Fanfic: Trezentos e Sessenta e Cinco Dias (FINALIZADA) | Tema: Vondy

Ok. Vamos lá. – Ele pensou. – Qual sua cor preferida?

Sério que é isso que quer saber? – Ergui a sobrancelha direita e ele riu. – Ok! Gosto de preto, roxo e azul.

Comida preferida?

Massas.

Doce ou salgado?

Salgado. – Juro que não acredito que ele estava me fazendo uma série de perguntas tão toscas.

Tipo de música e banda preferida?

Não tenho uma preferida, sou praticamente eclética, e antes que pergunte, também não tenho uma banda ou cantor preferido.

Ok, ok! Filme preferido?

Harry Potter.

Oh sim, bruxinha. – ele pincelou meu nariz.

Idiota.

Com quantos anos foi seu primeiro beijo?

Onze. – Ele me olhou. – Que foi? O seu foi com quantos?

Dez. Mas eu sou menino.

Machista. – Ele riu.

Não sou machista.

Já está há mais de uma década nisso hein.

Exato. – Ele riu. – Por isso que beijo tão bem.

Quem te disse isso? Acho que te mentiram hein.

Não é o que pareceu quando te beijei. – Senti minhas bochechas arderem.

Nem me lembro mais como é. – Olhei para os lados.

Quer que eu te mostre? – O olhei. – É assim. – Ele levou seu corpo pra frente e me beijou. E lá estávamos nós mais uma vez nos agarrando. Ele aproximou-se o máximo que pode de mim enquanto me beijava. Aquele beijo perfeito que algum tempo depois fora encerrado com uma leve mordida no meu lábio inferior. – E aí?

Não consegui definir ainda. – Abri meus olhos e ele sorriu enquanto pegava meu copo, e juntamente com o dele colocava na mesa de centro. Dessa vez fui eu a dar partida ao beijo. Senti-o pegar-me pela cintura e me por de lado em seu colo. Levei minhas mãos à nuca dele e o fiz aprofundar mais o beijo. Aquelas mãos quentes dele invadiram o interior de minha blusa passando pela minha cintura, onde ele deu algumas leves apertadas.

Christopher. – Tentei falar entre o beijo. Mas a cada minuto estava mais incontrolável. Senti um volume e logo me toquei do que era. – Uckermann. – Apartei-me do beijo e escondi meu rosto no pescoço dele.

Desculpa. – Ele disse com a voz ofegante.

Tudo bem. Tente se controlar. – Puxei o ar o mais fundo que pude enquanto voltava a me sentar no sofá.

Não posso me controlar quanto a isso. Já volto. – Ele se levantou sem graça e sumiu em meio à multidão.

Sozinha? – Disse um garoto loiro se sentando ao meu lado.

Meu amigo imaginário estava aí, e você acabou de sentar em cima dele. – O olhei e ele riu.

Prazer! Meu nome éRafael, e você como chama?

Dulce Maria. – Respondi sem dar importância.

Você é a garota que veio de Nova York?

Nossa já estou tão conhecida assim? - Perguntei irônica.

Bom, é que já fazem uns anos que ninguém novo aparece na cidade.

Imagino o porquê. – Olhei em volta esperando Christopher.

Esperando alguém?

Sim. – Falei grossa.

Estou vendo que não quer conversa. – Jura? Pensei. – Nos vemos por aí, com licença. – ele se levantou e logo se retirou. Vi Christopher se aproximar.

Quem era?

Um tal de Rafael. – O olhei.

Conhece? – Neguei.

Acalmou seu amigo? – ele me olhou e eu ri. – Não tenho culpa Christopher, você que me fez sentar em seu colo. Aliás você se excita super rápido, credo.

Não tenho culpa. Acho que isso é bom né?

Depende do ponto de vista. Estou com fome.

Quer que eu pegue algo pra você comer?

Não. Não quero ficar aqui sozinha de novo.

