Fanfic: Trezentos e Sessenta e Cinco Dias (FINALIZADA) | Tema: Vondy

Um grito de prazer escapou de minha boca e ele o abafou com a boca. Ele havia me tocado. Haviam pelo menos dois dedos me preenchendo e me levando a outro mundo.

Chris. - Gemi seu nome e ele sorriu entre o beijo. Eu precisava de mais. Muito mais. Levei a minha mão até a dele e a tirei de onde estava. Busquei um pouco de força e me virei por cima dele, o envolvendo com minhas pernas. - Não faz isso comigo Christopher. - Disse após ficar sentada em cima dele e ele gargalhou. - Levei minha mão até aos botões da calça dele e a desabotoei. Não consegui esperar. Abaixei o máximo que pude. Maldito traseiro. Porque tinha que ser tão grande para dificultar que eu tirasse uma calça? Agora seu membro estava desprotegido. Ele me olhou um pouco assustado com meu desespero e eu ri. Realmente estava desesperada. Com a ajuda das mãos de Christopher que estavam em minha cintura me sentei sobre ele, fazendo com que seu filho único me preenchesse por completo. Ergui minha cabeça para trás apertando seus braços o mais forte que pude e provavelmente deixando a marca de minhas unhas ali. Christopher era super bem dotado. O que me fez sentir um misto de prazer... e dor. A dor não me importava.

Está tudo bem? - Abri meus olhos e o encarei. Minhas bochechas esquentaram. Assenti. Comecei a fazer movimentos leves para ir me acostumando. Suas mãos em sua cintura me ajudavam então não tive tanta dificuldade. Um tremor percorreu meu corpo pouco tempo depois e ele me segurou. Não tive mais forças e então ele se sentou envolvendo minhas pernas em sua cintura. Deixei ele fazer comigo o que queria. Ele me movimentava sobre ele. Levei minha boca ao pescoço dele para abafar os gemidos que insistiam em escapar em alto e bom tom.

Christopher. - Esclamei seu nome após algum tempo e cravei meus dentes em seu ombro enquanto o orgasmo tomava conta do meu corpo e eu tremia freneticamente em suas mãos.

Ele esperou eu recuperar parte do meu fôlego e me deitou sobre a cama sem soltar-se de mim. Agora ele me penetrava, alternando seus movimentos em rapidos e lentos, o que me levava a loucura. Como? Como ele ainda não havia chegado a seu limite? Ele é o tipo que qualquer mulher gostaria de ter.

Mais um tempo e lá estava ele caindo sob meu corpo suado. Nossas respirações agora estavam irregulares. Buscávamos por fôlego. Senti a mão de Christopher segurar as minhas. Tive a leve impressão de que ele não queria parar por ali. Apenas tinha perdido sua força. Virei minha cabeça para o lado e o olhei. Ele tinha o rosto afundado no colchão e respirava ainda com dificuldade.

Está vivo? - Perguntei baixo e ele assentiu. Em seguida ele saiu de dentro de mim. Acho que estava errada. Ou não. Agora ele tirava sua calça por completo e posso ver seu corpo completamente nu à minha frente.

Christopher. - Murmurei sentindo meu corpo arder em chamas novamente.

O que foi? - Ele me olhou e puxou uma de minhas pernas. - Você não se cansa nunca?

Raramente. Não quer mais?

Quero. - Mordi o lábio inferior. - Mas não assim. - O empurrei fazendo-o cair deitado. Levei uma de minhas pernas até o outro lado de seu corpo.

O que vai fazer? - O olhei e sorri. Levei minha mão até seu membro e depois a minha boca. O vi soltar um gemido longo e prazeroso. Continuei ali, fazendo movimentos que o levasse à loucura. Talvez ele tivesse imaginando há quanto tempo eu faço esse tipo de coisa.

Dulce. - Ele levou a mão ao meu cabelo e o puxou de leve. Por um instante pensei que ele iria ejacular, mas me parece que ele tem seu alto controle. Que desgraçado. O olhei e ele mantinha os olhos cerrados e mordia seu lábio com tanta força que cheguei a pensar que iria arrancá-lo no próprio dente. Em um jesto rápido ele me fez ficar de lado, e agora por trás, ele ergueu uma de minhas pernas com seu antebraço e com seus dedos começou a fazer movimentos em minha intimidade, e ao mesmo tempo me penetrou.

Os gemidos que escaparam de minha boca eram tão altos que qualquer um em qualquer ambiente da casa me ouviriam.

Mais... rápido. - Pedi. Ou melhor, implorei. O prazer que eu sentia com seus toques eram fora do normal. Eu já havia feito isso, mas nunca sentira tanto prazer em minha vida. Senti a boca dele vir sob meus ombros, mas não para marcá-lo como ele costumava fazer, mas para abafar os seus gemidos. Levei minha mão ao meu sutiã e o levantei. Agora eu os massageava, buscando ainda mais prazer. E foi exatamente o que consegui. Um, dois, tres orgasmos que se separavam por poucos segundos. Céus. Quem era Chsitopher? Deixei meu corpo esmaecer e logo em seguida Christopher deu uma forte estocada se presionando contra meu quadril. A gloria. Era exatamente o que estava sentindo naquele momento.

