Fanfic: Paixão sem limites/Tentação sem limites(Adaptada) Mayte & Christian | Tema: MyC Hot e Romance
O calor só fazia piorar. Eu queria muito mesmo que Darla me deixasse prender os cabelos. Estava prestes a pegar uma garrafa daquela água gelada e despejar em cima da cabeça. Com aquele calor, estaria seca em segundos. Por que homens jogavam golfe com aquele tempo? Eles eram malucos?
Quando voltei com o carrinho ao primeiro buraco, reparei na cabeleira escura de Woods. Ai, que saco. Eu não estava com a menor disposição para ele. Mas Jace devia mesmo estar querendo esperar Bethy passar. Não haveria problema se eu pulasse aquele buraco. Só que Woods se virou e me viu.
Um sorriso se insinuou nos seus lábios.
– Voltou ao carrinho hoje, é? Por mais que eu goste de vê-la no salão, o golfe fica muito mais divertido com você aqui – disse ele em tom de provocação enquanto eu encostava o carrinho ao seu lado.
Eu não iria dar corda para a sua azaração, mas ele era o meu chefe, então não podia deixá-lo zangado.
– Para trás, Woods. Você está meio perto demais.
Ouvi a voz de Christian atrás de mim. Quando me virei, eu o vi andando na nossa direção usando um short azul-marinho e uma polo branca. Será que ele estava jogando golfe?
– Então foi por causa dela que você de repente quis jogar com a gente hoje? – indagou Woods.
Não tirei os olhos de Christian enquanto ele se aproximava. Ele tinha ido lá por minha causa. Pelo menos eu estava quase certa disso. Mais cedo, durante o café, ele tinha me perguntando onde eu iria trabalhar.
Ele me segurou pela cintura. Puxou-me para junto de si, abaixou a cabeça e sussurrou no meu ouvido:
– Está sentindo alguma dor?
Ele se mostrara preocupado que eu ficasse dolorida e tivesse que trabalhar em pé o dia todo.
Respondi que estava bem. Mas ele continuava preocupado, ao que parecia.
– Estou bem – respondi, baixinho.
Ele me deu um beijo na orelha.
– Está se sentindo dolorida? Dá para sentir que eu estive aí dentro?
Disse que sim, sentindo os joelhos bambearem um pouco com o tom da sua voz.
– Ótimo. Gosto de saber que você sente onde eu estive – disse ele, então se afastou de mim e encarou Woods.
– Imaginei que isso fosse acontecer – disse Woods com um tom de irritação.
– A Nan já sabe? – perguntou Jace.
O lourinho deu um tapa no seu braço e fez uma cara feia para ele.
– Isso não é da conta dela. Nem da sua – retrucou Christian com um olhar irado para Jace.
– Eu vim aqui jogar. Vamos deixar esse papo para outra hora. Mayte, por que não serve as bebidas de todo mundo e segue para o próximo buraco? – sugeriu Woods.
Senti o corpo de Christian ficar tenso ao meu lado. Woods estava nos testando. Queria ver se eu iria agir diferente agora que Christian estava alardeando publicamente o nosso envolvimento. Eu estava ali a trabalho.
O fato de ter transado com Christian não modificava o meu lugar no contexto mais amplo. Eu sabia disso.
Eu me afastei do abraço de Christian, abri o cooler e comecei a distribuir as bebidas de cada um.
Minhas gorjetas não foram tão boas quanto costumavam ser com aquele grupo. Com exceção de Woods, claro.
Imaginei que isso também fosse mudar depois desse dia.
Pude ver a nota de 100 dólares que Woods pôs na minha mão, e tenho certeza de que Christian também viu.
Fechei a mão depressa e enfiei o dinheiro no bolso. Eu me entenderia com ele mais tarde, sem Christian por perto. Christian se aproximou e enfiou a sua gorjeta no meu bolso. Ele me deu um beijo de leve e piscou o olho para mim antes de ir pegar um taco de golfe com o caddy.
Não dei motivo algum para Woods me repreender. Voltei rapidamente ao carrinho e segui para o buraco seguinte. O celular vibrou no meu bolso e me assustou. Christian o pusera ali antes de eu sair de manhã. Eu vivia me esquecendo que tinha celular.
