Fanfic: (¯`·._.·As Regras Do Amor·._.·´¯) (adaptada) (DyC)
Dulce levantou-se com as notas na mão e sacudiu as folhas da saia vermelha, comprida até os pés. Olhou em volta, para a multidão que a esperava, e caminhou para o pequeno pódio. Ajeitou os papéis e encarou os cidadãos que estavam ali para prestar a última homenagem à pessoa mais querida de Willow. Eles se espalhavam pelo gramado, sentados em mantas ou cadeiras. Alguns guarda-sóis coloridos enfeitavam o verde, protegendo as pessoas do sol quente de junho. Todos usavam roupas coloridas e brilhantes como Ninel pedira.
Dulce pigarreou, forçando-se a aparentar uma calma que não sentia.
— Agradeço a vinda de todos. Sei que Ninel está honrada com a presença dos amigos para celebrar sua vida... Neste lugar especial — Dulce indicou o parque circundante —, um de seus recantos favoritos. Aproveito a oportunidade para relembrar momentos especiais que ela partilhou com vocês.
Houve um murmúrio de vozes e uma onda de calor e amizade a envolveu. Dulce pegou um dos papéis, leu o que estava escrito e quase caiu na risada.
— Franco Collucci... — ela procurou no meio da multidão até encontrar a cabeleira prateada do fazendeiro. — Parece que temos de agradecer-lhe por haver acrescentado. Um membro à casa, justamente o de pior reputação.
Pascoal sacudiu a cabeça.
— Aquele animal que dei a Ninel era para ser meu agradecimento por ela ter cuidado de minha esposa durante a pneumonia que teve há seis anos.
— Agradecimento ou punição? — uma voz gritou.
Dulce riu junto com os outros.
— Boa pergunta, Guilherme. Principalmente depois de ter costurado Brutus quando ele atravessou a porta de vidro.
— Obviamente, nosso querido veterinário agiu sem saber que tipo de cachorro ele era — disse o prefeito Léon Bustamante, de sua cadeira na frente do pódio.
— Se Brutus ouvir você chamá-lo de cachorro — Guilherme respondeu —, vai ser preciso mais que alguns pontos para salvar seu traseiro.
— Fico eternamente grato por ele não estar aqui! Você o prendeu, não foi, Dulce?
Ela concordou com um aceno, sem esconder o divertimento, ainda que sentindo culpa por excluir Brutus do acontecimento. Mas, novamente, seguira as instruções de Ninel.
— Pelo menos, temos um local para chamar de lar — Dulce leu outro pedaço de papel. — Se o senhor não tivesse aumentado o prazo para pagamento da multa, Willow’s End teria ido a leilão.
O gordo prefeito pareceu embaraçado.
— Eram os impostos que Ninel sempre esquecia de pagar. Não que ela tenha se lembrado depois daquilo. Mas quem fazia a melhor torta de chocolate da cidade? — Pela reação das pessoas em volta, tinha-se a impressão de que cada um deles experimentara e se deliciara com as tortas de Ninel. Dulce percebeu mais uma vez como ela fora amada pela comunidade.
A cada papel que lia, a dor de Dulce aumentava. Se pelo menos a mãe ou Christopher estivessem presentes. Será que ele não recebera seu telegrama? Certificara-se de mandar para o endereço correto. Ele não deixaria de comparecer por causa de desavenças passadas.
— Ei, Dulce — chamou o pequeno Ronald, de seis anos.
— Eu estou ai também?
Dulce procurou entre as notas.
— Claro que está. E algo sobre uma truta pescada com um alfinete de segurança como anzol?
Ronald sorriu, orgulhoso.
— Foi o primeiro peixe que pesquei, e tia Ninel o fritou para mim.
— Eu me lembro. Ela disse que nunca comeu uma truta tão gostosa. — Dulce pegou outro pedaço de papel. — Por falar em truta, além de agradecer a Ronald queremos agradecer também aos irmãos Bezaure, por manter a população de nossos cardumes sob controle.
Dulce olhou para as três pequenas cabeças ruivas. Ao observar as expressões idênticas de horror, ela colocou a mão na frente da boca.
— Oh, desculpem-me! Acho que era um segredo, não?
— Tem razão — o mais velho falou. — Agora não é mais. Não com o papai bem na nossa frente.
— E agora que conheço seu segredo, considere-se acabado, garoto — o pai brincou.
Dulce leu outro papel.
— Pascoal Gandia... não entendo bem o que está escrito aqui. Acho que é de quando eu ainda não morava em Willow. Maudie diz: “obrigada pelas maçãs”.
O barulho das risadas foi ensurdecedor. Todos se voltaram para o homem idoso que tentou se esconder atrás dos óculos. Quando o barulho diminuiu, Pascoal criou coragem para falar.
— Fico contente em saber que ela gostava das minhas maçãs. Aquele bandido do Christopher levava um monte para casa.
— Christopher? — Dulce perguntou curiosa.
— Aquele malandro era o único a me vencer em meu próprio jogo. Ele já era um planejador, desde pequeno. Mas se Ninel não disse nada a respeito, é melhor que Christopher mesmo lhe conte a história.
Se pelo menos pudesse falar com Christopher! Onde ele estaria?
“Estou aqui.”
Autor(a): missycrazy
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Foi como se ele tivesse falado em voz alta. Dulce percebeu um movimento no canto dos olhos e o enxergou. Instintivamente, soube que Christopher se mantivera fora do grupo, imóvel em seu terno preto, e também reparou que, por trás dos óculos escuros, os olhos dele estavam focalizados nela. Christopher viera!Dulce não se conteve e sorriu. N&a ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 2
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karlinha Postado em 25/07/2010 - 00:49:05
http://foro.univision.com/t5/Dulce-y-Christopher-Uckermann/Webnovela-As-Regras-D o-Amor-Em-portugu%C3%AAs/td-p/224304317
linck
para você conferi -
karlinha Postado em 25/07/2010 - 00:47:31
você que escreve essa?
pq eu lih ela a um tempão na univision!