Fanfic: Quentes Como o Desejo (DyC) | Tema: Vondy

Perdeu a fome deixando o prato de lado...
Tudo o que era velho Daves trocava, havia feito o mesmo com sua mãe até a matar de desgosto.
Ouviu o barulho da porta e seu coração palpitou com mais força.
Jogou o resto de comida no lixo e bebeu um grande copo de Coca-Cola.
Will: Senhor Christopher? – Christopher deixou o ar contido em seus pulmões escapar, não era aquela mulher...
Chris: Sim Will? Pensei que tinha ganhado o dia livre...
Will:  Não pude senhor, seu pai sabe que está aqui, está voltando de Paris no próximo vôo.
Christopher sorriu ironicamente. Era claro que seu querido papa viria assegurar o que era dele, seu filho malandro não poderia ficar na mesma casa que a bela mulher que levava sua aliança.
Chris: Até demorou, pensei que pegaria um super jatinho e chegaria antes que nós dois...Ora, ora, o velho do Daves está preocupado com o filho bastardo?
Will: Rogo que não fale essas coisas, senhor Christopher. E rogo para que se mantenha longe da senhora Dulce, finjo que nada escuto e que nada vejo, mais a situação não é a qual aparenta ser...
Chris: E qual é a situação Will? - sentou-se na cadeira, metendo os pés por cima da mesa- Conte-me sobre a madame Danyclifes...Pelo que pude ver é oposto de minha mãe...
Will: Lhe aviso menino, não use dessas palavras com seu pai, sabe Deus a briga que voltará a reinar nessa casa.
Chris: Não te preocupe Will, não quero nada da madame Danyclifes e muito menos de Daves.
Will: Com o perdão da pergunta, o que faz aqui então menino?
Christopher não respondeu de imediato, talvez não houvesse mesmo uma resposta verdadeira.
Chris: Estava com saudades desse lar terno e maravilhoso do qual cresci...
Willian negou com a cabeça, notando o alto grau de ironia na voz do rapaz.
Chris: Agora me diga sobre Dulce, esse é seu nome não é?
Will: Sim, é seu nome...
Chris: É boa para Daves?

Will: Eu não saberia lhe informar Christopher, a senhora Danyclifes não nos deixa ver quem realmente é...É misteriosa, observadora...Garanto que não há ninguém no mundo que possa saber o que se passa dentro dela...Agora se me dá licença.
Christopher assentiu, e o mais depressa que pode Will deixou a cozinha.
Misteriosa, observadora...
Perigosa, acrescentou, e altamente contagiosa, completou.
Pegou o cartão que tinha no bolso conseguido por William.
Precisava aliviar a tensão, e a magnífica loira vista mais cedo no aeroporto seria uma ótima saída!
Dulce tirou as sandálias e deixou que o sol lhe banhasse o rosto e os cabelos tão avermelhados...
Tirou o caríssimo óculos escuro do rosto e lançou seu olhar sobre a lápide que levava o nome de sua mãe.
Tanta procura, tanto dinheiro e ainda não tinha nenhuma pista de quem matara sua família.
Olhou a lápide de seu irmão logo ao lado, e deixou em ambas as lápides as flores frescas que havia comprado na entrada do elegante cemitério.
Permitiu que uma lágrima escapasse de seus olhos...
Uma lágrima que denunciava a raiva pela injustiça de um sistema incapaz de encontrar um brutal assassino...
Uma lágrima que denunciava que talvez ainda fosse humana, que ainda tivesse alma.
Dulce: Seja forte... – Disse a si mesma – Não desista, não agora...
Sabia que aquele surto de fragilidade era pelo fato de Christopher Uckermann ter retornado a sua vida. Desejaria tanto jamais o ver, jamais sentir ganas de o tocar...
Seu corpo foi sacudido por um arrepio poderoso e viu que não estava sozinha. Dois fotógrafos já tiravam fotos e pensavam na grande e alarmante manchete do dia seguinte.
Murmurou uma praga e se despediu de sua mãe e irmão.
Calçou as sandálias e tão rápido como havia entrado no cemitério, entrou em seu conversível preto e arrancou.
Quando chegou em casa já era noite. Estupidamente aflita e ansiosa notou que Christopher não se encontrava em parte alguma.
Melhor assim...
Tinha mais tempo de reorganizar sua mente e seu corpo.

