Fanfics Brasil - Prolongo (¯`·._.·As Regras Do Amor·._.·´¯) (adaptada) (DyC)

Fanfic: (¯`·._.·As Regras Do Amor·._.·´¯) (adaptada) (DyC)


Capítulo: Prolongo

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PRÓLOGO



Regra número 7


“Seu local de trabalho deve ser como sua mente: coordenado, adaptável, organizado e sério.”


Precisamente às 7:55 da manhã, Christopher Uckermann parou à beira da calçada, na esquina das ruas West Chicago e North Dearborn.
Um minuto mais tarde, Christopher se viu caído de costas, olhando o céu cinzento de Chicago. Ele demorou precisamente trinta e três segundos pra se recuperar do susto e ficar em pé outra vez. Outros dezessete segundos foram gastos enquanto procurava seus óculos com armação de tartaruga, que teve uma das lentes quebrada. Ainda levou mais onze segundos para recuperar a pasta preta de couro italiano.
Naquele momento, o táxi que o atropelara já estava longe.
Quando Christopher chegou ao vigésimo primeiro andar do edifício McMillan, eram 8:01 horas, estava um minuto atrasado e totalmente enfurecido.
— Sr. Uckermann! — disse a sra. Angelique, assustada, quando ele entrou na sala. — O que aconteceu?
— Os motoristas de táxi de Chicago são verdadeiros demônios que estão sempre tentando mandar o resto da humanidade para o inferno. Só fui salvo por ter reflexos rápidos e por um forte instinto de auto-preservação. — Ele ajeitou a gravata e deu um leve sorriso. — É um alívio descobrir que não perdi minha agilidade durante a estada na Califórnia.
Um brilho divertido iluminou o olhar da sra. Angelique.
— Concordo inteiramente. Devo supor que a viagem foi bem-sucedida?
— Muito bem! — Christopher olhou a pilha de correspondência sobre sua escrivaninha. — Vamos começar o trabalho?
— Seu joelho! – mencionou a sra. Angelique, olhando a calça rasgada. — Está sangrando. Posso...
— Obrigado, não é necessário. Cuido disso assim que terminarmos de despachar. O que é mais urgente?
— Tudo, me parece... — ela respondeu com um suspiro, estendendo-lhe um maço de cartas. — Estas aqui exigem uma resposta imediata. As outras podem esperar.
Eficiente, a secretária segurou o bloco de anotações, pronta para registrar as instruções do chefe, que começou a folhear os papéis.
— Marque uma reunião com o pessoal da Telemat na segunda semana de setembro e com a FMT na semana seguinte. — Ele leu a terceira folha e, amassando-a, jogou fora, encestando-a no lixo com precisão. — Estamos perdendo tempo, tentando lidar com aquele homem. Quanto a esta... Responda ao sr. McMill que estamos interessados. Marque uma reunião para ele com o Brad.
— Sim, senhor. E estas três últimas?
Christopher deu uma olhada rápida.
— Sim para a primeira. Não para as outras duas. Alguém telefonou?
— Os recados estão na pasta azul, com exceção deste. Sua irmã de criação telefonou depois das cinco da tarde, ontem.
Ele franziu a testa.
— Ela mencionou qual era o assunto?
— Não exatamente. Quando lhe disse que o senhor estava voando de volta e só chegaria hoje, ela pareceu... Um pouco perdida.
— Conhecendo bem Dulce, não duvido nem um pouco. Telefonarei para ela assim que tiver tempo. — Ele deu um sorriso indulgente. — E só isso, sra. Angelique?
— Sim, senhor.
— Então, por favor, anote. Em primeiro lugar... quero ver Jack Duarte, agora. Seria melhor se tivesse sido há três minutos. Em segundo, vou precisar da senhora para terminarmos os outros assuntos, daqui a meia hora. Em terceiro, quero um terno escuro para esta tarde. Pode ser de Canali ou Geoffrey Beene. Ambos têm minhas medidas.
Christopher segurou os óculos quebrados, com uma expressão de desagrado.
— Em quarto e último lugar... Entre em contato com meu oftalmologista e mande fazer um novo par de óculos. Quero uma armação preta, funcional e leve, o mais rápido possível. Creio que no momento é só. Alguma dúvida?


