Fanfics Brasil - 8 Paixão sem limites/Tentação sem limites(Adaptada) Mayte & Christian

Fanfic: Paixão sem limites/Tentação sem limites(Adaptada) Mayte & Christian | Tema: MyC Hot e Romance


Capítulo: 8

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Bethy ensinara Christian a chegar a seu bar de música country preferido, que ficava a quarenta minutos de Rosemary. Não era exatamente uma surpresa: a única coisa country que havia em Rosemary era o clube, que não se parecia em nada com o lugar no qual entramos.


O bar era grande e todo feito do que pareciam ser tábuas de madeira. Aparentemente, era conhecido. Talvez por não ter muitos lugares como aquele na região. Grandes letreiros fluorescentes de cerveja adornavam as paredes do lado de fora e ali dentro. “Gun Powder and Lead”, de Miranda Lambert, tocava aos berros quando chegamos.


– A música ao vivo vai começar daqui a uma meia hora. É a melhor hora para dançar. Temos tempo de sobra para arrumar um lugar bom e tomar umas doses de tequila antes – gritou Bethy mais alto do que a música.


Eu nunca havia tomado tequila. Na verdade, nem cerveja eu bebia. Mas essa noite seria diferente, eu ia aproveitá-la ao máximo; me libertaria. Christian chegou por trás de mim e pôs a mão na base das minhas costas. Aquela não era uma posição de amigo... ou era?


Decidi não corrigi-lo, pois teria que gritar para me fazer ouvir com aquela música. Ele nos conduziu até uma mesa reservada mais afastada da pista de dança. Recuou para me deixar passar.


Bethy se acomodou na minha frente e ele se sentou ao meu lado.


Bethy o encarou.


– O que vai querer tomar? – perguntou Christian, inclinando-se até junto do meu ouvido para não precisar gritar.


– Não sei – respondi, olhando para Bethy em busca de um conselho. – O que devo beber?


Ela arregalou os olhos, então deu uma gargalhada.


– Você nunca bebeu?


Fiz que não com a cabeça.


– Não tenho idade suficiente para comprar bebida. Você tem?


Ela bateu palmas.


– Ah, isso vai ser divertido. E sim, eu tenho 21 anos, ou pelo menos a minha carteira de identidade diz que tenho. – Ela olhou para Christian. – Você tem que deixá-la sozinha um pouco. Vamos juntas até o bar.


Christian não se mexeu, mas olhou para mim.


– Você nunca bebeu álcool?


– Não, mas pretendo dar um jeito nisso hoje – garanti a ele.


– Então precisa ir com calma. Não vai aguentar muito. – Ele estendeu a mão e segurou o braço de uma garçonete. – Um cardápio, por favor.


Bethy pôs as mãos nos quadris.


– Por que você vai pedir comida? Nós viemos beber e dançar com caubóis, não comer.


Ele virou a cabeça para ela, então não pude ver o seu rosto, mas percebi que os seus ombros haviam se contraído.


– Ela nunca bebeu. Precisa comer primeiro, senão daqui a duas horas vai estar curvada vomitando e xingando você por isso.


Ah… Eu não gostava de vomitar. Nem um pouco.


Bethy revirou os olhos e provocou Christian:


– Ok, papai Christian. Vou lá pegar uma bebida para mim e uma para ela também. Então é bom alimentá-la depressa.


A garçonete apareceu com o cardápio antes mesmo de Bethy acabar de falar. Christian o pegou e o abriu enquanto tornava a se virar para mim.


– Escolha alguma coisa. Não importa o que a diva da embriaguez pense, você precisa comer primeiro.


Concordei. Não queria passar mal.


– As fritas com queijo estão com uma cara boa.


Christian ergueu o cardápio e a garçonete voltou correndo.


– Fritas com queijo, duas porções. E um copo d’água grande.


Depois que a moça anotou o pedido e se afastou, Christian se recostou e inclinou a cabeça para olhar para mim.


– Então você está em um bar country. É tudo o que esperava? Porque, para ser bem sincero, essa música está difícil de aguentar.


Sorrindo, dei de ombros e olhei em volta. Havia rapazes de chapéu de caubói, e outros vestidos com roupas normais. Alguns usavam cintos com fivelas grandalhonas, mas a maioria parecia com as pessoas da minha cidade natal.


– Acabei de chegar e ainda não bebi nem dancei; quando tiver feito isso, respondo.


Ele deu um sorriso de viés.


– Você quer dançar?


Eu queria, mas não com ele. Sabia com que rapidez iria esquecer que ele era só um amigo.


– Quero, mas preciso primeiro de uma dose de coragem... e de alguém que me convide.