Parei o carrinho e peguei o aparelho.
Sinto muito pelo Woods. Christian.
Sentia muito pelo quê? Ele não tinha motivo nenhum para sentir muito.
Está tudo bem. Ele é o meu chefe. Não foi nada de mais.
Depois de responder, tornei a guardar o celular no bolso e fui em direção da minha próxima parada.
Não esperava encontrar a entrada da garagem da casa lotada ao chegar lá depois do trabalho. O movimento no campo de golfe fora tão grande que eu só havia parado para servir bebidas ao grupo de Christian mais uma vez, no buraco 16. Ele não tornara a me mandar torpedos. Isso me deixara nervosa, com um embrulho no estômago. O que estava acontecendo? Será que o seu breve instante de ternura depois de me desvirginar já tinha passado?
Tive que estacionar perto da rua. Fechei a porta da picape e comecei a caminhar em direção à porta.
– Você não vai querer entrar aí – disse no escuro a voz conhecida de Grant.
Olhei em volta e vi um pontinho laranja brilhante cair no chão e ser esmagado por uma bota antes de Grant emergir do seu esconderijo.
– Você vem a essas festas para ficar vagando aqui fora? – perguntei, já que era a segunda vez que o
encontrava sozinho do lado de fora durante uma festa na casa.
– Não consigo largar o cigarro. Christian acha que eu parei; então venho me esconder aqui quando quero fumar – explicou ele.
– Cigarro mata – falei, lembrando-me de todos os fumantes que tinha visto definhar lentamente ao
acompanhar a minha mãe nas sessões de quimio.
– É o que todo mundo me diz – retrucou ele com um suspiro.
Tornei a olhar para a casa e ouvi a música que saía lá de dentro.
– Não sabia que ia ter festa hoje – falei, torcendo para a decepção na minha voz não ser perceptível.
Grant riu e encostou o quadril de lado em um Volvo.
– Aqui não tem festa todo dia?
Não, não tinha. Depois da véspera, achei que Christian teria me ligado ou mandado um torpedo.
– Acho que não estava nos meus planos, só isso.
– Acho que nem nos do Christian. Essa festa é da Nan; ela forçou a barra. Essa menina sempre conseguiu tudo o que quis com o Christian. Levei porrada dele mais de uma vez quando éramos pequenos por não ter comprado a conversa de cachorrinho sem dono dela.
Encostei-me no Volvo ao seu lado e cruzei os braços.
– Quer dizer que você também cresceu com a Nan?
Eu precisava de alguma coisa. Alguma explicação.
Grant virou os olhos para mim.
– Cresci, claro. Ela é filha da Georgianna. E não tem pai. Quer dizer... – Grant se afastou do Volvo e balançou a cabeça. – Não. Você quase me pegou. Não posso contar porra nenhuma, Mayte. Sério, quando alguém contar eu não quero estar nem perto.
E ele se afastou a passos largos em direção à casa.
Fiquei olhando até ele entrar antes de me encaminhar para lá. Rezei para não haver ninguém no meu quarto.
Se houvesse, eu iria para a despensa. Não estava com cabeça para Nan nem para os seus segredos, que todo mundo tinha o direito de saber, menos eu. E, com certeza, não estava com cabeça para Christian.
Abri a porta e fiquei satisfeita por não haver ninguém no hall para me ver entrar. Fui direto para a escada.
Risos e vozes enchiam a casa. Meu lugar não era entre eles. De nada adiantava ir até lá e fingir que era.
Quando olhei rapidamente para a porta que conduzia à escada de Rush, as lembranças da noite anterior voltaram com força. Estava começando a pensar que seria só aquela vez. Abri a porta do meu quarto e entrei antes de acender a luz.
Tapei a boca para conter o grito que me subiu pela garganta ao perceber que eu não estava sozinha. Era Christian. Sentado na minha cama, olhava pela janela. Ele se levantou quando eu fechei a porta e veio até mim.
– Oi – falou, baixinho.
– Oi – respondi, sem saber muito bem o que ele estava fazendo no meu quarto com a casa cheia de gente. – O que está fazendo aqui?
Ele me deu um sorriso torto.
– Esperando você. Achei que fosse óbvio.
Também sorrindo, desviei o olhar. Aqueles seus olhos às vezes eram intensos demais.
