Fanfic: Quentes Como o Desejo (DyC) | Tema: Vondy

Ao contrário, havia caminhando com fúria até ela, lhe pegado pelo braço e lhe virando com ainda mais força, a colando contra a porta do guarda roupa em um empurrão forte...
Chris:  O que faz nessa casa? – A pegou pelos dois braços com anda mais firmeza, arrancando com a outra mão o óculos escuro que levava em seu rosto. – O que faz nessa maldita casa?
Dulce:  Está me machucando...
Chris: EU LHE FIZ UMA PERGUNTA...
Dulce: Me solte, não me conhece, não grite!
Chris:  NÃO TE FAÇA DE LOUCA... - A chacoalhou rapidamente fazendo que Dulce deixasse a camisa que lhe cobria os seios baixarem até o chão, seus olhos arregalados tremiam como seus lábios entreabertos tremiam...
Era uma visão de Daves, mais novo, mais arrogante, mais..
Dulce: Solte-me, digo á sério...
Chris: Pode mudar o cabelo, a fala, a maquiagem mais sempre seguirá sendo aquela... Por Deus, é a mulher do meu pai.
Dulce conseguiu forças para se soltar e de imediato lhe meteu a mão na cara, com força e rapidez, o deixando levemente surpreso...
Dulce: TE PONHA FORA DESSE QUARTO NESSE INSTANTE.
Ele mais uma vez não o fez, ao contrário voltou a pegar pelo pulso e a prensar ainda mais contra o guarda-roupas....
Chris: Não posso acreditar...
Dulce: Não sou que pensas que sou...
Chris: Não... – ele lhe disse, tomado pelo ódio e pela fúria que lhe causava a excitação que se encontrava. – Realmente não o é...
Dulce:  Me solte Christopher...
Chris: Sabia que eu era filho de Daves? Dormiu comigo para assegurar seu lugar nessa casa?
Dulce: Saia desse quarto...
Chris: Foi por isso que correu feito uma virgem? Porque não queria que eu soubesse quem era, quem era o otário do seu marido? DIGA, DIGA !
Dulce: ESTÁ ME MACHUCANDO!
- Senhora Danyclifes? Encontra-te bem?

Por um descuido de Christopher, novamente Dulce conseguiu soltar-se, com os pulsos vermelhos, o corpo trêmulo e o rosto pálido como uma folha de papel.
Respirava com grande dificuldade como ele respirava...
O olhava com intensidade como ele a olhava...
Ela não podia acreditar, ele não podia acreditar...
Ele a olhava de uma forma que realmente, a fazia sentir-se uma vadia.
O odiou por isso e mais uma vez lhe meteu a mão na cara, e para seu susto Christopher segurou seu pulso a empurrando contra poltrona, a fazendo cair sentada na mesma, com os cabelos pelo rosto, o corpo nu na parte de cima...
Chris: Responda... – ele sussurrou –
Dulce: Está tudo bem Will, pode descer, fazer o que tiver que fazer, está dispensado por hoje... – Se aliviou por notar que sua voz não a denunciou, com grande rapidez pegou o vestido e o vestiu.
Com o olhar ainda incrédulo e superior de Christopher sobre si...
Dulce: Suma da minha frente... – lhe disse á altura, o olhando de cima, com o queixo bem erguido, tentando disfarçar seus olhos que desejavam chorar de raiva e desespero. – É como o porco do seu pai, suma da minha frente...
Para a sua surpresa, atormentado e confuso Christopher saiu, batendo a porta quando deixou o quarto, deixando Dulce estendida sobre a poltrona, com a mão sobre o peito, tentando acalmar seu coração que cismava em saltar de seu peito.

Pela primeira vez em todos aqueles meses, o medo sufocou sua capacidade de pensar e desenvolver um rápido plano.
Pela primeira vez em todos aqueles meses, não sabia como atuar ou esconder tudo o que possuía por trás de seus olhos...
Queria gritar de desgosto, queria que sua mente houvesse apagado aquela noite insana.
Fechou os olhos e contou até 10...
Onde no 1, decidiu que tinha que se levantar...
No 2, precisava se aprontar...
No 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, estava completamente recomposta...
Sabia lidar com Daves, lidar com uma versão mais gostosa e mais arrogante que ele não seria difícil?
Seria?

Fechou os olhos e entrando em contato com seu próprio interior decidiu que tremer feito uma idiota não iria a levar a nada...
Òtimo, ele era filho de seu pior inimigo...
Ótimo, disse novamente, Valeu por mais essa, Senhor!
Quando em vida alguém poderia lidar com uma situação como aquela?
Sua breve história com Christopher havia acabado no momento em que havia entrado em seu carro e elaborado para si mesma um plano de sobrevivência.
Um plano que até agora estava dando certo.
Um plano que estaria ameaçado se ela não o odiasse na mesma dimensão que o desejava.
O ver ali, de pé, a mirando daquela forma havia sido um tapa na cara.
Havia sentido seu corpo arder como naquela madrugada...
Quente, tão quente, com ele lhe beijando, com ele entrando em seu corpo...
Sacudiu a cabeça...
Porque o sentia tão vivo como naquele dia?
Seu corpo jamais esquecera daquela noite.
A última noite que havia se entregado a algum homem...
E Agora ele estava de volta...
E a primeira coisa que havia visto nela era uma vadia mercenária.
E ela não era isso?
Calçou as sandálias e caminhou até o espelho, arrumando os cabelos que caiam em cachos por suas belas costas.
Uma vadia mercenária.
Olhou no fundo de seus olhos e cerrou os punhos com força...
Desejando estapear Christopher por fazer aqueles sentimentos tão escondidos voltarem a tona.
Arrumada pegou sua bolsa checando seus cartões de crédito, o mais rapido e silenciosa que pode deixou o quarto, a casa, o bairro...

Christopher sentou-se na beirada da cama levando as mãos à cabeça.
Não, não podia acreditar, não podia acreditar que havia se deixado levar por aquela mulher...
Ele era idiota?
Seu pai era um idiota?
Sabia que havia se casado com uma mulher bem mais jovem, mais qual era? Dulce tinha idade para ser sua filha...
Deu um murro na cama, seguido de outro ainda mais forte...
Ardia de raiva e desgosto...
Ardia de vontade de...
Ao inferno...
Ela estava tão bela...
Tão mais mulher, tão mais formosa...
Quente, perigosa...
Naquela noite havia lido uma fragilidade oculta naqueles olhos ardentes...
Mas agora, com o corpo dela quase por completo despido tão perto do seu, havia visto naqueles olhos o puro perigo, fúria, desejo...
E agora sentia o reflexo daqueles sentimentos em seu próprio corpo...
Necessitava de um banho frio e com urgência.
Levando somente uma calça jeans clara no corpo que permitia a visão da metade de sua cueca, Christopher baixou as escadas que o levaria até o grande salão, e por fim até a cozinha.
Queria um bom prato de comida que só Joan poderia lhe preparar...
Encontrou a casa vazia...
Encontrou a cozinha vazia !
Onde estavam todos os empregados daquela casa?
Apertou os olhos e cerrou os dentes...
Estava morto de fome !
Abriu a geladeira e se perdeu na quantidade de coisas que poderia lhe alimentar...
Escolheu algo bem pesado, com bastante sustância.
Estava de volta ao lar, depois de tantos anos estava de volta.
Surpreso pela quantidade de mudanças que havia naquela casa, todo o aspecto velho e desatualizado havia sumido, dando lugar a uma decoração elegante e clara. A decoração da nova mulher de seu pai...