Fanfic: C'est' finale (AyD) | Tema: Portiñon, AyD, Dulce & Anahi
Fechei os olhos quando senti uma lágrima quente esbarrar em meu ombro. A minha vontade era de abraçá-la e encerrar aquela conversa que tanto a trazia dor. Mas eu precisei ser forte, Dulce estava pondo pra fora suas angústias, expondo um trauma que a fez se fechar para o mundo. Talvez eu não tivesse outra oportunidade de vê-la assim, nem ela teria confiança para desabafar outra vez.
- Então eu cresci, tive momentos tristes e felizes e... vim aqui compartilhar todos. Eu só olhava pras estrelas, resolvi esquecer que no fim, havia um penhasco.
Ainda estava de olhos fechados quando suas mãos delicadamente me viraram. Dulce me fitava com um semblante mais leve. Os lábios unidos numa linha reta se abriram pra um sorriso tímido enquanto seus dedos percorriam carinhosamente meu rosto .
Meu coração vacilou uma batida.
- Foi quando você apareceu. - Hesitou, suspirando. - Quando eu a vi tentando, por algum motivo, fazer o que eu não tive coragem, me senti no impulso de impedir. Porque de alguma forma, Anahi, você me trouxe de volta para o penhasco.
Estreitei as sobrancelhas, confusa. Dulce riu da minha ingenuidade e segurou meu rosto com as duas mãos, fitando apaixonadamente meus olhos.
- Você é o sentido da minha vida, Any. A única mulher capaz de me levar ao fundo de um penhasco e ao céu ao mesmo tempo. Eu sempre esperei por você e... eu sempre soube que você ia aparecer. Mesmo não sabendo o que você era ao certo, eu sabia que viria. Sabia que me daria uma razão para existir, devolveria toda a alegria que eu deixei escapar. É você, Anahi. Eu nunca tive tanta certeza. É você.
Os olhos de Dulce estavam embargados e suas mãos oscilavam sobre meu rosto como se a qualquer momento fossem desmoronar. Eu a olhava muda, sem entender ao certo, as sensações que aquela declaração havia causado em mim.
Foi um choque conhecer o lado sensível daquela mulher que sempre dera a parecer rústica. Definitivamente, uma emoção desconhecida a todas que eu já havia presenciado. Não percebi que estava chorando até que o gosto salgado de uma lágrima me tirou do transe, então, fiz a única coisa que senti vontade naquele momento: a beijei.
Dulce correspondeu meu beijo com avidez, sem parecer querer recuperar o fôlego, ainda tremulo pelo seu estado emocional. Seus braços me erguerem do chão enquanto sua língua explorava a cavidade da minha boca, deslizando e se encaixando sobre meus lábios de uma forma assustadoramente ansiosa.
Apertei os braços em torno de seu pescoço e não questionei quando ela me carregou até a traseira da caminhonete e me jogou sobre a mesma. Senti minhas costas arderem ao entrar em contato com a superfície grossa do carro e deixei escapar um leve gemido.
Dulce pareceu não se importar, ela subiu com uma facilidade detestável e se encaixou em mim, arrancando minha blusa com uma agilidade desdenhosa. A garota agressiva que me tomava, não se parecia em nada com a que havia acabado de se declarar pra mim, era uma mudança brusca de personalidades que eu conhecia bem, e particularmente, adorava.
Puxei sua cintura para baixo fazendo com que ela se inclinasse sobre mim e capturei seus lábios com fúria. Excitada pela forma selvagem com que suas mãos percorriam meu corpo.
Dulce não correspondeu, empurrou meus ombros para trás e passou a arrancar suas roupas com uma agilidade nata de sua natureza. Tentei acompanhar seu ritmo, mas foi impossível.
Nos segundos seguintes, senti suas mãos invadirem a pequena peça íntima que ainda sobrava em meu corpo, jogando o tecido preto pra fora do carro, me deixando completamente nua.
