Fanfics Brasil - Capitulo 15 - Parte 7 Trezentos e Sessenta e Cinco Dias (FINALIZADA)

Fanfic: Trezentos e Sessenta e Cinco Dias (FINALIZADA) | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo 15 - Parte 7

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Voltei. - Ouvi a voz da doutora atrás de mim e me virei. - Vejo que nossa princesinha já está pronta pra ir, não é mesmo? - Ela sorriu e entregou uns papeis a meu pai. -Vocês precisam comprar esses remédios pa ela e dar duas vezes ao dia. Quando ela completar dez dias, vocês devem trazê-la pra mim.


E essas manchas no rostinho dela?


Vão desaparecer com o anti alergico que receitei.


Você vai ser a pediatra dela? - Christopher perguntou sem tirar os olhos de Luna que estava apenas resmungando no momento.


Só no primeiro mês, depois terão de ver um outro pediatra.


Tem algum para recomendar?


Tenho sim, mas depois conversamos sobre isso. Quanto mais tarde vocês forem, mais frio estará então... nos vemos daqui há oito dias.


Doutora, só mais uma pergunta. - Me pronunciei.- De quanto em quanto tempo tenho que amamentá-la?


Ela vai mamar praticamente o tempo todo nos primeiros dias. - Ela sorriu. - Infelizmente o leite materno se digere muito rápido, e nos primeiros dias não sustenta tanto como deveria.


Entendi. Então toda vez que el chorar vai ser de fome?


Não. Ela vai chorar pra tomar banho, pra trocar fralda, por dores, por cólicas e por manhas, você terá que aprender o que cada tipo de choro quer dizer. Geralmente quando é fome eles mechem a boca simulando o gesto de amamentação.


Tá. Eu vou pesquisar mais sobre o assunto. Quero ser a melhor mãe do mundo pra minha filha.


Você será.


Nos despedimos e fomos para o carro. Luna pegou no sono pouco depois que meu pai deu partida. Ela parecia uma formiguinha dentro do bebê conforto no meio de um monte de roupa e manta. Eu cochilei na segunda metade do trajeto. Estava exausta e nem sei o porquê. Acordei com Christopher me chamando. Nós dois estávamos no banco de trás, e eu estava deitada com a cabeça no ombro dele.


Chegamos Mari, acorda.


Hmm? - Resmunguei e esfreguei meu olho. - Já?


Sim, você apagou.


Estou cansada, quero dormir.


Então vai pro quarto, aposto que sua cama está esperando quentinha lá.


Não. - Destravei o cinto de segurança e depois o de Luna que tinha os olhinhos arregalados. - Está acordada meu amor?


Ela acordou quando seu pai desligou o motor.


Dulce adorava dormir no carro quando era nenem. - Meu pai destravou o cinto e abriu a porta. - O som do motor faz os bebês se acalmarem.


Legal. - Sorri. - Vem com a mamãe meu amor, vamos pra casa. - Falei com voz de bebê tirando-a com cuidado do bebê conforto. Christopher abriu a porta do lado dele e saiu, depois eu me arrastei para mais próximo da porta e saí. Deixei que os dois pegassem a bolsa e o bebê conforto no carro, não queria que Luna ficasse muito tempo no frio. Entrei pela porta da frente e dei alguns passos pelo corredor.


Ah meu Deus. - Ouvi um grito fino entrar por meus ouvidos. - Vi Ivalú descer as escadas correndo. - Até que em fim, vocês querem me matar de preocupação? Vocês vão pro hospital, não ligam pra dar notícias. E... eu não acredito, você trouxe ela? - Olhei por trás dela e vi os outros descerem, todos de pijama, mas não pareciam estar dormindo.


Olha só quem resolveu vir pra casa. - Poncho falou sorridente. - Está tudo bem?


Dulce, o que houve com ela? - Ivalú que estava próxima tirou a manta que tapava o rosto dela.


É por isso que nos chamaram. Trocaram a tal formula que dão aos bebês, e ela deu crise alégrica. Eu não quis deixá-la lá. Eles nem se quer tem um banco de leite para dar a ela lá. - Ivalú praticamente a tomou de meus braços.


Caramba, que irresponsabilidade a deles. Mas como você vai fazer pra amamentá-la? Seu leite ainda não desceu.