Joan: Senhora ?
Dulce: Olá Joan, pensei que voltaria amanha.
Joan: Não, não posso senhora, recebi ordens para voltar, senhor Daves chega pela madrugada...
Dulce: Daves o quê ? - Franziu a testa, não podia acreditar! – Mas porquê? Não iria ficar mais tempo?
Joan: Não sei o motivo senhora, mas acho que tem algo a ver com a volta de seu filho...
Dulce não se surpreendeu, no tempo do qual estava ali já percebera que a situação entre Daves e seu filho não era nada boa...
Dulce: O que houve realmente Joan? Porque nunca falavam em Christopher e...
Joan: Conheceu Christopher? – Dulce se surpreendeu pelo semblante apavorado de Joan.
Dulce: Conheci, porque o espanto?
Joan: Nenhum senhora, nenhum, se me dá licença, preciso ir...
Dulce: Ainda não terminei Joan... – sua voz foi firme – Porque não poderia conhecer o filho de Daves?
Joan: Porque ele não aceitou muito bem a morte da mãe, e não aceitará sua presença nessa casa.
Dulce: E como sabe disso?
Joan: Acredite senhora, Christopher é tão mais esperto ou perigoso que seu pai... – Dito isso Joan saiu em passos rápidos e silenciosos como estava acostumada a fazer.
Chris: Deveria tomar cuidado com as perguntas que faz senhora Danyclifes...
Dulce tomou um susto de tamanha intensidade que foi obrigada a dar um gritinho ridículo em quanto levava a mão ao peito.
Chris: Se as perguntas são em relação a mim, porque não as pergunta diretamente ?– Dulce fechou os olhos, praguejando em voz baixa, como e por onde ele havia entrado tão silenciosamente? Há quanto tempo escutava a conversa? Permaneceu em silêncio, sentindo suas costas cada vez mais acaloradas...
Ele se aproximava, podia sentir...
Dulce: Não há nada que queria saber a seu respeito...
Mova-te Dulce. Murmurou a si mesma. Saia daqui antes que seja tarde...

Por algum motivo as luzes se apagaram, deixando o ambiente iluminado somente pela luz da lua que brilhava com intensidade no céu estrelado de verão...
havia acabado a força?
Dulce: Ascenda às luzes Christopher...
Chris: Não fui eu em que as apagou...Agora me responda Dulce... – Colou seu corpo ao dela, por trás do dela, correndo suas fortes mão pela lateral das coxas bem feitas, ate alcançarem seu quadril e por fim sua cintura delgada valorizada pelo vestido. – O que viu em meu pai?
Dulce: Tire as mãos de cima, Christopher... – Conseguiu dizer, porém, arrependeu-se logo depois, sentindo como de propósito ele descia as mãos novamente para os seus quadris, colando seu corpo ainda mais ao dele, fazendo com que involuntariamente a cabeça de Dulce caísse sobre seu peito tão mais ofegante que os seios dela.
Chris: Com toda certeza já deve ter nos comparado, viu que nem chega aos meus pés não viu? – lhe sussurrou ao pé do ouvido, lhe beijando e lambendo o pescoço – Te odeio e me odeio, porque te desejo...Sente?
Oh sim ela sentia, sentia perfeitamente um pouco acima de suas nádegas o desejo que ele sentia...
Reaja Dulce...
Mova-te, suma daí !
Dulce: Se alguém te pegar estará perdido...
Chris: Ora, madrasta...só estamos nos conhecendo, garanto que Daves ficará feliz com a nossa aproximação...
Dulce reuniu forças e se soltou das mãos e corpo de Christopher, o encarou, com a cabeça bem alta..
Dulce: Não tenho tempo para as suas babaquices...
Chris: É por isso que treme dessa forma? – soltou um sorriso malicioso e irônico, renovando ainda mais o bom senso de Dulce – Qual é? Você gosta Dulce, gosta de coisas desse tipo, é uma pervertida...
Christopher segurou a mão dela antes que no mesmo dia tomasse o terceiro na cara, com fúria a pegou pela cintura, a trazendo para seu corpo em um encontrão forte que lhe permitiu sentir perfeitamente cada forma daquele corpo...