A sra. Angelique terminou as anotações e olhou para Christopher.
— Nenhuma, sr. Uckermann. Vou tomar as providências imediatamente.
— Excelente. — Christopher lançou-lhe um olhar de aprovação.
— Não sei o que eu faria sem a senhora.
— Nem eu — ela concordou.
Christopher sorriu.
— Sua modéstia lhe dá todo crédito, sra. Angelique.
Antes que a porta se fechasse atrás de si, Christopher já fizera um balanço das atividades do dia. Mudanças seriam necessárias na Executive Time Management. Seriam alterações drásticas, que afetariam sua rotina e a da companhia, mas ele gostava de um bom desafio.
Ao caminhar para sua escrivaninha uma pontada na perna esquerda lembrou-lhe o acidente. Christopher foi ao toalete e pegou a caixa de primeiros socorros. Com a tesoura, abriu mais o rasgo da calça e, em poucos minutos, o ferimento estava lavado e o curativo feito.
— Minha esposa não faria melhor — uma voz comentou da porta.
Christopher sorriu para o sócio.
— Então, livre-se dela. Faz tempo que acredito que esposas são uma comodidade pesada demais. A função delas na sociedade é puramente ornamental e sem praticidade alguma.
— Não sei se concordo com você, amigo. — Jack Duarte entrou no escritório. — Posso pensar em mais um ou dois usos para elas.
Christopher deu uma risada. Era uma brincadeira antiga entre eles, que se iniciara na juventude e continuara através dos anos de faculdade.


— A função principal do casamento é legalizar a propagação da raça humana. Desde que já estamos bem desenvolvidos... — Christopher se calou e terminou de arrumar o toalete impecável.
— E a outra função delas... — Jack sorriu, maliciosamente.
— Apesar da propaganda atual, “aquele” passatempo delicioso não requer casamento.
— Pobre Christopher, você está um lixo. Trintão, rico, solteiro e infeliz.
— Sou tudo isso?
— É sim — Jack confirmou. — Mas logo você vai descobrir a saída. Qualquer dia desses, uma bela jovem vai fisgá-lo, para fazer de você o que bem entender.
Christopher resmungou.
— De jeito nenhum. Este erro foi você quem cometeu, meu amigo, não eu. Deveria haver uma lei contra casamentos entre namorados do colégio.
— Assim fala o homem que teve tantas namoradas e por isso não conseguiu escolher nenhuma.
— Pode ser. Eu lhes dei um carinhoso beijo de despedida e as mandei passear... Uma ação que recomendo como o auge da perfeição. — Christopher sentou-se e mudou de assunto.
— Agora, Jack, conte-me as novidades da semana passada. Como estão Eddy e Derrick? Acha que já são capazes de assumir uma classe sozinhos?
— Eles estão prontíssimos! Os dois são ótimos. Podem começar amanhã mesmo. Tenho palestras agendadas para mantê-los ocupados, no mínimo, durante os próximos dezoito meses.
Christopher sorriu satisfeito.
— Que ótimo!
— Muito bem, não consigo mais conter a curiosidade, Christopher. O que aconteceu na Califórnia?
— Nada muito especial. — Christopher se encostou na cadeira com um sorriso malicioso. — Apenas conseguimos um contrato com a terceira maior empresa de computadores do país. Querem combinar nossas aulas sobre administração do tempo útil com um programa de computador especial. Você sabe o conceito: divulgação nacional em uma enorme campanha publicitária, mostrando nossas aulas e o programa exclusivo deles. Só há um senão.
Jack Duarte sentou-se na cadeira na frente da escrivaninha, com uma expressão desolada.
— Eu sabia que era muito bom para ser verdade. Tinha de haver algum problema.
Christopher inclinou-e para a frente.
— Espere só até ouvir isso. Para completar o pacote que oferecemos, eles querem um livro. Disseram que certamente será um best seiler. Pode acreditar? Como já discutimos o assunto muitas vezes, o trabalho preliminar está praticamente feito. Alguns meses de esforço concentrado e o livro estará pronto!
Com um grito de alegria, Jack se levantou.
— Sim! Nada vai nos deter agora!
— É hora de sermos práticos, Jack. Sem dúvida, esta é uma oportunidade fantástica, mas precisamos agir imediatamente! Significa mudanças e muito trabalho pesado nos próximos meses. – Jack arregaçou as mangas da camisa.
— Estou pronto, pode atacar.
— A primeira mudança é que você vai assumir meu lugar e a operação aqui. Utilize Eddy e Derrick para o trabalho de campo e fique no escritório.
— Vamos precisar contratar mais gente — Jack falou.
— Então, pode providenciar. Depois coordene tudo sob minha supervisão, porque não quero erros. Enquanto isso, vou ficar em Willow’s End. Preciso de um lugar calmo e tranqüilo para escrever o livro.
— A casa de tia Ninel é calma e tranqüila? Está brincando. Como espera conseguir trabalhar em Willow’s End?
— A confusão da casa de Ninel não me incomoda, Jack.
— Christopher, não foi isso que me disse há dois meses. Você me fez prometer que o impediria na próxima vez que mencionasse outra visita.
— Sempre digo isso. Mas, desta vez, vou lidar de modo diferente. Afinal, gerenciamento e organização são minhas áreas de especialidade.
— Já foram! Você sabe muito bem que nada e ninguém consegue organizar Ninel. — Antes que Christopher pudesse argumentar, Jack continuou: — Então diga-me o quarto e último ponto, como é seu hábito!
Christopher relaxou na cadeira de couro e sorriu.
— Quarto e último... Saia agora e compre o champanhe mais caro que encontrar para brindarmos!
— Sr. Uckermann? — A sra. Angelique entrou na sala com uma expressão alarmada. — Acabou de chegar um telegrama para o senhor. Está carimbado “urgente”!
Christopher pulou da cadeira e tirou o telegrama das mãos da secretária. Depois de ler, ele deu um suspiro profundo e empalideceu.
— Oh, meu Deus! Sra. Angelique, telefone para Willow’s End e tente falar com Dulce. Por favor, depressa!
— Christopher, o que aconteceu? — Jack perguntou.
— É tia Ninel. Dulce escreveu que ela se foi.