– Pensei que tivesse acabado de convidar – retrucou ele.


Apoiei os cotovelos na mesa e segurei o queixo com a mão.


– Você acha que é uma boa ideia?


Queria que ele admitisse que não era.


Ele suspirou.


– Provavelmente não.


Balancei a cabeça, concordando com ele.


Dois pratos de fritas com queijo surgiram na nossa frente e uma jarra cheia de água com gelo foi posta na frente de Christian. A comida parecia surpreendentemente apetitosa; eu não tinha me dado conta de que estava com tanta fome. Precisava prestar atenção no quanto iria gastar: aquele prato custava 7 dólares e eu não podia gastar mais de 20 naquela noite. Isso talvez significasse que eu só poderia tomar um drinque, mas Christian tinha dito que eu precisava comer, então era o que eu ia fazer.


Peguei uma batata frita coberta de queijo derretido e dei uma mordida.


– Melhor do que sanduíche de manteiga de amendoim, né? – perguntou Christian  com um sorriso de provocação.


Assenti e peguei outra batata.


Bethy se acomodou do seu lado da mesa trazendo um par de copinhos com drinques. A bebida era amarela.


– Pensei que seria melhor começar de leve. Tequila é bebida para garotas crescidas; você ainda não está pronta para ela. Isto aqui é um licor de limão. É doce e gostoso.


– Coma mais umas batatas antes – disse Christian, interrompendo-a.


Peguei outra batata e a comi depressa, depois comi outra. Então estendi a mão para o copinho.


– Ok, estou pronta – falei para Bethy, que pegou o seu copinho e sorriu.


Fiquei olhando enquanto ela o levava à boca e jogava a cabeça para trás. Fiz o mesmo.


Era muito bom. Só senti uma leve queimação na garganta. Gostava de limão. Pus o copo vazio sobre a mesa e sorri para Christian, que me observava.


– Coma – repetiu ele.


Tentei não rir para ele, mas não consegui me conter. Dei uma risada. Ele estava sendo ridículo.


Comi mais um pouco de batata frita e Bethy também estendeu a mão para pegar algumas.


– Conheci uns caras lá no bar. Apontei para você e eles estão olhando para a gente desde que eu sentei. Está pronta para fazer novos amigos?


Christian não se moveu na hora e comecei a pensar que ou ele a estava ignorando ou então iria me obrigar a comer mais. Por fim, ele deslizou do banco e se levantou.


Eu quis falar alguma coisa, qualquer coisa para fazer ele sorrir e parar de fazer cara feia, mas não soube o quê.


– Cuidado. Estou aqui se precisar de mim – sussurrou ele ao meu ouvido.


Eu apenas assenti. Senti um aperto no peito e tive vontade de voltar para aquela mesa ao lado dele.


– Vamos, Mayte. Está na hora de usar você para arrumar umas bebidas de graça e uns homens.


Você é a comparsa mais gata que eu já tive. Vai ser divertido. Só não diga aos caras que você tem 19 anos.


Diga a todo mundo que tem 21.


– Está bem.


Ela me puxou na direção de dois caras que estavam obviamente nos comendo com os olhos. Um deles era alto e tinha cabelos louros compridos presos atrás das orelhas. Parecia não fazer a barba havia alguns dias e o seu corpo tinha um aspecto impressionante por baixo da camisa de flanela justa. Ele olhou para mim, olhou para Bethy, depois tornou a olhar para mim. Ainda não tinha se decidido.


O outro tinha cabelos castanhos curtos um pouco encaracolados e um par de olhos azuis bem bonitos.


Daquele azul cristalino que dá vontade de suspirar. A camiseta branca não deixava muita coisa a cargo da imaginação e o seu peito largo era bom de olhar. Mais classe trabalhadora, impossível. Eu sabia reconhecer um jeans da Wrangler... aquela calça lhe caía bem. Seus olhos estavam cravados em mim, sem piscar nem desviar. Ele exibia um leve sorriso nos lábios e pensei que, no fim das contas, aquilo não iria ser tão ruim.


– Meninos, essa é a Mayte. Consegui tirá-la de perto do irmão e agora ela precisa de uma bebida.


O de cabelos escuros se levantou e estendeu a mão.


– Dalton. Prazer em conhecê-la, Mayte.


Segurei a sua mão e a sacudi.


– O prazer é meu, Dalton.


– O que você quer beber? – perguntou ele e um sorriso de aprovação se abriu no seu rosto.


– Ela quer uma vodca com suco de limão siciliano. É a bebida preferida dela – falou Bethy ao meu lado.


– Oi, Mayte. Eu sou o Nash – disse o louro, estendendo a mão para eu apertar.


– Oi, Nash.