– Isso eu estou vendo. Mas você tem convidados.
– Não são meus convidados. Acredite, eu queria a casa vazia – disse ele, pousando a mão na lateral do meu rosto. – Vamos comigo lá para cima. Por favor.
Ele não precisava implorar; eu iria feliz. Larguei a bolsa em cima da cama e dei-lhe a mão.
– Vá na frente.
Ele apertou a minha mão e subimos a escada juntos.
Quando chegamos lá em cima, ele me abraçou e me beijou com impaciência. Eu podia estar sendo fácil, mas pouco importava. Sentira falta dele durante o dia. Enlacei-o pelo pescoço e retribuí o beijo com toda a emoção que fervia dentro de mim e que eu não entendia direito.
Quando paramos de nos beijar, estávamos os dois ofegantes.
– Conversar. Vamos conversar primeiro. Quero ver você sorrir e gargalhar. Quero saber qual era o seu programa de TV preferido quando criança, quem fazia você chorar na escola e que pôsteres de banda pendurava na parede do quarto. Depois quero você nua na minha cama de novo.
Esse jeito estranho mas encantador de dizer que ele queria mais do que transar comigo me fez sorrir. Fui até o grande sofá modulado bege que, em vez de estar virado para uma televisão, ficava de frente para o mar.
– Está com sede? – perguntou ele, indo até uma geladeira de aço inox na qual eu não chegara a reparar na noite anterior. Ao seu lado havia um pequeno bar.
– Um copo d’água bem gelado seria ótimo – respondi.
Christian começou a preparar as bebidas e eu me virei para olhar o mar.
– Meu programa preferido era Os anjinhos. Ken Norris me fazia chorar na escola pelo menos uma vez por semana, mas depois fazia Valerie chorar e eu ficava brava e batia nele. Meu ataque preferido e mais eficaz era um chute certeiro no saco. E tenho vergonha de dizer, mas as paredes do meu quarto eram cobertas com pôsteres do Backstreet Boys.
Christian parou ao meu lado e me passou um copo alto de água gelada. Sua expressão de indecisão era
patente. Ele se sentou ao meu lado.
– Quem é Valerie?
Eu havia mencionado a minha irmã sem pensar. Sentia-me à vontade com Christian; queria que ele me
conhecesse. Talvez, se eu me abrisse em relação aos meus segredos, ele também compartilhasse o seu.
Mesmo que não pudesse compartilhar os de Nan.
– Valerie era a minha irmã gêmea. Ela morreu em um acidente de carro há cinco anos. Meu pai estava dirigindo. Quinze dias depois, ele sumiu das nossas vidas e nunca mais voltou. Mamãe falou que tínhamos que perdoá-lo, porque ele não conseguia suportar o fato de estar dirigindo o carro que matou Valerie. Eu sempre quis acreditar nela. Mesmo quando ele faltou ao seu enterro, quis acreditar que ele simplesmente não conseguia encarar a situação. Então o perdoei. Não o odiei nem me deixei dominar pela amargura e pelo ódio.
Mas daí eu vim para cá e... bom, você sabe. Acho que mamãe estava enganada.
Christian se inclinou para a frente, pousou o copo sobre a mesa de madeira rústica junto ao sofá e passou o braço pelas minhas costas.
– Eu não fazia a menor ideia que você tinha uma irmã gêmea – falou, com um tom que era quase de reverência.
– Nós éramos idênticas. Não dava para distinguir uma da outra. Nos divertíamos muito com isso na escola e com os meninos. O único que sabia diferenciar uma da outra era Cain.
Continuamos ali sentados olhando para o mar e ele começou a brincar com um cacho dos meus cabelos.
– Os seus pais se conheciam há quanto tempo quando se casaram? – indagou.
Eu não esperava essa pergunta.
