Fanfics Brasil - 18 Paixão sem limites/Tentação sem limites(Adaptada) Mayte & Christian

Fanfic: Paixão sem limites/Tentação sem limites(Adaptada) Mayte & Christian | Tema: MyC Hot e Romance


Capítulo: 18

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A porta do carro bateu, mas eu não hesitei. Joguei a mala na traseira da picape e abri a porta do motorista.


Não tinha mais nada a fazer ali.


– Sabe de uma coisa? – começou ela, em tom de quem está achando graça. Eu não iria falar com ela; não ouviria mais mentiras sobre a minha mãe saírem da sua boca. – Como está se sentindo?


Sabendo que o seu próprio pai a trocou por outra pessoa?


Eu estava anestesiada. Aquela era a menor das minhas dores. Fazia cinco anos que o meu pai nos abandonara. Eu tinha tocado a minha vida.


– Não está se sentindo tão superior agora, está? A sua mãe era uma jeca ordinária que mereceu tudo o que aconteceu com ela.


A calma que havia se apoderado de mim desapareceu. Ninguém iria falar mais nada sobre a minha mãe.


Ninguém. Levei a mão até debaixo do banco e peguei a pistola. Virei-me e mirei bem naquela sua boca vermelha mentirosa.


– Se disser mais uma palavra sobre a minha mãe eu abro um buraco a mais no seu corpo – falei com a voz dura e sem emoção.


Nan deu um grito e levantou as mãos para o alto. Não abaixei a pistola. Não tinha a intenção de matá-la, só iria lhe dar um tiro no braço se ela tornasse a abrir a boca. Minha mira estava perfeita.


– Mayte! Abaixe essa arma. Nan, não se mexa. Ela sabe usar esse troço melhor do que a maioria dos homens.


A voz do meu pai fez as minhas mãos tremerem. Ele a estava protegendo de mim. Protegendo a sua filha, a que ele queria. A filha por quem ele nos deixara. A filha que havia abandonado durante a maior parte da vida.


Eu não sabia o que sentir.


Ouvi a voz apavorada de Georgianna.


– O que ela está fazendo com essa arma? A lei por acaso permite isso?


– Ela tem porte de arma e sabe o que está fazendo – respondeu o meu pai. – Fique calma.


Abaixei a pistola.


– Vou subir nesta picape e sumir das suas vidas. Para sempre. Mas cale a boca em relação à minha mãe. Não quero ouvir isso outra vez – avisei antes de virar as costas e subir na picape.


Tornei a guardar a pistola debaixo do banco e saí de marcha a ré. Não olhei para ver se eles estavam todos reunidos em volta da pobre Nannette; estava pouco ligando para isso. Talvez agora ela fosse pensar duas vezes antes de caluniar a mãe de alguém. Porque, juro por Deus, era melhor ela nunca mais falar mal da minha.


Fui até o country clube. Tinha que avisar que iria embora. Darla merecia saber que não poderia contar comigo.


Woods também, aliás. Eu não queria explicar, mas imagino que eles já soubessem.


Todo mundo sabia, menos eu, e todos estavam só esperando eu descobrir. O que eu não entendia era por que ninguém pôde me contar a verdade.


A vida de Nan, afinal, não seria alterada por causa daquilo. Tudo o que ela conhecia não acabara de voar pelos ares. A vida que tinha virado de cabeça para baixo era a minha. Aquela história não tinha a ver com Nan, tinha a ver comigo. Comigo, merda. Por que eles precisavam protegê-la? Do que ela precisava ser protegida?


Estacionei a picape em frente ao escritório e Darla veio até a porta me receber.


– Esqueceu de olhar a escala, menina? Você está de folga hoje.


Ela estava sorrindo, mas o sorriso desapareceu quando olhou para mim. Ela parou e segurou o corrimão dos degraus que levavam ao escritório. Então balançou a cabeça.


– Você ficou sabendo, não é?


Até Darla sabia. Só fiz que sim com a cabeça. Ela soltou um longo suspiro.


– Eu tinha ouvido boatos como a maioria das pessoas, mas nunca cheguei a saber toda a verdade.


Não quero que me conte porque não é assunto meu, mas, se for algo próximo do que ouvi, sei que deve estar doendo.


Ela desceu devagar os últimos degraus. Nada restava da espoleta mandona que eu conhecia: ao chegar no fim da escada, ela abriu os braços e corri para me aninhar neles. Nem pensei antes de agir; precisava que alguém me abraçasse. Desatei a soluçar no mesmo instante em que ela me enlaçou.


– Eu sei que é uma droga, meu bem. Queria que alguém tivesse lhe contado antes.


Não consegui dizer nada, apenas chorei e me agarrei a ela, que me abraçava forte.


– Mayte? O que houve? – A voz de Bethy soou preocupada. Ergui os olhos e a vi descer correndo na nossa direção. – Ai, merda. Você ficou sabendo – disse ela e estacou. – Eu deveria ter contado, mas fiquei com medo. Não conhecia todos os fatos. Só sabia o que Jace tinha entreouvido a Nan dizer. Não queria contar a coisa errada. Estava torcendo para o Christian conversar com você. Ele contou, não foi? Depois do jeito como vi ele olhando para você ontem à noite, tive certeza de que iria contar.