– Certo, rapazes, sem briga. Nós somos duas. Calma, Nash. A inocência que ela irradia deixou você
assanhado – disse Bethy com um tom irritado. – Venha dançar comigo e eu lhe mostro como meninas más podem satisfazer essa ânsia.


Toda a atenção de Nash estava agora concentrada em Bethy. Cobri a boca para conter uma risada.


Que talento. Ela piscou o olho para mim e puxou Nash para a pista de dança.


– Que amiga essa sua. Ela se ofereceu para ficar com nós dois. Expliquei que não era chegado nesse tipo de coisa e ela apontou para você. Tudo que consegui ver foram os seus cabelos louros encaracolados, mas fiquei intrigado – falou Dalton, entregando a vodca com limão para mim.


– Obrigada. E, sim, Bethy é bem divertida. Foi ela quem me trouxe aqui hoje. É a minha primeira vez em um lugar como este.


Dalton meneou a cabeça na direção de Christian. Uma loura alta de pernas compridas estava apoiada na borda da nossa mesa. Vi quando ele passou o dedo pela lateral da coxa dela. É, não tinha demorado muito...


– Foi por isso que o seu irmão veio junto hoje?


A pergunta de Dalton me fez lembrar por que eu estava ali. Desgrudei os olhos de Christian e da perna da garota.


– Hã, é... algo assim.


Levei o copo à boca e bebi depressa.


– Vamos... quero dizer, você quer dançar? – perguntei ao pousar o copo novamente sobre o bar.


Dalton se levantou para me levar até a pista. Bethy já pressionava o corpo contra o de Nash de uma forma que deveria ser proibida em público. Eu não iria dançar assim. Torci para Dalton não estar esperando isso.


Ele pegou as minhas mãos e as pôs em volta do próprio pescoço antes de me segurar pela cintura e me puxar mais para perto. Foi bom. Ou quase. A música era lenta e sensual. Não exatamente uma música que eu quisesse dançar com um desconhecido.


– Você mora por aqui? – perguntou Dalton, abaixando a cabeça até junto do meu ouvido para eu poder escutar.


Fiz que não com a cabeça.


– Eu moro a uns quarenta minutos daqui e acabei de me mudar. Sou do Alabama.


Ele sorriu.


– Então o sotaque do sul está explicado. Percebi que é mais carregado do que o das pessoas desta região.


A mão dele desceu um pouco mais pela minha cintura até os seus dedos roçarem a curva superior do meu bumbum. Isso me deixou um pouco preocupada.


– Está na faculdade? – perguntou ele, descendo mais um pouco a mão.


Balancei a cabeça.


– Não. Eu... hã, eu trabalho.


Vasculhei a pista à procura de Bethy, mas não a vi em lugar nenhum. Será que eles tinham ido embora? Por mais que detestasse fazer isso, olhei na direção da mesa reservada para ver se Christian ainda estava lá. A loura estava agora sentada à mesa junto com ele, que tinha os olhos e talvez os lábios já em cima dela.


A mão de Dalton escorregou mais para baixo até ele segurar a minha bunda por completo.


– Nossa, menina, que corpo incrível – sussurrou ele no meu ouvido.


Alerta vermelho. Eu precisava de ajuda.


O quê? Desde quando eu precisava de ajuda? Fazia anos que não dependia de ninguém. Não precisava começar a bancar a indefesa agora. Pus as duas mãos no peito de Dalton e o empurrei para trás.


– Preciso de um pouco de ar puro e não gosto muito de desconhecidos apertando a minha bunda – falei, girando nos calcanhares para seguir em direção à porta.


Não queria voltar para a mesa e assistir Christian ficar com outra menina e, com certeza, ainda não queria arrumar outro parceiro de dança. Precisava de ar puro.


Ao sair para a escuridão do lado de fora, inspirei fundo e me apoiei na lateral do prédio. Talvez eu não fosse feita para aquele tipo de coisa. Ou talvez tudo estivesse acontecendo depressa demais. De toda forma, eu precisava de um descanso e de um novo par. Com Dalton não iria dar certo.


– Mayte?


O tom preocupado de Christian me espantou; abri os olhos depressa e os estreitei no escuro para vê-lo
caminhando na minha direção.


– Oi – respondi.


– Não estava achando você. O que está fazendo aqui? Não é seguro.


Eu estava de saco cheio daquele papel de irmão mais velho. Sabia me virar sozinha. Ele precisava me dar mais espaço.


– Está tudo bem. Pode voltar lá e continuar com os seus amassos na mesa.


A amargura na minha voz era transparente. Não consegui evitar.


– Por que você está aqui? – repetiu ele devagar, dando outro passo na minha direção.