De um lado já, depois de muito esforço. - Sorri sem graça. - É tão bom amamentar Iva.


Deve ser mesmo. Ei Luna, sou sua titia mais linda. - Luna encarava o teto.


Eu quero vê-la também. - Pedro se aproximou junto com Fuzz e Poncho.


Vamos pra sala né gente. Não vamos ficar aqui no hall de entrada. - Vi por entre os garotos a tia Ale surgir pela porta da cozinha. Ela parecia preocupada.


O que aconteceu? - Ela perguntou assim que se aproximou e viu Luna nos braços de Ivalú. - Ela não deveria estar no hospital?


Não mamãe, ela deveria estar aqui com a gente. É a casa dela. - Ouvi a voz de Christopher atrás de mim. - Estão fazendo reunião no corredor? Está entrando um ar gelado aqui, vamos pra sala. - Todos começaram a andar para a sala. Meus amigos falando com Luna como se ela os entendesse. Eu fiquei parada, Christopher atrás de mim.


Por um momento pensei que ela iria pegar Luna e levá-la de volta ao hospital sem nem me deixar responder. - Falei baixo.


Ela só está preocupada.


Eu sei. - Suspirei e me virei pra ele. - Você vai passar a noite aqui?


Pretendo. Quero ajudar no que for preciso, sabe?


E ir embora quando ver que está tudo bem? - Forcei um sorriso, me virei e fui para a sala. Meus amigos não paravam de conversar com Luna que tinha os olhinhos arregalados. Vi de longe que ela fez um biquinho e resmungou. - Ela vai chorar se vocês não pararem de falar feito uns idiotas com ela. - Falei da porta.


Dulce, fala pra Ivalú me deixar pegar, eu sou o tio dela. - Poncho resmungou.


Meninos, não é bom ficar passando um recém-nascido de mão em mão. Eles ficam com dores pelo corpo.


Viu, por isso ela ficará comigo. - Ivalú falou decidida.


Vocês que se entendam, só não vão machucar minha filha. - Ri da discussão deles. - Eu vou lá em cima por uma roupa mais confortável. E não vão dividi-la ao meio.- Me virei e fui cminhando até o andar de cima. Topei de cara com Christopher quando entrei em meu quarto. - Você. - Dei de ombros, me desviei dele e fui até meu guarda roupas.


Eu só vim trazer a bolsa da Luna.


Tá. Mas o quarto dela não é aqui.


Mas suponho que você va querer que ela durma aqui com você, não é?


É uma boa suposição. - Respondi sem o olhar. - Mas ela vai dormir lá no quarto dela, e eu dormirei no sofá cama de lá. Tenho certeza que ela não vai dormir a noite inteira e não quero atrapalhar as meninas dormirem.


Entendi. Quer que eu passe a noite lá? Eu posso por um colchão no chão.


Christopher, não tente bancar o papai perfeito ok? Eu nem sei quanto tempo isso vai durar.


Não começa, por favor.


Não vou começar nada, é só que eu jamais desistiria de um filho meu por que não posso ficar com o pai dela.


Não vou desistir da minha filha Dulce, eu só quero viver minha vida.


Aquele bebê que está lá em baixo é a sua vida agora Uckermann. Não se esqueça que foi você quem desejou isso desde o início, nõ eu, mas mesmo assim, se for preciso desistir de tudo na minha vida pra estar ao lado dela eu vou estar, e você também deveria pensar o mesmo. E cara, é melhor você sair daqui antes que eu realmente comece a falar tudo o que penso. - Peguei um pijama de frio e fui para o banheiro. Não o ouvi dizer mais nada. Troquei de roupa, depois fui arrumar o sofá cama no quarto de Luna. Coloqui também um lençol mais limpo no berço, já que o que estava lá já deveria ter pegado poeira.


Dulce? - Ouvi a voz de Christopher. Ergui meus olhos e o encarei.


O quê é que você quer? - Voltei minha atenção ao berço terminando de arrumar o lençol.


É... Você não comeu.-vi de relance que ele caminhou até o outro lado do berço.


Eu vou comer alguma coisa depois que terminar aqui.


Deixa que eu arrumo, vai lá comer algo. Minha mãe fez uma sopa de legumes que está com uma cara ótima. - Ele deu a volta no berço e parou a meu lado.