– Foi meio que amor à primeira vista. Minha mãe estava em Atlanta visitando uma amiga que, segundo ela, era meio doidinha. Papai tinha terminado com essa amiga pouco tempo antes e apareceu no apartamento uma noite, quando mamãe estava lá sozinha. Ele olhou para mamãe uma vez e foi fisgado. Não posso culpá-lo. Ela era deslumbrante. Tinha os cabelos da mesma cor dos meus, mas uns olhos verdes enormes que pareciam duas joias. E era muito divertida. O simples fato de ficar perto dela deixava você feliz. Nada nunca a abatia, ela enfrentava tudo com um sorriso. A única vez em que a vi chorar foi quando soube da Valerie; nesse dia ela desabou no chão e uivou de tanta dor. Eu teria me assustado caso não estivesse sentindo a mesma coisa. Foi como se uma parte da minha alma tivesse sido arrancada.
Calei-me. Sentia os olhos arderem. Eu tinha me deixado levar por aquele desabafo; fazia muitos anos que não me abria com ninguém.
Christian encostou a testa no topo da minha cabeça.
– Eu sinto muito, Mayte. Não fazia ideia.
Pela primeira vez desde que Valerie me deixara, tive a sensação de ter alguém com quem pudesse conversar.
Não precisava me conter. Eu me virei no seu abraço e busquei os seus lábios com os meus. Precisava daquela proximidade. Havia recordado a dor e agora precisava que ele a fizesse desaparecer. Christian era mestre em fazer tudo desaparecer a não ser ele próprio.
– Eu amo as duas. Vou amar para sempre, mas agora estou bem. Elas estão juntas. Têm uma à outra – falei ao sentir a sua relutância em retribuir o meu beijo.
– E você, quem você tem? – indagou ele com uma voz atormentada.
– Eu tenho a mim mesma. Três anos atrás, quando a minha mãe ficou doente, descobri que, desde que nunca me esquecesse de quem eu era, eu ficaria bem – respondi.
Ele fechou os olhos e respirou fundo. Quando os abriu, sua expressão de desespero me espantou.
– Eu preciso de você. Agora. Quero amar você aqui mesmo, por favor.
Tirei a blusa e estendi a mão para tirar a camiseta dele. Ele ergueu os braços e puxei a peça por cima da sua cabeça. Ele tirou o meu sutiã depressa e o jogou longe para ficamos pele contra pele.
Então segurou os meus seios um com cada mão e esfregou o polegar em cada mamilo enrijecido.
– Caralho, você é tão linda que nem dá para acreditar. Por dentro e por fora – sussurrou. – Por mais que eu não mereça, quero me enterrar dentro de você. Não consigo esperar. Preciso ficar o mais perto possível de você, simples assim.
Deslizei para longe dele e me levantei. Tirei os sapatos, abri o short que despi junto com a calcinha e deixei as roupas ali no chão. Ele ficou sentado me olhando como se eu fosse a coisa mais fascinante que já tivesse visto. Eu me senti muito poderosa. A vergonha que imaginara sentir por estar em pé na sua frente completamente nua não aconteceu.
– Tire a roupa – falei, espiando a ereção que estufava o seu jeans.
Pensei que ele fosse reagir achando graça e dando uma risadinha, mas não. Ele se levantou, tirou o jeans depressa e tornou a afundar no sofá, puxando-me junto.
– Monte em mim – instruiu. Fiz o que ele mandava. – Agora desça devagar – falou, engolindo em seco.
Olhei para baixo e vi que ele estava segurando a base do pau. Apoiei-me nos seus ombros e me abaixei devagar enquanto ele cuidava de todo o resto.
– Calma, gata. Vá com calma, devagar. Senão você pode sentir dor.
Mordi o lábio inferior na hora em que a pontinha começou a entrar. Ele esfregou a cabeça do pau de um lado para o outro da minha fenda, provocando. Apertei os seus ombros e soltei um suspiro.
Aquilo era bom, uma delícia.
– Isso. Porra, como você está ficando molhada. Nossa, quero provar esse gostinho – grunhiu ele.
A expressão devassa dos seus olhos acionou um botão dentro de mim. Eu queria fazer ele se lembrar de mim, se lembrar daquilo. Sabia que o nosso tempo era contado e que eu jamais iria esquecê-lo. Mesmo assim, queria saber que, quando ele partisse, também não me esqueceria. Não queria ser só aquela garota de quem ele tinha tirado a virgindade.
Eu me inclinei para a frente e esperei ele esfregar de novo a cabeça do pau na minha fenda. Então me sentei com um só golpe e gritei bem alto quando ele me preencheu.
– CARALHO – berrou Christian.