Então vamos juntos, assim não ficamos sozinhos.

Essa festa vai demorar né?

Quer fazer alguma outra coisa?

Não sei. Queria minha cama. Isso aqui está um tédio.

Vamos lá pra rua. Tem poucas pessoas lá, a maioria está no fundo da casa. E o céu está lindo, sei que você gosta.

Tudo bem. – Ele me estendeu a mão e me ajudou a levantar. – Não sei como aguenta ficar nesse salto. Não te dói o pé?

Não vou te responder isso. –Ele riu. – Vamos. –Vi uma mulher passar com alguns salgadinhos em uma bandeja e peguei alguns.

Gulosa.

Me deixa, estou com fome. – Ele riu enquanto pegava nossos copos sob o criado mudo. Depois fomos os dois para fora.

Realmente, o céu está lindo. – Disse enquanto chegávamos próximo ao carro depois mordi um dos salgadinhos em minha mão.

Está com muita fome? – Assenti.

A última vez que comi foi na hora do almoço.

O que acha de darmos uma escapada? Acho que Annie e meu irmão nem darão nossa falta.

Aonde quer ir?

Tem um restaurante italiano há duas quadras daqui. Podemos ir lá e depois voltamos pra ver se os dois já ficaram satisfeitos.

Ai para de falar assim. Mas por mim tudo bem. Ou melhor, tudo ótimo. – Raciocinei. – Restaurante italiano é igual a massa. – Ele riu. – Vamos logo.

Quer ir de carro ou aguenta?

Dois quarteirões? – Ele assentiu- Ok. Aguento ir a pé.

Fomos caminhando pela calçada enquanto conversávamos. Em uns 15 minutos chegamos no restaurante, que ficava há três e não duas quadras como ele havia dito.

Escolhemos uma mesa e fizemos o pedido. Eu estava realmente com fome. Precisava comer comida.

Dulce, para de ficar mordendo seu lábio inferior. – Ele disse do nada no meio da conversa.

Você reparou que faço isso?

Obvio. Você faz isso o tempo todo, quem não iria perceber.

Ai desculpa. – Mordi o lábio e ele riu.

Depois se eu te pegar de jeito você não vai reclamar. Isso é no mínimo sexy Maria.

Me pegar de jeito? – Ele assentiu. – Sonhar não paga Christopher.

Eu sei que você quer.

Quero? – Ele assentiu. – Não acho isso não viu. – Tomei um gole da agua que havia pedido. – Você é sempre safado assim?

Às vezes.

Quando eu te conheci pensei que era um cara mais normal. – Mordi a borda do copo.

Eu sou normal. Mas que mania essa sua de querer morder hein.

Gosto de morder mesmo e daí?

Não sei se é a fome ou se é uma mania.

Os dois. – Senti meus pés formigarem. – Ai caramba.

O que foi?

Meus pés estão formigando. Odeio isso.

Te acontece sempre?

Às vezes. Já vai passar. - Acho que vou ao banheiro enquanto a comida não chega. - Me levantei e fui para o banheiro. Não estava me sentindo bem. Minhas vistas estavam meio embaçadas. Pouco depois que entrei no banheiro comecei a vomitar. Depois de voltar tudo que não havia comigo, lavei meu rosto e enxaguei minha boca. Fiquei alguns minutos escorada à bancada da pia tentando recuperar minhas forças. Precisava sair dali. Sabia bem o que era, e isso não era legal. Saí do banheiro e caminhei até o restaurante com um pouco de dificuldade. De longe vi Christopher que logo percebeu que eu não estava bem e veio até mim. – Christopher. – Busquei o ombro dele para me apoiar.

plopes: o hot deles vai demorar um pouquinho, pois no prefácio já tem algumas datas das coisas que vão acontecer e não posso mudar mais `-` Pablo é o menos dos problemas da Dulce... RLX e espera oiausoiau