Você também não comeu. - Me virei e fui até o guar roupas dela pegar um travesseiro miniatura que meu pai havia comprado e coloquei a fronha que fazia conjunto com o lençol. Era um conjuntinho rosa bebê e branco cheio de coraçõezinhos. - Acha que ela vai ficar confortável?


Com certeza.


Esse berço é muito grande pra ela. - Falei enquanto arrumava o travesseiro no berço. Ouvi um choro desesperador começar no andar de baixo. - Eles vão dividir minha filha ao meio.


Ela só está com fome. - Ele sorriu.


Mas já?


Sim. Lembra o que a médica disse?


O leite não sustenta tanto nos primeiros dias. - Suspirei. - Agora terei que tentar o outro lado.


Dói muito?


Ela puxa muito forte e está sensível. - Fechei o cortinado. - Mas não importa, dor alguma importa se for por ela. Vou lá em baixo pegá-la para mamar. - Dei uns dois passos para longe do berço mas ele segurou meu punho.


Deixa que eu vou. - Eu segui meus olhos até o dele e ele se aproximou mais.


Chris a gente não.


Shh. - Ele sussurrou e colou os lábios aos meus. Metade de mim queria corresponder, a outra metade queria empurrá-lo para longe. Eu sabia bem que ele não tinha desistido de ir embora e não podia permitir que ele me fizesse isso. Christopher me pressionou contra o berço que se moveu alguns poucos centimetros e apertou a minha cintura. Soltei um gemido fraco quando a língua quente dele invadiu minha boca.


Chris. - Tentei pará-lo. - Por favor, não. - O empurrei quase sem força alguma e ela mau se moveu. - Não brinque com meus sentimentos assim, você sabe o quanto eu sou frágil. - O olhei pela última vez e me retirei. Desci as escadas um pouco trêmula e segurando para não chorar.


Dulce? - Ouvi a voz da tia Alê assim que terminei de descer a escada. Vinha da porta da cozinha.


O que é? - Perguntei grossa.


Está tudo bem? - Eu não respondi. Ela deve estar bem feliz agora que o Christopher está indo embora. Deve estar dando gargalhadas por dentro. Segui para a sala onde eu ouvia o choro da minha filha. Ela estava nos braços de Fuzz.


Eu falei que ela não queria ficar com você Fuzz. - Ouvi Ivalú dizer.


Nem é culpa minha ela estar chorando, vocês que não param de discutir na cabeça dela.


Já chega galera. Vão matar minha nenem desse jeito. - Fui até Fuzz e peguei Luna dos braços dela. Ela chegava a ficar vermelha enquanto chorava. Era desesperador o choro dela.


Parece até que estão maltratando ela, parece alguém que eu conheço. Escandalosa. - Pedro falou.


Ah, cala a boca. - Dei língua pra ele e eles riram. - Oh meu amor, estão matanto você? - Perguntei mudando a voz para uma vozinha de bebê. - A mamãe já veio resgatar você desses loucos. - Me sentei na poltrona a arrumando em meu colo. - Estou com fominha mamãe. - Arrumei minha blusa e tirei um de meus seios. Pedro arregalou os olhos e Ivalú deu um tapa na cabeça dele que me fez rir. - Fala com seu tio Pedro que isso tem dono bebê. - Levei o bico do meu seio à boca dela e no mesmo instante ela parou de chorar.


Esse é o botão então? - Pedro perguntou.


Até ela ver que não está saindo nada. - Respondi sentindo a puxar com muita força. - Caramba isso dói. Vai com calma bebê. - Como eu havia previsto ela largou meu seio e voltou a chorar.


Tenta o outro. - Poncho falou com uma cara frustrada, como se ele tivesse tentando amamentar.


Não posso. Tenho que fazêr o leite desse daqui descer, e mesmo assim ela já mamou no outro. A enfermeira me disse hoje de manhã que teria que trocar cada vez que for amamentar.


Entendi, então boa sorte. - Voltei a colocar na boca dela e ela se calou novamente. Mas dessa vez ela não o soltou. Ouvi uma bicota e suspirei aliviada. Não foi tão demorado quanto o outro, na verdade foi rápido até de mais.


