Fanfic: Trezentos e Sessenta e Cinco Dias (FINALIZADA) | Tema: Vondy

Você não deveria estar aqui. - Ele disse frio. Ensuguei meus olhos antes que as lágrimas começassem a cair. Não daria esse gosto a ele.

Não se preocupe, não te darei trabalho algum Christopher Alexander. - Dei de ombros como quem não se importa com nada e apliquei a maldita ingessão em mim. Joguei o recipiente na lixeira e depois fui preparar algo para comer. Minha avó havia me ensinado algumas coisas, mas não muitas. Por enquanto eu me viro, depois pego receitas na internet para aumentar as coisas que já sei.

Deveria estar em um vôo para Nova York nesse momento.

Escuta Christopher. Eu. Eu, Dulce Maria decido o que faço da minha vida. Não é uma carta estúpida de um garoto covarde que vai fazer eu ir embora. - Falei enquanto preparava meu lanche. - Olha, não se preocupa comigo viu. Eu estou ótima, sei me cuidar e estou provando isso. Eu posso e vou cuidar de mim.

Não é questão de se cuidar ou não. - Ele me interrompeu.

Olha Christopher. A questão é que não importa. Não interessa mais. Olha, você teve sua chance, jogou pra cima e foi embora quando tudo parecia se acertar, por covardia de dizer nos olhos que não queria nada mais comigo. Eu fui estupida de ter caído na sua. Você não presta, é como todos os homens. Mas olha, se você não quis, tem quem queira ok? Cedo ou tarde alguém vai querer ficar comigo, vai gostar de mim pelo que sou e como sou.

Ah é? E quem?

Isso não importa. Só ão vá chorar depois. - Peguei meu lanche e saí. Topei com meu pai no meio do caminho, mas o ignorei. Fui para o meu quarto e comi por lá mesmo.

16 de abril, o calor pedia chuva. Estava inquieta deitada na cama fazendo nada. A Ignorância de de Christopher me machucava. Eu sei que disse coisas horríveis pra ele e que desejei não vê-lo mais, mas depois de tudo o que houve no mínimo ele deveria tentar vir falar comigo. Precisava conversar com ele. Fazê-lo olhar nos meus olhos e dizer o que realmente não me queria, que preferia que eu tivesse ido embora. Dizer olhando nos meus olhos que ele realmente queria fingir que eu nunca tivesse existido. Saí da minha casa e atravessei o caminho até a casa dele. Nem me importei com a chuva que começava a cair. Entrei na casa dele sem se quer bater. Procurei pela sala e nada. Fui até o quarto dele e abri a porta, também sem bater e na mesma hora fui acertada por um dardo.

Ai. - Senti uma dor aguda no braço.

Dulce. - O vi se levantar da cama rapidamente e vir até mim. - O que faz aqui? As pessoas usam bater na porta antes de entrar. Já pensou se tivesse acertado seu olho sua louca? Deixe-me ver isto. - ele puxou o dardo até em tão grudado no meu braço.

Au Christopher. - Gritei.

Desculpa. Espera, vou pegar um bandaid. - Ele se retirou. Que ótimo, além de tentar me assassinar com um maldito dardo ainda nem me olhou na cara. - Pronto aqui está. - Ele chegou já colocando o bandaid no meu braço.

Christopher. Acho que a gente precisa conversar.

Não temos nada pra conversar. - Ele seguiu novamente para a cama dele.

Temos sim. Por que está me tratando assim? - Ele me ignorou. - Christopher eu estou falando contigo! - Gritei batendo a porta atrás de mim.

Quer mesmo saber Dulce? - Ele levantou irado. - Quer mesmo saber? - Ele jogou alguns dardos que tinha em mão no chão vindo em minha direção. Tive um pouco de medo – Eu queria te ver bem, e o que você fez? - Dei dois passos para trás ficando contra a porta. - Eu não sou um brinquedo Dulce. Eu tenho sentimentos. Eu juro. Juro que não entendo.

Chris... - Falei baixo sentindo as primeiras lágrimas rolarem.

Cala a boca! - Ele se alterou ainda mais o que me deixou bem assustada. - Você tem noção de como doeu saber por outra pessoa Dulce? Você não tinha esse direito, não tinha. - Ele apontou o dedo no meu rosto. Ele falava do Rodrigo. Eu tinha me esquecido dele. - Olha só o que você fez.

Christopher. - Eleparou a mão aberta na minha direção como sinal para eu parar.

Eu não quero te ouvir Dulce. Não quero. Será que não entende.

Christopher, olha pra mim. - Segurei o rosto dele. - Não faz isso. Desculpa. Me perdoa se te magoei. Não foi minha intenção. Está doendo muito isso, mas tenta me entender. Você foi embora, não eu.

Logo ele Dulce? Por quê? - Ele encostou a testa dele à minha. - Doeria menos se fosse meu irmão, ou qualquer outra pessoa. Mas ele Dulce? Ele?

Me perdoa. - Sussurrei. Busquei os lábios dele e ele se afastou.

Sai daqui. Vai embora. - Ele abriu a porta. Fiquei parada por um momento. Sabia que se eu saísse por aquela porta poderia dar adeus a tudo que havia vivido com ele. Todos os beijos, brincadeiras, sorrisos.

Não! - Fechei a porta, ou melhor, bati a porta e tranquei. - Eu não vou Chris. Não vou por que não quero, sou teimosa por natureza e mais uma vez não vou pedir o que mandam. - Suspirei - Eu quero você agora. - O beijei. E que saudades daqueles lábios. - Chris por favor. - Implorei já que ele se quer se movera.

Dulce, não. - Ele insistiu.

