Fanfic: (¯`·._.·As Regras Do Amor·._.·´¯) (adaptada) (DyC)
CAPÍTULO 1
Regra número 2
“Tempo é dinheiro. Assim, cada segundo passa a ter valor.”
Dulce Saviñon sentou-se sobre a manta azul estendida à sombra do velho carvalho, no meio do parque Milier. Ignorou a multidão presente à celebração de Ninel, preocupada com os papéis em seu colo.
Uma onda de desânimo a envolveu. Jamais conseguiria ler todas as notas de Ninel em tempo. E era muito importante que cumprisse bem a primeira tarefa.
Ninel fizera três pedidos antes de morrer, o primeiro era o mais emocional. O segundo se referia ao término dos reparos de Willow’s End e daria mais trabalho. Quanto ao terceiro... Ajudar dois adolescentes a ficar longe de encrencas durante o verão seria um grande desafio. No momento, seu problema era se concentrar no primeiro dos três.
Ela remexeu diversos pedaços de papel, cada um significando uma “página” do que Ninel considerava um diário. Certa vez ela descrevera as notas como lembranças especiais, fragmentos de situações vividas. Dulce gostaria de ter pelo menos metade daqueles acontecimentos maravilhosos em sua própria vida.
Era surpreendente como cada pedaço de papel, cada lembrança colecionada por Ninel Uckermann estabelecia uma conexão de sua vida com a dos outros habitantes de Willow, formando uma enorme colcha de retalhos.
Como agradecer a uma pessoa por uma lembrança? Aquele fora o primeiro pedido da tia-avó adotiva, ao perceber a iminência da morte. Dulce deveria usar as notas que Ninel colecionara durante anos, para agradecer a todas as pessoas especiais que haviam, de alguma forma, participado de sua vida.
Era o que Dulce faria de qualquer maneira. Ela selecionou um papel ao acaso e sorriu. Pelo menos tentaria fazer, se conseguisse decifrar a letra de Ninel.
Uma sombra ofuscou a luminosidade do sol da tarde. Dulce não se surpreendeu ao ver sua amiga Maite. Outros poderiam hesitar em se aproximar dela naquele momento, mas a simpática morena não pensou duas vezes.
— Nem precisa falar — Dulce suspirou. — Estou atrasada, não é?
— Só um pouco — Maite concordou, gentil, embalando o filho de seis meses no colo.
— Estou com medo de perguntar o quanto estou atrasada. Meu relógio quebrou há meses.
Maite sentou-se ao lado da amiga e colocou o bebê no chão. Ele logo engatinhou para o colo de Dulce.
— Não precisa ter pressa, são apenas três e vinte. As pessoas compreenderão. Além disso, todos estão aproveitando o calor do sol.
Dulce olhou os papéis espalhados e segurou o bebê, para que não os rasgasse.
— Eu deveria ter organizado esta papelada ontem à noite, mas...
— Ficou ajudando a pobre sra. Campbell com seu marido doente, em vez de se ajudar. — Maite tocou o braço da amiga. — Dulce, você está bem?
— Claro! — Então, sacudiu a cabeça, desorientada. — Não, acho que não estou. — Lágrimas despencaram dos olhos castanhos, e ela não conteve o pranto. — Sinto tanta falta dela, May.
— Nós todos sentimos, querida. Todos que estão aqui sentem o mesmo. Mas eles vieram por você, tanto quanto por Ninel.
Dulce tentou controlar a emoção. Maite estava certa. As pessoas de Willow lhe dariam toda a ajuda de que precisasse.
Esse era um dos motivos por que considerava especial aquela cidade, para a qual se mudara havia onze anos, quando sua mãe, Blanca, se casara com o sobrinho de Ninel, Jonathan Uckermann.
Ficara fascinada pela cidade e pela casa de Ninel, Willow’s End, que estava com a família Uckermann desde a fundação do então pequeno vilarejo. Durante alguns anos, fora o paraíso e seu porto seguro pela primeira vez na vida.
Infelizmente, o casamento de Jonathan e Blanca não dera certo. Ao contrário de Dulce, Blanca detestara a quietude do campo e a intimidade com os vizinhos. Cansada de tudo, pediu o divórcio depois de três anos.
Quando soube que a mãe se mudaria, Dulce se revoltou pela primeira vez em seus dezesseis anos. Graças à insistência de Ninel e à atitude pouco maternal de Blanca, ela conseguiu ficar na cidade, e nunca se arrependeu da decisão tomada.
O calor e a generosidade que encontrara em Wilow ligaram-na definitivamente ao lugar. Se tivesse sorte, nunca partiria dali. Seu problema era enfrentar o adeus final a Ninel.
Maite percebeu sua aflição.
— Vamos lá, Dulce. Você sabe muito bem que ninguém vai criticar se suas palavras de despedida não forem perfeitas.
Dulce sorriu apontando as notas.
— Estou aliviada, porque, na verdade, não tenho um discurso preparado. Só as notas de Ninel.
— Melhor ainda. Você lerá as palavras sábias e riremos todos juntos. E assim que ela gostaria que fosse.
— Acho que tem razão, May.
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Autor(a): missycrazy
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Dulce levantou-se com as notas na mão e sacudiu as folhas da saia vermelha, comprida até os pés. Olhou em volta, para a multidão que a esperava, e caminhou para o pequeno pódio. Ajeitou os papéis e encarou os cidadãos que estavam ali para prestar a última homenagem à pessoa mais querida de Willow. Eles se espalha ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 2
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karlinha Postado em 25/07/2010 - 00:49:05
http://foro.univision.com/t5/Dulce-y-Christopher-Uckermann/Webnovela-As-Regras-D o-Amor-Em-portugu%C3%AAs/td-p/224304317
linck
para você conferi -
karlinha Postado em 25/07/2010 - 00:47:31
você que escreve essa?
pq eu lih ela a um tempão na univision!