– Porque eu quero – respondi também devagar, olhando para ele com raiva.


– A festa é lá dentro. Não era isso que você queria? Um bar country com homens e bebidas? Se ficar aqui fora, vai perder.


– Christian, não chegue mais perto.


Ele deu outro passo na minha direção; agora, apenas uns dois centímetros nos separavam.


– Não. Quero saber o que aconteceu.


Alguma coisa dentro de mim deu um estalo e levei as duas mãos ao peito dele. Eu o empurrei com toda a minha força. Ele cambaleou um pouco.


– Quer saber o que aconteceu? VOCÊ, Christian. Foi isso que aconteceu.


Passei por ele pisando firme e comecei a andar em direção ao estacionamento escuro.


Uma pegada forte envolveu o meu braço e me deteve; dei um tranco para tentar me desvencilhar, mas não adiantou. Christian estava me segurando firme e não parecia disposto a me soltar.


– Que papo é esse, Mayte? – perguntou, puxando-me de volta até junto do seu peito.


Eu me contorci, lutando contra o impulso de gritar. Detestava o jeito como o cheiro dele deixava o meu coração disparado e meu corpo latejando. Precisava que ele mantivesse a distância. Não que ficasse esfregando em mim aquele corpo delicioso.


– Me solta – disparei.


– Só quando você me disser qual é o problema – respondeu ele, zangado.


Eu me debati nos seus braços, mas ele não cedeu nenhum centímetro. Que coisa mais ridícula. Ele não queria ouvir o que eu tinha para dizer, mas mesmo assim eu queria falar. E sabia que iria afetá-lo.


Que estragaria toda aquela sua ideia de amizade.


– Eu não gosto de ver você tocar outras mulheres. E detesto quando outros homens apertam a minha bunda.


Quero que seja você a me tocar assim. Só que você não quer e eu preciso aceitar isso.


Agora me solte!



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 10



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  • vondy4everponny Postado em 18/09/2014 - 00:05:37

    Como assim? :O ELES NÃO FICARAM JUNTOS? Quero o segundo livro já, agora! Anda, to esperando dona Jess! Chris implorando por ela, ai ai Maite, agarra ele!

  • vondy4everponny Postado em 16/09/2014 - 01:42:09

    Meu Deus, não consigo não odiar a Nan, que filha da p***, literalmente! O pai da Maite é um ridiculo, podre tanto pra uma familia quanto pra outra. Tadinho do Chris, ta todo apaixonado :/ MEGA apaixonado coitado, pena que ele tenha causado isso tudo :/

  • vondy4everponny Postado em 13/09/2014 - 22:56:43

    Ponto para o Woods! Christian do lado da Maite na festa ... aaaaaaaaaaawn *------* Toma Nan, sua bitch! u.u EITA, já entendi tudo, meu Deus, Maite e a Nan são irmãs! O pai dela abandonou a mãe do Chris quando a bitch-mãe tava grávida :O E agora?

  • vondy4everponny Postado em 11/09/2014 - 23:28:32

    Acho que ainda tem muita coisa pra acontecer nesse baile...Ou ao menos terá consequências depois porque a Mai já ta toda pensativa, e o Chris tbm, ah não! Feliz pela Bethy u.u E eu gosto do Woods, na boa KKKKKK! Beijos Jess

  • vondy4everponny Postado em 10/09/2014 - 00:45:11

    PQP, o trem ta feio u.u Que hot foi esse durante a festa :O Maite não é a santa que eu pensava KKKKKKK! O Chris ta sendo perfeito, aaaaaah *----* Espero que a vaca da Nan não atrapalhe. Achei lindo ele indo atras dela no clube kk

  • vondy4everponny Postado em 09/09/2014 - 20:39:09

    Ai ai, quero logo hot na bagaça u.u kkkkkkkkkk Chris todo fofo com ela, awn *------* Já posso matar a Nan? Que fdp, tadinha da Maite, osh!

  • chaverroni_eternamente Postado em 09/09/2014 - 10:56:47

    Cont ta incrivel

  • vondy4everponny Postado em 09/09/2014 - 02:05:53

    Na boa, a Maite nao devia ter dito isso, ela da mole demais pro Christian, osh! Amor proprio? Cade?

  • vondy4everponny Postado em 06/09/2014 - 00:01:22

    Quero mais capitulos. Anda Jess, to esperando! RUM kkkkk Amaaaaando. O Grahan , sei la como escreve, é um fofo *-----* Curti ele!

  • vondy4everponny Postado em 05/09/2014 - 20:18:11

    Chegueeeeeeeeeeei mana Jess. Mais uma fic chaverroni sua *---------* Rainha das adaptações u.u KKKKKK


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