Fanfics Brasil - 17 Paixão sem limites/Tentação sem limites(Adaptada) Mayte & Christian

Fanfic: Paixão sem limites/Tentação sem limites(Adaptada) Mayte & Christian | Tema: MyC Hot e Romance


Capítulo: 17

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A menininha da minha idade que segurava a mão da mãe com força e me observava da porta.


Aquela menina era Nan. Senti um nó na garganta. O que o meu pai tinha feito?


– Mayte, por favor, olhe para mim.


Ouvi a voz desesperada de Christian atrás de mim, mas não consegui prestar atenção nele. Ele sabia aquilo tudo: esse era o grande segredo de Nan e ele o havia protegido para ela. Será que não entendia que o segredo era meu também? Aquele era o meu pai e eu não sabia de nada. As palavras de Woods ecoaram na minha mente: “Quando chegar a hora de escolher, Christian vai optar por ela.”


Woods já sabia que Rush tinha escolhido Nan. Todo mundo naquela cidade conhecia o segredo, menos eu.


Todos sabiam quem eu era, mas eu não.


– Eu estava de casamento marcado com Georgianna, que estava grávida de Nan. Sua mãe foi visitá-la.


Ela era diferente de todas as outras mulheres que eu conhecera; sua mãe era viciante. Não consegui ficar longe dela. Georgianna ainda estava a fim do Dean e Christian ainda visitava o pai a cada quinze dias. Para mim, no mesmo segundo em que Dean decidisse sossegar o facho, Georgie ficaria com ele. Eu nem tinha certeza de que Nan era a minha filha. A sua mãe era inocente e divertida.


Não gostava de roqueiros e me fazia rir. Quando dei em cima dela, ela me ignorou. Não sei como, mas consegui convencê-la a fugir comigo. A jogar fora aquela amizade de uma vida inteira.


Pressionei as mãos sobre as orelhas para não ouvir o que o meu pai estava dizendo. Não conseguia escutar aquilo. Era tudo mentira. Aquele mundo doente em que eles viviam não era o meu. Eu queria voltar para casa, para o Alabama. Voltar para um lugar que compreendia, onde o dinheiro e os astros do rock não tivessem importância.


– Chega. Não quero ouvir isso. Só quero as minhas coisas, quero ir embora daqui.


Não pude conter o soluço que dei a seguir. O meu mundo como eu o conhecia acabara de explodir em mil pedaços. Eu precisava ir me sentar junto ao túmulo da minha mãe e conversar com ela. Queria voltar para casa.


– Gata, fale comigo, por favor. Por favor.


Christian tinha se posicionado novamente atrás de mim e eu estava cansada demais para empurrá-lo para longe. Em vez disso, me afastei. Não consegui encará-lo.


– Não consigo olhar para você. Não quero falar com você. Eu só quero as minhas coisas. Quero voltar para casa.


– Mayte, querida, você não tem casa.


A voz do meu pai me irritou. Ergui os olhos e o encarei com fúria. Toda a dor e a amargura que conseguira reprimir quando ele havia nos abandonado me consumiam agora.


– Minha casa são os túmulos da minha mãe e da minha irmã. Quero ficar perto delas. Fiquei aqui parada ouvindo vocês dizerem que a minha mãe era alguém que eu sei que não era. Ela jamais teria feito isso de que a estão acusando. Pode ficar aqui com a sua família, Abe. Tenho certeza de que ela vai amá-lo tanto quanto a sua antiga o amava. Só tente não matar ninguém desta vez – cuspi.


O arquejo audível de Georgianna foi a última coisa que escutei antes de sair da sala. Queria ir embora, mas tinha que pegar a minha bolsa e a chave do carro. Subi correndo a escada, joguei tudo o que consegui de volta na mala e a fechei com violência. Pendurei no ombro a alça da bolsa e, quando me virei para a porta, vi Christian ali parado, olhando para mim.


Ele estava pálido, com os olhos fundos. Fechei os meus. Pouco me importava que ele estivesse chateado.


Deveria estar mesmo. Tinha mentido para mim. Havia me traído.


– Você não pode me abandonar – disse ele com um sussurro rouco.


– Não só posso como vou – retruquei, fria e sem emoção.


– Mayte, você não me deixou explicar. Eu ia lhe contar tudo hoje. Aí eles chegaram ontem à noite e eu entrei em pânico. Tinha que lhe contar primeiro. – Ele deu um soco no batente da porta. – Não era para você descobrir assim. Não assim. Meu Deus, não assim. – Ele parecia mesmo abalado.


Eu não podia me deixar afetar pela moleza que aquela expressão do seu rosto provocava no meu coração.


Seria uma idiota se deixasse isso acontecer. Além do mais, a sua irmã... Nan era sua irmã.


Não era de se espantar que ele a tivesse protegido desde a infância. Ela era a menina sem pai. Engoli a bile que me subia pela garganta. Meu pai era um homem horrível.


– Não posso ficar aqui. Não posso ver você. Você representa dor e traição não só em relação a mim, mas a minha mãe também. – Balancei a cabeça. – O que nós tivemos acabou. Morreu no mesmo instante em que eu desci a escada e entendi que o mundo que conheci a vida inteira era uma mentira.


Christian tirou as mãos do batente, encolheu os ombros e baixou a cabeça. Não disse nada, apenas recuou para eu poder sair. O pouco de coração que me restava intacto se estilhaçou diante daquela expressão derrotada. Mas não havia outro jeito. O que existia entre nós estava contaminado.