Seus olhos esquadrinharam minha nudez sem nenhum sinal de calma, mesmo que ela houvesse parado pra isso. Eles eram febris e ardiam em minha pele feito fogo, transtornados pelo desejo repulso que emanava dela. Depois da rápida apreciação, Dulce investiu, encaixando deliciosamente nossos corpos, provocando distraidamente nossos gemidos, aguçando ainda mais os nossos sexos.
Enlacei sua cintura e cravei minhas unhas no percurso do seu dorso. Como resposta, a ruiva grunhiu entre meus lábios e, no auge da sua ânsia, invadiu inesperadamente meu sexo com seus dedos.
Estremeci, ameaçando um gemido que foi rapidamente abafado por um beijo. Seus lábios se moldavam aos meus, explorando furiosamente a cavidade da minha boca no mesmo ritmo acelerado em que seus dedos me invadiam.
Dulce agia feito um animal que havia acabado de abater sua vítima de surpresa e, essa comparação seria o suficientemente assustadora se toda aquela fúria não houvesse, surpreendentemente, me excitado.
Naquele instante, eu entendi sua maestria em me pegar desprevenida. Aquela mulher do campo sabia me conduzir como ninguém, ao mais estranho delírio. Um gemido entrecortou nossos lábios no instante em que um líquido quente escorreu em minhas pernas. Ela sorriu satisfeita com seu prêmio e se afastou dando um curto espaço para que ambas respirássemos. A pausa foi breve, nos instantes seguintes, suas mãos empurraram meus ombros fazendo com que bolássemos pela traseira da caminhonete, que parecia pular com os nossos movimentos.
Ela parou em cima de mim e se acomodou sobre meu corpo de uma forma estritamente provocante. Ergui a mão para tocar em seus seios, mas elas foram imediatamente levadas ao alto da minha cabeça, presas em forma de cruz.
Dulce inclinou meus joelhos com a mão livre e encaixou nossos sexos, úmidos pelo contato. Ergui a cabeça e capturei seus lábios mordendo a parte inferior deles, dessa vez, ela não impediu, ergueu o pescoço sobre minha boca e recebeu extasiada minha mordida.
Desci em seguida com a língua por ele, deixando que o rastro da minha saliva se confundisse com o suor da sua pele. Em resposta, suas mãos apertaram meus punhos enquanto ela passou a se rebolar deliciosamente sobre mim. A cada investida sua, prensava meus dentes em seu pescoço, descarregando a energia presa em meu corpo, uma vez que, Dulce não havia me dado espaços.
Depois de alguns instantes, ela pareceu entender o recado e cessou os gemidos roucos, deixando que seu corpo caísse para trás, me puxando pra cima de si. Era a minha vez de brincar com ela.
Beijei seus lábios com a fúria despertada pelo desejo de possuí-la. Desci em seguida, até seus seios e os tomei com a boca, contornando com a língua seu bico rosado, o contorno rígido, a curva perfeita deles... saboreando o gosto do suor que os inundava.
Dulce parecia ter pressa, empurrava meus ombros para baixo, incentivada com as minhas carícias. Deslizei os lábios pelo caminho definido da sua barriga e alcancei seu sexo, ela hesitou, ansiosa pelo próximo movimento.
Deslizei então, a língua pelas suas laterais, sentindo o prévio sabor do seu gosto. A ruiva penetrou as mãos em meu cabelo e o forçou, reagindo a tortura silenciosa que eu exercia. Era adorável brincar com fogo, porém, o mesmo queimava em mim de uma forma absolutamente forte, para que eu não fosse adiante.
Num movimento rápido, tomei o pedaço de carne com a língua, o silêncio então foi rasgado pelo gemido áspero de Dulce, que se contorcia cada vez que minha língua a penetrava.
Deslizei meus dedos e a surpreendi com uma estocada, ela prendeu o grito, porém não intercedeu. Aumentei o ritmo da estocada compartilhando o pequeno espaço com meus dedos. Não demorou muito para que o líquido doce escorresse entre meus lábios, me premiando, dessa vez. Saboreei seu gosto, vitoriosa e subi sobre seu corpo compartilhando seu sabor com um beijo.