Eu sei que você me quer. - Fechei meus olhos e o beijei enquanto levantava a camisa dele. Ele hesitou por um tempo mas fim ele cedeu e retribuiu o beijo. Assim que consegui tirar a camisa dele ele me pegou pela cintura e enganchei minhas pernas em volta à cintura dele, depois ele me pressionou contra a porta.

Sabe que se eu continuar, não vou parar. - Disse entre o beijo e assenti como fonfirmação. Ele caminhou comigo até a cama dele e me jogou na mesma e em seguida ele rasgou minha blusa de forma voraz, o que me deixou um pouco assustada na hora. Sua boca tomaram meu pescoço, ombro e orelha. Mordidas, beijos, chupões, útero virando ao avesso e gemidos. Depois de um tempo ali ele voltou a beijar minha boca. Senti as mãos dele percorrerem por meu corpo e descerem até meu short que por fim foram arrancados sem dificuldade alguma. Busquei um pouco de força e me virei por cima dele, ficando com uma perna de cada lado. O puxei para se sentar. Beijos, amassos, carícias e a cada toque sentia meu útero dar voltas. Aquelas mãos subiram por minhas costas, com certa dificuldade ele desabotoou meu sutiã e depois desceu os beijos até meus ombros enquanto o tirava. Não pude evitar um gemido alto ao sentí-lo abocanhar meus seios. Céus! Enquanto me levava a loucura sem chegar nem na metade do caminho ele me deitou na cama novamente. Os lábios dele começaram a descer por meu corpo. Queria ver cada movimento que ele fazia, mas não consegui. Apenas manti os olhos fechados e me deixei levar. Senti minha lingerie ser arrancada. Minhas bochechas coraram. Agora ele estaria me olhando completamente nua. Não pude evitar um grito de prazer quando senti a boca dele tocar minha intimidade. Maldito! Maldito não. Bendito. Agora ele usava sua boca e dedos em movimentos circulares m. Gritei o nome dele e agarrei suas mechas de cabelo. Agora ele me tinha na cama dele aos gritos de prazer! Exatamente como ele e eu queríamos desde o início. Senti o primeiro orgasmo se aproximar, e pra falar a verdade, nenhum outro que já tive havia sido tão bom. Christopher continuou o que fazia enquanto eu tremia em suas mãos. Depois ele subiu com os beijos por todo meu corpo e voltou a beijar minha boca. Tive que praticamente implorar para ele não me deixar esperando. Ele apenas sorriu e sozinho tirou a calça e juntamente com ela a cueca. Exclamei um belo de um palavrão. Cheguei até a me assustar com o que vi. Ele veio contra mim e puxou minhas pernas fazendo-me enganchar em sua cintura. Aos poucos ele fez com que seu membro me penetrasse com certa dificuldade. Acredite, me senti virgem novamente e até doeu um pouco. Mas não importava. Nada importava além de que eu estava ali com ele. Na tentativa de controlar os gemidos e gritos cravei minhas unhas e dentes na pele dele e aos poucos ele foi me penetrando. O segundo orgasmo veio logo. Ele era ótimo e isso ninguém poderia negar. Nunca. Ele virou-se deixando o corpo suado cair sobre a cama e me fazendo ficar sentada sobre ele. Comecei a me movimentar em cima dele, e com as mãos em minha cintura ele me ajudava. Arranhei seu peito enquanto me movimentava sob seu membro. Isso lhe deixaria uma boa lembrança. Por fim ele chegou ao climax e me pressionou para baixo fazendo com que me penetrasse a fundo. Gritei de forma rouca junto com ele e senti meu corpo estremecer. Segundos depois caí sob seu corpo totalmente exausta. Tentávamos recuperar o fôlego. Nossas peles estavam grudadas devido ao suor.

Dulce. - Ele sussurrou enquanto acariciava minhas costas.

Não fala nada. - Disse ainda com meus olhos fechados enquanto acariciava os cabelos dele.

Baixinha. - Ele levantou a cabeça e abri meus olhos e o olhei.

Estou com fome. - Nossos sorrisos se cruzaram. - Quer comer alguma coisa?

Eu queria apenas ficar aqui com você. - Acariciei-lhe o rosto.

Mas eu estou com fome. Você não está? - Ele beijou minha mão.

Um pouco.

Vou preparar algo pra gente, pode ser?

Sua mãe não vai chegar?

Ela não vem pra casa hoje.

E seu irmão?

Jura que se importa com aquele lá? - Ele sorriu enquanto me virava, fazendo-me cair de lado. Depois saiu de dentro de mim, me fazendo soltar o gemido leve. - Desculpa.

Tudo bem. - sorri sem graça.

Já volto ok? - Ele selou meus lábios e depois de vestir apenas sua cueca se retirou do quarto.

Chris... - Sussurrei. Eu tinha que dar um jeito em tudo isso. Dispensar o Rodrigo. Não poderia em hipótese alguma ter feito isso com o Chris. O meu Chris. - Me sentei na cama buscando algo para vestir e topei com a blusa dele próxima à porta. Levantei-me, fui até a mesma e me vesti. Era incrível como ele era grande. Sua blusa ficou maior que meus vestidos. Prendi meu cabelo em um coque mal feito mesmo sabendo que logo ele seria desmanchado, mas meu corpo estava explodindo e precisava me refrescar um pouco. Depois disso saí do quarto, deci as escadas e fui até a cozinha onde o encontrei preparando um lanche. Fiquei o olhando da porta sem que ele me notasse. Às vezes me pergunto se ele tem algum defeito. Além de perfeito no físico, tem um carisma que não conheço em mais ninguém, é romântico, protetor, educado e ainda por cima cozinha muito bem. Bom, ele tem o defeito de se meter de mais na minha vida, mas tanto faz isso agora.

Sah não morra por favor  o que será da minha fic sem seus comentários malucos?   Olha aí, o primeiro hot pra você