Não esperei ele se preocupar comigo. Eu iria cavalgá-lo. Agora entendia o que isso significava.
Quem estava no comando daquilo era eu. Ele começou a abrir a boca para dizer alguma coisa, mas eu o detive enfiando a língua lá dentro enquanto subia o quadril e tornava a afundar em cima dele com mais força ainda. O grunhido e a sensação daquele corpo se arqueando debaixo de mim me garantiram que eu estava fazendo a coisa certa.
Eu me afastei para poder gritar conforme começava a cavalgá-lo cada vez mais depressa e com mais força. A região sensível dentro de mim estava doendo com o estiramento da penetração, mas era uma dor gostosa.
– Mayte, puta que pariu, Mayte – ele conseguiu articular enquanto segurava o meu quadril e se soltava para aproveitar ao máximo.
Suas mãos passaram a ditar o ritmo e ele começou a me levantar e me baixar repetidamente em cima de si com movimentos rápidos e fortes. Cada palavrão e gemido alto que saíam da sua boca me deixavam ainda mais excitada. Eu precisava viver aquilo com ele.
O orgasmo estava se aproximando e eu sabia que, dali a umas poucas estocadas, iria desfalecer por cima dele. Queria que ele gozasse também. Comecei a rebolar e a deixar sair os gritos altos que vinha tentando conter.
– Vou gozar – falei, sentindo a onda crescer.
– Porra, gata, que delícia – grunhiu ele.
E então nós dois despencamos juntos pelo mesmo precipício. O corpo dele se arqueou sob o meu e ficou imóvel. Gritei o seu nome ao mesmo tempo em que chegava ao orgasmo.
Quando os tremores diminuíram e consegui respirar outra vez, eu o enlacei pelo pescoço e me deixei cair em cima dele.
Ele me segurou apertado com os dois braços enquanto a sua respiração se normalizava. Eu tinha gostado da nossa transa delicada na véspera, mas um bom sexo selvagem tinha lá o seu valor. Sorri comigo mesma ao pensar isso e virei a cabeça para beijá-lo no pescoço.
– Nunca. Nunca em toda a minha vida... – disse ele, ofegante, acariciando as minhas costas e dando um leve apertão na minha bunda. – Foi... Mayte, nossa, não sei nem o que dizer.
Sorrindo junto ao seu pescoço, eu soube que tinha deixado a minha marca naquele homem perfeito, ferido, misterioso e intrigante.
– Acho que a palavra que você está procurando é espetacular – falei, rindo e recuando um pouco para poder encará-lo.
A ternura no seu olhar derreteu um pouco mais o meu coração.
– A transa mais espetacular de todos os tempos – disse ele, estendendo a mão para ajeitar os meus cabelos atrás das orelhas. – Estou morto. Você sabe disso, não sabe? Você me matou.
Remexi o quadril e ainda pude senti-lo lá dentro.
– Humm, não, pode ser que ainda funcione.
– Mulher, pare com isso, assim vai me deixar duro e pronto para outra. Preciso limpar você.
Com a ponta do dedo, acompanhei o contorno do seu lábio inferior.
– Hoje eu não vou sangrar. Já sangrei ontem.
Christian abocanhou o meu dedo e chupou de leve, depois soltou.
– Eu não usei camisinha, mas não tenho nada. Sempre transo de camisinha e faço exames regularmente.
Eu não soube muito bem como processar essa informação. Não tinha nem pensado em camisinha.
– Foi mal. Você ficou pelada e o meu cérebro meio que parou de funcionar. Eu juro que não tenho nada.
Balancei a cabeça.
– Não, tudo bem. Eu acredito. Também não pensei na hora.
Christian me puxou de novo para junto de si.
– Que bom, porque foi mesmo incrível. Nunca senti isso sem camisinha. Saber que entrei em você e senti você sem nada entre a gente me deixa muito feliz, mesmo. Você é sensacional. Quente, molhada e apertadinha. Nossa... tão apertadinha.
Remexi o corpo junto ao seu. As sacanagens que ele dizia no meu ouvido tornaram a me fazer latejar.
– Hummm – falei, sentindo ele crescer e endurecer de novo lá dentro.
– Você usa algum anticoncepcional?
Nunca tive motivo para usar. Fiz que não com a cabeça.
