Fanfics Brasil - 5 Amante por um mês(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Amante por um mês(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 5

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Charles reparou em Anahí, estranhamente quieta do outro lado da mesa de jogo e depois em um Poncho de expressão muito séria. Tentava adivinhar o que teria acontecido com os dois na semana que acabara.


Estavam em ótima forma na última sexta-feira, agredindo-se mutuamente? Selvagens, mas extremamente divertidos. A história passou a ser completamente diferente. Os dois estavam de lábios e punhos cerrados.


Os ganhos, até agora eram pequenos, apesar das apostas altas. Nem Poncho nem Anahí exibiam interesse em blefar um com o outro como geralmente faziam. Poncho, particularmente sério, mesmo quando tinha uma mão muito boa não fazia o seu escândalo característico. Aquela estava sendo uma das mais aborrecidas noites dedicadas ao jogo. Teria sido melhor ficar em casa com Dominique. Francamente, mal podia esperar que a sessão acabasse. E ainda era somente meia-noite no relógio. Pelo menos, logo fariam uma pausa para um lanche. — É a sua vez, Charles — avisou Ali. — Esta será a última rodada antes da comida. — Ótimo — disse Charles. Poncho concordou. Tudo o que queria era terminar com aquela tortura e sair dali. Com um suspiro, que foi ouvido por todos, começou a pegar as cinco cartas que Charles dera para ele. A primeira era a dama de copas. A segunda, o valete também de copas. Quando virou a terceira e viu que era o rei de copas, seu coração deu um pequeno salto. E quando a quarta revelou-se o às de copas, seu coração quase parou de bater. Minha nossa!


A probabilidade matemática dizia a Poncho que ele poderia seriamente esperar que a última carta fosse outra de copas, propiciando a ele um flush. Talvez viesse um dez, de qualquer naipe, para completar um straight. A chance de pegar o dez de copas e, assim, um royalflush era uma em um milhão. Já ouvira dizer que isso acontecia, mas nunca tinha visto e muito menos vivenciado. As pontas dos seus dedos apertaram a borda da mesa, quando pegou a última carta. Anahí imediatamente virou-se para ele. Como um reflexo, Poncho também se moveu e os olhos de ambos se encontraram. Pela primeira vez, olhou diretamente para Anahí, desde quando ela havia entrado na suíte presidencial, às vinte horas em ponto, elegante e sensual em sua calça de lã creme, e um twin set verde. Pensava nela incessantemente desde o fiasco do último domingo, remoendo sobre um jeito para resolver a frustração. Ele fora jogar sem saber ainda o que deveria fazer. A resposta imediata e involuntária do seu corpo ao movimento dela fez com que ele se decidisse. Aquela seria sua última noite de pôquer com a viúva alegre. Charles e Ali teriam que encontrar outro parceiro. Deixaria também a sociedade de proprietários de cavalo. Para completar, faria uma viagem para o exterior por uns tempos.


Recebera uma oferta para apresentar seu show em uma turnê pela Itália. Pretendia aceitar. Partiria imediatamente daquele cenário antes que apertasse o botão de autodestruição. A decisão, apesar de sensata o deprimiu. O jogo parecia estar sob uma neblina até então, mas as quatro cartas que tinha agora produziriam adrenalina em qualquer jogador de pôquer. Dessa vez, quando olhou para Anahí, sua excitação não era sexual.


O sorriso dela, repentino, o surpreendeu. Seria um pedido de desculpas? Uma oferta de paz? Não, percebeu rapidamente. Era muito esperto e sabia das coisas. Ela percebera sua súbita tensão e esperava sua reação com a última carta. Poncho notou que a mulher já segurava as cinco cartas, portanto ela sabia o que tinha em mãos. Como era maliciosa e fria! Os olhos dele mudaram de foco, mas notou que ela continuava a observá-lo quando ele virou a quinta e última carta. Ele conseguira esconder a reação? Acreditava que sim, mas todos os seus músculos estavam rígidos pelo esforço de manter as mãos paradas e o rosto sem expressão. Afinal de contas, quantas vezes você pega a única carta que lhe dá uma mão maravilhosa e imbatível? Imbatível! Seu coração acelerou, enquanto lutava para manter a compostura. O sangue latejava em suas têmporas. A boca estava seca. — Quantas cartas você quer, Poncho? — perguntou Charles, um pouco impaciente.