Eu me afastei do abraço de Darla e enxuguei o rosto.


– Não, ele não me contou. Eu mesma escutei. Meu pai e Georgianna voltaram para casa.


– Que merda – falou Bethy com um suspiro de frustração. – Você vai embora?


A expressão de dor dos seus olhos me fez ver que ela já sabia a resposta.


Assenti.


– Para onde? – quis saber Darla.


– Vou voltar para o Alabama. Para casa. Agora tenho algum dinheiro guardado. Vou poder arrumar um emprego e tenho amigos lá. Os túmulos da minha mãe e da minha irmã estão lá.


Não pude dizer mais nada. Não conseguiria falar sem tornar a irromper em prantos.


– Vamos sentir a sua falta por aqui – disse Darla com um sorriso triste.


Eu também sentiria falta delas. De todos eles, até mesmo de Woods.


– Eu também.


Deixando escapar um soluço bem alto, Bethy correu até mim e me enlaçou pelo pescoço.


– Nunca tive uma amiga como você antes. Não quero que vá embora.


Meus olhos ficaram marejados outra vez. Eu tinha feito alguns amigos ali. Nem todo mundo havia me traído.


– Você pode me visitar no Alabama um dia, não é? – sussurrei, engolindo um soluço.


Ela se afastou de mim e fungou.


– Posso mesmo?


– Claro – respondi.


– Que bom. Semana que vem já posso ir?


Se eu conseguisse reunir energia suficiente para sorrir, teria sorrido. Mas duvidava que algum dia fosse voltar a fazer isso.


– Quando você quiser.


Ela assentiu e esfregou o nariz vermelho com o braço.


– Vou avisar ao Woods. Ele vai entender – disse Darla atrás de nós.


– Obrigada.


– Tome cuidado. E dê notícias.


– Vou dar, sim – respondi, pensando se isso seria mentira.


Será que eu algum dia tornaria a falar com elas?


Darla deu um passo para trás e, com um gesto, chamou Bethy para ir ficar ao seu lado. Acenei para as duas, abri a porta da picape e entrei. Já estava na hora de deixar aquele lugar para trás.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 10



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  • vondy4everponny Postado em 18/09/2014 - 00:05:37

    Como assim? :O ELES NÃO FICARAM JUNTOS? Quero o segundo livro já, agora! Anda, to esperando dona Jess! Chris implorando por ela, ai ai Maite, agarra ele!

  • vondy4everponny Postado em 16/09/2014 - 01:42:09

    Meu Deus, não consigo não odiar a Nan, que filha da p***, literalmente! O pai da Maite é um ridiculo, podre tanto pra uma familia quanto pra outra. Tadinho do Chris, ta todo apaixonado :/ MEGA apaixonado coitado, pena que ele tenha causado isso tudo :/

  • vondy4everponny Postado em 13/09/2014 - 22:56:43

    Ponto para o Woods! Christian do lado da Maite na festa ... aaaaaaaaaaawn *------* Toma Nan, sua bitch! u.u EITA, já entendi tudo, meu Deus, Maite e a Nan são irmãs! O pai dela abandonou a mãe do Chris quando a bitch-mãe tava grávida :O E agora?

  • vondy4everponny Postado em 11/09/2014 - 23:28:32

    Acho que ainda tem muita coisa pra acontecer nesse baile...Ou ao menos terá consequências depois porque a Mai já ta toda pensativa, e o Chris tbm, ah não! Feliz pela Bethy u.u E eu gosto do Woods, na boa KKKKKK! Beijos Jess

  • vondy4everponny Postado em 10/09/2014 - 00:45:11

    PQP, o trem ta feio u.u Que hot foi esse durante a festa :O Maite não é a santa que eu pensava KKKKKKK! O Chris ta sendo perfeito, aaaaaah *----* Espero que a vaca da Nan não atrapalhe. Achei lindo ele indo atras dela no clube kk

  • vondy4everponny Postado em 09/09/2014 - 20:39:09

    Ai ai, quero logo hot na bagaça u.u kkkkkkkkkk Chris todo fofo com ela, awn *------* Já posso matar a Nan? Que fdp, tadinha da Maite, osh!

  • chaverroni_eternamente Postado em 09/09/2014 - 10:56:47

    Cont ta incrivel

  • vondy4everponny Postado em 09/09/2014 - 02:05:53

    Na boa, a Maite nao devia ter dito isso, ela da mole demais pro Christian, osh! Amor proprio? Cade?

  • vondy4everponny Postado em 06/09/2014 - 00:01:22

    Quero mais capitulos. Anda Jess, to esperando! RUM kkkkk Amaaaaando. O Grahan , sei la como escreve, é um fofo *-----* Curti ele!

  • vondy4everponny Postado em 05/09/2014 - 20:18:11

    Chegueeeeeeeeeeei mana Jess. Mais uma fic chaverroni sua *---------* Rainha das adaptações u.u KKKKKK


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