— Foi? Ela morreu? Oh, não, Christopher, sinto muito.
Sem saber o que dizer, Christopher sentou-se, sentindo que a melhor parte de sua vida acabara.
— Por que a demora, sra. Angelique? Preciso falar com Dulce!
— Estou tentando, sr. Uckermann, mas ninguém responde. Vou continuar ligando.
— Por favor. — Christopher olhou o telegrama mais uma vez. — Não é possível. Eu perderia qualquer pessoa, mas não Ninel.
— Foi ela quem criou você, não? — Jack tentou consolar o amigo. — Você tinha... Seis anos quando sua mãe morreu?
Demorou um longo minuto até Christopher responder.
— É... Só seis anos. Meu pai não podia ser incomodado por um garoto pequeno. Suas escavações arqueológicas tinham prioridade. Mas Ninel encontrou tempo para mim. Ela sempre dava um jeito de se ocupar comigo, e então fui morar com ela.
— O que diz o telegrama?
— Não muito. Pelo menos, não que eu consiga entender. Há algo aqui sobre um evento hoje às três horas da tarde. Se for verdade... se Ninel... Preciso sair daqui, preciso ir para Willow’s End! — Christopher pegou uma caneta e começou a escrever. — Jack, quero que providencie estes detalhes para mim.
— Tudo bem, Christopher. Faço o que você precisar.
Na hora de arrancar a folha, Christopher o fez com tanta força que rasgou-a ao meio. Engolindo um palavrão, ele chamou a secretária pelo interfone.
— Que droga, sra. Angelique! Por que tanta demora? Quero respostas e preciso delas agora!



posto mais se tiver comentarios, e Liny gracias pela ajuda com a web! adorei os personagens q vc colocou!



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Autor(a): missycrazy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2



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  • karlinha Postado em 25/07/2010 - 00:49:05

    http://foro.univision.com/t5/Dulce-y-Christopher-Uckermann/Webnovela-As-Regras-D o-Amor-Em-portugu%C3%AAs/td-p/224304317


    linck
    para você conferi

  • karlinha Postado em 25/07/2010 - 00:47:31

    você que escreve essa?
    pq eu lih ela a um tempão na univision!


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