Deliberadamente, ele hesitou, antes de relaxar na cadeira, adotando uma atitude confiante. Não era assim que ele normalmente agia quando sua mão estava boa. Sua intenção visava confundir os oponentes para convencê-los de que blefava. Caso contrário, todos desistiriam e ele não ganharia nenhum centavo. Isso seria um desperdício criminoso. — Acho que vou ficar com as que tenho — disse, sem mudar de tom. Ali franziu a testa para ele com um olhar de perplexidade. Rico sorriu de volta, pensando em como adoraria tirar alguns milhares dos milhões em petróleo de Ali. O problema era que o parceiro não era tolo. Raramente perdia muito na mesa de jogo. Será que ele suspeitaria de algo? — Ora, enfim o nosso Enrico está vivo hoje — murmurou Ali e pediu três cartas. Charles deu-lhe outras três. Infelizmente, Ali não pareceu emocionado com o que comprara, o que significava que possivelmente não apostaria nada. O príncipe não teria revelado a fisionomia desgosta se pretendesse blefar. Agora, era a vez de Anahí. — Sem troca também — disse com a voz suave e de seda, que Poncho achava indecifrável. Às vezes, ela blefava. Em outras, baixava com um full house ou pelo menos três do mesmo naipe. Mas daquela vez, não importava. Tivesse o que tivesse, não poderia vencer. O corpo de Poncho vibrou de emoção quando a olhou novamente. Hoje eu vou sair daqui campeão, madame. Pensou com uma alegria selvagem, vinda de um orgulho masculino ferido. Espero que tenha um full house, quatro do mesmo naipe ou pense que estou blefando e aposte o último centavo que tiver.


— Vou querer duas — disse Charles, o que sugeria que ele podia ter três do mesmo naipe nas mãos. Na verdade, possivelmente não. Em geral, Charles optava por um par e uma carta alta. Parecia feliz com o que recebera, mas a expressão poderia significar qualquer coisa. Charles era um jogador habilidoso. Poncho tinha razão sobre Ali. Ele deixou a rodada imediatamente. Anahí insistia, elevando cada vez mais as apostas. Poncho fazia o mesmo. Charles parou quando as apostas chegaram a quantias de seis números. — Isso é demais para mim — disse e juntou suas cartas, colocando-as de cabeça para baixo na mesa. — Vocês dois podem se matar. — Acho que Poncho deveria economizar seu dinheiro e parar agora também — aconselhou Anahí com frieza. — A menos, é claro, que goste de perder. Desconfio que sim, pelo modo como está jogando nesta noite. Era a coisa mais errada que ela poderia dizer. Pelas cartas que Poncho tinha na mão e pelos sentimentos que carregara a semana inteira. Ganhar o dinheiro de Anahí não era o suficiente. Queria destroçar o orgulho dela, assim como ela acabara com o dele no último domingo. A maldade insana que surgia em sua mente, fez com que o seu coração disparasse. Se Anahí não estivesse blefando e desconfiava que não, ela não seria capaz de resistir à proposta. E assim, ela seria dele. Dele, onde ele sempre a desejou. Em sua cama. Só de pensar nisso, teve uma ereção instantânea. — Está tão confiante — disse ele suavemente, apesar da excitação que corria em suas veias. — Por que não elevamos as apostas?


— Quer dizer a aposta máxima? — perguntou, franzindo ligeiramente as sobrancelhas bem feitas. — Não, pensei que poderíamos apostar outra coisa que não dinheiro. Ela jogou a cabeça para trás, piscando rapidamente os longos cílios. — Como o quê? — Sim, como o quê? — perguntou Charles também. — Qualquer coisa que imaginarmos. Anahí pode escolher alguma coisa que eu lhe possa dar ou comprar e vice-versa.


