Fanfic: C'est' finale (AyD) | Tema: Portiñon, AyD, Dulce & Anahi
Escurecia, e lá fora restava apenas a imagem embaçada de um lugar qualquer em contraste com a chuva que desabava ferozmente sobre a velha caminhonete em que estávamos, aumentando assim o frio e o medo por estar perdida.
Porém, eu estava com ela, e mesmo quando fechava os olhos e tentava fingir que não, era o seu corpo que eu abrigava entre os meus braços, o cheiro da sua pele vinha e me embriagava, como o mais doce dos perfumes.
Era difícil tê-la tão perto quando, de alguma maneira, ela havia se rendido a minha presença.
-- Dulce... -- Sussurrei no seu ouvido, ela moveu a cabeça ainda de olhos fechados.. -- Sua roupa está molhada, acho melhor tirar..
Droga! O que está fazendo? Resista Anahi, resista..
A ruiva riu e inesperadamente ergueu os braços, sugerindo em silêncio que eu fizesse aquilo, engoli a seco e pus as mãos em sua cintura levantando lentamente sua blusa, sentindo cada parte da sua pele roçar delicadamente em meus dedos e, sem perder nenhum instante daquele momento, tirei sua blusa e a joguei no banco de trás, admirando agora seu corpo semi nu, com resquícios de água ainda escorrendo entre seus seios... me deixando extremamente perturbada.
-- Any... -- Sua voz soou docemente. Era a primeira vez que me chamava assim.
Ergui os olhos e encontrei os seus. Dulce tinha os cabelos escorridos e os lábios levemente vermelhos pelo pouco calor que eu havia dado.
Olhava-me agora dispersa de sono e suficientemente acordada pra que me fizesse perder a cabeça. Um simples olhar seu foi capaz de me fazer desistir de toda e qualquer possibilidade de resisti-la.
Aproximei o rosto e encaixei nossos lábios frios num movimento lento de um beijo breve, sentindo em êxtase o gosto quente e delicioso da sua boca.
-- "Nem que você fosse a única mulher no mundo.” -- Ela sussurrou quando me afastei dos seus lábios, repetindo minhas palavras de outrora.
-- Eu não disse de qual deles... -- Brinquei, fazendo-a sorrir.
Dulce virou o rosto e em seguida voltou a me olhar, algo nos seus olhos me fez acreditar que era outra, talvez a mais marrenta delas.
-- Você é uma vadia..
Houve uma pausa, e então ela continuou de forma lenta e expressiva.
-- Uma vadia lésbica...
Me afastei bruscamente e, dominada pela raiva súbita que suas palavras me causaram, dei um tapa em seu rosto revidando com força física sua agressão verbal.
Dulce fechou os olhos e com o rosto inclinado por conta do tapa, pareceu não demonstrar nenhuma reação repentina a minha agressão. Temia por isso, mas os tensos segundos em que eu fiquei a olhando se desmancharam quando, surpreendentemente, ela me olhou com um sorriso triunfal e malicioso nos lábios e me puxou, com toda sua força, pelos cabelos, me beijando com a agressividade da mesma.
Aturdida, tentei fugir dos seus braços, mas ela me prendia com uma força inexplicável que aguçava ainda mais minha raiva. Desistindo de fugir, tentei morder seus lábios na tentativa de lhe provocar dor, porém, Dulce apenas gemeu e revidou a mordida duas vezes mais forte, abafando em seguida meu grunhido com mais um de seus beijos ferozes.
Tomada de êxtase e sem forças pra lutar, deixei que ela me beijasse enquanto eu permanecia imóvel, mas toda aquela raiva com que ela me domava, foi subitamente me excitando, inevitavelmente, me enlouquecendo.
Mesmo com tanta raiva, era difícil resistir aquele corpo.
Correspondi ao beijo com a mesma intensidade do mesmo e enlacei seu corpo tirando o que restava pra cobrir seus seios. Ela então me puxou para si deixando que eu a sentisse por alguns segundos e depois, jogou-me sobre o banco, subindo em cima do meu corpo e provocantemente, se encaixando em mim.
Dulce me olhou por alguns instantes, tinha o rosto transtornado e o ar ofegante, mas nada que indicasse que ela pararia.
Sua mão ergueu meu queixo dando a deixa pra que sua boca tomasse meu pescoço. A ruiva o mordeu com a mesma voracidade do beijo, me fazendo grunhir de dor.
Contornou em seguida meu rosto com os lábios até encontrar mais uma vez os meus, a beijei num misto de raiva e excitação, fazendo com que seu corpo deitasse sobre o meu num movimento de braços.
Dulce impulsionou seu sexo sob minha coxa, enquanto suas mãos subiam ávidas por dentro do meu vestido. Imprensei meus dedos nas suas costas a arranhando, ela gemeu deliciosamente no meu ouvido, seguindo com seu jogo de provocações, então, em mais um movimento rápido, virei nossos corpos ficando por cima dessa vez.
A ruiva sorriu maliciosamente e arrancou meu vestido seguido das minhas roupas íntimas, e com uma habilidade precisa tirei sua calça e observei deliciada a calcinha que ela usava. Mais excitada ainda a tirei com apenas uma mão, avançando em seguida sobre seus lábios novamente, a beijei retribuindo a fúria na qual ela havia me tomado.