Dul me abraçou parecendo exausta e me afastou buscando meus olhos. Olhamo-nos por alguns segundos em silêncio, apenas com o som das nossas respirações ofegantes. Seus cabelos ruivos grudavam em sua testa e, alguns fios desorientados, caiam por cima dos seus olhos. Uma imagem que eu guardaria para sempre, se não fosse tão breve.
Pegando-me mais uma vez desprevenida, a ruiva saiu do disfarce e me puxou, tornando a ficar por cima. Dulce não se cansaria tão fácil, eu devia saber disso. Grunhi ao sentir seus lábios percorrerem meu corpo, não tinha mais forças pra reagir ao que ela pretendia fazer, porém, nada significava que eu não queria.
Ela tomou meus seios com toda sua maestria, variando entre chupadas e mordidas que causaram espasmos em meu corpo, cerrei os punhos e tentei empurrar seus ombros, sem sucesso, nossas forças eram incomparavelmente desiguais e, eu estava visivelmente em desvantagem. A ruiva continuou me provocando, descendo seus lábios até meu sexo, mordendo e lambendo suas laterais de uma forma traiçoeira.
Gemi desesperada com seus toques, quando ela me invadiu. Sua língua quente me penetrava em rápidas estocadas, me causando o prazer nato de sua natureza. Contorcia meu corpo sobre a superfície áspera da caminhonete, agarrando seus cabelos enquanto ela me tomava.
Logo, um jato tornou a escorrer em minhas pernas, os movimentos cessaram. Dulce subiu o corpo com os olhos escuros e um sorriso vitorioso. Ela deitou e me puxou para um abraço. Ficamos assim por algum tempo, resgatando nossos fôlegos, saboreando o cheiro do sexo e o sabor de ambas em nossas bocas, até que ela deslizou os lábios em meu ouvido e mencionou falar algo.
- Anahi... Quer namorar comigo? - Sussurrou, me apertando em seus braços.
Olhei para o céu e observei o fluxo de estrelas que brilhavam por ali. A lua estava cheia, como o meu peito estava. Cheio de amor. Por ela.
O que acharam da noite romântica delas ?? *-* hihi
Autor(a): foxxy96
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 46
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maralopes Postado em 08/01/2015 - 01:27:36
Own Meu DEUS que lindas elas ficam juntas...Quase infartei achando que a Any iria ficar sozinha sem a Dul depois de tudo que ela passou...Isso naum seria justo...Bjaum Foxxy96
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isazago Postado em 05/01/2015 - 22:40:43
N acabou n né?? Aiiiin q fofaaas super cute , tadinha da anny ela sofreu muito agora merece ser feliz!! Bjus continua!!
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maralopes Postado em 03/01/2015 - 00:55:43
será que any vai chegar a tempo de reconquistar o coração de dul ? espero que sim a any quase matou um lindo amor pra que dul ficasse viva.agora esta na hora dela tentar salvar esse amor bjaum
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foxxy96 Postado em 19/12/2014 - 22:31:33
Que Bom. *-*
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angelr Postado em 17/12/2014 - 01:58:12
Ja ansiosa para os proximos capitulos
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claricenevanna Postado em 05/12/2014 - 01:16:18
Isso tá me cheirando a confusão... Tô apreensiva com esse reencontro.
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maralopes Postado em 25/11/2014 - 15:56:16
Nossa Estou Com Frio Na Barriga...Espero Que agora A Any esteja Preparada Para A Batalha Mais dificil da sua vida...que é reconquistar Dul Bjaum
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angelr Postado em 24/11/2014 - 01:33:28
Nossa que tensao por este encontro
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isazago Postado em 23/11/2014 - 12:13:07
Q enrolaçao caraaay!!! Esse reencontro nunca chega to acabando com as minhas unhas de ansiedade isso é tortura ta! Vo te denuncia U.U!!brinks posta maaais!!!
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foxxy96 Postado em 22/11/2014 - 00:22:01
Haha, que bom estão gostando. Continuem acompanhando, queridas.