Que gostoso mamãe. - Falei baixinho segurando a mãozinha inquieta dela. - Estavam me matando de fome. - Ela apenas sugava, sugava, sugava, sugava, sugava. Os olhos atentos - Ei, vai com calma bebê. - Tirei meu seio da boca dela e comecei a rir com ela respirando agitadamente. - Sei que é gostoso, mas você precisa respirar também. - Ela fez biquinho procurando novamente meu seio depois de recuperar o fôlego e eu voltei a por na boca dela. Deixei ela mamar até pegar no sono e ficar com a boquinha aberta.


Eu quero pegar nela agora.


Só amanhã agora meninos. Ela precisa dormir. - Ouvi meu pai falar atrás de mim enquanto eu arrumava minha blusa.


Oi papai.


Ei. Me dá ela aqui. Vou fazê-la arrotar, trocar a fralda dela e colocá-la no berço. Enquanto isso você vai lá na cozinha comer alguma coisa.


Tá bom. - Entreguei Luna a ele e ela meio que desapareceu encolhida nos braços dele encolhendo as perninhas. - Cadê a manta dela?


Aqui. - Alfonso a pegou atrás de si e entregou a meu pai.


Amanhã você pegam mais um pouquinho nela. - Ele falou já se retirando da sala e depois sumiu corredor a dentro.


Milagre ele ter chegado só agora para tirá-la de vocês. É a primeira vez que ele pega nela.


Ele deve estar pensando que a vemos como uma boneca. - Fuzz riu.


Espero que não. - A fuzilei com os olhos. - Agora vou lá comer algo que estou faminta.



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Autor(a): LaPersefone

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Acordei com o choro de Luna. A noite não havia sido das melhores. Acordei umas quatro vezes com ela chorando. O quarto estava bem claro, embora tivesse com a cortina ainda fechada. Esfreguei meus olhos e então vi Christopher e a mãe dele do outro lado do quarto. Não precisa chorar Luna. - Era a voz da Alê. - É só um banho r& ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 135



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  • LaPersefone Postado em 12/12/2015 - 15:00:39

    Lêh, milly_vondy e vondyforever180, passando só pra agradecer vocês :0 Fico contente por terem gostado. Um bj

  • vondyforever180 Postado em 11/12/2015 - 17:39:57

    Uaaaal ,Li Sua Web Terminei Hoje Owwn Amei <3 Parabens

  • milly_vondy Postado em 09/12/2015 - 13:52:56

    Perfeita, adorei! Parabéns!!!!!

  • Lêh Postado em 24/11/2015 - 11:58:24

    Menos de 3 dias pra ler, passou rapido.. amei a historia uma pena não ter acompanhado, pelomenos não sentii... VELE MUITO A PENA LAR

  • stellabarcelos Postado em 29/09/2015 - 21:03:10

    Amei muito essa fanfic envolvente, não dá pra parar de ler!! Você escreve muito bem! Parabéns!

  • jucinairaespozani Postado em 14/09/2015 - 00:29:29

    Amei parabéns a fic foi maravilhosa, não gostei da Dulce ter pedido pra ele ficar mas enfim, sua fic foi incrível

  • aamanda_as Postado em 11/09/2015 - 12:42:04

    Parabéns Pela Fanfic , Muita Linda, Até Que Enfim Christopher Esqueceu Essa Ideia De Ir Embora Amei o final Luna esperta sapequinha e baby ponny , noivos vondy, amei amei , todos felizes no final

  • anny_freitas Postado em 10/09/2015 - 22:35:50

    Perfeito o final amei demais.Essa fic foi perfeita . Parabéns!

  • sabrina_sassoto Postado em 10/09/2015 - 21:58:35

    Aquele momento que bate um vazio por ter acabado uma das fics que eu mais amo. Dani esse final ficou maravilhoso, finalmente a Dul é feliz. Essa fic foi perfeita do começo ao fim. Parabéns!

  • LaPersefone Postado em 10/09/2015 - 20:36:58

    Pessoal, a fic chegou ao fim. Demorou mas chegou rsrs... Gostaria de agradecer todos os leitores. Os que comentaram pelo site, os que comentaram pelo facebook e até mesmo os que não comentaram. Espero vê-los em alguma de minhas outras fanfics... De início deixo o link de Meu Guarda Costas aqui. Se alguém quiser, dá uma passadinha lá. Beijos e foi um prazer ter vocês por aqui. E se alguem quiser, pode me seguir no meu twitter. É @LaPersefone LINK: http://fanfics.com.br/fanfic/49002/meu-guarda-costas-vondy


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