A ruiva prendeu as mãos no meu cabelo e com força empurrou minha cabeça pra baixo, deixando que meu rosto ficasse entre seus seios. Os lambi, sentindo o gosto do suor que já emanava em seu corpo. Deslizei em seguida até o bico já eriçado e o mordi, quando a ouvi gemer mais uma vez, perdi o controle, desci ávida com a língua e tomei seu sexo com a mesma.
Dulce se contorceu inebriada de tesão, puxando meus cabelos num movimento que impulsionava o ato. Parei quando senti que ela gozaria, dando continuidade ao seu jogo de provocações, a ruiva grunhiu ofegante e habilmente virou meu corpo retomando sua posição sobre mim.
Apertei suas coxas grossas enquanto ela encaixava nossos sexos com voracidade, seguindo uma sequência de movimentos que me levariam ao delírio.
Dulce prendeu meus braços e continuou a se movimentar cada vez mais rápido. Sentia ambos os sexos pulsarem de tesão e de dor. Nossos gemidos se misturavam sob o abafado daquele carro fechado, se confundindo e atestando nosso prazer, até que num último movimento, gozamos ao mesmo tempo.
Seu corpo deitou sobre o meu e embora ofegante, sem nenhum sinal de exaustão, Dulce tomou meus lábios num beijo intenso, abraçando meu corpo nu como se quisesse assim sentir cada parte dele, porém, os momentos suaves foram breves.
A ruiva deslizou seus lábios pelo meu corpo tomando meus seios agressivamente, descendo em seguida ao meu íntimo e, como que decidida a me provocar, iniciou um movimento com a boca roçando seus lábios vagarosamente sobre a parte externa do meu sexo.
Contorci meu corpo voltando a ficar excitada, ela então me tomou com a fúria que há pouco havia a desestabilizado.
Sua língua penetrava em mim em movimentos rápidos e giratórios provocando meu gemido em curtas e ofegantes sequências, que a levariam a parar no ponto extremo do seu ato, brincando comigo mais uma vez.
Grunhi, puxando-a pra cima e tomando seus lábios, compartilhando o gosto delicioso de sexo na sua boca. Dulce virou em seguida seu corpo trocando nossas posições e me dando assim a deixa para voltar a dominá-la.
Deslizei meus dedos em suas curvas sentindo e provocando tesão, e uma vez assim, apertei seu sexo fazendo-a fechar os olhos e grunhir, como que pedindo pra que eu prosseguisse.
Segui então com os dedos penetrando em seu íntimo, ela contorcia seu corpo embaixo do meu, gemendo deliciosamente no meu ouvido enquanto eu aumentava a velocidade em que a penetrava. Momentos depois Dulce gozava pela segunda vez.
Retirei meus dedos molhados e provocantemente os pus na boca, sentindo mais uma vez seu sabor se confundir com minha língua. A ruiva me olhou arfando e como que em mais um de seus movimentos rápidos me penetrou com seus dedos, forçando um movimento rápido que me fazia dar pequenos pulos em seu corpo enquanto gemia de prazer.
Urrei chegando ao ponto extremo do delírio, em seguida deixei que meu corpo caísse sobre o seu exausto após ter gozado mais uma vez nela.
Fechei os olhos e fiquei sentindo seu corpo nu junto do meu, sua respiração ofegante se confundindo com a minha, seu sexo ainda pulsando sobre minha coxa, e o cheiro do suor dos nossos corpos exalando naquela velha caminhonete fechada.
Minutos depois a vi adormecendo em meus braços, aos poucos também apaguei.
Era a suicida e a heroína. A patricinha e a caipira. Dormindo juntas ao relento de uma noite fria, abandonadas pela própria sorte, envolvidas pelo barulho da chuva e embriagadas pelo cheiro do sexo.
Autor(a): foxxy96
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 46
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maralopes Postado em 08/01/2015 - 01:27:36
Own Meu DEUS que lindas elas ficam juntas...Quase infartei achando que a Any iria ficar sozinha sem a Dul depois de tudo que ela passou...Isso naum seria justo...Bjaum Foxxy96
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isazago Postado em 05/01/2015 - 22:40:43
N acabou n né?? Aiiiin q fofaaas super cute , tadinha da anny ela sofreu muito agora merece ser feliz!! Bjus continua!!
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maralopes Postado em 03/01/2015 - 00:55:43
será que any vai chegar a tempo de reconquistar o coração de dul ? espero que sim a any quase matou um lindo amor pra que dul ficasse viva.agora esta na hora dela tentar salvar esse amor bjaum
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foxxy96 Postado em 19/12/2014 - 22:31:33
Que Bom. *-*
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angelr Postado em 17/12/2014 - 01:58:12
Ja ansiosa para os proximos capitulos
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claricenevanna Postado em 05/12/2014 - 01:16:18
Isso tá me cheirando a confusão... Tô apreensiva com esse reencontro.
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maralopes Postado em 25/11/2014 - 15:56:16
Nossa Estou Com Frio Na Barriga...Espero Que agora A Any esteja Preparada Para A Batalha Mais dificil da sua vida...que é reconquistar Dul Bjaum
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angelr Postado em 24/11/2014 - 01:33:28
Nossa que tensao por este encontro
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isazago Postado em 23/11/2014 - 12:13:07
Q enrolaçao caraaay!!! Esse reencontro nunca chega to acabando com as minhas unhas de ansiedade isso é tortura ta! Vo te denuncia U.U!!brinks posta maaais!!!
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foxxy96 Postado em 22/11/2014 - 00:22:01
Haha, que bom estão gostando. Continuem acompanhando, queridas.