Qualquer coisa mesmo! Os olhos dela brilharam de raiva. — Não consigo pensar em nada que você pudesse me dar que eu mesma não pudesse comprar. — Não consegue? Pois eu tive a impressão, no domingo passado, que não era esse o caso... Ele a fitou e viu que ela entendera. A ficha caíra. Ela queria a parte dele no cavalo.


Em Fogo de Ébano. Ela queria mesmo aquilo! Podia adivinhar o que se passava na mente dela. Se ganhasse o terço dele, seria relativamente fácil comprar a parte de Charles. O amigo estava perdendo mesmo o interesse na sociedade. Ela então poderia então realizar o desejo de ser a única dona do precioso potro. Poncho sabia que Anahí não conseguiria resistir à tentação. Concordaria com a aposta e cairia na armadilha. — Não sei se concordo com isso — disse Charles, sempre cavalheiro. — Não parece direito.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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— Cuide da sua vida, Charles — replicou Anahí, à beira do inferno, segundo os olhos de Poncho — Isso é entre Poncho e eu. E o que sugere? — Escreveremos nossos desejos em pedaços diferentes de papel — sugeriu Poncho. — Depois, colocamos cada um em um envelope e os deixamos sobre a mesa. Mostramos nossas cartas a ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 49



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  • nina.puente Postado em 11/06/2016 - 22:33:36

    Olaaaa ... Nossa, amei a história s2 li tudinho em um dia. Maravilhosa - Parabéns!! Que bom q o Poncho conseguiu ' desmontar ' essa Anahi rude e amargurada q ela mesmo criou dps de sofrer. Ele fez ela se libertar e amar novamente. Gostei, e Poncho TMB encontrou o Amor verdadeiro com ela. Adorei, adorei. Besòs - Nina *_*

  • franmarmentini Postado em 29/01/2015 - 11:28:24

    linda essa história :)

  • al.andrade Postado em 07/01/2015 - 21:35:45

    adorei a web!! parabens!!

  • franmarmentini Postado em 07/10/2014 - 15:51:12

    .*ME DESCULPE FICAR ESSES DIAS SEM COMENTAR...DEU PROBLEMA NO MODEN AKI EM CASA E NÃO TINHA INTERNET :/ SÓ PUDE VIR LER AGORA ;)

  • alinerodriguez Postado em 27/09/2014 - 21:58:41

    não acredito que acabou, essa web foi simplesmente perfeita!!!!

  • vondy4everponny Postado em 27/09/2014 - 21:28:50

    Awn, que final perfeeeeito <3 Esses dois acabaram demandar uma traumada para o céu u.u Tão lindos apaixonadinhos, e Anahi toda in love, awn! A-M-E-I! Que venha a próxima fic u.u

  • edlacamila Postado em 27/09/2014 - 20:22:17

    Ahhhhhhhhhhh q pftooooooo mds amei o fim sabiaaaaaa q ela era apx. Por ele desde o começo :3

  • vondy4everponny Postado em 27/09/2014 - 02:16:12

    Anahi, ou voce perdoa o Poncho, ou perdoa, porque né...Ele não fez nada demais tbm, ela era cheia dos segredos uai! Anéeeeeeeeem, ultimos capitulos? Ai amiga, suas fic acabam rapido dms, isso dói sabia? Ai ai, beijos Jess <3

  • franmarmentini Postado em 26/09/2014 - 07:33:43

    olá to podendo ler só agora :) atrasadinha kkkkkkkkkkkkkkk

  • edlacamila Postado em 25/09/2014 - 20:01:50

    Ain anny perdoa plmd vc nn confiava nele ele só quis saber maos sobre vc :/ ultms. Caps. ???? Ainnnnnnnn nn quero o fim :/ postaaaaaaaa <3


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