Não sei se serei capaz de andar novamente. - Falei após alguns minutos recuperando o fôlego.

O que foi isso hein? Você chega ao ápice muito rápido. - Ele disse sério.

Você que demora. Aliás, acho que qualquer uma chegaria. Olha o tamanho disso. - Disse me referindo a seu amiguinho. Ou amigão.

Eu sei que você gosta. - Corei enquanto ele me envolvia em seus braços pelas costas. - Todas gostam.

O quê? - Arregalei os olhos.

Desculpe, me expressei mal. Digo, que é disso que as mulheres gostam não é?

Christopher. - O repreendi.

Pelo menos você me pareceu gostar. - ele beijou meu pescoço. E gostei. Você é perfeito. - Mordi de leve o braço dele que me envolvia.

Minha mãe que fez. - Ele brincou enquanto saía novamente de dentro de mim me arrancando um gemido leve. Me virei de frente pra ele e o abracei escondendo meu rosto em seu pescoço. Queria sentir o seu cheiro.

Está tudo bem? - Assenti.

Eu vou tomar banho. - Me levantei e fui em direção ao banheiro. Uma vontade enorme de chorar me veio repentinamente. Uma dor no peito. Agora a imagem de Rodrigo me veio a cabeça. O seu olhar, a sua voz ameaçadora. Droga. Eu já estava me esquecendo dele. Completamente. E Christopher, como ele iria reagir quando descobrisse que eu ainda “estava com Rodrigo”? Ele iria me odiar, e fazer igual ou pior que ele havia feito há uma semana atrás.

Dulce. - Ele bateu na porta de leve. Olhei para o espelho e vi seu reflexo. - Por que está chorando? - Legal, comecei a chorar e nem percebi.

Não é nada. - Passei a mão pelos olhos como se isso fosse mudar o fato de que ele tivesse me visto chorar.

É melhor você ir embora Chris.

Dulce.

Por favor, vai embora. - Implorei sem o olhar. Eu não seria capaz de pedir-lhe isso o olhando nos olhos. Eu não queria que ele fosse. Pelo contrário, queria que ele permanecesse ali, para sempre.

O que houve? Te machuquei? - Sua voz agora era de um tom preocupante.

Não. - Fechei a porta antes que ele pudesse entrar. Não queria que ele me visse chorar mais. Imagino como deve ser ruim para ele me ver chorar dessa forma e nunca poder fazer nada. Tomei um banho um tanto demorado, depois saí enrolada no roupão. Ainda chorava. Pensei que ele havia saído, mas ele ainda estava sentado na minha cama, só que já estava com sua roupa, e minha roupa estava dobrada no canto da cama.

Enxuguei meu rosto com as costas das mãos.

Não vou sair daqui enquanto você não me dizer o que está acontecendo. - Ele veio até mim e segurou minhas mãos. - Eu te conheço o suficiente pra saber que tem algo errado.

E se tiver? - Desviei o olhar para a janela.

Se tiver, eu quero saber o que é para eu poder te ajudar. Não quero te ver assim Baixinha. Eu me sinto um inútil.

Por favor. Eu não quero você e nem ninguém se intrometendo em meus problemas.

Não é questão de se intrometer. É de não querer te ver assim. E mesmo se fosse se intrometer, os seus problemas são meus também. - ele soltou uma de minhas mãos e levou a sua em meu rosto. - Você está triste. E não são essas lágrimas que te entregam.

Jura Christopher? - Perguntei irônica. - Será que é porque há uma semana você me prometeu uma coisa, e depois me jogou para fora da sua casa.

Eu já te pedi perdão.

E eu te perdoei, mas não quer dizer que eu tenha que esquecer tudo.

Não é o que você disse há um tempo atrás.

Aprendi com você. - Dizer isso me doeu.

Você está falando isso da boca pra fora. - Ele suspirou. Como podia me conhecer assim?Por um momento tive a impressão de que ele estivesse lendo meu pensamento, o que logo se “confirmou”. - Rodrigo. - Ele disse frio e eu arregalei meus olhos. - Você conversou com ele?

Eu... eu... - Não consegui responder. 

Meninas talvêz eu dê uma sumidinha. Está muito apertado pra mim a faculdade com o trabalho e esses ultimos dias não foram facieis. Perdi uma amiga na semana passada e ontem minha tia também faleceu. Estou só no pó e ainda tenho um monte de trabalho pra fazer ainda pra essa próxima semana. Não se preocupem que não vou abandonar a fic, só tenham paciência comigo até a poeira baixar aqui em casa. Beijos.