Fanfic: Amor Esquizofrênico D&C [Mini Web / Finalizada] | Tema: Vondy. Dulce Maria. Christopher Uckermann

A noite quando Dulce chegou em casa encontrou Christopher lendo um livro enquanto Blanca dormia com a cabeça apoiada em seu colo, sorriu fraco com a serenidade do ambiente, aquela nem se quer parecia sua casa. Christopher a olhou por cima do ombro e lhe ofereceu um sorriso que ela prontamente retribuiu.

- boa noite.

- boa noite – ele respondeu e se levantou cuidadosamente para não acordar Blanca – melhor eu ir você está cansada.

- não. – disparou e mostrou a sacola nas mãos – trouxe o jantar, é comida demais e odeio desperdício.

- não quero incomodar.

- então jante comigo – sorriu – ou terei que jantar sozinha.

Christopher sorriu fraco e assentiu com a cabeça. A seguiu para cozinha e a observou tirar as quentinhas das sacolas.

- espero que gosto de comida chinesa.

- uma das minhas favoritas.

Dulce sorriu colocando as coisas em cima da mesa e pegando pratos, talheres e copos. Os dois se sentaram em seguida servindo-se e começando a comer.

- qual a sua história Dulce? – ela o olhou sem entender – o que aconteceu para chegar até aqui?

- a esquizofrenia aconteceu.

- e antes disso?

- era jornalista, casada, com uma filha que esbanjava energia.

- onde está o pai dela?

- desapareceu a três anos, quando a Blanca foi diagnosticada – sorriu sarcástica – até que a morte nos separe... – debochou. 

- o incrível é que antes da morte algo sempre nos separa. – ela o olhou surpresa

- já foi casado?

- sim.

- e ela quem se separou? – ele assentiu – porque?

- eu tinha uma filha Dulce – sorriu triste – ela foi diagnosticada com esquizofrenia quando tinha dez anos, aos treze ela faleceu. A Marian me culpa por isso até hoje, ela nunca superou.

- eu sinto muito Chris. – apertou a mão dele querendo lhe passar força – mas aposto que a culpa não foi sua.

- ela se afogou na piscina de casa, quando eu estava no telefone, eu a encontrei tarde demais. Maite acha que foi suicídio, eu duvido muito disso, creio apenas que foi um acidente.

- aposto que foi um acidente.

- obrigado Dulce. – forçou um sorriso.

- não por isso. – sorriu de leve.

Quando acabaram de comer Dulce juntou as coisas e Christopher insistiu em ajudar. Enquanto ela guardava o resto de comida na geladeira ele lavou os pratos. Dulce encostou na mesa esperando-o terminar e quando ele o fez se virou encontrando-a perto. Os dois se encararam e faíscas de desejos apareceram nos olhos de Dulce.

Respirações calmas se tornaram ofegantes a medida que se aproximavam involuntariamente. Christopher enlaçou a cintura dela com um braço colando seus corpos e logo juntou seus lábios nos dela em um beijo avassalador. As mãos de Dulce entranharam no pouco cabelo dele, puxando-o cada vez mais para perto enquanto ele a prensava na mesa, que em poucos segundos ela estava sentada e ele no meio de suas pernas. O ar lhes faltou mas não se importaram, não queria se separar daquele beijo que a cada segundo ficava mais intenso.

Sentiu as mãos de dele apertarem sua coxas descobertas pelo visto e deixou escabar um gemido. O beijo se tornava cada vez mais intenso e as mãos dele cada vez mais ousadas sobre sua pele. Quando ele a tocou em um dos seios e o apertou, ela gemeu e jogou a cabeça para trás. Ele a beijou no pescoço massageando o seio dela sem pudor.

Um grito os afastou assustados. Se olharam envergonhados e outro grito preencheu o silencio. Dulce correu para sala com ele atrás de si a viu a filha encolhida no sofá com as mãos sobre as orelhas. Suspirou não evitando o nó que se formava na garganta. Mas antes que chegasse a ela, Christopher chegou, a chamou pelo nome algumas vezes.

- papai não. Não. Não.

Dulce franziu o cenho olhando confusa para Christopher. Blanca nunca chamou pelo pai antes.

- Blanca, sou eu, seu amigo. – falou calmamente – olhe para mim.

Blanca abriu os olhos e viu Christopher a sua frente, choramingou e o abraçou forte antes de olhar para mãe e chama-la com as mãos.

- mamãe.

Dulce a abraçou sentindo as lagrimas escorrerem, tinha tanto tempo que não ouvia a filha lhe chamar daquela forma. Aninhou-a em seus braços e a embalou sussurrando várias vezes que tudo estava bem até que dormisse outra vez. Christopher a tirou de seus braços alguns minutos depois.

- no fim do corredor.

Foi tudo o que ela disse antes que ele sumisse com a filha nos braços. Uma angustia tomou conta dela. Porque Blanca gritará pelo pai? E porque parecia tão assustada.

Vocês não estão gostando da fic? Não to vendo ninguém comentar :/ 

A noite posto outro cap se tiver comentarios.

vondyjemilaliter: a fic vai ser bem pequeninha mesmo, foi uma ideia que surgiu do nada rsrs