini Postado em 29/01/2015 - 11:28:24
linda essa história :)
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al.andrade Postado em 07/01/2015 - 21:35:45
adorei a web!! parabens!!
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franmarmentini Postado em 07/10/2014 - 15:51:12
.*ME DESCULPE FICAR ESSES DIAS SEM COMENTAR...DEU PROBLEMA NO MODEN AKI EM CASA E NÃO TINHA INTERNET :/ SÓ PUDE VIR LER AGORA ;)
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alinerodriguez Postado em 27/09/2014 - 21:58:41
não acredito que acabou, essa web foi simplesmente perfeita!!!!
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vondy4everponny Postado em 27/09/2014 - 21:28:50
Awn, que final perfeeeeito <3 Esses dois acabaram demandar uma traumada para o céu u.u Tão lindos apaixonadinhos, e Anahi toda in love, awn! A-M-E-I! Que venha a próxima fic u.u
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edlacamila Postado em 27/09/2014 - 20:22:17
Ahhhhhhhhhhh q pftooooooo mds amei o fim sabiaaaaaa q ela era apx. Por ele desde o começo :3
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vondy4everponny Postado em 27/09/2014 - 02:16:12
Anahi, ou voce perdoa o Poncho, ou perdoa, porque né...Ele não fez nada demais tbm, ela era cheia dos segredos uai! Anéeeeeeeeem, ultimos capitulos? Ai amiga, suas fic acabam rapido dms, isso dói sabia? Ai ai, beijos Jess <3
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franmarmentini Postado em 26/09/2014 - 07:33:43
olá to podendo ler só agora :) atrasadinha kkkkkkkkkkkkkkk
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edlacamila Postado em 25/09/2014 - 20:01:50
Ain anny perdoa plmd vc nn confiava nele ele só quis saber maos sobre vc :/ ultms. Caps. ???? Ainnnnnnnn nn quero o fim :/ postaaaaaaaa <3