Com um grunhido, ele afastou o meu quadril do próprio corpo e tirou o pau de dentro de mim.
– A gente não pode transar de novo até você usar. Mas você me deixou duro outra vez. – Ele pôs a mão entre as minhas pernas e passou o dedo no meu clitóris intumescido. – Delícia – murmurou.
Deixei a cabeça cair para trás e curti aquela carícia delicada.
– Venha, Mayte, vamos tomar banho juntos – pediu ele com a voz embargada.
– Ok – falei, encarando-o outra vez.
Ele me ajudou a levantar e me conduziu até o seu banheiro gigantesco.
– Quero você dentro do boxe. O que a gente fez ali no sofá foi a melhor trepada da minha vida, mas aqui vai ser mais lento. Eu vou lhe dar prazer.
Deixar Christian na cama de manhã foi bem difícil. Ele dormia tão profundamente que não quis acordá-lo e me segurei para não beijar o seu rosto antes de ir embora. Adormecido, ele parecia livre de qualquer preocupação. Só percebi como ele era angustiado e desconfiado quando o vi assim, dormindo, totalmente em paz.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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Abri a porta da sala dos funcionários e fui recebida pelo cheiro de rosquinhas recém-saídas do forno e por um Jimmy sorridente. – Bom dia, flor do dia – disse ele, animado como sempre. – Não sei se é tão bom assim... você vai dividir essas rosquinhas ou não? Ele me estendeu a caixa. – Com ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 10
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vondy4everponny Postado em 18/09/2014 - 00:05:37
Como assim? :O ELES NÃO FICARAM JUNTOS? Quero o segundo livro já, agora! Anda, to esperando dona Jess! Chris implorando por ela, ai ai Maite, agarra ele!
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vondy4everponny Postado em 16/09/2014 - 01:42:09
Meu Deus, não consigo não odiar a Nan, que filha da p***, literalmente! O pai da Maite é um ridiculo, podre tanto pra uma familia quanto pra outra. Tadinho do Chris, ta todo apaixonado :/ MEGA apaixonado coitado, pena que ele tenha causado isso tudo :/
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vondy4everponny Postado em 13/09/2014 - 22:56:43
Ponto para o Woods! Christian do lado da Maite na festa ... aaaaaaaaaaawn *------* Toma Nan, sua bitch! u.u EITA, já entendi tudo, meu Deus, Maite e a Nan são irmãs! O pai dela abandonou a mãe do Chris quando a bitch-mãe tava grávida :O E agora?
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vondy4everponny Postado em 11/09/2014 - 23:28:32
Acho que ainda tem muita coisa pra acontecer nesse baile...Ou ao menos terá consequências depois porque a Mai já ta toda pensativa, e o Chris tbm, ah não! Feliz pela Bethy u.u E eu gosto do Woods, na boa KKKKKK! Beijos Jess
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vondy4everponny Postado em 10/09/2014 - 00:45:11
PQP, o trem ta feio u.u Que hot foi esse durante a festa :O Maite não é a santa que eu pensava KKKKKKK! O Chris ta sendo perfeito, aaaaaah *----* Espero que a vaca da Nan não atrapalhe. Achei lindo ele indo atras dela no clube kk
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vondy4everponny Postado em 09/09/2014 - 20:39:09
Ai ai, quero logo hot na bagaça u.u kkkkkkkkkk Chris todo fofo com ela, awn *------* Já posso matar a Nan? Que fdp, tadinha da Maite, osh!
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chaverroni_eternamente Postado em 09/09/2014 - 10:56:47
Cont ta incrivel
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vondy4everponny Postado em 09/09/2014 - 02:05:53
Na boa, a Maite nao devia ter dito isso, ela da mole demais pro Christian, osh! Amor proprio? Cade?
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vondy4everponny Postado em 06/09/2014 - 00:01:22
Quero mais capitulos. Anda Jess, to esperando! RUM kkkkk Amaaaaando. O Grahan , sei la como escreve, é um fofo *-----* Curti ele!
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vondy4everponny Postado em 05/09/2014 - 20:18:11
Chegueeeeeeeeeeei mana Jess. Mais uma fic chaverroni sua *---------* Rainha das adaptações u.u KKKKKK