Não olhei para trás e ele não tornou a chamar o meu nome. Desci a escada com a minha mala na mão. Quando cheguei ao último degrau, meu pai saiu da sala e entrou no hall. Tinha o cenho franzido e parecia quinze anos mais velho do que da última vez em que eu o vira. Os últimos cinco anos não tinham sido piedosos com ele.


– Mayte, não vá embora. Vamos conversar. Dê um tempo a si mesma para refletir sobre as coisas.


Ele queria que eu ficasse. Por quê? Para poder se sentir melhor com o fato de ter estragado a minha vida? De ter estragado a vida de Nan?


Tirei do bolso o celular que ele quisera me dar e lhe estendi.


– Tome. Eu não quero isso – falei.


Ele encarou o telefone, depois tornou a olhar para mim.


– Por que eu iria ficar com o seu celular?


– Porque eu não quero nada de você – respondi.


Continuava com raiva, mas estava cansada. Só queria sair dali.


– Mas eu não dei esse telefone a você – disse ele, ainda com um ar de incompreensão.


– Fique com o celular, Mayte. Se quer mesmo ir embora, não posso impedir, mas, por favor, leve o celular.


Christian estava em pé no alto da escada. Ele tinha comprado o telefone para mim. Meu pai nunca lhe dissera para me dar um celular. Eu estava começando a ficar anestesiada; não conseguia mais sentir dor nenhuma, nem tristeza pelo que talvez pudéssemos ter tido.


Caminhei até ele e pousei o celular na mesa ao lado da escada.


– Não dá – foi a minha única resposta.


Não olhei para trás em direção a nenhum deles, embora tenha ouvido os saltos de Georgianna estalarem no piso de mármore, deixando claro que ela havia entrado no hall.


Segurei a maçaneta da porta e puxei. Nunca mais veria nenhuma daquelas pessoas, mas só choraria a perda de uma delas.


– Você é igualzinha a ela.


A voz de Georgianna ecoou no hall silencioso. Entendi que ela estava falando da minha mãe. Só que ela não tinha sequer o direito de lembrar a minha mãe, muito menos de falar nela. Ela mentira a seu respeito. Fizera a única mulher que eu admirava mais do que qualquer outra pessoa no mundo parecer egoísta e cruel.


– Só espero que eu consiga ser metade da mulher que ela foi – retruquei em voz alta e nítida.


Queria que todos eles me escutassem, pois precisavam saber que eu não tinha nenhuma dúvida quanto à inocência da minha mãe.


Saí e fechei a porta da casa com firmeza. Um carro esportivo prateado chegava à entrada da garagem na mesma hora em que eu andava até a picape. Sabia que era Nan, mas não consegui olhar para ela. Não nesse momento.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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A porta do carro bateu, mas eu não hesitei. Joguei a mala na traseira da picape e abri a porta do motorista. Não tinha mais nada a fazer ali. – Sabe de uma coisa? – começou ela, em tom de quem está achando graça. Eu não iria falar com ela; não ouviria mais mentiras sobre a minha mãe saírem ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 10



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  • vondy4everponny Postado em 18/09/2014 - 00:05:37

    Como assim? :O ELES NÃO FICARAM JUNTOS? Quero o segundo livro já, agora! Anda, to esperando dona Jess! Chris implorando por ela, ai ai Maite, agarra ele!

  • vondy4everponny Postado em 16/09/2014 - 01:42:09

    Meu Deus, não consigo não odiar a Nan, que filha da p***, literalmente! O pai da Maite é um ridiculo, podre tanto pra uma familia quanto pra outra. Tadinho do Chris, ta todo apaixonado :/ MEGA apaixonado coitado, pena que ele tenha causado isso tudo :/

  • vondy4everponny Postado em 13/09/2014 - 22:56:43

    Ponto para o Woods! Christian do lado da Maite na festa ... aaaaaaaaaaawn *------* Toma Nan, sua bitch! u.u EITA, já entendi tudo, meu Deus, Maite e a Nan são irmãs! O pai dela abandonou a mãe do Chris quando a bitch-mãe tava grávida :O E agora?

  • vondy4everponny Postado em 11/09/2014 - 23:28:32

    Acho que ainda tem muita coisa pra acontecer nesse baile...Ou ao menos terá consequências depois porque a Mai já ta toda pensativa, e o Chris tbm, ah não! Feliz pela Bethy u.u E eu gosto do Woods, na boa KKKKKK! Beijos Jess

  • vondy4everponny Postado em 10/09/2014 - 00:45:11

    PQP, o trem ta feio u.u Que hot foi esse durante a festa :O Maite não é a santa que eu pensava KKKKKKK! O Chris ta sendo perfeito, aaaaaah *----* Espero que a vaca da Nan não atrapalhe. Achei lindo ele indo atras dela no clube kk

  • vondy4everponny Postado em 09/09/2014 - 20:39:09

    Ai ai, quero logo hot na bagaça u.u kkkkkkkkkk Chris todo fofo com ela, awn *------* Já posso matar a Nan? Que fdp, tadinha da Maite, osh!

  • chaverroni_eternamente Postado em 09/09/2014 - 10:56:47

    Cont ta incrivel

  • vondy4everponny Postado em 09/09/2014 - 02:05:53

    Na boa, a Maite nao devia ter dito isso, ela da mole demais pro Christian, osh! Amor proprio? Cade?

  • vondy4everponny Postado em 06/09/2014 - 00:01:22

    Quero mais capitulos. Anda Jess, to esperando! RUM kkkkk Amaaaaando. O Grahan , sei la como escreve, é um fofo *-----* Curti ele!

  • vondy4everponny Postado em 05/09/2014 - 20:18:11

    Chegueeeeeeeeeeei mana Jess. Mais uma fic chaverroni sua *---------* Rainha das adaptações u.u KKKKKK


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